Calendário de Advento da Nala #21
E tu fazes a tua parte?
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E tu fazes a tua parte?
É comum falarmos da paz, da solidariedade e do amor em tempo de Natal. E se aproveitassemos esta quadra para fazer melhor todo o ano?
Porque em 2022 perdemos uma voz de peso. E tantas verdades que disse...
O Papa João Paulo II foi um dos mais acarinhados religiosos do nosso tempo.
Em 2001, nas comemorações de Natal, descreveu na perfeição o que é o sentido do Natal Cristão. Que fique aqui, independentemente da crença ou não de cada um de nós, este excerto para reflexão.
Vimos tantas vezes o filme "Sozinho em Casa" que nos esquecemos de ouvir o que o pequeno Kévin diz realmente.
A tua família, tal como a minha, não é propriamente "fácil de aturar". Na verdade nenhuma família é.
Que todos nós possamos no entanto tentar reencontrar-se com a sua, compreendê-la e fazer-se compreender.
Porque os mais velhos estão convencidos de que têm razão, os pais de que sabem sempre o que é melhor para os filhos, os filhos insistem que os pais querem mandar neles... E nisto tudo estamos cada vez mais sozinhos e longe uns dos outros.
Que, como o Kévin, possamos ter a nossa família como prenda de natal. Porque só assim faz sentido.
O melhor presente que podemos dar é tempo. O que andamos nós a fazer com o nosso?
Acredito sinceramente que as mudanças duradouras começam pequenas. O que podemos nós fazer, ao nosso nível, para melhorar o Natal de alguma criança?
Existem poucos contos mais clássicos do que "Um conto de Natal" de Charles Dickens.
Este livro leva-nos numa viagem inesquecível de descoberta, do eu do ontem, do hoje e do amanhã.
A frase que vos deixo é, a meu ver, bastante atual. Deixo-vos aqui para reflexão...
O Calendário do Advento da Nala está de volta. Está de volta meio à última da hora mas com o objectivo de sempre: preparar juntos a chegada do Natal.
Ao contrário do que aconteceu nos anos anteriores este ano o Calendário não contará com a presença dos amigos do blog nem com sugestões de presentes ou de experiências diferentes mas deixar-vos-ei uma proposta de desafio ou um convite à reflexão a cada dia que passar.
Serão 24 posts em 24 dias, em simultâneo no blog e no Instagram. Espero que apreciem este momento diário e que possamos partilhar juntos estes momentos até ao Natal.
Até amanhã!
A morte da Rainha de Inglaterra deu que falar nos últimos dias e, apesar do atraso, não podia deixar de falar sobre a forma como vejo esta mulher.
Já deixei claro várias vezes a minha simpatia pela Coroa Britânica e pelo orgulho e história que a pessoa da Rainha representava.
Apesar de ter ouvido falar inúmeras vezes por estes dias no "ultrapassados" que estão alguns desses valores, acredito seriamente que todos ganhariamos em seguir alguns deles.
E aqui vos deixo os três que me parecem fundamentais:
- Sentido de Missão: A Rainha trabalhou até ao fim, num "emprego" que a vida lhe impôs e para o qual ela não nasceu. No entanto, e apesar de tudo, Elisabeth II nunca abandonou o seu lugar, nunca se mostrou revoltada ou indignada em público com o que quer que fosse e assumiu o seu papel de chefe de estado com profissionalismo ao longo de 70 anos. Se teve momentos tristes e vontade de desistir? Muito provavelmente... mas o seu sentido de missão foi mais forte e com certeza a jovem Princesa de York ficaria orgulhosa da mulher que mais tarde se tornou e de todo o legado que deixou. E isso, num mundo cada vez mais centrado no prazer momentâneo e no egoísmo, é uma grande fonte de inspiração.
- Guardar algum pudor em relação às suas emoções e sentimentos: A Rainha foi muitas vezes apelidada de mulher fria e das poucas vezes em que deixou transparecer as suas emoções estas foram escrutinadas por todos os meios de comunicação social.
Infelizmente o que se defende hoje é extravasar a mais pequena emoção cá para fora e o preço a pagar é exatamente o mesmo: ser escrutinado por tudo o que se diz e faz, só que numa escala muito mais próxima. Desta forma acredito que guardar algum segredo em relação à nossa vida é não um acto de egocentrismo mas de defesa e autocuidado e em época de redes sociais todos teríamos muito a ganhar em aprender isso da rainha.
- Apreciar as coisas simples da vida: Elisabeth II era uma fã incondicional de cães, cavalos e ar puro e sempre que podia corria para esse mundo à parte, tão distante das jóias e dos vestidos de gala. Que possamos também nós aprender a reabastacer as nossas energias no que há de mais simples para pudermos enfrentar o peso da "missão" que tem para a sua vida. Porque o problema não são as obrigações que nos são impostas ou que abraçamos mas sim a forma como lidamos com elas. E nisso esta senhora foi exímia.
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