Sorte? Não só...
... houve esforço... e muito!
Temos o terrível vício de não valorizarmos o que fazemos. Eu a primeira!
Já vos falei várias vezes disso (nomeadamente aqui) mas nunca tinha tomado tanto consciência desse facto como nestas férias.
Durante os dias que passei em casa dos meus pais durante as férias aproveitei para fazer grandes arrumações e limpezas no que estava acumulado. Mudei bastante nesse aspecto mas falar-vos-ei disso numa outra ocasião.
No meio da papelada encontrei vários envelopes preparados com curriculos e cartas de motivação, assim como listas de locais onde fazer candidatura espontânea, e que datavam da época em que andei à procura do meu primeiro emprego.
Numa altura em que encontrar trabalho na área não era nada fácil, com a agravante de que estavamos no ano 2011 e a crise estava instalada, sempre me considerei uma "sortuda" por ter sido das primeiras alunas da minha turma a começar a trabalhar. Quando me perguntavam como tinha conseguido a minha resposta era sistemáticamente "tive sorte".
Não quero dizer com isto que não tive mesmo "sorte", o que quero dizer é que ajudei a criar "a minha própria sorte". Se podia não ter corrido bem: podia, com certeza.
Mas agora, e depois de observar todos estes "registos", acabei por me aperceber que eu ajudei a criar condições para atingir esse tão desejado emprego e que o fiz de uma forma tão convicta que nem me lembrava do número de cartas de candidaturas e de curriculos entregues em mão que despachei na época.
É curioso como tantas vezes nos esquecemos do "trabalho" e dos problemas que enfrentamos para atingir um determinado objetivo.
Photo by Chris Liverani on Unsplash
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