Uma primeira semana a 3 no Algarve. Nunca tinha acontecido... E mesmo com um pequenino que não pára sossegado, de termos a impressão de termos estado de férias "em guarda alternada" e de nos deitarmos "com as galinhas" foram momentos muito bem passados e sobretudo uma excelente ocasião para criar novas memórias em família.
Segunda Semana no "meu" Ribatejo. Aquela sensação de ser "o filho pródigo", a volta a casa, depois de um ano ausente Os cheiros conhecidos. A vista sempre marcante das Portas do Sol!
Terceira semana em Trás-os-Montes. Aproveitar o miúdo e conhecer os sítios que fazem a história do pai dele. Entrar um bocadinho mais nas suas memórias e nos seus segredos de infância e adolescência,
Três semanas que foram muito boas e em que aproveitamos o tempo que tivemos uns com os outros e com os nossos. Três semanas que não passaram a correr porque fizemos o tudo por tudo para ir devagar. Para não correr. Sem uma lista enorme de pessoas e lugares a visitar mas desfrutar ao máximo daquilo que estava ao nosso alcance.
Porque só me apetece continuar neste modo desacelerar mesmo agora que a rotina se voltou a instalar.
Um grande beijinho e até ao próximo post! E boas férias se for caso disso
Hoje é um dia "especial". Faz exatamente 6 anos que cheguei a França para viver...
Quando me perguntam o porquê de ter dado este passo, eu para quem a palavra "emigração" nunca fez sentido, respondo que queria melhorar as minhas possibilidades a nível profissional.
Mas sei que, bem no fundo de mim, desejava provar-me a mim mesma que era capaz de gerir tamanha mudança. Que trocar o certo pelo incerto era não só possível como acessível.
E é sempre com curiosidade e espanto que, neste dia, recordo cada passo, cada aprendizagem, cada momento bom e também cada momento difícil, porque deixemo-nos de histórias vidas 100% felizes só acontecem nos filmes.
Todos os anos o balanço é mais importante e cada vez menos reconheço a "miúda" que embarcou.
Perdi muito, não posso mentir. Perdi momentos em família, "amigos" nem se fala, festas, bons momentos. Mas desde o início que decidi que tristezas não pagam dividas e que é o aqui e o agora que importam!
E ganhei outros amigos, experiência de vida e muitas histórias para contar. E a certeza que sim, sou capaz e essa garanto-vos que não têm preço (ok, ninguém precisa de se colocar um grau de dificuldade tão grande para provar o seu valor, estamos de acordo).
E quando me dizem que um ano não é nada nem se faz nada e eu faço este balanço fico sempre com um sorriso nos lábios. Se num ano não se fizesse nada em seis anos não se faria tanto.
A Ana de Deus não pára de criar novos desafios e nós, por aqui, estamos a adorar!
A ideia deste desafio aqui é escrever sobre "As Melhores Férias" em 100 palavras, publicar no teu blog com a tag desafio as melhores férias e publicar o link do post inicial da Ana para que todos possam ter acesso e ler tudo aquilo que já foi publicado!
Pessoalmente deixo o desafio aos queridos João e Últimoe a todos aqueles que por aqui passarem e desejem participar!
'Bora lá...
"As férias da infância com o mar da Nazaré no fundo. Os gritos das peixeiras, as cores das sete saias. As ofertas de quartos para alugar em tudo o que era lado.
As passeatas no paredão, as visitas da lota e as festas do sítio.
E aquela senhora que tinha um restaurante e a quem alugávamos quarto que, sem me recordar da cara, grelhava peixe à porta e me ficou sempre guardada na memória.
E os gelados, as gargalhadas, as pessoas conhecidas (que por ali havia sempre pessoas da terra que passavam férias) e as mariscadas.
Os últimos tempos têm trazido um calor a lembrar os Verões da minha infância e, exatamente por isso, desafiei-me a listar as minhas recordações mais carismáticas de Verão.
Nasci em 1988, portanto uma boa parte da minha infância e início da adolescência foram passados nos anos 90. Nesta altura não tínhamos telemóveis, os computadores eram um luxo e o som daquela ligação à internet que recordava um "discar" de numero de telefone foi algo que me ficou para sempre na memória.
Em miúda, grande parte das minhas férias foram passadas naNazaré, e daí vem uma das primeiras recordações que quero partilhar convosco: a eterna "bola da Nivea" (que existia, e ainda existe, em muitas outras praias portuguesas).
Esta "bola" era o ponto de encontro principal com os nossos pais e ficou na memória de todas as crianças dos anos 80 e 90.
Por falar em praia, outra recordação eram os discman e os walkmans que faziam parte dos nossos indispensáveis de praia, assim como as revistas de miúdas estilo Bravo e Super Pop!
As máquinas fotográficas de rolo eram indispensáveis ou senão optávamos pelas descartáveis. Quem nunca foi "revelar o rolo" ao fotografo e descobriu que metade delas tinham "queimado"?
https://trilhoseprosas.files.wordpress.com/
Outra boa recordação dos Verões dos anos 90 são os Gelados de Gelo que, apesar das composições desastrosas, eram aqueles que mais tínhamos direito a comer... Ainda bem que os nossos pais não eram obcecados pela alimentação.
Férias de Verão condiziam com horas e horas passados na rua, a banhos nos tanques das avós mas perder um episódio dos Power Rangers ou das Navegantes da Lua era impensável... Os Jogos sem Fronteirascom o inesquecível Eládio Climaco eram outro incontornável dos dias de Verão.
Sempre vivi bem o facto de viver no estrangeiro porque, inconscientemente, sabia que podia estar em Portugal em menos de nada.
Esta procura constante pela próximidade com o aeroporto foi uma espécie de "ponto positivo" até na escolha da cidade onde vivo atualmente.
Este ano as coisas estão muito diferentes...
Quando foi dado o alerta de confinamento geral ainda estavamos de férias em Portugal. Voltámos apressados para Lyon, antecipando a viagem por medo do fecho das fronteiras e das necessidades dos nossos serviços respetivos.
Mal me despedi dos meus. Foi uma despedida meio vazia sem direito a beijos, nem a abraços...
Com a chegada a Lyon, chegou o "confinamento" às nossas vidas. Cá por casa estivemos os dois "no terreno".
Com o inicio das fases de confinamento começa a falar-se de férias e as fotos com membros da família voltam a abundar, novamente, nas redes sociais.
Este ano tinhamos previsto uma semana em Julho e três em Setembro. E a eterna questão colocasse: será que vamos poder ir a Portugal?
Estas "trancas à porta" estão a ser o mais complicado de gerir... o não saber quando poderemos ver os nossos e o nó na garganta quando pensamos na idade avançada de alguns membros da família...
A "vida de emigrante" não é fácil. Talvez seja mais fácil a experiência para uns do que para outros dependendo do grau académico, das oportunidades, do conhecimento da língua e da cultura do pais de acolhimento... Nesse caso não me posso queixar.
Mas esta situação tão particular mostrou, mais uma vez, o difícil que pode ser não se saber quando se verá a família ou os amigos e a incerteza de os encontrarmos a todos lá.
E se o virus nunca desaparecer ou nunca se criar uma vacina, será que nos manteremos para sempre longe dos nossos?
As férias? aproveitarei com os devidos cuidados, claro.
E até será engraçado termos alguns dias para isso já que no último ano todas os dias de descanso foram dedicados à organização do casamento e já ando com mil ideias para visitar num raio de 100 Km daqui*. Pelo menos para Julho será assim.
Mas não posso deixar de salientar a sensação de "pertença a lugar nenhum" que é esta impossibilidade de ir a casa.
Já me disseram que estamos todos no mesmo barco, até pode ser que sim, mas de certeza que uns estão ao leme e outros escondidos num canto no fundo do convés.
*100 Km a "vôl d'oiseau" é a distância atual para viagens permitida pelo governo francês dentro do território, salvo em casos excepcionais claro.
Quando vamos a Portugal, especialmente quando estamos por casa dos meus pais, criamos o hábito de passear à noite, depois de jantar.
Esta rotina, que nos faz saltar para "fora" da rotina, é uma fonte de prazer enorme. De um lado ajuda a "digerir" a comida em excesso que ingerimos sempre que estamos de férias e em segundo a sensação de paz e de prazer que só um céu estrelado e uma noite amena podem trazer.
E aqueles minutos de passeio, sem cruzar quase ninguém na rua e a aproveitar do silêncio são um bálsamo para as feridas e um tónico para as novas ideias e projetos que daí vêm.
A verdade é que a nossa vida e os nossos problemas do dia a dia têm tendência a tomar muito do nosso "espaço mental", o que nos impede de olharmos as novas ideias com vontade e motivação. E não há nada melhor do que aquele passeio silencioso para ajudar a colocar as ideias em ordem e descansar o espírito do rang-rang de todos os dias!
E vocês, qual o melhor exercício que fazem durante as férias e que vos permite descansar e motivar?
Fomos à Quinta do Pôpa para comemorar os nossos dois anos de namoro. Se a paisagem sobre o Rio Douro é incrível ficámos ainda mais encantados pela sua história e pela energia de quem a conta com tanto brilho nos olhos.
A Quinta do Pôpa está localizada em Tabuaço e surgiu na sequência do sonho da vida de um homem: o Sr. Francisco Ferreira, mais conhecido pelo Pôpa.
Este sonho que não pode infelizmente ser realizado pelo próprio, foi construído pelos filhos e netos que fizeram dele algo ainda mais grandioso, pois juntou-se ao amor pela terra que o avô lhes transmitiu a sua devoção à família.
Se procuram uma boa sugestão para uma passeata pelo Douro e se não dispensam um vinho de exceção então este local é o que vocês procuram. Com a vantagem de que este espaço tão idílico nos dá vontade de lutar pelos nossos sonhos e criar histórias e mais histórias para a nossa vida.
No nosso caso decidimos neste dia marcar o nosso casamento... o que tenho a dizer-vos não foi pequena decisão.
Infelizmente tenho poucas imagens deste dia. Mas não deixem de visitar o site internet e se possível o próprio local. Passado mais de um ano ainda sinto uma espécie de magia quando me lembro deste sítio.
Durante as nossas férias em Junho aproveitamos para visitar o "Oceanário de Lisboa".
Admito que nem estava assim tão motivada para esta atividade mas ele queria muito lá voltar. E sabem que mais? Valeu muito a pena e sai de lá encantada.
O Oceanário de Lisboa foi inaugurado pela altura da Expo 98, que foi dedicada ao tema dos Oceanos e era chamado inicialmente de "Pavilhão dos Oceanos".
Esta estrutura dispõe de um aquário público e de uma instituição de pesquisa em biologia marinha e oceanografia.
Escolhemos visitar as duas exposições disponíveis: a permanente que se intitula "Um Planeta, Um Oceano" e a exposição temporária "Florestas Submersas by Takashy Amano".
Esta visita custou-nos 19,50€ cada um, tendo em conta que compramos os bilhetes no próprio dia na bilheteira.
Na exposição permanente podemos apreciar com um aquário central dividido em quatro habitats diferentes. A ideia que este aquário defende? Que estamos perante um só oceano.
Nesta parte da exposição que é dividida em dois andares diferentes e que representam o fundo do Mar e a superfície podemos ver peixes, répteis, animais invertebrados, anfíbios, mamíferos e plantas e algas.
A exposição temporária é,por sua vez, dedicada às florestas tropicais, um dos habitats mais ameaçados do Mundo.
Esta exposição que nos leva numa viagem por paisagens de floresta contruidas dentro de um aquário e que nos despertam os sentidos com cheiros e barulhos deste tipo de habitat. Para abrilhantar a coisa a banda sonora é de Rodrigo Leão.
E vocês há quanto tempo não vão ao Oceanário? Espero deixar-vos aqui uma boa sugestão para as próximas férias.