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Crónicas da Cidade dos Leões

Um blog que adora partilhar dicas e reflexões sobre lifestyle, descobertas e organização. Sejam Bem Vindos!

Crónicas da Cidade dos Leões

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36 coisas aprendidas em 36 anos

Os 36 chegaram e nada melhor do que "marcar a data" com um post muito especial. 36 coisas que aprendi ao longo da vida. 

Venham comigo! 

1) Um dia vais acabar por perceber que os teus pais cometeram erros mas que fizeram o melhor que sabiam por ti; 

2) Perdoar e deixar ir é muitas vezes a melhor solução; 

3) As amizades são como as ondas do mar: vão e vêm. 

4) Parece incrivel mas há quem não goste de chocolate; 

5) A verdadeira felicidade está no dia-a-dia, o resto são só momentos efémeros; 

6) Um dia vais mesmo dizer: "fui mesmo corajosa. Não sei se faria o mesmo outra vez!"; 

7) O medo e a ignorância são mesmo poderosas formas de manipular pessoas! 

8) Bolo nenhum bate um belo bolo caseiro! 

9) Acredita que o que te fez chorar ontem pode fazer-te rir amanhã...

10) O conforto de casa é tudo! 

11) Não é preciso concordar com alguém a 100% para aprendermos com essa pessoa. 

12) "Nas costas dos outros vejo as minhas"; 

13) Desfrutar de um bom café e de uma boa esplanada são um dos maiores luxos que se pode ter; 

14) Não sonhar em ser uma "working girl" ou querer viajar sem parar não são sinais de falta de ambição; 

15) Na vida a dois há mesmo bons e maus momentos. O que importa é a vontade de passar por eles! 

16) É preciso muita coragem para enfrentar um inimigo, mas para enfrentar alguém que se ama é preciso trinta vezes mais; 

17) A indiferença e o egocentrismo são os maiores destruidores da pessoa humana; 

18) É fácil apontar o dedo, dificil é arregaçar as mangas e fazer melhor; 

19) Um dia vais perceber que o que mais te irrita na tua mãe... é o que mais te irrita em ti própria! 

20) O silêncio vale ouro! 

21) Reclamar de tudo e de todos não nos leva a lado nenhum; 

22) Não há restaurante de luxo nenhum que bata o prazer de um copo de vinho partilhado a dois no sofá de casa; 

23) Complicado complicado é manter as boas resoluções no dia a dia;

24) Ver um filho a dormir tranquilo e em segurança não tem preço; 

25) De qualquer forma as coisas vão acabar por mudar sozinhas. Por isso mais vale arriscar quando sentimos que está na hora de avançar; 

26) O dia só tem mesmo 24 horas; 

27) Querer ser productiva e pró-activa o tempo todo são verdadeiros "tiros nos pés"; 

28) Julgamos mesmo muito rapidamente os outros; 

29) O som do mar é mesmo calmante! 

30) Por muito que gostes do teu trabalho haveram dias melhores do que outros. E isso vale para quase todos os papéis que desempenhamos; 

31) Começar do zero não é para todos; 

32) Ninguém te contará tudo, nunca!

33) As pessoas que sabem tudo e que tem uma opinião sobre tudo são insuportáveis; 

34) Há clichés que afinal até são realidade; 

35) Os teus gostos e vontades já mudaram e vão continuar a mudar... 

36) O melhor presente no 36º aniversário é puder dizer: "não tenho uma "vida de sonho" mas adoro tudo o que tenho!".

 

stories-ys8qztLjJyg-unsplash.jpg

Photo de Storiès sur Unsplash

Inspirações de Primavera - Versão 2024

A Primavera já está aí à porta e, com ela, os meus "Quadros de Inspiração" começam a tornar-se mais coloridos, floridos e alegres. 

Admito que, ao contrário dos anos anteriores em que sempre enfrentei os meses de Janeiro e Fevereiro com naturalidade, este ano a coisa custou bastante a passar entre náuseas, cansaço e todos os vírus que o miúdo pegou na creche e, aos quais, o meu pobre sistema imunitário não conseguiu fazer frente. 

Por isso este post é uma espécie de apoteose de todo este tempo de espera. Espero que vos agrade e que vos inspire! 

Um grande beijinho e até ao próximo post! 

 

Não estará a "polarização" a tomar conta de cada um de nós?

Durante os últimos anos a heterogeneidade tornou-se um verdadeiro mito. Em nome de uma tolerância, um tanto ou quanto hipócrita diga-se de passagem, vamos sendo cada vez mais encurralados em "caixinhas" (aquelas de que queremos sair à força) e isso é não só uma pena como é absolutamente pouco inteligente. 

São as nossas escolhas e capacidades (sim, sim... não há que ter medo das palavras) que nos tornam únicos, interessantes e verdadeiros e é a nossa abertura para dar as mãos e oferecer cada um o melhor de si que nos fazem andar para a frente. Ora as nossas gerações que se consideram "as mais inteligentes de sempre" mas que demonstram a sua ignorância só no acreditarem de forma tão cega nesta frase esqueceram-se exatamente disso. 

Não sei se já vos aconteceu, mas quantas vezes já dei por mim a pensar, numa noite com amigos, "nunca mais me apanham noutra" tanto a troca de ideias é viciada e pouco aberta a discussão. E pior, quantas vezes dou eu própria conta, de que me deixo levar por uma espécie de resistência passiva acabando por ir contra quem tem ideias tão "estabelecidas" simplesmente para contrariar. 

Os algoritmos são culpados de muita coisa, não o nego, mas a nossa incapacidade em nos colocarmos em causa e a estarmos abertos aos outros é tanto ou mais culpada. 

E assim se estragam amizades de anos, porque sejamos honestos não há ninguém que goste de ser acusado de tudo e corrigido por nada e sobretudo porque pessoas com opiniões sobre tudo e "cheias de certeza" se tornam auto centradas e, desculpem lá a expressão, insuportáveis. 

E se acham mesmo que o problema é só dos outros comecemos por olhar para o próprio umbigo! Juro que são muitas as vezes em que me apanho meio que entalada na teia e também eu estou a pôr pessoas de lado porque não me identifico com elas a 100%, o que por si só é impossível. 

E todos ganhávamos tão mais com a troca de ideias e com a união, ao invés deste Mundo polarizado e ridículo em que vivemos... onde a boa consciência de cada um é mais importante do que o avanço como um todo. 

Que possamos refletir sobre isso... 

priscilla-du-preez-mKJUoZPy70I-unsplash.jpgPhoto de Priscilla Du Preez 🇨🇦 sur Unsplash

Dois anos e meio de maternidade: O balanço

"Festejei" o mês passado os meus primeiros dois anos e meio neste caminho da maternidade. O balanço geral é excelente tanto que contamos repetir a experiência daqui a alguns meses. Mas existiram alguns altos e baixos pelo caminho e é deles que fala este post. 

Espero que gostem, que compartilhem as vossas experiências e que o façam chegar a uma futura ou recém-mamã que precise de um incentivo. 

 

- É verdade que nada será como dantes... mas isso não é necessariamente mau: 

Dizem-nos muitas vezes que depois do nascimento do bebé nada será como dantes. É verdade que a disponibilidade para muitos outros aspetos da minha vida foi reduzida e que o equilíbrio entre o novo papel de mãe e todas as outras facetas da minha vida foi difícil a conseguir. No entanto aquilo que na altura considerava um "dano colateral" considero hoje como uma simples readaptação das coisas: o pouco tempo que temos em casal é mais intenso e mais bem aproveitado, os amigos que se afastaram seguiram os seus percursos de vida e as amizades são assim mesmo, as atividades que mantive são mesmo aquelas que me "enriquecem" e tornei-me muito mais eficaz na maioria das atividades que exerço. 

 

- O Parto é só o início de tudo: 

À força de querermos falar de tudo "sem tabus" acabamos por esquecer que há muitos "tons de cinzento".

Aconteceu-me isso com o parto. E li tanto sobre o preparar para o parto e o como recuperar rápido do parto e sobre o famoso pós-parto que me esqueci do que esse momento significava. 

E acreditem que, apesar de não poder dizer que foi o momento mais agradável da minha vida, não foi, em todo o caso para mim, o pior deste caminho todo. Claro que contei com o apoio incondicional do meu querido marido e da equipa médica que foi excelente. 

 

- Aceitar as escolhas da criança é desafiante: 

Com dois anos e meio o meu filho não toma decisões muito "importantes" mas, dentro do que nos parece sensato, tentamos deixa-lo fazer escolhas controladas. E já assim acho complicado de aceitar as suas escolhas em relação ao livro (que a mãe até nem gosta muito) mas que era totalmente correto e que ele escolheu na biblioteca, do facto de ele reclamar do cheiro do novo gel de banho que usamos para a sua pele atópica e da camisola que quer vestir e que é sempre a mesma. 

Digo-me a mim mesma que tenho muito trabalho para me preparar para quando as suas escolhas forem mais complexas. 

 

- Sofás brancos numa casa com crianças SÓ MESMO no instagram: 

Se ainda não desisti de ter a casa mais ou menos limpa e arrumada, já percebi há algum tempo que a "limpeza imaculada" é incompatível com uma casa de família. Por isso, e como renuncio a passar trinta vezes por dia o aspirador e a impedir o miúdo de usar para o sofá ou molhar tudo durante a lavagem dos dentes, acabei por me conformar com isso. E a verdade é que, quando o quarto dele não está virado do avesso mal chega da creche, é porque está "a chocar alguma". Por isso viva a desarrumação!

 

- Ninguém te conta tudo... mas conversar com outras mães pode ajudar: 

Queixava-se uma amiga recém mãe que nunca lhe "contaram que era assim". É um facto que escondemos, de forma mais ou menos voluntária algumas das nossas derrotas ou dificuldades. No entanto, ir direito a algumas mães mais experientes e que estão disponíveis para falar abertamente e aconselhar é muito bom. Em primeiro lugar porque alguém já enfrentou aquele problema com um dos filhos e segundo, mesmo que nem todos os conselhos sejam bons, há ideias que podem ser aproveitadas e adaptadas aos nossos. 

Mas atenção à escolha das pessoas em quem confiamos! 

 

- Divisão de tarefas a 100% não funciona: 

Ou em todo o caso connosco não funcionou. Passo a explicar: entramos neste caminho da paternidade com a ideia de que tínhamos de dividir tarefas de igual para igual. Caricaturando as coisas era mais ou menos numa do "agora mudas tu a fralda, daqui a pouco mudo eu". No entanto esse método em vez de nos ajudar acabou por nos prejudicar bastante. 

Com o tempo, e algumas discussões depois, acabamos por enveredar pelo caminho das "duas equipas", cada uma gerindo o que faz melhor e ajudando-se entre si. Um cozinha enquanto outro dá banho, um gere as consultas médicas e os horários da creche enquanto o outro vai deitando um olho ao que é preciso juntar na próxima lista de compras... e por aí fora. Participação das duas partes sim, mas sem cair em extremismos porque com eles nada vai para a frente! 

 

derek-thomson-M1jCmRxO7cY-unsplash.jpgPhoto de Derek Thomson sur Unsplash

Reflexão sobre o Dia dos Namorados

Nunca comemorei o Dia dos Namorados. Adolescente, quando a associação de estudantes da escola organizava o correio dos namorados e a entrega de flores, era para mim uma tortura. A espera da carta ou da flor que o dito cujo nunca enviava. Felizmente havia sempre aquela amiga que encomendava uma rosa branca da amizade o que tornava o mês de Fevereiro muito mais fácil de viver. 

Confesso que depois disso, e ao longo dos anos, este dia acabou por me ir passando um bocadinho ao lado. Até que, desta vez e sem saber bem a razão, acabei por me colocar várias questões sobre ele. 

Como muitos dizem, e dou-lhes razão, o Dia dos Namorados tornou-se demasiado comercial. São as marcas que, mal acabam os saldos, nos entram pelos olhos dentro com mil presentes para comprar, são os restaurantes e hotéis cheios com menus nem sempre interessantes ou extremamente caros, são os corações e os ursinhos de peluche que pouca utilidade têm, exceto se a pessoa for fanática por eles claro. 

Por outro lado, e se nos conseguirmos desligar disso, o Dia dos Namorados (ou chamemos-lhe antes Dia de São Valentim que dá um aspeto mais credível à coisa) pode ser vivido de uma forma menos comercial e mais pessoal. 

A nossa vida é corrida, temos sempre mil coisas para fazer e parece-me mesmo muito importante que possamos contar com um dia que nos permita centrar-nos no que nos importa, neste caso as nossas relações. 

Ter um momento para conversar, para recordar o passado e sonhar com o futuro é a base para uma relação estável e com garra de avançar. E se isso passa por oferecer coraçõezinhos de peluche porque não? Mas que não sejam eles o principal foco da data. 

Por isso, e apesar de continuar a achar desagradável a quantidade de coraçõezinhos que nos assolam todo ao longo do mês de Fevereiro, considero que esta data e a lembrança que ela traz é importante para manter as relações estáveis e saudáveis. Podemos no entanto optar por não o festejar exatamente neste dia. E quem sabe fazer isso mais do que uma vez por ano... 

Um grande beijinho e até ao próximo post!

birgith-roosipuu-tepm2Q8OdKQ-unsplash.jpg

Photo de Birgith Roosipuu sur Unsplash

 

Sugestões de Mesas do Dia dos Namorados

O Dia dos Namorados está aí à porta e entre a pouca vontade de ir enfrentar a multidão nos restaurantes, uma grande preguiça de sair ou mesmo uma situação financeira um bocadinho mais apertada podem ser ótimas razões para deixar passar esta data em branco. 

Mas, como as relações precisam de ser reforçadas todos os dias, e o São Valentim é a lembrança disso mesmo, proponho-vos que organizem vocês mesmos uma pequena comemoração caseira. 

Para isso basta um "brunch" ou um jantar, se possível um bocadinho mais caprichado do que o normal, uma boa playlist (as aplicações abundam de sugestões) e uma decoração que ajude a marcar ainda mais o ambiente. 

E é uma pequena compilação das minhas sugestões de decoração de mesa preferidas que vos apresento hoje. 

Espero que gostem e que aproveitem muito esta quadra e o amor que ela representa! 

Fonte: Todas as imagens são originárias do pinterest. Pesquisa feita com a palavra chave: decoração jantar romântico

 

 

Sugestões de Presentes de Nascimento

Ou o que aprendi comigo e com as prendas que compro para os bebés das amigas

Por este lado tem sido uma "chuvinha" de bebés a nascer e a busca pelos presentes "perfeitos" inspirou-me este post. 

Apesar de não ser "obrigatório" acho que todos nós gostamos de presentear os pequenos seres que chegam a este Mundo, especialmente quando eles são filhos de familiares ou de amigos próximos.

No entanto, e antes de começar, gostaria de deixar duas ideias importantes. A primeira é a de que não é o valor da prenda que conta mas sim a intenção e, por vezes, são as coisas mais "modestas" as mais apreciadas. Se não puderem dar mais nada façam algo vocês mesmos, sem vergonhas. 

A segunda ideia que me parece importante é a de não nos esquecermos do valor que tem um postal ou um cartão manuscrito. Ao contrário do resto, estes podem ser "guardados à vida", e na época do digital em que se tornou mais fácil colocar o número do cartão num qualquer site internet do que escrever algo pela própria mão, esta ganha ainda mais valor. 

Posto isto, deixo-vos aqui as minhas sugestões para presentes de nascimento.

 

- Comida e ajuda:

Os primeiros dias de um bebé são "fogo" e quem já passou por isso sabe bem.

Por isso um dos presentes mais apreciados pelos pais são refeições já prontas (e se o "doador" não for propriamente um "Cordon Bleu" ou se forem pizzas congeladas do supermercado não faz mal nenhum) e pequenos serviços (ocupar-se dos filhos mais velhos aliviando assim os pais que tem mais do que um, ir ao supermercado buscar algo de que precisem ou proporem-se para gerir alguma roupa da família) serão presentes mais do que apreciados. 

E mesmo o bebé beneficia já que não há nada de que precise mais do que pais com condições para se ocupar dele. 

 

- "Vouchers de Serviços":

Continuando nas prendas "desmaterializadas" (e quase gratuitas) porque não ser imaginativo e criar para os pais uma caderneta de "vouchers de serviços" com validade de um ano, por exemplo.

Nele podem estar coisas como "ficar com o bebé durante uma hora para a mãe tomar banho", "ajudar com uma remessa de potes de fruta" ou "trocar uma fralda bem suja"... a ideia é mostrarem a vossa disponibilidade sem imposição, deixando assim aos pais a decisão de vos pedir ajuda quando assim o entenderem. A importância de ter uma data de validade é também a de lhes mostrar a vossa disposição mesmo quando o bebé for maior, quando as ajudas são mais escassas e as outras pessoas já passaram a outra coisa. 

 

- "Consumíveis":

A chegada de um bebé é sinónimo de despesa para os pais e, por isso mesmo, consumíveis podem ser uma excelente ideia de prenda.

Pacotes de fralda, latas de leite, potes de comida com validades longas podem ser presentes extremamente úteis e benvindos! E têm a vantagem que podem dar apenas um artigo ou pelo contrário constituir um cabaz em função das vossas possibilidades. Podem ter a certeza que os pais agradecem! 

 

- "Box Bebé":

Quando o meu filho nasceu tivemos a sorte de ser presenteados com uma box e adoramos o conceito.

Entretanto com o nascimento de filhos de dois casais amigos procuramos o mesmo conceito em Portugal e encontramos a marca "Mimobox".

Os nossos amigos ficaram maravilhados com a constituição das boxs que lhes foram de extrema utilidade.

Não é um presente muito barato mas é uma excelente ajuda já que se constitui de consumíveis de marcas diferentes que permitem testar e ver o que convém aos bebés (e também às mães já que a mimobox é também dedicado a elas). 

 

- Roupa para idades mais avançadas:

Quando o nosso filho nasceu fomos extremamente mimados já que recebemos muitos presentes.

No entanto a maioria das peças de roupa eram de tamanho 1 e 3 meses o que fez com que as vestissemos pouco, especialmente as coisas mais "arrumadinhas", e ainda guardamos muita coisa que nunca chegamos a estrear. Confesso que isso me deixou um pouco frustrada. 

Pelo contrário, uma colega e amiga ofereceu-nos um casaco de Inverno, o que por si só já é um presente extremamente generoso, em tamanho 3 anos. O pequeno ainda hoje o usa, é o seu casaco de todos os dias,  e foi de longe o presente mais útil que recebemos. 

Por isso não fechem a porta à ideia de dar roupa para mais tarde, quando as crianças crescerem e os presentes se tornarem escassos. 

 

- Cartões Presente:

Na mesma ótica do deixar os pais escolher o que lhes dá mais jeito quando lhes dá mais jeito, os Cartões Presente podem ser bastante úteis. Podem não só servir para comprar roupa como para dar uma "ajudinha" na compra daquele artigo mais caro. Já que é para dar prazer, que seja até ao fim. 

 

E por aí, quais os presentes que acham mais "úteis" para oferecer aos recém-nascidos e as seus pais? Já ofereceram algumas destas coisas? Fico a aguardar as vossas respostas e sugestões! 

Um grande beijinho e até ao próximo post!

kaushal-mishra-p76UivR30oo-unsplash.jpg

Photo de kaushal mishra sur Unsplash

 

 

Noite de Crepes

Enquanto Janeiro é mês da Galette des Rois em França e todas as ocasiões são boas para comer uma. Fevereiro trás com ele os crepes.

A "Chandeleur", que se comemora a dois de Fevereiro, é festejada durante todo o mês.

E porque o que é bom é mesmo para ser aproveitado proponho-vos que também aí em casa façam uma "Noite de Crepes".

Esta refeição dá pouco trabalho, agrada a toda a gente e é extremamente convivial. Têm ainda a vantagem de ser entrada, prato principal e sobremesa dependendo do recheio e é adaptada a miúdos e graúdos.

Se a refeição for seguida de jogos de sociedade, de um filme em família ou de uma longa conversa sobre tudo e nada podemos ter aqui um belo programa para um fim de semana deste curto mês de Fevereiro, seja entre amigos ou em família. 

Claro que a utilização de uma "crepeira" ou uma "crepe party" facilita o processo mas a velha frigideira continua a tornar possivel a refeição.

Os últimos estaram um pouco menos quentes, o que não é muito grave. 

As minhas sugestões para recheio de crepes salgados são: fiambre, queijos de barrar ou de barra, cogumelos salteados na frigideira, salada, pedaços de bacon e por aí fora. 

Para a parte doce, mais democratizada, sugiro o creme de chocolate de barrar, doces ao gosto de cada um, gelado, caramelo, açúcar e canela ou, os meus preferidos de sempre, açúcar e sumo de limão! 

Espero que tenham gostado desta sugestão!

Um grande beijinho e até ao próximo post.

Imagem: https://odelices.ouest-france.fr/theme/chandeleur-crepes-pancakes-et-blinis/

 

"Boost" de amor próprio

Há uns anos atrás perdi todas as fotos que tinha no computador. Foram os anos de faculdade os que desapareceram e, mesmo com a ajuda de algumas amigas, foi impossível compilar novamente todas as recordações perdidas. 

Desde aí aprecio ainda mais as fotos "à antiga" e faço os possíveis para imprimir algumas. 

É um exercicio muitas vezes longo, que me custa algum dinheiro e que me ocupa bastante espaço físico em casa. Mas ó como me sinto feliz no fim de o realizar. Quantas vezes, em alturas mais ou menos rotineiras, em que tudo me parece cansativo e insuportável meter a cabeça nas recordações e reviver aqueles momentos me fazem um bem enorme! 

Recordar momentos, locais, pessoas e situações é não só reconfortante como me enche de gratidão pela vida que tenho. 

Por isso, agora que o final de Janeiro se aproxima, aconselho-vos fortemente a dar a volta aos vossos álbuns, sejam eles digitais ou em papel (ou em último recurso às vossas redes sociais) e sentirem como as boas energias daquelas recordações vos fazem bem. E este exercício é a repetir em todos os momentos menos positivos. 

Um grande beijinho e até ao próximo post!

frelo-design-WpXbKeJzGeo-unsplash.jpgPhoto de Frelo Design sur Unsplash

"Para Mudares o Mundo começa por fazer a tua cama"

Um livro de William H. McRaven

O livro "Make Your Bed" do almirante William H. McRaven fazia-me "olho" há já algum tempo, sobretudo por ser aconselhado de forma unânime por dois ou três podcasters que aprecio.

E foi assim meio por impulso meio de forma refletida que o comprei e li... em menos de duas horas!

Este livro, cujo titulo é no mínimo curioso, resume os dez ensinamentos que o seu autor adquiriu ao longo da sua formação enquanto Navy SEAL dos Estados Unidos da América.

Esta obra encheu-me as medidas por repetir de forma crua aquilo que todos sabemos mas que insistimos em ignorar talvez porque nos habituamos a uma certa falta de resiliência e de aceitação. 

A primeira vez que McRaven falou sobre estes dez pontos foi numa conferência na sua antiga universidade e que podem encontrar aqui.

Enquanto isso deixo-vos aqui um resumo dos dez tópicos que compõe a sua reflexão: 

 

- "Se quer Mudar o Mundo comece por fazer a cama"

Se este ponto parece ser caricaturado a verdade é que a sua razão de ser é simples. Fazer bem a cama é sinónimo de começar o dia por uma tarefa bem feita. E o bónus é que não há nada mais agradável no final do dia, mesmo quando ele corre mal, de se deitar numa cama bem feita. 

 

- "Se quer mudar o Mundo encontre alguém que o ajude a remar"

Família, amigos verdadeiros e relações de trabalho honestas e sinceras são muitas vezes aqueles que nos ajudam a não desistir ou que podem mesmo nos fazer progredir. Por isso deixemos de lado os contactos superficiais e criemos reais laços com as nossas pessoas.  

 

- "Para mudar o Mundo avalie as pessoas pelo tamanho do seu coração"

Se eu própria defendo que a primeira impressão é importante não posso deixar de concordar que é preciso "ver mais além do que os olhos alcançam" e que não é o aparentemente mais apto que o será forçosamente! 

 

- "Se quer mudar o Mundo aceite que há injustiças"

Aqui está algo que, por mais que me esforce, tenho dificuldade em aceitar. E portanto quem nunca sentiu que foi vitima de uma situação injusta? McRaven não nos aconselha a fingir que essa situação mas antes a termos a humildade de aceitar e sair reforçado da provação ao invés de gritar à injustiça e ficar bloqueado nisso, sem continuar o nosso caminho. 

 

- "Se quer mudar o Mundo não tenha medo do "circo"

O autor relata-nos que no seu treino "Circo" significa uma série de exercícios extra que são aplicados aos candidatos que "falharam" ao longo do dia, digamos que se trata de uma espécie de castigo. Este circo tinha a agravante de piorar o cansaço físico dos marinheiros e era quase garantia que o dia seguinte seria novamente "dia de circo". 

O que McRaven nos mostra é o lado "positivo" do treino: o facto de esse trabalho intenso nos permitir melhorar o nosso desempenho, alcançar os nossos objetivos e em consequência disso melhorarmos a nossa própria auto-estima. 

 

- "Se quer mudar o Mundo atire-se de cabeça"

Atirar-se de cabeça aqui não é ir sem refletir mas é sobretudo tomar uma decisão ponderada atirar-se de cabeça nela. Afinal o que pode acontecer é um falhanço e nada mais... 

 

- "Se quer mudar o Mundo enfrente os tubarões" 

Tal como no mar existem muitos tubarões à nossa volta. E nesse caso temos duas opções acobardarmos-nos e fingirmos que não vimos ou aceitar que eles existem, enfrentá-los com autocontrolo e firmeza e avançar apesar deles. 

 

- "Se quer mudar o Mundo dê o seu melhor nos momentos mais difíceis"

Esta foi talvez a "anedota" do livro que mais me fez refletir. O almirante fala sobre a quantidade de vezes em que assistiu ao funeral de jovens militares e a forma como sentia que o que dizia à família enlutada não trazia nada de novo. Num desses funerais, no entanto, estava um congressista que conseguia fazer as famílias sorrir.

Esse homem tinha também ele perdido um filho para a guerra e mais do que qualquer outra pessoa sabia o que isso queria dizer. Apesar de tudo seguiu em frente, salvou o seu casamento, deu tudo pelos seus outros filhos e pelas responsabilidades que tinha e tornou-se um exemplo de coragem e motivação para quem o conhecia e com ele lidava. 

 

- "Se quer mudar o Mundo cante quando estiver com lama pelo pescoço" 

Outro titulo sugestivo mas que vai ao encontro do nosso ditado "quem canta seus males espanta". Cantar, mesmo com o peso do Mundo nas nossas costas pode ser uma excelente forma de reduzir esse peso já que o nosso foco passa para a música e não para o sofrimento. E quem sabe ainda ouviremos outras vozes ali ao lado que se juntaram a nós e que nos farão sentir acompanhados e parte de um grupo. 

 

- "Se quer mudar o Mundo nunca toque o sino" 

No campo de treino SEAL "tocar o sino" significa desistir. E não é uma desistência porque dei o meu máximo e não consegui mas sobretudo uma desistência porque me disseram que ia ser muito difícil e eu nem sequer quis experimentar. Por isso, e mais uma vez o autor nos trás à reflexão a importância da decisão amadurecida antes de ser tomada, devemos seguir em frente e manter-nos fiéis à nossa escolha. 

Espero que tenham gostado deste resumo! 

Um grande beijinho e até ao próximo post!

 

 

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