Registos diários: Uma "Terapia"
Utilizar a escrita como auxiliar de desenvolvimento pessoal
Escrever é uma das minhas "terapias". Sempre a usei como uma ferramenta poderosa na hora de planificar, criar objetivos ou simplesmente priorizar.
No entanto, desde há alguns tempos, tenho-a utilizado para uma coisa diferente: esvaziar a cabeça de preocupações e ver os acontecimentos de outra forma.
O que faço? Tenho um caderninho onde todos os dias registos os acontecimentos bons e menos bons que aconteceram ao longo do dia. No fundo é muito parecido com os "diários" que tinhamos em criança.
Esta prática, que se está a tornar quotidiana, ajuda-me a criar um distanciamento com as coisas que me causaram desconforto e ou mau estar e assim conseguir vê-las na sua "importância real" e perceber onde posso melhorar a minha forma de estar ou, pelo contrário, manter-me igual a mim mesma e simplesmente "não dar importância".
Se os meus pensamentos me levarem para esse lado crio uma espécie de lista de gratidão, mas não me obrigo a nada. Pretendo que este texto não tenha regras o que lhe permitirá, em minha opinião, ser mais eficaz.
Normalmente tento dedicar-me a esta tarefa durante cinco minutos, quando chego a casa depois do dia de trabalho pois é aí que sinto os maiores benefícios. Claro que dependendo das pessoas esta atividade também pode ser realizada de manhã ou antes de ir dormir.
Faço-o constantemente em silêncio e, salvo raras excepções, dou-me cinco minutos para a levar a cabo. Tento sempre libertar os pensamentos e não julgo o que escrevo nem pela forma nem pelo conteúdo.
Se ao início estava relutante e pouco confiante no sucesso de tal registo, a verdade é que sinto a diferença e as vantagens de ter colocado uma distância entre o "eu" e os meus pensamentos e preocupações.
E vocês realizam este tipo de atividade? Já pensaram nisso?
Photo by Hannah Olinger on Unsplash
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