Tenho há já alguns anos uma lista de mulheres que me inspiram no dia a dia, seja pelo seu comportamento, a sua maneira de vestir ou a marca que deixam no Mundo.
E se começou bastante longe no meu "ranking" pessoal, a nova Rainha Consorte da Dinamarca hoje faz indiscutivelmente parte do meu "Top 3" seja em estilo ou em influência.
E é assim que, pela ocasião da sua recente ascensão ao trono, vos apresento cinco coisas em que Mary da Dinamarca nos pode inspirar.
- O Estilo:
Aquilo que salta imediatamente aos olhos onde quer que a vemos é a forma impecável como a Rainha da Dinamarca se veste. Com um estilo elegante, discreto mas assumidamente romântico sempre devidamente adaptado ao seu estatuto e idade.
E Mary tem uma personalidade tão forte mesmo na evolução do seu próprio estilo que é, de todas as cabeças coroadas europeias, aquele que consegue manter mais tempo o seu guarda-roupa o que lhe permite ser uma das mais "economizadoras".
- Excelente Oradora:
Apesar das comparações que somos tentados a fazer entre Mary e a Princesa de Gales, e há mesmo quem chegue ao extremo de dizer que elas parecem irmãs, Mary destaca-se de Kate pela assumida vontade, desde o inicio da sua vida pública, de levantar a voz em prol das causas que defende e isso em vários organismos políticos internacionais e europeus. A Princessa britânica, pelo contrário, sempre se mostrou menos disponível para falar em público e os seus primeiros "discursos" são bastante recentes em relação aos anos de "carreira" que já leva.
- Mulher de Causas:
Enquanto Princesa a sua associação a missões e organizações foi sempre frequente mas é de salientar a escolha que Mary sempre fez por dar o seu apoio e usar da sua influência em programas ligados à saúde pública, como programas de vacinação infantil da Organização Mundial de Saúde ou sociais, como a proteção de crianças e jovens em risco, maternidade e saúde mental.
- Mãe Dedicada:
Apesar da vida pública movimentada, Mary é conhecida como sendo um pilar na vida dos seus quatro filhos, não deixando de estar presente na vida deles. É de recordar que a atual Rainha da Dinamarca é mãe de Christian, o atual príncipe herdeiro, de Isabella e dos gémeos Vincent e Josephina.
Quantas de nós não gostariam de ter tido, ou de vir a ser, uma mãe assim presente e estilosa?
- Nunca se esquece dos seus:
Se a família real da Dinamarca é uma prioridade na vida de Mary, ela é também muito próxima da sua família que continua a viver na Tasmânia, uma ilha australiana. Sendo a mais nova de quatro irmãos, ela é muito chegada a eles, especialmente às suas duas irmãs, cada uma madrinha de um dos jovens príncipes.
A relação é tão próxima que Mary não dispensa passar alguns dias com eles desde que a ocasião se apresente. Um verdadeiro "clã" que também ele nos faz pensar nos Middleton.
Escolhi recentemente a minha "palavra do ano" e para mim este será o ano da inspiração.
É importante inspirar e ser inspirado e as redes sociais, apesar de toda os perigos que conhecemos ao seu uso abusivo, podem ser boas ajudas para procurar essa inspiração, nomeadamente quando escolhemos quem e como nós deixamos influênciar. Assim façamos um uso dela a nosso favor e não contra nós!
Hoje trago-vos uma lista de mulheres que me fazem ter vontade de ser melhor. Porque transmitem autoconfiança, segurança, feminilidade, elegância e outras características que aspiro para mim mesma.
Espero que apreciem esta minha lista e que se deixem também vocês influenciar por elas, se isso for conveniente para vós, claro está!
- Princesa de Gales:
Sou "team Kate" até à ponta dos cabelos e a atual Princesa de Gales é o meu exemplo de mulher a seguir.
Kate inspira-me pela sua elegância e adequação. Pela perfeita gestão da sua imagem, nem demasiado austera nem demasiado popular e pela excelência com que gere as suas emoções em público.
- Tânia Ribas de Oliveira:
A apresentadora da RTP é a única portuguesa da lista e tem uma vida mais parecida com a maioria de nós.
A Tânia encanta-me pelo sorriso fácil e aberto, a doçura que transmite e a ligação emotiva aos outros e à família. De todas elas é também aquela que mais me inspira nas escolhas de looks.
- Vitória Portes:
Este mulherão é uma Blogger de imagem brasileira especializada em moda.
Posso dizer que adotei uma boa parte dos seus conselhos seja em matéria de moda como de comportamento.
Mas o que realmente me fascina em Vitória é a capacidade única que tem de admitir a importância do esforço e do trabalho: seja para ser famosa na internet, seja para se ser realmente a pessoa que se quer ser.
- Rainha Elisabete II:
A defunta Rainha de Inglaterra continua a ser uma legenda do nosso tempo.
Mais uma mulher para quem o trabalho era a fonte do sucesso mas que ficou sobretudo conhecida pela sua descrição e pelo seu sentido de transmitir aos outros o que lhe foi transmitido a ela própria.
A rainha foi também um exemplo vivo do famoso "never complain, never explain" tal como deixado em legado pela Rainha Vitória e a verdade é que em muitos anos de reinado contam-se pelos dedos os seus deslizes.
Grace do Mónaco: Modelo de elegância indiscutível também é pela forma inteligente como abraçou o seu papel de esposa do chefe de estado do Mónaco e o trabalho que desenvolveu para o conseguir (entre outras coisas Grace aprendeu francês em três meses... É obra, não?)
Romy Schneider: Para mim expoente máximo de beleza e classe, esta atriz alemã tornou-se numa das maiores estrelas do cinema europeu, especialmente em França, na Itália e com os seus filmes de estreia no papel da jovem Sissi, a jovem Imperatriz Elisabete de Áustria e cuja interpretação faz até os mais apaixonados historiadores se esquecem de todo o lado negro da verdadeiro imperatriz.
E por aí, quais são os vossos ídolos femininos? Um post do mesmo género mas com as minhas inspirações masculinas também vos poderia interessar?
A morte da Rainha de Inglaterra deu que falar nos últimos dias e, apesar do atraso, não podia deixar de falar sobre a forma como vejo esta mulher.
Já deixei claro várias vezes a minha simpatia pela Coroa Britânica e pelo orgulho e história que a pessoa da Rainha representava.
Apesar de ter ouvido falar inúmeras vezes por estes dias no "ultrapassados" que estão alguns desses valores, acredito seriamente que todos ganhariamos em seguir alguns deles.
E aqui vos deixo os três que me parecem fundamentais:
- Sentido de Missão: A Rainha trabalhou até ao fim, num "emprego" que a vida lhe impôs e para o qual ela não nasceu. No entanto, e apesar de tudo, Elisabeth II nunca abandonou o seu lugar, nunca se mostrou revoltada ou indignada em público com o que quer que fosse e assumiu o seu papel de chefe de estado com profissionalismo ao longo de 70 anos. Se teve momentos tristes e vontade de desistir? Muito provavelmente... mas o seu sentido de missão foi mais forte e com certeza a jovem Princesa de York ficaria orgulhosa da mulher que mais tarde se tornou e de todo o legado que deixou. E isso, num mundo cada vez mais centrado no prazer momentâneo e no egoísmo, é uma grande fonte de inspiração.
- Guardar algum pudor em relação às suas emoções e sentimentos: A Rainha foi muitas vezes apelidada de mulher fria e das poucas vezes em que deixou transparecer as suas emoções estas foram escrutinadas por todos os meios de comunicação social.
Infelizmente o que se defende hoje é extravasar a mais pequena emoção cá para fora e o preço a pagar é exatamente o mesmo: ser escrutinado por tudo o que se diz e faz, só que numa escala muito mais próxima. Desta forma acredito que guardar algum segredo em relação à nossa vida é não um acto de egocentrismo mas de defesa e autocuidado e em época de redes sociais todos teríamos muito a ganhar em aprender isso da rainha.
- Apreciar as coisas simples da vida: Elisabeth II era uma fã incondicional de cães, cavalos e ar puro e sempre que podia corria para esse mundo à parte, tão distante das jóias e dos vestidos de gala. Que possamos também nós aprender a reabastacer as nossas energias no que há de mais simples para pudermos enfrentar o peso da "missão" que tem para a sua vida. Porque o problema não são as obrigações que nos são impostas ou que abraçamos mas sim a forma como lidamos com elas. E nisso esta senhora foi exímia.
Muito se têm falado nestas últimas semanas do regresso de Cristina Ferreira à TVI.
Apareceram montes e montes de reportagens, entrevistas e posts nas redes sociais sobre o assunto e, muitos deles, bastante críticos em relação ao percurso da apresentadora e à sua forma de estar.
Pessoalmente não aprecio o estilo de Cristina Ferreira mas reconheço-lhe qualidades impressionantes e sobretudo uma vontade de ferro. É de remarcar a sua versatilidade enquanto mantém o seu estilo pessoal e deixa tantas pessoas rendidas ao ecrã enquanto segue com imensos outros projetos ao mesmo tempo e ainda arranja um bocadinho para ser mãe.
Se bem me recordo quando mudou de canal de televisão foi acusada entre outras coisas de "traidora" e agora que volta à "casa-mãe" é mais uma vez agraciada com um mar de críticas e de comentários sugerindo que devia recusar um salário tão alto entre outras baboseiras enormes. Especialmente aquele tipo de baboseiras que todos dizem que fariam mas que, se a situação se apresenta-se, olhariam para o lado e assobiariam.
Se o assunto em si e toda a "roupa suja" pouco me interessa, e penso que a própria não se deve importar muito mais do que eu, o "Fenómeno Cristina" é bastante interessante.
Chamei "fenómeno Cristina" à enxurrada de críticas que têm sido feitas a esta mulher sem, nem por um minuto, os "críticos de plantão" pensarem naquilo que talvez se tenha esforçado para chegar onde chegou, naquilo que abdicou e naquilo que provavelmente sofreu para estar onde está.
Se bem me recordo da história pessoal de Cristina ela nasceu na Malveira e o pai era mecânico. No seu primeiro estágio em televisão a sua apreciação de estágio foi "A ter em conta no dia em que houver uma entrada na RTP esta miúda devia estar no topo da lista" e isto muito tempo antes de ser conhecida do público.
Ainda para mais enquanto estudava Comunicação Social e entrava no Mundo da televisão, Cristina Ferreira ganhava a vida como professora e já contava com uma licenciatura em história.
Se formos totalmente honestos connosco próprios sabemos bem que provavelmente nos teríamos encostado à sombra da bananeira na primeira oportunidade e não avançado com tantos projetos. Afinal continuar a construir é difícil e cansativo...
Mas mesmo sabendo disso temos tendência a menosprezar o sucesso alheio seja porque é demasiado bem pago para fazer tal coisa, seja porque se eu tivesse a vida dela é que era. Porque assim ou porque assado!
Alguém conhece realmente a vida desta mulher para falar tanto? E se ela não ganhasse o dinheiro que ganha isso impactaria assim tanto a nossa vida? A resposta a estas duas questões é apenas uma: Não!
E isto trás-nos a uma outra reflexão sobre uma realidade que conhecemos bem melhor: a nossa e que não difere assim tanto da de Cristina Ferreira. Façamos o que fizermos seremos sempre criticados e teremos sempre muitos "eu não faria assim" para ouvir ou, com um bocadinho mais de sorte, um "se eu tivesse o que tu tens".
E bem podes esquecer o reconhecimento alheio pelo teu esforço, pelas horas às quais te dedicaste a determinado projeto ou por aquilo em que abdicaste em prol de um objetivo. Se queres reconhecimento terás de contar com o teu antes de mais nada e com duas ou três pessoas que ficarão genuinamente felizes por ti.
E em relação a isso a única resposta possível é continuares a viver a tua vida e a brilhares cada dia mais!
Se, pelo contrário, és daqueles que acha que a "Tininha" devia renunciar ao salário ou que se não fosse bonita não se safava relembro-te que quem corre atrás do que quer têm pouco tempo para se preocupar com a vida alheia. Por isso vai à luta e larga as revistas e as redes sociais e sobretudo deixa de te queixar daquilo que tens ou daquilo que não podes ter!
E mesmo que nunca sejas reconhecido, nunca ganhes milhões por mês e nunca tenhas uma casa com piscina em Cascais saberás que o que tens é mais do que merecido e que deste o melhor de ti mesmo, esforçando-te e reinventando-te a cada dia! Nem todos os sonhos são atingíveis mas de cada vez que se fecha uma porta abre-se uma janela...
E quando estiveres ocupado a correr atrás da tua vida e os outros te disserem que "tens sorte em ter o que tens" saberás perfeitamente que "os cães passam e a caravana passa", tal como Cristina Ferreira e tantas outras pessoas no Mundo já perceberam.
E é por todas estas razões que, apesar de não me identificar com o estilo vejo Cristina Ferreira como alguém em quem me posso inspirar.
Foto: Revista Vidas - Correio da Manhã
Fonte da biografia: Wikipédia
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Um dos meus principais hobbies é a leitura. Sou menina para ler mais ou menos 3 livros por mês o que, tendo em conta que leio maioritariamente em francês, é considerável.
Aprecio vários géneros literários: romances, ensaios históricos, fantasia, livros técnicos e de áreas tão diferenças como psicologia, sociologia, desenvolvimento pessoal, ética e história, entre outros livros aos quais deito a mão.
Recentemente desenvolvi uma grande paixão por biografias.
Gosto delas porque me motivam, porque me mostram que todas as pessoas cometeram erros ou tiveram maus momentos, que falharam mas que deram a volta à situação e que se levantaram da queda mais determinadas do que nunca.
Gosto de biografias porque gosto de gente de verdade. De gente que chora, que ri e que não desiste nunca.
Em todas as biografias aprendi alguma coisa completamente inesperado sobre o seu "personagem principal": Winston Churchill mostrou-se um artista dotado de um sentido de estética maravilhoso e o psicanalista Jung,de quem vos falei num artigo sobre favoritos, um homem que foi tantas vezes vítima da sua própria imprudência mesmo sendo detentor de uma inteligência extraordinária.
Porque estas histórias são autênticos exemplos de vida, de sucesso, de trabalho duro, de desespero e, na maior parte das vezes, de muito trabalho e dedicação. E essa receita "do sucesso" aprendesse melhor quando é exemplificada... é por isso que uma biografia bem feita, de preferência por pessoas próximas da pessoa retratada ou pela própria, pode ser mais enriquecedora do que qualquer livro de desenvolvimento pessoal.
E vocês gostam de biografias ou nem por isso? Quais são as pessoas biografadas que mais vos surpreenderam?
Nesta era das redes sociais seguimos (e somos seguidos) por muitas pessoas.
Se por um lado são vários os especialistas que defendem que este "mundo virtual", excessivamente falso pode aumentar o risco de depressão e desencadear um certo vício pela vida alheia, em detrimento da sua própria vida e do momento presente. Por outro lado podemos usar estas redes de uma forma moderada e fazer uma utilização que até pode ser saudável e construtiva.
E é exatamente dessa "parte boa" que vos quero falar hoje.
As redes sociais deram-nos a possibilidade de "seguir" pessoas em quem nos podemos inspirar, sem termos necessáriamente de nos sentir inferiores a elas. Para isso não nos vamos comparar com elas mas sim procurar inspiração no que fazem, no que vestem e como se comportam quando isso corresponde aos nossos interesses, personalidade e gostos.
E são tantas pessoas diferentes e com tanto a partilhar que podemos encontrar por essas redes sociais fora.
Algumas podemos conhecer fisicamente e outras não, algumas podem ser mentores e outros empreendedores em inicio de carreira, alguns podem ser figuras publicas que em aparências e em gosto nos podem ajudar a escolher a roupa e a maquilhagem que nos irá melhor. As opções são mais do que muitas.
Deixo-vos aqui alguns exemplos de "pessoas-tipo" que valem a pena ser adicionados às nossas redes sociais:
- Pessoas com muita energia: A verdade é que todos nós conhecemos na vida real pessoas absolutamente normais mas que fazem 1500 coisas por dia: viajam, são bem sucedidas, fazem milhares de actividades e ainda têm tempo de cuidar de si próprias e da sua família. Porque não adicioná-las nas nossas redes sociais? De certeza que pensando nelas vamos conseguir encontrar aquela motivação que nos falta naquele momento.
- Autores de blogues: Por este Mundo da blogosfera encontramos imensas pessoas que valem a pena. E nem sempre são os blogues mais "estrondosos" aqueles que devemos seguir. Afinal existe maior motivação do que ler as voltas e reviravoltas da vida de pessoas exatamente iguais a nós e que já passaram, de certeza, pelos mesmos dilemas e vitórias que nós passamos neste momento?
- Figuras Públicas: Estas pessoas podem ser excelentes exemplos em vários aspectos da nossa vida:
A nível de beleza temos tudo a ganhar em seguir mulheres ou homens famosos com uma fisionomia semelhante a nossa: eles têm a ajuda de estilistas e coachs de imagem e podem ser uma óptima forma de escolher o tipo de roupa que nos fica bem a baixo custo.
A nível social, as "estrelas" dão muitas vezes a cara por campanhas de solidariedade ou investem o seu nome em causas que valem muito a pena. Podemos descobrir assim uma forma de ajudar o outro que nos corresponda e que nos faça feliz.
- Mentores: Outras pessoas que valem a pena seguir nas redes sociais são aqueles que seguimos como nossos mentores. Pessoas que nos inspiram ou na nossa profissao ou nos nossos hobbies, gostos e causas em que nos envolvemos. Podemos aprender imenso com eles e seguir-lhes o exemplo. Pois de certeza têm muito a ensinar, mas sobretudo já começaram por algum lado. Tal como nós.
E vocês utilizam as redes sociais para seguir pessoas que vos inspiram? Quais as personalidades em quem gostam de deitar um olhinho nas redes para procurar inspiração ou motivação?