O período do final de ano combina com "desacelerar" e uma boa forma de conseguir fazê-lo é através da leitura de obras longas, tranquilas e porque não de séries de livros.
Aqui vos deixo as minhas sugestões de leitura para este Outono, a consumir sem moderação com um chá, um chocolate quente e uma mantinha!
- Se tivesse de fazer um top dos livros da minha vida "A Sombra do Vento" de Carlos Ruíz Zafón faria certamente parte do top 10. E se esta obra me tocou particularmente reconheço que o convite à Barcelona de outros tempos e à magia que toda a Série da "Biblioteca dos Livros Esquecidos" lhe dá o direito de ser lido e relido.
Uma excelente série para vos acompanhar até à próxima Primavera (se forem mais moderados do que eu!)
- Talvez porque a adaptação cinematográfica nunca me tocou particularmente demorei anos a lançar-me na leitura do "Senhor dos Anéis"... e tanto tempo que eu perdi.
Uma história que dispensa apresentações (e a quem os filmes não rendem totalmente justiça).
- O José da Xã dispensa apresentações por estes lados. É um verdadeiro elo de união entre uma boa parte dos bloggers do Sapo, sobretudo os mais resistêntes. E foi com enorme prazer que li o seu último livro que ele gentilmente me enviou e que eu literalmente devorei!
Com uma escrita honesta, terra a terra mas a sua delicadeza bem presente ao mesmo tempo este livro merece ser saboreado aos poucos e poucos, sem pressas. Tal como a estação convida!
- Em tempos idos lia bastantes thrillers e romances policiais. Não sei bem porquê acabei por me cansar e coloquei este estilo de lado (excepto Agatha Christie e Mary Higgings Clark mas isso é outra coisa). A minha mãe, que veio conhecer o neto mais novo, trouxe na bagagem um dos meus antigos Daniel Silva e que bem que me soube!
Neste "Casa dos Espiões" o ambiente do pós 11 de Setembro, um espião conceituado que acaba atrás de um celebre elemento do ISIS no Sul da França dão-nos a desculpa perfeita para não sair do sofá!
E por aí, o que tencionam ler este Outono? Por aqui lancei-me o desafio de ler "As sete irmãs" de Lucinda Riley. Se alguém me quiser acompanhar numa série estejam à vontade!
O período do final de ano combina com desacelerar e uma boa forma de conseguir fazê-lo é através da leitura de obras longas, tranquilas e porque não de séries de livros.
Aqui vos deixo as minhas sugestões de leitura para este Outono, a consumir sem moderação com um chá e uma mantinha!
- Se tivesse de fazer um top dos livros da minha vida "A Sombra do Vento" de Carlos Ruíz Zafon faria certamente parte do top 10. E se esta obra me tocou particularmente reconheço que o convite à Barcelona de outros tempos e à magia que toda a Série da Biblioteca dos Livros Esquecidos lhe dá o direito de ser lido e relido.
Uma excelente série para vos acompanhar até à próxima Primavera (se forem mais moderados do que eu!)
- Talvez porque a adaptação cinematográfica nunca me tocou particularmente demorei anos a lançar-me na leitura do Senhor dos Anéis... e tanto tempo que eu perdi.
Uma história que dispensa apresentações (e a quem os livros não rendem justiça).
- O José da Xã dispensa apresentações por estes lados. É um verdadeiro elo de união entre uma boa parte dos bloggers do Sapo. E foi com enorme prazer que li o seu último livro, que literalmente devorei.
Com uma escrita honesta mas delicada ao mesmo tempo este livro merece ser saboreado aos poucos e poucos, sem pressas. Tal como a estação convida!
E por aí, quais as vossas sugestões de leitura para este Outono.
- Em tempos idos lia bastantes thrillers e romances policiais. Não sei bem porque acabei por me cansar e já há muito tempo que não lia nenhum. Até que a minha mãe pegou num dos meus antigos livros de Daniel Silva e a magia operou.
Neste Casa dos Espiões, que me deu o gosto por este estilo, o ambiente do pós 11 de Setembro, um espião conceituado que acaba atrás de um celebre elemento do ISIS no Sul da França dão-nos a desculpa perfeita para não sair do sofá!
E por aí, quais as vossas sugestões de leitura para este Outono.
Enquanto Janeiro é mês da Galette des Rois em França e todas as ocasiões são boas para comer uma. Fevereiro trás com ele os crepes.
A "Chandeleur", que se comemora a dois de Fevereiro, é festejada durante todo o mês.
E porque o que é bom é mesmo para ser aproveitado proponho-vos que também aí em casa façam uma "Noite de Crepes".
Esta refeição dá pouco trabalho, agrada a toda a gente e é extremamente convivial. Têm ainda a vantagem de ser entrada, prato principal e sobremesa dependendo do recheio e é adaptada a miúdos e graúdos.
Se a refeição for seguida de jogos de sociedade, de um filme em família ou de uma longa conversa sobre tudo e nada podemos ter aqui um belo programa para um fim de semana deste curto mês de Fevereiro, seja entre amigos ou em família.
Claro que a utilização de uma "crepeira" ou uma "crepe party" facilita o processo mas a velha frigideira continua a tornar possivel a refeição.
Os últimos estaram um pouco menos quentes, o que não é muito grave.
As minhas sugestões para recheio de crepes salgados são: fiambre, queijos de barrar ou de barra, cogumelos salteados na frigideira, salada, pedaços de bacon e por aí fora.
Para a parte doce, mais democratizada, sugiro o creme de chocolate de barrar, doces ao gosto de cada um, gelado, caramelo, açúcar e canela ou, os meus preferidos de sempre, açúcar e sumo de limão!
Há uns anos atrás perdi todas as fotos que tinha no computador. Foram os anos de faculdade os que desapareceram e, mesmo com a ajuda de algumas amigas, foi impossível compilar novamente todas as recordações perdidas.
Desde aí aprecio ainda mais as fotos "à antiga" e faço os possíveis para imprimir algumas.
É um exercicio muitas vezes longo, que me custa algum dinheiro e que me ocupa bastante espaço físico em casa. Mas ó como me sinto feliz no fim de o realizar. Quantas vezes, em alturas mais ou menos rotineiras, em que tudo me parece cansativo e insuportável meter a cabeça nas recordações e reviver aqueles momentos me fazem um bem enorme!
Recordar momentos, locais, pessoas e situações é não só reconfortante como me enche de gratidão pela vida que tenho.
Por isso, agora que o final de Janeiro se aproxima, aconselho-vos fortemente a dar a volta aos vossos álbuns, sejam eles digitais ou em papel (ou em último recurso às vossas redes sociais) e sentirem como as boas energias daquelas recordações vos fazem bem. E este exercício é a repetir em todos os momentos menos positivos.
Com os dias mais frescos, a vontade de ficar mais por casa aumenta. Mas isso não significa que não vejamos os nossos familiares e amigos. Antes pelo contrário, pode ser uma excelente oportunidade de convidar as "nossas pessoas" cá para casa.
Sempre cresci num ambiente onde "há sempre um prato para mais um" e isso faz com que receber visitas seja algo natural.
Mais tarde, devido à minha curiosidade assumida pelas "arts de table" e questões de protocolo e boas maneiras assim como uma tendência natural para filosofias "de vida" como ohyggedinamarques fizeram com que me apaixonasse verdadeiramente pelo ato de receber.
No entanto sei que nem toda a gente, seja por falta de hábito ou por excesso de perfecionismo, se sente à vontade no momento de receber visitas e a ideia deste post é exatamente "desmistificar" isso.
Em primeiro lugar devemos ter em mente que não precisamos nem de um serviço de porcelana ao melhor estilo do Palácio de Buckingham nem ter um mordomo. É a vontade de honrar as "nossas pessoas" que mais importa assim como um certo orgulho no que se tem e se é, mesmo quando esse "tem" nos parece pouco.
Quando pensamos em convidar devemos refletir a quantas pessoas podemos acolher e com que intenção o fazemos. Por exemplo se queremos pôr a conversa em dia com as amigas e temos 3 lugares sentados no sofá mais vale convidá-las apenas a elas, deixando os possíveis respectivos companheiros e filhos para uma próxima oportunidade, provavelmente cada família na sua vez.
Outra coisa a pensar é "onde servir o lanche"? Se a ideia for uma mesa farta, à boa maneira portuguesa, talvez a mesa da cozinha ou da sala de jantar são as melhores apostas. Se voltarmos ao exemplo anterior do lanche com as amigas, a mesa da sala será totalmente apropriada, com a vantagem de que torna o momento mais acolhedor e confidencial.
No que toca ao lanche propriamente dito chá e café serão mais do que suficientes, assim como um bolo e alguns chocolates ou frutos secos. Se como bons portugueses um salgado vos faz falta ao lanche não se acanhem. No que toca a lanche "vossa casa, vossas regras".
Engane-se quem acha que louça especial é necessária para receber. Se tiverem algum serviço de chá ou uma qualquer prenda de casamento ou "de enxoval" guardada dentro do armário não se privem de a usar mas senão a vossa louça de todos os dias será perfeita.
Pessoalmente sou muito sensivel aos pormenores e acho que vale a pena apostar em pequenos esforços como uma pequena decoração de mesa (em modo DIY serve perfeitamente) e uma toalha limpa e engomada. A comida servida pode ser do comércio sem problema nenhum mas acho que deve ser retirada das embalagens e servida num prato ou taça. Pode parecer coisa pouca mas estou convencida de que tudo fica mais apetitoso e os convidados ficaram sensibilizados por esse esforço adicional.
A música baixa e algumas velas acesas, sobretudo nestes meses mais frios, também ajudam tornar o ambiente ainda mais acolhedor. E não é isso o mais importante?
E por aí, quando tiveram visitas para o lanche pela última vez?
O Outono é, desde há alguns anos para trás, a minha estação preferida do ano. E uma das grandes razões disso é que, depois da euforia da época estival, sabe bem voltar a um ritmo mais tranquilo e confortável.
Para mim Outono rima com cores quentes, com velas, mantas e arranjos naturais, de preferência feitos com tesouros naturais encontrados durante os passeios. Os bolos caseiros, as bebidas quentinhas e o cheiro a castanhas e a canela dão -lhe um cheiro especial, à mesa e fora dela.
O que me proponho a trazer-vos hoje é uma pequena compilação de inspirações para decorar a casa para esta estação. Se quiserem ver mais não deixem de passar pela versão 2022deste tema!
E desse lado gostam de decorar a casa em função das estações do ano? Qual a vossa inspiração preferida?
Ressalvo a ideia de que não, não é preciso comprar nada de propósito. O que é preciso é trazer mais conforto e "quentinho" à decoração de forma a que nos sintamos ainda melhor dentro de nossa casa e não precisamos de gastar necessariamente dinheiro com isso.
Já vos falei seguramente disso por aqui mas adoro o Outono. O Cheiro a canela, as cores da natureza e os primeiros dias mais fresquinhos.
Por gostar tanto desta altura do ano tenho sempre uma pequena lista de coisas que tenho vontade de fazer. E é essa lista que partilho convosco hoje.
Testar uma receita de Cinnamon Rolls:
Estes bolinhos de canela são deliciosos e rimam perfeitamente com os dias mais frios. Nesta estação gostava de experimentar confeccioná-los em casa. Depois dou-vos notícias ;)
Apreciar as cores de Outono:
Passear em bosques, nas vinhas coloridas ou nas montanhas são sempre ótimas atividades para os Sábados e Domingos à tarde e no Outono com as suas maravilhosas cores torna-se ainda mais bonito. Por isso toca a largar o telemovel e a ir passear, nem que seja no Parque ao lado de casa.
Decorar a casa para o Outono:
Se decidirem aproveitar a ideia anterior tragam bolotas, castanhas, pausinhos ou folhas e criem o vosso centro de mesa outonal. É barato, exige pouco trabalho e dará muito mais conforto e cor à casa. Se a ideia vos interessar conto publicar na próxima semana as minhas melhores inspirações de decoração de Outono, não a percam ;)
Ler um livro acompanhada de uma manta e um chá quentinho:
Este sonho de Outono é dos mais fáceis de realizar. E eu estou disposta a usar e abusar dele por estes lados. E por aí existe alguma pilha de livros pronta para estes dias?
Receber amigos para o lanche:
Receber amigos em casa é algo que caiu um pouco em desuso. Preferimos marcar um café na rua ou então nem nos lembramos disso. Mas receber amigos em casa é uma ótima forma de os honrar e de criarmos laços ainda mais estreitos. E um bolo caseiro e uma mesa cuidada são suficientes para que o momento seja excelente. A ideia interessou-vos?! Ainda bem porque conto fazer um post também sobre o assunto...
E para vocês que elementos fazem parte da vossa bucket list de Outono?
Se há coisa que me dá aquela sensação de "tempo que pára" é um bom livro. Daqueles que enche o coração e serena a alma. E é por isso que, no seguimento do último post, vos deixo algumas ideias de livros para saborear sem pressas enquanto aproveitamos esta última quinzena de Agosto.
- "A Sombra do Vento" de Carlos Ruiz Zafon:
Bastou-me ler as primeiras páginas para saber que este livro se transformaria num dos livros da minha vida. Uma escrita majestosa que nos transporta para uma Barcelona de outros tempos, mística e onde o amor vale tudo.
Se gostei bastante de toda a série "Cemitério dos Livros Esquecidos", a "Sombra do Vento" é sem dúvida o seu ex-libris.
- "O Dom Supremo" de Henry Drummond adaptado por Paulo Coelho:
Este pequeno livro que se lê "num instante" é a tradução e adaptação de Paulo Coelho de um sermão de um missionário do Século XIX.
Partindo do evangelho de São Paulo aos Coríntios, o texto levá-los a refletir sobre a importância do amor e lembra-nos os 9 "frutos do Espírito Santo" que o compõem: a paciência, a bondade, a generosidade, a humildade, a delicadeza, a entrega, a tolerância, a inocência e a sinceridade. Se é um livro "cristão" de base, não deixa de ser uma leitura muito rica para qualquer pessoa para quem o amor seja a coisa mais importante do Mundo.
É daqueles livros que leio de tempos a tempos, quando preciso de me lembrar que é o amor, mais do que a fé, a principal mensagem de Cristo.
"Harry Potter" de J.K. Rowling:
A coleção "Harry Potter" faz parte da secção "literatura juvenil" mas, enquanto adultos não me parece mal visitar (ou revisitar) o Castelo de Hogwarts e redescobrir as aventuras dos seus alunos e viver as suas descobertas sobre magia e sobre amizade, coragem e ousadia.
- "Equador" de Miguel Sousa Tavares:
Li este livro há muito tempo atrás mas guardo dele uma excelente memória. Um livro sobre a vida difícil nas colónias portuguesas no final da monarquia e a sua diferença flagrante com as noites de recepção da metrópole. Para mim O livro de Miguel Sousa Tavares a ler absolutamente (e não, ter visto a série não conta) e um daqueles que mais nos convida a viajar e a descobrir outras épocas e outras paragens.
- "Anjos e Demônios" de Dan Brown:
Para mim o melhor livro deste autor americano. O primeiro livro onde aparece o simbologista Robert Langdon, o mesmo de "O código Da Vinci". Um livro que nos lembra a cada momento que os bons nem sempre são bons, que os maus nem sempre são os maus e sobretudo que existem bons e maus em todo o lado.
E por aí, qual é o livro que vos transporta para outro lado?
Um dos meus desejos para este ano é aprender mais sobre doçaria.
Para mim a doçaria, e especialmente os bolos, sabem-me a Domingo à tarde, a frio de Inverno e à partilha de bons momentos em família. É como se o doce torna-se os momentos ainda mais especiais (sobretudo porque são excepcionais).
Para além de que há lá algo mais elegante e reconfortante do que um belo bolo caseiro e uma chávena de chá? Eu não encontro...
E de todos os bolos mais ou menos tradicionais que fazem parte do meu imaginário está o "Bolo Mármore" e o facto de se misturar tão bem em todos os ambientes.
230g de açucar (pessoalmente prefiro reduzir para 200g e juntar uma saqueta de açucar baunilhado na massa branca)
120g de natas
220g de farinha
120g de manteiga derretida
100g de chocolate preto
Fermento químico (duas colheres de café)
Preparação:
Em primeiro lugar batem-se dois ovos com metade do açucar numa saladeira e os restantes ovos e açucar numa segunda;
Em cada uma das saladeiras juntar metade das natas e continuar a bater. Fazer a mesma coisa com a farinha e o fermento químico (metade para cada lado);
Derreter a manteiga e juntar metade a cada uma das partes e mexer tudo muito bem.
Derreter o chocolate e juntar a uma das massas. Pessoalmente (e por já ter testado várias receitas de bolo mármore) gosto de juntar uma saqueta de açucar baunilhado à outra massa.
Untar a forma e colocar o preparado em camadas: branca, chocolate, branca e chocolate. Alisar entre cada camada.
Levar ao forno aquecido a 165º e deixar cozer por 50 minutos (tempo aproximado).
Espero que gostem e que este bolinho vos acompanhe em muitos e bons momentos! E já agora não se esqueçam de deixar em comentários se estas minhas experiências culinárias vos interessam.