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Crónicas da Cidade dos Leões

Um blog que adora partilhar dicas e reflexões sobre lifestyle, descobertas e organização. Sejam Bem Vindos!

Crónicas da Cidade dos Leões

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Dois anos e meio de maternidade: O balanço

"Festejei" o mês passado os meus primeiros dois anos e meio neste caminho da maternidade. O balanço geral é excelente tanto que contamos repetir a experiência daqui a alguns meses. Mas existiram alguns altos e baixos pelo caminho e é deles que fala este post. 

Espero que gostem, que compartilhem as vossas experiências e que o façam chegar a uma futura ou recém-mamã que precise de um incentivo. 

 

- É verdade que nada será como dantes... mas isso não é necessariamente mau: 

Dizem-nos muitas vezes que depois do nascimento do bebé nada será como dantes. É verdade que a disponibilidade para muitos outros aspetos da minha vida foi reduzida e que o equilíbrio entre o novo papel de mãe e todas as outras facetas da minha vida foi difícil a conseguir. No entanto aquilo que na altura considerava um "dano colateral" considero hoje como uma simples readaptação das coisas: o pouco tempo que temos em casal é mais intenso e mais bem aproveitado, os amigos que se afastaram seguiram os seus percursos de vida e as amizades são assim mesmo, as atividades que mantive são mesmo aquelas que me "enriquecem" e tornei-me muito mais eficaz na maioria das atividades que exerço. 

 

- O Parto é só o início de tudo: 

À força de querermos falar de tudo "sem tabus" acabamos por esquecer que há muitos "tons de cinzento".

Aconteceu-me isso com o parto. E li tanto sobre o preparar para o parto e o como recuperar rápido do parto e sobre o famoso pós-parto que me esqueci do que esse momento significava. 

E acreditem que, apesar de não poder dizer que foi o momento mais agradável da minha vida, não foi, em todo o caso para mim, o pior deste caminho todo. Claro que contei com o apoio incondicional do meu querido marido e da equipa médica que foi excelente. 

 

- Aceitar as escolhas da criança é desafiante: 

Com dois anos e meio o meu filho não toma decisões muito "importantes" mas, dentro do que nos parece sensato, tentamos deixa-lo fazer escolhas controladas. E já assim acho complicado de aceitar as suas escolhas em relação ao livro (que a mãe até nem gosta muito) mas que era totalmente correto e que ele escolheu na biblioteca, do facto de ele reclamar do cheiro do novo gel de banho que usamos para a sua pele atópica e da camisola que quer vestir e que é sempre a mesma. 

Digo-me a mim mesma que tenho muito trabalho para me preparar para quando as suas escolhas forem mais complexas. 

 

- Sofás brancos numa casa com crianças SÓ MESMO no instagram: 

Se ainda não desisti de ter a casa mais ou menos limpa e arrumada, já percebi há algum tempo que a "limpeza imaculada" é incompatível com uma casa de família. Por isso, e como renuncio a passar trinta vezes por dia o aspirador e a impedir o miúdo de usar para o sofá ou molhar tudo durante a lavagem dos dentes, acabei por me conformar com isso. E a verdade é que, quando o quarto dele não está virado do avesso mal chega da creche, é porque está "a chocar alguma". Por isso viva a desarrumação!

 

- Ninguém te conta tudo... mas conversar com outras mães pode ajudar: 

Queixava-se uma amiga recém mãe que nunca lhe "contaram que era assim". É um facto que escondemos, de forma mais ou menos voluntária algumas das nossas derrotas ou dificuldades. No entanto, ir direito a algumas mães mais experientes e que estão disponíveis para falar abertamente e aconselhar é muito bom. Em primeiro lugar porque alguém já enfrentou aquele problema com um dos filhos e segundo, mesmo que nem todos os conselhos sejam bons, há ideias que podem ser aproveitadas e adaptadas aos nossos. 

Mas atenção à escolha das pessoas em quem confiamos! 

 

- Divisão de tarefas a 100% não funciona: 

Ou em todo o caso connosco não funcionou. Passo a explicar: entramos neste caminho da paternidade com a ideia de que tínhamos de dividir tarefas de igual para igual. Caricaturando as coisas era mais ou menos numa do "agora mudas tu a fralda, daqui a pouco mudo eu". No entanto esse método em vez de nos ajudar acabou por nos prejudicar bastante. 

Com o tempo, e algumas discussões depois, acabamos por enveredar pelo caminho das "duas equipas", cada uma gerindo o que faz melhor e ajudando-se entre si. Um cozinha enquanto outro dá banho, um gere as consultas médicas e os horários da creche enquanto o outro vai deitando um olho ao que é preciso juntar na próxima lista de compras... e por aí fora. Participação das duas partes sim, mas sem cair em extremismos porque com eles nada vai para a frente! 

 

derek-thomson-M1jCmRxO7cY-unsplash.jpgPhoto de Derek Thomson sur Unsplash

Reflexão sobre o Dia dos Namorados

Nunca comemorei o Dia dos Namorados. Adolescente, quando a associação de estudantes da escola organizava o correio dos namorados e a entrega de flores, era para mim uma tortura. A espera da carta ou da flor que o dito cujo nunca enviava. Felizmente havia sempre aquela amiga que encomendava uma rosa branca da amizade o que tornava o mês de Fevereiro muito mais fácil de viver. 

Confesso que depois disso, e ao longo dos anos, este dia acabou por me ir passando um bocadinho ao lado. Até que, desta vez e sem saber bem a razão, acabei por me colocar várias questões sobre ele. 

Como muitos dizem, e dou-lhes razão, o Dia dos Namorados tornou-se demasiado comercial. São as marcas que, mal acabam os saldos, nos entram pelos olhos dentro com mil presentes para comprar, são os restaurantes e hotéis cheios com menus nem sempre interessantes ou extremamente caros, são os corações e os ursinhos de peluche que pouca utilidade têm, exceto se a pessoa for fanática por eles claro. 

Por outro lado, e se nos conseguirmos desligar disso, o Dia dos Namorados (ou chamemos-lhe antes Dia de São Valentim que dá um aspeto mais credível à coisa) pode ser vivido de uma forma menos comercial e mais pessoal. 

A nossa vida é corrida, temos sempre mil coisas para fazer e parece-me mesmo muito importante que possamos contar com um dia que nos permita centrar-nos no que nos importa, neste caso as nossas relações. 

Ter um momento para conversar, para recordar o passado e sonhar com o futuro é a base para uma relação estável e com garra de avançar. E se isso passa por oferecer coraçõezinhos de peluche porque não? Mas que não sejam eles o principal foco da data. 

Por isso, e apesar de continuar a achar desagradável a quantidade de coraçõezinhos que nos assolam todo ao longo do mês de Fevereiro, considero que esta data e a lembrança que ela traz é importante para manter as relações estáveis e saudáveis. Podemos no entanto optar por não o festejar exatamente neste dia. E quem sabe fazer isso mais do que uma vez por ano... 

Um grande beijinho e até ao próximo post!

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Photo de Birgith Roosipuu sur Unsplash

 

Ser Exemplo

Cada um de nós pode ser um exemplo para alguém. Talvez não um exemplo grandioso, até porque esse poderia servir sobretudo a nos tornar orgulhosos, mas um exemplo discreto e modesto na vida de todos os dias. 

Sabesse lá porquê sonhamos sempre com grandes coisas. Mas para isso é preciso começar por pequenos passos e ser resiliente neles. Porque a rotina e as dificuldades diárias são as mais desgastantes e dificeis de lidar. E nem todos somos feitos para mudar o Mundo ou governar um país, mas todos temos responsabilidades na nossa família, no nosso círculo de amigos, na nossa comunidade e em todos os "grupos" dos quais fazemos parte. 

E ser exemplo também não quer dizer ser hipócrita ou mentir. Lá porque tento ser um exemplo para alguém não quer dizer que esconda os meus defeitos nem as minhas dificuldades, no entanto também não quer dizer que deva espalhá-los ao Mundo como se fossem uma fatalidade ou pior ainda um "se eu sou assim porque é que hás-de ser diferente?". 

Que sejamos um exemplo de pequenos atos: um sorriso cortês, uma porta aberta para alguém passar, um "bom dia", "se faz favor" e "obrigado". Que sejamos exemplos no cuidado conosco próprios cabelos penteados, roupa limpa e unhas cuidadas. Que sejamos exemplos de humanidade fazendo realmente alguma coisa e não nos limitarmos a gritar aos quatro ventos e a fazer partilhas à direita e à esquerda. 

E que saibamos também guardar e meditar todos os bons exemplos que estão à nossa volta no nosso coração. Só assim seremos bons exemplos quando chegar a nossa vez! Porque na verdade nunca saberemos onde e quando podemos ser nós o exemplo!

Um grande beijinho e até ao próximo post!

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Photo de Fa Barboza sur Unsplash 

Ode aos meus pais!

Se os meus pais cometeram erros comigo?! Com certeza... mas sempre se esforçaram para me dar o mais apropriado com o máximo de esforço e a melhor informação que tinham na altura.

Os meus pais foram muito exigentes comigo mas foram também o meu primeiro grande exemplo de trabalho, de espírito de sacrifício e de sentido de missão. Nunca me pediram um esforço que não estivessem eles dispostos a fazer com pelo menos três vezes mais de esforço. E se esse ensinamento é duro a dar e a receber, a verdade é que é enriquecedor! 

Os meus pais dão-me conselhos e opiniões que eu não lhes peço mas foram os primeiros a dar-me espaço e "armas" suficientes para pensar pela minha cabeça e decidir por mim própria.

Os meus pais nunca foram à universidade mas nunca se esqueceram de me ajudar e apoiar em todo o meu percurso escolar assim como nunca me deixaram esquecer (e não se deixaram esquecer) que a vida não é só escola, nem só festas e amigos. Sacrificaram-se bastante por me dar também uma boa educação social, cultural e artística.

Os meus pais deram-me vários exemplos que nem sempre são fáceis de viver no dia a dia. A minha mãe sempre me ensinou que a simpatia e a gentileza são poderosas e que o respeito é devido a toda a gente seja velho ou novo, rico ou pobre

O meu pai "obrigou-me" desde cedo a assumir as minhas responsabilidades simplesmente por me fazer confiança. Ensinou-me também o valor do trabalho e da resiliência e que o que é imediato não é necessáriamente durável.

Mas apesar de estarem um bocado "fora de moda" quem me dera ser capaz de transmitir estes valores ao meu filho num mundo onde eles são tão necessários e se perdem...

Os meus pais não são perfeitos mas são os melhores pais que eu alguma vez podia ter tido!

 

 

 

Planificação: Sim ou Não?

Muito se fala e escreve sobre organização e estabelecimento de objetivos. Que para termos uma vida mais cheia e interessante é preciso planificar tudo e mais alguma coisa. Mas será que é mesmo assim?! 

Esta reflexão saiu diretamente de uma longa discussão (no bom sentido do termo, claro) cá em casa e achei que seria um excelente tema para acabar este mês de Setembro, numa altura em que as rotinas já estão estabelecidas e as nossas boas intenções do regresso ao trabalho já um pouco esquecidas. 

Em primeiro lugar gostaria de deixar bem claro que sou sim a favor da planificação pois, tal como tão bem o diz Lewis Carroll em "Alice no País das Maravilhas", "se não sabe para onde vai qualquer caminho serve". Aliás já vos falei aqui no blogue do método "Bullet Journal" que uso para a minha organização pessoal. 

No entanto acho que a planificação completa como o "santo graal" do sucesso garantido não nos deixa espaço acolher as  surpresas boas e más da vida para além de que se pode tornar altamente culpabilizante. 

É importante sim olhar para o objetivo com vontade de o agarrar mas se não aproveitarmos a viagem que sabor terá a chegada à meta? Para além de que querer controlar o tempo pode ser extremamente frustrante já que imprevistos acontecem e, sejamos honestos, por mais que nos esforcemos cumprir listas de coisas a fazer de uma centena de itens todos os dias é humanamente impossível. 

A conclusão da nossa discussão cá em casa é que planificação sim mas com espaço para surpresas boas e más. E sem culpas já que a ideia do "podes ser o que quiseres" sempre e em todas as frentes é também ela pouco honesta... mas isso será tema de outra reflexão!

E por aí qual a vossa opinião sobre este assunto? 

Um grande beijinho e até ao próximo post!

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Photo de Renáta-Adrienn sur Unsplash

 

Paciência, a mãe de todas as virtudes

Um dos meus principais defeitos é o querer tudo para ontem. E se é verdade que faço o que posso para reduzir o seu impacto no meu dia a dia continuo a fazer sentir sobre mim e sobre os meus o peso da minha impaciência. 

Estou, no entanto, convencida da importância do saber esperar nas nossas vidas (e do tanto que essa história de paciência está esquecida num canto da nossa memória). 

Para mim alguém paciente é alguém que mantém os pés bem assentes na terra e não passa a vida "prego a fundo". Em contrapartida é alguém que sabe apreciar a chegada à meta.

É alguém que opta pelo que lhe faz bem seja qual for o tempo que isso lhe demore e que até sabe apreciar o caminho percorrido.

É também aquela pessoa que dá valor à relação humana, não se chateia à primeira, sabe respeitar o tempo do outro e acredita no melhor de quem está à sua volta. Quantas relações amorosas, familiares ou de amizade seriam bem mais simples se a paciência estivesse mais presente nas nossas vidas?

Esperar para vestir aquela roupa nova numa ocasião mesmo especial, não comprar algo por impulso ou ler um livro sem espreitar o fim são alguns dos desafios que nos podem levar a compreender a paciência e a sentir a realização que ela pode trazer à nossa vida. 

Ser paciente, mostrou-me a vida adulta, é a mãe de todas as virtudes. E que mais simples seria a nossa vida com ela...

Um grande beijinho e até ao próximo post!

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Photo de Duane Mendes sur Unsplash

E se este Verão "desacelerassemos"?

Os nossos dias são pautados por uma velocidade desenfreada. 

Esse ritmo é, de certa forma, imposto pela era em que vivemos. Mas será que nós próprios não aceleraramos ainda mais do que o necessário?

Será que não nos habituámos a correr o tempo todo de forma a que nos sentimos uns incapazes se não podermos dizer "não tenho um minuto para mim?". 

Passo a contar-vos o episódio que deu origem a esta reflexão: 

Ao telefone uma pessoa muito próxima queixa-se do ritmo. Entre o trabalho e uma atividade extra que faz para ajudar a suportar algumas despesas da família ainda acompanha os dois filhos em atividades desportivas e artisticas. Os miúdos estão ocupados quase todos os dias da semana e aos fins de semana tem jogos e apresentações. Em determinadas alturas do ano, algumas dessas atividades ainda se sobrepõe com outras mais esporádicas. 

Diz-me ela: "Tenho mesmo de ver se acalmo. Eles aguentam mas eu tenho muita dificuldade em aguentar este ritmo". 

Ouvi o que me disse até ao fim e respondi que se calhar os miúdos também precisam de ir mais devagar. Para além de que se já lhes enchemos a agenda antes dos 10 anos nunca saberão parar. 

São indiscutiveis os benefícios tanto dos hobbies como das atividades desportivas seja para crianças ou para adultos. Mas estará correto deixarmos os miúdos gerirem agendas destas? E nós mesmo como é que, com uma agenda sempre tão cheia, poderemos ser surpreendidos pela própria vida e quem sabe descobrir novas ocupações e interesses? 

De uma forma geral, crianças e adultos, quantas destas atividades é que são realmente fontes de prazer e de resiliência e quantas delas são feitas porque alguém disse "que era bom para", por puro hábito ou simplesmente porque existe o medo de ser menos do que os outros se não se fizer no mínimo tanto quanto eles? Não seria melhor fazer menos mas tirar mais proveito do que se faz, garantindo também tempo para descansar, brincar, arrumar coisas ou simplesmente respirar?

Aproveitemos o Verão para refletir a tudo isto. Se acharmos que o que temos nos corresponde tanto melhor. Senão ainda vamos a tempo de refletir na organização da rentrée e podemos fazê-lo enquanto passeamos pelo campo, contemplamos o mar ou bebemos um copo numa esplanada. Há maneiras piores de desacelerar, não?

Um grande beijinho e até ao próximo post!

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Photo de Annie Spratt sur Unsplash

 

Educar para o Belo

De todas as certezas que tinha antes de ser mãe poucas foram aquelas que resistiram até ao dia de hoje. No entanto "Educar para o belo" faz parte dessa pequena lista. 

Tal como me parece importante mostrar e ensinar uma criança a apreciar o bonito e o bom também nós, adultos, temos todo o interesse em não nos esquecermos disso. E para a grande maioria das pessoas que podem ler este post, que vivem em países "ricos" e em paz, fazê-lo depende apenas de apreciar o que está à volta. 

Na era das cadeias de notícias repetitivas, assustadoras e muitas vezes sensacionalistas que nos dão a impressão de que nada de bom se passa em lado nenhum, do culto do streetwear e da street art e da célebre (e assustadoramente banal) frase do "não tenho esperança nenhuma na humanidade" permitir-se ficar maravilhado com coisas tão pequeninas como um gesto carinhoso, a imensidão do céu, um pássaro a cantar, um belo livro, um bonito quadro ou até o riso de uma criança é uma verdadeira riqueza. 

Dentro da minha cabeça e do meu coração, certo otimista e sonhador, estou completamente convencida de que quando mais conseguirmos apreciar e agradecer pelo tanto de maravilhoso que nos rodeia mais conseguiremos fazer para mudar o Mundo, começando antes de nada pelo que está aqui mais perto, bem à nossa porta.

Mas apenas o poderemos fazer se soubermos apreciar o que de bom e bonito existe e propagar essa beleza a todos os que se cruzarem no nosso caminho. 

Posto isto do que estás à espera para largar o telemóvel e sair deslumbrar-te com o que está aí mesmo ao teu lado?

Um grande beijinho e até ao próximo post!

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Foto de Daoudi Aissa na Unsplash

 

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