Não, não pensem que as hormonas de gravidez me tiraram o juízo e que este blogue passou a falar de futebol. Não imaginem também que vou entrar no famoso debate "Ronaldo vs Messi" porque, para além de pouco perceber do assunto, não acho que devam ser comparados pelos amantes de futebol tal como os apaixonados de ténis não comparam Rafael Nadal e Roger Federer...
No entanto, apesar de ser uma pessoa complexa como todos nós e sabendo que é impossível agradar a gregos e a troianos, trago alguns pontos em que Cristiano Ronaldo é um ídolo válido, mesmo desejável, para os nossos jovens.
Em primeiro lugar acho importante referir a capacidade de trabalho e o nível extremo de exigência que se impõe a si próprio. Chegar ao topo por mérito próprio é sempre algo de inspirador e que pode e deve ser adaptado à vida de cada um, por muito que raros seremos aqueles que chegaremos a melhores do Mundo de alguma coisa.
Relacionado ou não com esse rigor pessoal temos a noção de que Cristiano é reconhecido pelo cuidado exímio que dá ao seu corpo. Numa juventude cada vez mais desligada de si própria e com mais afinidade pelos "prazeres momentâneos" do que pelos benefícios do rigor e da disciplina na forma como se cuida, o seu exemplo é de valor!
Outra caracteristica da personalidade de Cristiano Ronaldo é o não se ter acomodado ao papel de vitima. Trabalhou duro, sofreu com certeza um bom bocado, cresceu numa família com problemas mas usou tudo isso como uma alavanca para alcançar objetivos e não como um travão. Para além de que sempre assumiu saber exatamente de onde vinha e de apoiar incondicionalmente a família. E há lá coisa mais saborosa do que podermos recompensar os nossos pais pelos esforços que fizeram por nós?
Para além do que dá à família, Cristiano é alguém de atento aos outros. Exemplos disso: o carinho que distribui aos pequenos fãs não destratando qualquer criança ou jovem que venha ter com ele e a grande generosidade com que apoia projetos médico-sociais, sem procurar um agradecimento público ou publicitar essas enormes doações. O que faz dele mais uma vez um exemplo a seguir. Claro que muitos de vocês me dirão (e com razão) "ah, ele tem dinheiro para isso". Mas a questão é: quantos também o têm e não o fazem?
E por ai quais são as outras boas razões para fazer de Cristiano Ronaldo um exemplo para a nossa juventude? E que outros jogadores de futebol também seriam excelentes exemplos e porque razão? Numa época marcada por "idolos" cada vez mais visuais do que talentosos quem são aqueles que merecem realmente essa distinção?
Tenho há já alguns anos uma lista de mulheres que me inspiram no dia a dia, seja pelo seu comportamento, a sua maneira de vestir ou a marca que deixam no Mundo.
E se começou bastante longe no meu "ranking" pessoal, a nova Rainha Consorte da Dinamarca hoje faz indiscutivelmente parte do meu "Top 3" seja em estilo ou em influência.
E é assim que, pela ocasião da sua recente ascensão ao trono, vos apresento cinco coisas em que Mary da Dinamarca nos pode inspirar.
- O Estilo:
Aquilo que salta imediatamente aos olhos onde quer que a vemos é a forma impecável como a Rainha da Dinamarca se veste. Com um estilo elegante, discreto mas assumidamente romântico sempre devidamente adaptado ao seu estatuto e idade.
E Mary tem uma personalidade tão forte mesmo na evolução do seu próprio estilo que é, de todas as cabeças coroadas europeias, aquele que consegue manter mais tempo o seu guarda-roupa o que lhe permite ser uma das mais "economizadoras".
- Excelente Oradora:
Apesar das comparações que somos tentados a fazer entre Mary e a Princesa de Gales, e há mesmo quem chegue ao extremo de dizer que elas parecem irmãs, Mary destaca-se de Kate pela assumida vontade, desde o inicio da sua vida pública, de levantar a voz em prol das causas que defende e isso em vários organismos políticos internacionais e europeus. A Princessa britânica, pelo contrário, sempre se mostrou menos disponível para falar em público e os seus primeiros "discursos" são bastante recentes em relação aos anos de "carreira" que já leva.
- Mulher de Causas:
Enquanto Princesa a sua associação a missões e organizações foi sempre frequente mas é de salientar a escolha que Mary sempre fez por dar o seu apoio e usar da sua influência em programas ligados à saúde pública, como programas de vacinação infantil da Organização Mundial de Saúde ou sociais, como a proteção de crianças e jovens em risco, maternidade e saúde mental.
- Mãe Dedicada:
Apesar da vida pública movimentada, Mary é conhecida como sendo um pilar na vida dos seus quatro filhos, não deixando de estar presente na vida deles. É de recordar que a atual Rainha da Dinamarca é mãe de Christian, o atual príncipe herdeiro, de Isabella e dos gémeos Vincent e Josephina.
Quantas de nós não gostariam de ter tido, ou de vir a ser, uma mãe assim presente e estilosa?
- Nunca se esquece dos seus:
Se a família real da Dinamarca é uma prioridade na vida de Mary, ela é também muito próxima da sua família que continua a viver na Tasmânia, uma ilha australiana. Sendo a mais nova de quatro irmãos, ela é muito chegada a eles, especialmente às suas duas irmãs, cada uma madrinha de um dos jovens príncipes.
A relação é tão próxima que Mary não dispensa passar alguns dias com eles desde que a ocasião se apresente. Um verdadeiro "clã" que também ele nos faz pensar nos Middleton.
Sou uma fiel defensora do poder que a nossa imagem tem sobre nós mesmos e tudo o que nos rodeia. Acredito que é a melhor forma de fazermos passar a nossa mensagem ainda antes de abrirmos a boca e é também uma forma rápida e eficaz de honrarmos quem está à nossa volta.
Não estou a dizer com isto que temos de ter um armário de sapatos como Carrie Bradshaw ou um guarda roupa do tamanho do da Kate Middleton. Sinceramente acho que quanto mais simplificado e limpo for o nosso armário maiores as chances de utilizarmos tudo o que temos da melhor maneira possível!
Hoje trago-vos cinco dicas de organização para ter um armário eficaz e que me ajudaram a vestir-me bem todas as manhãs sem "bater com a cabeça nas paredes".
- Eliminar o que está a mais: Este item está presente em todas as listas que abordam esta temática e não é por acaso. Tirar todas as peças que estão estragadas ou a precisar de arranjos, o que já não serve ou aquilo que não nos faz sentir bem é meio caminho andado para nos facilitar a tarefa;
- Compartimentar o armário: Este item é um bocado em contra-corrente mas defendo que devemos ter um armário de Primavera-Verão e outro de Outono-Inverno. Para facilitar ainda mais a escolha da roupa ideal, eu divido a minha roupa em "dias de semana", "fins de semana" ou "ocasiões especiais" (por exemplo um jantar a dois). Assim quando preciso de uma roupa para ir trabalhar sei exatamente onde ir buscar.
- Auto-avaliar-se: Quero ou preciso passar uma imagem de poder, de doçura, de criatividade? Essa é a primeira pergunta a que devemos tentar responder. As seguintes são que cores e texturas me vão melhor ou que morfologia tenho? E a última qual a proporção que preciso de roupa para cada papel que desempenho na minha vida? Estas questões ajudam e muito na hora de organizar o armário e de se sentir bem com o que se veste.
- Preparar tudo ao fim de semana: A ideia de que preparar a roupa de véspera é excelente mas cá em casa não resistiu ao nascimento de uma criança. Por isso é ao Domingo que preparo tudo o que preciso ao longo da semana inclusive acessórios.
- Simplificar-se a vida: Quanto mais simplificado for o closet mais fácil será escolher o que vestir e quando vestir. Ter uma mala de excelente qualidade e utiliza-la todos os dias para ir trabalhar não é um drama, antes pelo contrário é um ganho de tempo considerável e o risco de esquecer o que quer que seja reduz bastante. Igual para o casaco ou outros acessórios. Por isso simplifica o mais possível sem medo...e quando os elogios começarem a chegar vais perceber que fizeste a boa escolha.
Deixo-vos uma última dica "bónus" que é aceitem os elogios que vos fizerem sem comentários do género "ah, essa roupa é tão velha...". Um simples obrigado dito com sinceridade é a coisa mais bonita e elegante que podemos juntar a uma bem escolhida.
E por aí quais são as vossas dicas para facilitar a tarefa de vestir sem colocar em causa a imagem que se deseja passar?
Como prometido trago-vos a segunda parte do post sobre a organização de um batizado. E nesta segunda parte foco-me essencialmente no como se vestir para a ocasião.
Começando pelo óbvio, o batizando deve vestir branco, ou pelo menos uma peça desta cor deve estar em evidência. O tipo de fato e o formalismo que lhe queremos dar fica ao critério dos pais mesmo que, sobretudo em crianças mais crescidas, me pareça evidente que o conforto e a possibilidade de se mexerem é primordial.
A razão de ser do branco é essencialmente porque simboliza pureza e santidade, no fundo aquilo que pedimos para aquela criança. Também a vela e o pano devem ser desta cor, apesar de apontamentos coloridos serem permitidos.
Em várias zonas de Portugal, inclusive na minha, é tradição que sejam os padrinhos a oferecer o fato do batizado. Claro que está subentendido que os padrinhos podem dar a sua opinião sobre a roupa da criança mas que a última palavra é a dos pais. Em segundo lugar cabe aos pais respeitar o budget que os padrinhos estipularam para a prenda ou, se esse assunto nunca foi abordado, manter-se dentro dos limites do razoável a nível de preços.
Quando somos convidados para um batizado devemos vestir-nos de acordo com a ocasião, ou seja em traje de festa. É sempre bom relembrar que fazer um esforço a nível de apresentação é acima de tudo uma forma de honrar os anfitriões.
A questão que causa sempre polémica é o uso do preto. A nível de protocolo o preto é uma cor exclusiva do luto ou do serviço pelo que não tem lugar numa ocasião festiva.
Claro que falo aqui de protocolo e etiqueta pelo que cada pessoa faz o que entende e juro que não mandei embora nenhum dos meus convidados por usarem essa cor.
E a Mãe, como se veste a mãe?
Uma das coisas que me preocupou desde o início foi como me deveria vestir para o batizado do meu filho e procurei bastantes informações sobre esse assunto.
Apesar de não ter encontrado nada de estabelecido duas coisas me pareceram evidentes desde o início: a modéstia e o conforto.
A modéstia foi um critério importante pois considero que a cerimónia religiosa assim o exige e porque a estrela da ocasião estava demasiado próxima de mim mas não era eu... e o meu papel é também fazê-lo brilhar. O conforto é fundamental sobretudo quando o pequenote tem uma energia enorme e adora correr para todo o lado.
A nível de cores os tons brancos e pastel parecem-me aqueles que estão mais em acordo com a cerimónia e com o papel que temos nela. São geralmente cores que remetem para a alegria e para a renovação.
Claro que os modelos devem corresponder a cada mãe, já que cada uma de nós é diferente. Considero que são as ocasiões festivas as que mais nos permitem mostrar a nossa identidade através dos nossos looks.
Apesar de estarem muito na moda, considero os looks matchy-matchy pouco adequados para uma festa de batizado já que infantiliza a mãe ou torna a criança demasiado adulta e não a apresenta como uma pessoa à parte (o que é exatamente o contrário do que estamos a celebrar). Mas isto é apenas uma opinião.
Deixo-vos com alguns exemplos de outfits de mãe de batizando. Espero que ele possa servir de inspiração para algumas de vós e não deixem de o partilhar com a mãe do futuro batizando que está meio perdida!
Se outros posts sobre vestuário e etiqueta e protocolo vos interessaria deixem nos comentários que farei todo o gosto em criá-los!
Escolhi recentemente a minha "palavra do ano" e para mim este será o ano da inspiração.
É importante inspirar e ser inspirado e as redes sociais, apesar de toda os perigos que conhecemos ao seu uso abusivo, podem ser boas ajudas para procurar essa inspiração, nomeadamente quando escolhemos quem e como nós deixamos influênciar. Assim façamos um uso dela a nosso favor e não contra nós!
Hoje trago-vos uma lista de mulheres que me fazem ter vontade de ser melhor. Porque transmitem autoconfiança, segurança, feminilidade, elegância e outras características que aspiro para mim mesma.
Espero que apreciem esta minha lista e que se deixem também vocês influenciar por elas, se isso for conveniente para vós, claro está!
- Princesa de Gales:
Sou "team Kate" até à ponta dos cabelos e a atual Princesa de Gales é o meu exemplo de mulher a seguir.
Kate inspira-me pela sua elegância e adequação. Pela perfeita gestão da sua imagem, nem demasiado austera nem demasiado popular e pela excelência com que gere as suas emoções em público.
- Tânia Ribas de Oliveira:
A apresentadora da RTP é a única portuguesa da lista e tem uma vida mais parecida com a maioria de nós.
A Tânia encanta-me pelo sorriso fácil e aberto, a doçura que transmite e a ligação emotiva aos outros e à família. De todas elas é também aquela que mais me inspira nas escolhas de looks.
- Vitória Portes:
Este mulherão é uma Blogger de imagem brasileira especializada em moda.
Posso dizer que adotei uma boa parte dos seus conselhos seja em matéria de moda como de comportamento.
Mas o que realmente me fascina em Vitória é a capacidade única que tem de admitir a importância do esforço e do trabalho: seja para ser famosa na internet, seja para se ser realmente a pessoa que se quer ser.
- Rainha Elisabete II:
A defunta Rainha de Inglaterra continua a ser uma legenda do nosso tempo.
Mais uma mulher para quem o trabalho era a fonte do sucesso mas que ficou sobretudo conhecida pela sua descrição e pelo seu sentido de transmitir aos outros o que lhe foi transmitido a ela própria.
A rainha foi também um exemplo vivo do famoso "never complain, never explain" tal como deixado em legado pela Rainha Vitória e a verdade é que em muitos anos de reinado contam-se pelos dedos os seus deslizes.
Grace do Mónaco: Modelo de elegância indiscutível também é pela forma inteligente como abraçou o seu papel de esposa do chefe de estado do Mónaco e o trabalho que desenvolveu para o conseguir (entre outras coisas Grace aprendeu francês em três meses... É obra, não?)
Romy Schneider: Para mim expoente máximo de beleza e classe, esta atriz alemã tornou-se numa das maiores estrelas do cinema europeu, especialmente em França, na Itália e com os seus filmes de estreia no papel da jovem Sissi, a jovem Imperatriz Elisabete de Áustria e cuja interpretação faz até os mais apaixonados historiadores se esquecem de todo o lado negro da verdadeiro imperatriz.
E por aí, quais são os vossos ídolos femininos? Um post do mesmo género mas com as minhas inspirações masculinas também vos poderia interessar?
O Papa João Paulo II foi um dos mais acarinhados religiosos do nosso tempo.
Em 2001, nas comemorações de Natal, descreveu na perfeição o que é o sentido do Natal Cristão. Que fique aqui, independentemente da crença ou não de cada um de nós, este excerto para reflexão.