E este Calendário do Advento da Nala está a chegar ao fim.
Foram 25 posts em 25 dias. Foram vários temas e várias colaborações. E ler todos os vossos comentários e reações foi absolutamente indescritível. Estou-vos imensamente grata por tudo!
E é por isso mesmo que pretendo, neste último post, "sugerir-vos" o melhor presente deste Natal.
O que vos proponho hoje, em jeito de despedida deste Calendário de Advento da Nala 2019, é que canalizemos o amor, a esperança e a alegria deste Natal para nós mesmos!
Sabes aquela "vozinha irritante" que te critica de cada vez que cometes um erro, ou aquela que ouves assim que te propões a começar algo novo e que te diz: "és incapaz"? Pois, elas não te ajudam em nada, só te prejudicam e pior: és tu próprio que as crias dentro da tua cabeça!
O que te proponho hoje é um "antídoto poderoso" contra essas vozes e aqueles momentos em que precisas de energia positiva. Pega num papel e numa caneta e escreve-te uma carta.
Uma carta de amor, de compaixão, de orgulho pela pessoa que és. Uma carta onde enumeres aquilo que de melhor tens a dar a ti próprio e ao Mundo. Uma carta onde caiba toda a magia e o amor que só o período de Natal pode trazer.
E guarda essa carta contigo e lê-a sempre que a "vozinha interior" se fizer ouvir!
Porque tu és a melhor pessoa do teu Mundo: és belo na tua imperfeição e tens inúmeros talentos e qualidades que te são característicos e que te fazem especial. E dares-te a ti próprio uma maneira de te lembrares disso é sem dúvida o melhor presente que te podes dar a ti próprio este Natal!
"Era uma vez um pequeno Esquilo que vivia na “Terra dos Esquilos” na companhia da sua mãe e de toda a sua família.
Esse pequeno esquilo era muito feliz. Passava os seus dias a saltar de árvore em árvore, a procurar bolotas e a ser acompanhado de perto pela sua Mãe Esquila, de quem ele tanto gostava.
Um certo dia, quando o Outono ia a meio e o tempo ainda estava ameno, a Mãe Esquila propôs-lhe que encontrassem uma bolota bonita e que a escondessem debaixo da Terra. Segundo ela podiam desenterrá-la no Natal e, quem sabe, teriam uma grande surpresa...
O nosso esquilinho assim fez, mais para agradar à sua mãe do que outra coisa. Afinal ele tinha preferido comer aquela bela bolota naquele dia, porque raio tinham de esperar pelo Natal?!
O tempo passou, o Inverno foi-se aproximando e a Mamã Esquila ficou gravemente doente, deixando toda a família de esquilos muito preocupada. O nosso esquilinho ficou muito triste pois o medo de a perder era enorme.
Os dias avançavam e o Esquilo, que estava cada vez mais triste, começou a rezar muito pela recuperação da sua querida Mãe. E isto dava-lhe alento e encontrava forças para acreditar que ela ia ficar melhor.
E com isto o tempo foi passando e o Natal foi-se aproximando a passos largos. O nosso Esquilinho continuava a rezar e a pedir que a sua mãe ficasse boa e quando lhe perguntavam o que ele queria de presente de Natal ele respondia que era a saúde da sua mamã a única coisa que desejava.
Na véspera de Natal, e para grande alegria do nosso pequeno esquilo e de toda a sua família, a Mãe Esquila estava curada. Agora precisavam de festejar tal acontecimento e de preparar a casa para o Natal. Infelizmente não havia nada para a decorar.
- Espera!- Disse para si mesmo o pequeno esquilo- a minha mãe pediu-me para enterrar uma bolota. Vou buscá-la e assim servirá de enfeite de Natal.
E o pequeno esquilo desatou a correr para recuperar a famosa bolota escondida mas o que encontrou deixou-o perplexo! Afinal naquele sítio encontrou um bonito enfeite de Natal.
E assim o pequeno esquilo e a sua família puderam partilhar aquele Natal com um grande sentimento de Gratidão e Alegria e a certeza de que, quando há fé e amor, a Magia de Natal acaba sempre por acontecer!"
Este texto foi escrito no ambito do desafio que a IMSilva lançou no seu blogue Pessoas e Coisas da Vida. Se ainda não o conhecem do que é que estão à espera mesmo?!
Por minha parte, e apesar de ter hesitado, adorei levá-lo a cabo.
Minha querida IM Silva muito obrigado pela excelente ideia e votos de um Maravilhoso Natal para ti e para os teus! Um grande beijinho!
Associo a cada momento especial, a cada sentimento uma determinada música e com o Natal não poderia ser de outra maneira.
O que vos trago hoje é uma pequena amostra das minhas músicas preferidas de Natal, numa espécie de Top 10. Espero que algumas delas possam juntar a vossa playlist de Natal.
Preparados:
10- All I Want For Christmas is You - Mariah Carey- É mais do que cliché mas fazer o quê?! :)
9-Christmas Lights- Coldplay- Uma música de Natal recente... mas bem à antiga!
8- Last Christmas - Wham- Um clássico que é também bastante meloso mas que, mais uma vez, eu adoro!
7- Santa Baby- Eartha Kitt- Uma canção que é um pecado ;)
6- Christmas at Hogwarts - John Williams- Todos os fãs de Harry Potter vão perceber porque esta música de Natal é tão especial para mim...
5- Let is Snow- Frank Sinatra- Palavras para quê?
4- It's beginning to look a lot like Christmas- Michael Bublé - Mr Bublé conseguiu renovar alguns dos mais fantásticos clássicos de Natal. Apesar da dificuldade em escolher alguma das suas versões decidi-me por esta...
3- Adestes Fideles- Escolhi esta versão de Andrea Bocelli mas esta música é decididamente um dos meus clássicos de Natal
2- I'll Be Home For Christmas- Frank Sinatra- Clássico dos clássicos!
1- O Holy Night- Nat King Cole - A magia do Natal cantada por umas das vozes que mais gosto...
E vocês, qual a vossa música preferida de Natal? Fico à espera dos comentários... Até amanhã!
Antes de mais queria deixar um obrigada à querida Nala pelo convite para escrever um textinho para o seu cantinho, um blog cheio de positivismo e que adoro ler! Não sabia muito bem o que escrever sobre o Natal , visto ser uma época que não tenho festejado muito, nos últimos anos, com a família.
Cheguei a França há 5 anos e desde logo vivi o meu primeiro Natal longe da família. Apercebi-me que, entre trocas e troquinhas de férias com os colegas, nem sempre ia ser fácil passar o Natal em Portugal. E apercebi-me agora ao escrever este texto, que, em 5 anos, só passei esta época uma vez em Portugal.
Emigrar é isso, é um contrato que assinamos com a nossa vida, supostamente para a melhorar financeiramente, e pessoalmente, mas às vezes, demasiadas vezes, esse contrato vem com umas letras muito pequeninas, às quais eu chamo carinhosamente de "a cláusula da distância".
Esta cláusula da distância diz-nos, ou pelo menos disse-me - que nestas coisas só posso falar por mim - que vamos distanciar-nos de muitos problemas que há no nosso país, mas que vamos atrair uma distância física de alguns eventos familiares. Sendo um deles, o Natal.
Sim, viver o Natal enquanto emigrante é saber que por vezes vamos estar longe. Mas, ter a certeza que, apesar de longe, quem importa estará sempre pronto para nos receber "de volta".
A dESarrumada é uma das bloggers mais conhecidas do Sapo. Se ainda não conhecem o blogue dela "O Diário de uma Desarrumada" (o que eu dúvido) não deixes de passar por lá.
Quando lhe falei deste Calendário do Advento ela disse-me logo que sim e abrilhantou-nos com um texto tão sentido e um bocadinho diferente do seu registo habitual. Este texto toca-me de uma maneira muito especial pois, tal como ela, também eu abracei a emigração em detrimento dos momentos em família e entre amigos.
Minha querida dESarrumada não sei se este ano passas o Natal por terras lusas ou não mas, independentemente, de tudo desejo que a Magia do Natal ilumine os teus dias e que o novo ano seja maravilhoso.
Um grande beijinho, um Feliz Natal e um ano de 2020 cheio de coisas boas!
Ainda ontem começámos este Calendário do Advento e ele já vai na sua "caixinha n.º 21".
Tendo em conta que estamos na recta final antes das celebrações deste Natal desafio-te a começar a distribuir os teus votos de boas festas. E se conhecem este blogue sabem que não vos vou encorajar a fazer uma publicação catita nas redes sociais e ainda menos a enviar uma mensagem-tipo a todos os vossos contatos de telemóvel.
Mantendo-me fiel a mim mesma vou sugerir-vos antes que liguem àquela pessoa que já não vêem há muito tempo e que perdeu um ente querido este ano e cujo Natal será menos alegre. Sugiro-vos que enviem um postal de Boas Festas pelo correio aos familiares e amigos que estão longe ou que arranjem 5 minutinhos na vossa agenda para ir visitar aquela prima que está doente e que precisa de um abraço forte neste Natal.
Sugiro-vos ainda que distribuam os vossos votos de forma sincera a quem se cruzar no vosso caminho: clientes, a senhora da limpeza, o segurança da empresa, o dono da tabacaria...
Quem sabe se esses votos, de uma forma honesta e que não vos custará um tostão, não serão um bálsamo para um coração triste, magoado ou desamparado. Nunca te esqueças que quem vê caras não vê corações e que o mais importante no Natal é o amor que podemos dar ao outro!
Se ainda não conhecem o blogue Hela da Tita Vicente do que estão à espera?
A Tita fala-nos de moda e dá-nos excelentes dicas e ainda nos brinda com reflexões sobre os mais variados temas. Eu adoro este blogue e aprendo imenso com ele!
Querida Tita desejo-te um Feliz Natal cheio de coisas maravilhosas e que 2020 seja rico em belos posts, belas viagens e belas conquistas! Um grande beijinho!
Hoje aventuro-me num terreno completamente novo neste blogue: os livros. Apesar de ler imensos livros, muitos deles que uso como recurso para os posts que escrevo para este espaço, nunca escrevi sobre livros.
O que vos quero propor são 3 contos que acho que temos a obrigação de apresentar aos mais pequenos e, a Noite de Natal parece-me uma excelente ocasião para isso.
Podem também ser boas ideias de presentes de última hora para as crianças e jovens da família. Preparados?
- O Principezinho de Antoine de Saint-Exupéry: Este é o livro a ler por excelência. Por todos os valores de amizade e solidariedade que o autor nos transmite ao longo da história. Pessoalmente é daqueles livros que farei questão de oferecer aos pequenos da família e acho-o muito adequado a esta época do ano.
- O Cavaleiro da Dinamarca de Sophia de Mello Breyner: Li este livro pela primeira vez no 6º ano da escola, pois fazia parte das leituras obrigatórias. E foi daquelas leituras que me marcou para a vida toda: especialmente a ideia de que, independentemente das viagens que façamos ao longo da vida, a nossa família estará lá à nossa espera em todos os Natais e todos os anjos estarão a velar para que nos juntemos rapidamente a ela.
- Um Conto de Natal de Charles Dickens: Este é sem dúvida um dos contos mais conhecidos de Natal. A forma como o "sovina" Scrooge aprende uma grande lição de redenção pela mão do fantasma do seu ex-sócio Marley. Um livro de 1843, que emocionou crianças e adultos ao longo dos tempos e que ainda têm tanto para nos ensinar.
Todos sabemos que o Natal não é apenas presentes mas, a verdade, é que esta é a primeira coisa que nos vêm à cabeça quando se fala em Natal.
E, quer queiramos quer não, somos meio que empurrados para este Natal consumista que nos enche os olhos e os ouvidos de anúncios publicitários. E acredito que, quem tem crianças em casa, sinta ainda mais a pressão do que eu.
Eu admito-me um tanto ou quanto consumista: deliro com os anúncios de perfumes e de chocolates e adoro oferecer presentes. Mas, ao mesmo tempo, não compreendo o interesse em gastar 3 meses de salário a oferecer qualquer coisa a alguém apenas "porque sim".
Uma das coisas que sempre me incomodou no Natal (e que me faz sentir que estou a pactuar com algo que não me faz sentido) é a necessidade de ter de ter um presente para tal pessoa, sem reflectir se ela vai gostar ou não, se lhe faz falta ou se o valor não é muito diferente entre os diversos presentes que dou às pessoas do mesmo grau.
Pessoalmente adoro receber presentes que me correspondem, que mostrem que a pessoa pensou em mim quando me ofereceu tal coisa. Também adoro presentes DIY porque acho que a pessoa me deu mais do que dinheiro, me deu o seu tempo e o seu trabalho e isso não têm preço.
Admito que, apesar de nunca dizer que não gosto de algo, fico desiludida quando recebo algo que não me corresponde de todo e que é "chapa 5" para toda a gente. Mas faço o mesmo... por enquanto... e sinto-me pouco à vontade com isso.
E vocês, qual a vossa relação com os presentes de Natal? Dão a toda a gente da família ou nem por isso? Como reagem quando recebem algo que não vos corresponde mas que sabem que a pessoa gastou dinheiro para vos oferecer aquilo?
Hoje recebi o primeiro cartão de Boas Festas do ano.
Tenho estado, interiormente, um bocado longe do Natal. Tem sido um ano duro. Tenho visto muita, muita gente sofrer com problemas de todos os tipos, tenho sofrido por isso também, os tempos estão difíceis, a comunicação falha, as boas intenções perdem-se muitas vezes no meio das obrigações, o mundo anda desencontrado do seu ritmo natural, as prioridades estão alteradas, as relações humanas estão adormecidas, enfim… talvez seja mesmo isto, ou talvez seja só eu a ficar (finalmente!) adulta.
Tenho andado embalada pela esperança do Advento, enquanto o Natal já vai acontecendo por aí. Aquilo que ando, conscientemente, a adiar – desejar coisas boas a pessoas de quem gosto (há muito tempo que não mando cartões nem digo coisas que não sinto, por obrigação) - apareceu hoje, como genuína vontade. Acendeu-se em mim a primeira luz de Natal, quando alguém, com a maior simpatia, me mandou um sinal de que se lembra de mim (pelo menos) nesta época.
Podemos encarar tudo isto como um conjunto de hábitos e actos hipócritas ou, numa perspectiva mais desafiadora, deixarmos-nos contagiar pelo bem que nos querem, e pelos minutos que dedicam a mostrá-lo. Este gesto, aparentemente pequenino e mecânico, pode ter – e em mim teve, hoje – o enorme poder de nos relembrar o milagre do Natal, que se estende, se quisermos, a todos nós. Há uma luz interior que renasce nesta altura do ano. Há um renovar da esperança no bem das pessoas e nas pessoas de bem.
Não pode ser por mero formalismo que montamos o presépio e que o iluminamos com uma vela simples. Ali está, de facto, resumida, toda a simplicidade da vida! No desconforto da gruta, conseguimos sentir todo o conforto que procuramos e nem sempre encontramos nos nossos ambientes, por mais aquecidos, isolados e bem apetrechados que estejam. É a vida que nasce, que muda tudo! Como a nossa também pode mudar, se não nos deixarmos matar pela desesperança. O conforto do presépio, o conforto que verdadeiramente nos enche e transforma, vem da paz interior, da comunhão, da alegria simples e despojada, da plenitude de nos termos uns aos outros e a Deus, e da certeza que são estas as únicas coisas que dão sentido aos nossos dias.
O Natal está a chegar. Jesus vai nascer, de novo, e sempre como novidade, nas nossas vidas! Agora, como nos outros anos, já sinto que vou chegar a tempo.
Se ainda não conhecem o blogue da Margarida que se chama "MAGis" não sabem o que estão a perder.
A Margarida têm uma escrita leve, cheia de bom senso, bem refletido e sobretudo maravilhosamente pensado. Um daqueles blogues que sinto prazer a descobrir sempre que vejo algo novo!
Quero agradecer-te querida Margarida a tua colaboração neste projeto e esta experiência tão boa que partilhaste connosco. Festas Felizes para ti!