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Crónicas da Cidade dos Leões

Um blog que adora partilhar dicas e reflexões sobre lifestyle, descobertas e organização. Sejam Bem Vindos!

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Inspirações de Primavera - Versão 2024

A Primavera já está aí à porta e, com ela, os meus "Quadros de Inspiração" começam a tornar-se mais coloridos, floridos e alegres. 

Admito que, ao contrário dos anos anteriores em que sempre enfrentei os meses de Janeiro e Fevereiro com naturalidade, este ano a coisa custou bastante a passar entre náuseas, cansaço e todos os vírus que o miúdo pegou na creche e, aos quais, o meu pobre sistema imunitário não conseguiu fazer frente. 

Por isso este post é uma espécie de apoteose de todo este tempo de espera. Espero que vos agrade e que vos inspire! 

Um grande beijinho e até ao próximo post! 

 

Não estará a "polarização" a tomar conta de cada um de nós?

Durante os últimos anos a heterogeneidade tornou-se um verdadeiro mito. Em nome de uma tolerância, um tanto ou quanto hipócrita diga-se de passagem, vamos sendo cada vez mais encurralados em "caixinhas" (aquelas de que queremos sair à força) e isso é não só uma pena como é absolutamente pouco inteligente. 

São as nossas escolhas e capacidades (sim, sim... não há que ter medo das palavras) que nos tornam únicos, interessantes e verdadeiros e é a nossa abertura para dar as mãos e oferecer cada um o melhor de si que nos fazem andar para a frente. Ora as nossas gerações que se consideram "as mais inteligentes de sempre" mas que demonstram a sua ignorância só no acreditarem de forma tão cega nesta frase esqueceram-se exatamente disso. 

Não sei se já vos aconteceu, mas quantas vezes já dei por mim a pensar, numa noite com amigos, "nunca mais me apanham noutra" tanto a troca de ideias é viciada e pouco aberta a discussão. E pior, quantas vezes dou eu própria conta, de que me deixo levar por uma espécie de resistência passiva acabando por ir contra quem tem ideias tão "estabelecidas" simplesmente para contrariar. 

Os algoritmos são culpados de muita coisa, não o nego, mas a nossa incapacidade em nos colocarmos em causa e a estarmos abertos aos outros é tanto ou mais culpada. 

E assim se estragam amizades de anos, porque sejamos honestos não há ninguém que goste de ser acusado de tudo e corrigido por nada e sobretudo porque pessoas com opiniões sobre tudo e "cheias de certeza" se tornam auto centradas e, desculpem lá a expressão, insuportáveis. 

E se acham mesmo que o problema é só dos outros comecemos por olhar para o próprio umbigo! Juro que são muitas as vezes em que me apanho meio que entalada na teia e também eu estou a pôr pessoas de lado porque não me identifico com elas a 100%, o que por si só é impossível. 

E todos ganhávamos tão mais com a troca de ideias e com a união, ao invés deste Mundo polarizado e ridículo em que vivemos... onde a boa consciência de cada um é mais importante do que o avanço como um todo. 

Que possamos refletir sobre isso... 

priscilla-du-preez-mKJUoZPy70I-unsplash.jpgPhoto de Priscilla Du Preez 🇨🇦 sur Unsplash

Dois anos e meio de maternidade: O balanço

"Festejei" o mês passado os meus primeiros dois anos e meio neste caminho da maternidade. O balanço geral é excelente tanto que contamos repetir a experiência daqui a alguns meses. Mas existiram alguns altos e baixos pelo caminho e é deles que fala este post. 

Espero que gostem, que compartilhem as vossas experiências e que o façam chegar a uma futura ou recém-mamã que precise de um incentivo. 

 

- É verdade que nada será como dantes... mas isso não é necessariamente mau: 

Dizem-nos muitas vezes que depois do nascimento do bebé nada será como dantes. É verdade que a disponibilidade para muitos outros aspetos da minha vida foi reduzida e que o equilíbrio entre o novo papel de mãe e todas as outras facetas da minha vida foi difícil a conseguir. No entanto aquilo que na altura considerava um "dano colateral" considero hoje como uma simples readaptação das coisas: o pouco tempo que temos em casal é mais intenso e mais bem aproveitado, os amigos que se afastaram seguiram os seus percursos de vida e as amizades são assim mesmo, as atividades que mantive são mesmo aquelas que me "enriquecem" e tornei-me muito mais eficaz na maioria das atividades que exerço. 

 

- O Parto é só o início de tudo: 

À força de querermos falar de tudo "sem tabus" acabamos por esquecer que há muitos "tons de cinzento".

Aconteceu-me isso com o parto. E li tanto sobre o preparar para o parto e o como recuperar rápido do parto e sobre o famoso pós-parto que me esqueci do que esse momento significava. 

E acreditem que, apesar de não poder dizer que foi o momento mais agradável da minha vida, não foi, em todo o caso para mim, o pior deste caminho todo. Claro que contei com o apoio incondicional do meu querido marido e da equipa médica que foi excelente. 

 

- Aceitar as escolhas da criança é desafiante: 

Com dois anos e meio o meu filho não toma decisões muito "importantes" mas, dentro do que nos parece sensato, tentamos deixa-lo fazer escolhas controladas. E já assim acho complicado de aceitar as suas escolhas em relação ao livro (que a mãe até nem gosta muito) mas que era totalmente correto e que ele escolheu na biblioteca, do facto de ele reclamar do cheiro do novo gel de banho que usamos para a sua pele atópica e da camisola que quer vestir e que é sempre a mesma. 

Digo-me a mim mesma que tenho muito trabalho para me preparar para quando as suas escolhas forem mais complexas. 

 

- Sofás brancos numa casa com crianças SÓ MESMO no instagram: 

Se ainda não desisti de ter a casa mais ou menos limpa e arrumada, já percebi há algum tempo que a "limpeza imaculada" é incompatível com uma casa de família. Por isso, e como renuncio a passar trinta vezes por dia o aspirador e a impedir o miúdo de usar para o sofá ou molhar tudo durante a lavagem dos dentes, acabei por me conformar com isso. E a verdade é que, quando o quarto dele não está virado do avesso mal chega da creche, é porque está "a chocar alguma". Por isso viva a desarrumação!

 

- Ninguém te conta tudo... mas conversar com outras mães pode ajudar: 

Queixava-se uma amiga recém mãe que nunca lhe "contaram que era assim". É um facto que escondemos, de forma mais ou menos voluntária algumas das nossas derrotas ou dificuldades. No entanto, ir direito a algumas mães mais experientes e que estão disponíveis para falar abertamente e aconselhar é muito bom. Em primeiro lugar porque alguém já enfrentou aquele problema com um dos filhos e segundo, mesmo que nem todos os conselhos sejam bons, há ideias que podem ser aproveitadas e adaptadas aos nossos. 

Mas atenção à escolha das pessoas em quem confiamos! 

 

- Divisão de tarefas a 100% não funciona: 

Ou em todo o caso connosco não funcionou. Passo a explicar: entramos neste caminho da paternidade com a ideia de que tínhamos de dividir tarefas de igual para igual. Caricaturando as coisas era mais ou menos numa do "agora mudas tu a fralda, daqui a pouco mudo eu". No entanto esse método em vez de nos ajudar acabou por nos prejudicar bastante. 

Com o tempo, e algumas discussões depois, acabamos por enveredar pelo caminho das "duas equipas", cada uma gerindo o que faz melhor e ajudando-se entre si. Um cozinha enquanto outro dá banho, um gere as consultas médicas e os horários da creche enquanto o outro vai deitando um olho ao que é preciso juntar na próxima lista de compras... e por aí fora. Participação das duas partes sim, mas sem cair em extremismos porque com eles nada vai para a frente! 

 

derek-thomson-M1jCmRxO7cY-unsplash.jpgPhoto de Derek Thomson sur Unsplash

Reflexão sobre o Dia dos Namorados

Nunca comemorei o Dia dos Namorados. Adolescente, quando a associação de estudantes da escola organizava o correio dos namorados e a entrega de flores, era para mim uma tortura. A espera da carta ou da flor que o dito cujo nunca enviava. Felizmente havia sempre aquela amiga que encomendava uma rosa branca da amizade o que tornava o mês de Fevereiro muito mais fácil de viver. 

Confesso que depois disso, e ao longo dos anos, este dia acabou por me ir passando um bocadinho ao lado. Até que, desta vez e sem saber bem a razão, acabei por me colocar várias questões sobre ele. 

Como muitos dizem, e dou-lhes razão, o Dia dos Namorados tornou-se demasiado comercial. São as marcas que, mal acabam os saldos, nos entram pelos olhos dentro com mil presentes para comprar, são os restaurantes e hotéis cheios com menus nem sempre interessantes ou extremamente caros, são os corações e os ursinhos de peluche que pouca utilidade têm, exceto se a pessoa for fanática por eles claro. 

Por outro lado, e se nos conseguirmos desligar disso, o Dia dos Namorados (ou chamemos-lhe antes Dia de São Valentim que dá um aspeto mais credível à coisa) pode ser vivido de uma forma menos comercial e mais pessoal. 

A nossa vida é corrida, temos sempre mil coisas para fazer e parece-me mesmo muito importante que possamos contar com um dia que nos permita centrar-nos no que nos importa, neste caso as nossas relações. 

Ter um momento para conversar, para recordar o passado e sonhar com o futuro é a base para uma relação estável e com garra de avançar. E se isso passa por oferecer coraçõezinhos de peluche porque não? Mas que não sejam eles o principal foco da data. 

Por isso, e apesar de continuar a achar desagradável a quantidade de coraçõezinhos que nos assolam todo ao longo do mês de Fevereiro, considero que esta data e a lembrança que ela traz é importante para manter as relações estáveis e saudáveis. Podemos no entanto optar por não o festejar exatamente neste dia. E quem sabe fazer isso mais do que uma vez por ano... 

Um grande beijinho e até ao próximo post!

birgith-roosipuu-tepm2Q8OdKQ-unsplash.jpg

Photo de Birgith Roosipuu sur Unsplash

 

"Boost" de amor próprio

Há uns anos atrás perdi todas as fotos que tinha no computador. Foram os anos de faculdade os que desapareceram e, mesmo com a ajuda de algumas amigas, foi impossível compilar novamente todas as recordações perdidas. 

Desde aí aprecio ainda mais as fotos "à antiga" e faço os possíveis para imprimir algumas. 

É um exercicio muitas vezes longo, que me custa algum dinheiro e que me ocupa bastante espaço físico em casa. Mas ó como me sinto feliz no fim de o realizar. Quantas vezes, em alturas mais ou menos rotineiras, em que tudo me parece cansativo e insuportável meter a cabeça nas recordações e reviver aqueles momentos me fazem um bem enorme! 

Recordar momentos, locais, pessoas e situações é não só reconfortante como me enche de gratidão pela vida que tenho. 

Por isso, agora que o final de Janeiro se aproxima, aconselho-vos fortemente a dar a volta aos vossos álbuns, sejam eles digitais ou em papel (ou em último recurso às vossas redes sociais) e sentirem como as boas energias daquelas recordações vos fazem bem. E este exercício é a repetir em todos os momentos menos positivos. 

Um grande beijinho e até ao próximo post!

frelo-design-WpXbKeJzGeo-unsplash.jpgPhoto de Frelo Design sur Unsplash

"Para Mudares o Mundo começa por fazer a tua cama"

Um livro de William H. McRaven

O livro "Make Your Bed" do almirante William H. McRaven fazia-me "olho" há já algum tempo, sobretudo por ser aconselhado de forma unânime por dois ou três podcasters que aprecio.

E foi assim meio por impulso meio de forma refletida que o comprei e li... em menos de duas horas!

Este livro, cujo titulo é no mínimo curioso, resume os dez ensinamentos que o seu autor adquiriu ao longo da sua formação enquanto Navy SEAL dos Estados Unidos da América.

Esta obra encheu-me as medidas por repetir de forma crua aquilo que todos sabemos mas que insistimos em ignorar talvez porque nos habituamos a uma certa falta de resiliência e de aceitação. 

A primeira vez que McRaven falou sobre estes dez pontos foi numa conferência na sua antiga universidade e que podem encontrar aqui.

Enquanto isso deixo-vos aqui um resumo dos dez tópicos que compõe a sua reflexão: 

 

- "Se quer Mudar o Mundo comece por fazer a cama"

Se este ponto parece ser caricaturado a verdade é que a sua razão de ser é simples. Fazer bem a cama é sinónimo de começar o dia por uma tarefa bem feita. E o bónus é que não há nada mais agradável no final do dia, mesmo quando ele corre mal, de se deitar numa cama bem feita. 

 

- "Se quer mudar o Mundo encontre alguém que o ajude a remar"

Família, amigos verdadeiros e relações de trabalho honestas e sinceras são muitas vezes aqueles que nos ajudam a não desistir ou que podem mesmo nos fazer progredir. Por isso deixemos de lado os contactos superficiais e criemos reais laços com as nossas pessoas.  

 

- "Para mudar o Mundo avalie as pessoas pelo tamanho do seu coração"

Se eu própria defendo que a primeira impressão é importante não posso deixar de concordar que é preciso "ver mais além do que os olhos alcançam" e que não é o aparentemente mais apto que o será forçosamente! 

 

- "Se quer mudar o Mundo aceite que há injustiças"

Aqui está algo que, por mais que me esforce, tenho dificuldade em aceitar. E portanto quem nunca sentiu que foi vitima de uma situação injusta? McRaven não nos aconselha a fingir que essa situação mas antes a termos a humildade de aceitar e sair reforçado da provação ao invés de gritar à injustiça e ficar bloqueado nisso, sem continuar o nosso caminho. 

 

- "Se quer mudar o Mundo não tenha medo do "circo"

O autor relata-nos que no seu treino "Circo" significa uma série de exercícios extra que são aplicados aos candidatos que "falharam" ao longo do dia, digamos que se trata de uma espécie de castigo. Este circo tinha a agravante de piorar o cansaço físico dos marinheiros e era quase garantia que o dia seguinte seria novamente "dia de circo". 

O que McRaven nos mostra é o lado "positivo" do treino: o facto de esse trabalho intenso nos permitir melhorar o nosso desempenho, alcançar os nossos objetivos e em consequência disso melhorarmos a nossa própria auto-estima. 

 

- "Se quer mudar o Mundo atire-se de cabeça"

Atirar-se de cabeça aqui não é ir sem refletir mas é sobretudo tomar uma decisão ponderada atirar-se de cabeça nela. Afinal o que pode acontecer é um falhanço e nada mais... 

 

- "Se quer mudar o Mundo enfrente os tubarões" 

Tal como no mar existem muitos tubarões à nossa volta. E nesse caso temos duas opções acobardarmos-nos e fingirmos que não vimos ou aceitar que eles existem, enfrentá-los com autocontrolo e firmeza e avançar apesar deles. 

 

- "Se quer mudar o Mundo dê o seu melhor nos momentos mais difíceis"

Esta foi talvez a "anedota" do livro que mais me fez refletir. O almirante fala sobre a quantidade de vezes em que assistiu ao funeral de jovens militares e a forma como sentia que o que dizia à família enlutada não trazia nada de novo. Num desses funerais, no entanto, estava um congressista que conseguia fazer as famílias sorrir.

Esse homem tinha também ele perdido um filho para a guerra e mais do que qualquer outra pessoa sabia o que isso queria dizer. Apesar de tudo seguiu em frente, salvou o seu casamento, deu tudo pelos seus outros filhos e pelas responsabilidades que tinha e tornou-se um exemplo de coragem e motivação para quem o conhecia e com ele lidava. 

 

- "Se quer mudar o Mundo cante quando estiver com lama pelo pescoço" 

Outro titulo sugestivo mas que vai ao encontro do nosso ditado "quem canta seus males espanta". Cantar, mesmo com o peso do Mundo nas nossas costas pode ser uma excelente forma de reduzir esse peso já que o nosso foco passa para a música e não para o sofrimento. E quem sabe ainda ouviremos outras vozes ali ao lado que se juntaram a nós e que nos farão sentir acompanhados e parte de um grupo. 

 

- "Se quer mudar o Mundo nunca toque o sino" 

No campo de treino SEAL "tocar o sino" significa desistir. E não é uma desistência porque dei o meu máximo e não consegui mas sobretudo uma desistência porque me disseram que ia ser muito difícil e eu nem sequer quis experimentar. Por isso, e mais uma vez o autor nos trás à reflexão a importância da decisão amadurecida antes de ser tomada, devemos seguir em frente e manter-nos fiéis à nossa escolha. 

Espero que tenham gostado deste resumo! 

Um grande beijinho e até ao próximo post!

 

 

5 coisas em que Mary nos inspira!

Tenho há já alguns anos uma lista de mulheres que me inspiram no dia a dia, seja pelo seu comportamento, a sua maneira de vestir ou a marca que deixam no Mundo.

E se começou bastante longe no meu "ranking" pessoal, a nova Rainha Consorte da Dinamarca hoje faz indiscutivelmente parte do meu "Top 3" seja em estilo ou em influência. 

E é assim que, pela ocasião da sua recente ascensão ao trono, vos apresento cinco coisas em que Mary da Dinamarca nos pode inspirar. 

 

- O Estilo:

Aquilo que salta imediatamente aos olhos onde quer que a vemos é a forma impecável como a Rainha da Dinamarca se veste. Com um estilo elegante, discreto mas assumidamente romântico sempre devidamente adaptado ao seu estatuto e idade. 

E Mary tem uma personalidade tão forte mesmo na evolução do seu próprio estilo que é, de todas as cabeças coroadas europeias, aquele que consegue manter mais tempo o seu guarda-roupa o que lhe permite ser uma das mais "economizadoras". 

 

- Excelente Oradora:

Apesar das comparações que somos tentados a fazer entre Mary e a Princesa de Gales, e há mesmo quem chegue ao extremo de dizer que elas parecem irmãs, Mary destaca-se de Kate pela assumida vontade, desde o inicio da sua vida pública, de levantar a voz em prol das causas que defende e isso em vários organismos políticos internacionais e europeus. A Princessa britânica, pelo contrário, sempre se mostrou menos disponível para falar em público e os seus primeiros "discursos" são bastante recentes em relação aos anos de "carreira" que já leva. 

 

- Mulher de Causas:

Enquanto Princesa a sua associação a missões e organizações foi sempre frequente mas é de salientar a escolha que Mary sempre fez por dar o seu apoio e usar da sua influência em programas ligados à saúde pública, como  programas de vacinação infantil da Organização Mundial de Saúde ou sociais, como a proteção de crianças e jovens em risco, maternidade e saúde mental. 

 

- Mãe Dedicada:

Apesar da vida pública movimentada, Mary é conhecida como sendo um pilar na vida dos seus quatro filhos, não deixando de estar presente na vida deles. É de recordar que a atual Rainha da Dinamarca é mãe de Christian, o atual príncipe herdeiro, de Isabella e dos gémeos Vincent e Josephina

Quantas de nós não gostariam de ter tido, ou de vir a ser, uma mãe assim presente e estilosa?

 

- Nunca se esquece dos seus:

Se a família real da Dinamarca é uma prioridade na vida de Mary, ela é também muito próxima da sua família que continua a viver na Tasmânia, uma ilha australiana. Sendo a mais nova de quatro irmãos, ela é muito chegada a eles, especialmente às suas duas irmãs, cada uma madrinha de um dos jovens príncipes.

A relação é tão próxima que Mary não dispensa passar alguns dias com eles desde que a ocasião se apresente. Um verdadeiro "clã" que também ele nos faz pensar nos Middleton

 

 

Ser Exemplo

Cada um de nós pode ser um exemplo para alguém. Talvez não um exemplo grandioso, até porque esse poderia servir sobretudo a nos tornar orgulhosos, mas um exemplo discreto e modesto na vida de todos os dias. 

Sabesse lá porquê sonhamos sempre com grandes coisas. Mas para isso é preciso começar por pequenos passos e ser resiliente neles. Porque a rotina e as dificuldades diárias são as mais desgastantes e dificeis de lidar. E nem todos somos feitos para mudar o Mundo ou governar um país, mas todos temos responsabilidades na nossa família, no nosso círculo de amigos, na nossa comunidade e em todos os "grupos" dos quais fazemos parte. 

E ser exemplo também não quer dizer ser hipócrita ou mentir. Lá porque tento ser um exemplo para alguém não quer dizer que esconda os meus defeitos nem as minhas dificuldades, no entanto também não quer dizer que deva espalhá-los ao Mundo como se fossem uma fatalidade ou pior ainda um "se eu sou assim porque é que hás-de ser diferente?". 

Que sejamos um exemplo de pequenos atos: um sorriso cortês, uma porta aberta para alguém passar, um "bom dia", "se faz favor" e "obrigado". Que sejamos exemplos no cuidado conosco próprios cabelos penteados, roupa limpa e unhas cuidadas. Que sejamos exemplos de humanidade fazendo realmente alguma coisa e não nos limitarmos a gritar aos quatro ventos e a fazer partilhas à direita e à esquerda. 

E que saibamos também guardar e meditar todos os bons exemplos que estão à nossa volta no nosso coração. Só assim seremos bons exemplos quando chegar a nossa vez! Porque na verdade nunca saberemos onde e quando podemos ser nós o exemplo!

Um grande beijinho e até ao próximo post!

fa-barboza-KKTqJ8q6auo-unsplash.jpg

Photo de Fa Barboza sur Unsplash 

Ode aos meus pais!

Se os meus pais cometeram erros comigo?! Com certeza... mas sempre se esforçaram para me dar o mais apropriado com o máximo de esforço e a melhor informação que tinham na altura.

Os meus pais foram muito exigentes comigo mas foram também o meu primeiro grande exemplo de trabalho, de espírito de sacrifício e de sentido de missão. Nunca me pediram um esforço que não estivessem eles dispostos a fazer com pelo menos três vezes mais de esforço. E se esse ensinamento é duro a dar e a receber, a verdade é que é enriquecedor! 

Os meus pais dão-me conselhos e opiniões que eu não lhes peço mas foram os primeiros a dar-me espaço e "armas" suficientes para pensar pela minha cabeça e decidir por mim própria.

Os meus pais nunca foram à universidade mas nunca se esqueceram de me ajudar e apoiar em todo o meu percurso escolar assim como nunca me deixaram esquecer (e não se deixaram esquecer) que a vida não é só escola, nem só festas e amigos. Sacrificaram-se bastante por me dar também uma boa educação social, cultural e artística.

Os meus pais deram-me vários exemplos que nem sempre são fáceis de viver no dia a dia. A minha mãe sempre me ensinou que a simpatia e a gentileza são poderosas e que o respeito é devido a toda a gente seja velho ou novo, rico ou pobre

O meu pai "obrigou-me" desde cedo a assumir as minhas responsabilidades simplesmente por me fazer confiança. Ensinou-me também o valor do trabalho e da resiliência e que o que é imediato não é necessáriamente durável.

Mas apesar de estarem um bocado "fora de moda" quem me dera ser capaz de transmitir estes valores ao meu filho num mundo onde eles são tão necessários e se perdem...

Os meus pais não são perfeitos mas são os melhores pais que eu alguma vez podia ter tido!

 

 

 

As 5 linguagens do amor

As "cinco linguagens do amor" é uma teoria sobre sentimentos e relações que me diz bastante. 

Se ficou conhecida na altura devido ao "boom" dos livros de autoajuda, só muito recentemente o reli e lhe descobri o seu verdadeiro potencial. Aquela velha história de que precisamos de uma certa bagagem para compreendermos algumas coisas. 

Esta teoria foi popularizada na Europa por Gary Chapman, autor, conselheiro matrimonial, conferencista e pastor da igreja baptista americana, em 1997. 

A ideia é simples. Tal como todos temos personalidades diferentes também a nossa forma de dar e receber amor é diferente em função da nossa linguagem. Uns somos mais sensíveis ao toque, outros às palavras valorizantes, alguns sentem-se amados quando lhes prestam algum serviço. Existem ainda aqueles para quem os presentes são a maior expressão de amor e outros para quem o tempo de qualidade é fundamental. 

Respeitando a individualidade de cada um existem "dialetos" de linguagem diferentes pelo que uma pessoa cuja linguagem seja "serviços prestados" pode ser extremamente receptivo a uma deliciosa refeição enquanto outra pode ser mais sensível a que o companheiro ou companheira tome em mão a responsabilidade de levar o lixo para a rua ou passar a ferro. 

Segundo o Dr. Chapman é pouco comum os dois elementos do casal possuírem a mesma linguagem do amor, pelo que se não fizerem atenção ambos vão dar o melhor de si sem que o outro se aperceba do gesto e da mensagem que lhe está associada. 

A sugestão do autor e dos seus pares passa essencialmente por conhecer a sua própria linguagem do amor em primeiro lugar e de seguida tentar descobrir qual é a principal linguagem do amor do outro. Para nos ajudar nesta tarefas parte-se do principio que cada um terá tendência a mostrar o seu apreço aos outros na sua linguagem de amor principal. 

Se queres aprofundar o assunto aconselho a leitura do livro "As cinco linguagens do amor", as inúmeras conferências que o autor disponibiliza em linha ou a realização do questionário aqui

Eu por aqui sou especialmente sensível a tempo de qualidade seguido de perto de toque físico. E desse lado?

Fonte da imagem: pinterest

 

 

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