Os Quatro Acordos Toltecas
Olá a todos!
Em primeiro lugar fico feliz por vos encontrar neste ano de 2021!
Aproveito a ocasião para vos desejar um excelente Ano Novo cheio de saúde, paz e amor e que todos os momentos menos bons (porque os haverá) sirvam para nos fazer crescer e aprender.
E foi neste espírito de crescimento que li o livro "Os quatro acordos toltecas" (a) de que hoje vos quero falar.
Este livro estava na minha lista há já alguns anos mas nunca tinha tido a possibilidade de o ler .
Não é de todo uma novidade pois já foi escrito em 1997, mas voltou "à berra" há apenas alguns anos atrás. Foi escrito por Don Miguel Ruiz, um professor e "xamã" mexicano que publicou várias obras literárias sobre a cultura tolteca.
Os toltecas eram um povo nómada que se desenvolveu no México entre os anos 900 e 1200 da nossa era. Eram conhecidos como "artistas" ou "construtores" e são conhecidos por serem os "pais" de todas as outras culturas.
No seu livro, o autor defende que cada um de nós cumpre os "acordos" que fez consigo mesmo, com os outros, com Deus ou com a vida e dos quais nem sempre nos damos conta. O livro convida-nos a substituir pouco a pouco cada um desses acordos, que nem sempre nos fazem bem, pelos quatro acordos (ou compromissos)* toltecas.
Vamos abordá-los já de seguida:
- "Que a tua palavra seja impecável":
Na cultura tolteca a palavra é conhecida como uma arma poderosa e por isso devemos utilizá-la com cuidado.
O autor convida-nos a refletir sobre a forma como falamos com os outros mas também conosco e sugere-nos que a utilizemos de uma forma exemplar, dizendo sempre a verdade e usando sempre a palavra com amor e sabedoria.
- "O que quer que aconteça não o leves no sentido pessoal":
Não temos a responsabilidade dos atos dos outros. O que cada pessoa escolhe dizer ou fazer depende apenas de si própria, dos seus medos e escolhas.
- "Não faças suposições":
Este livro leva-nos numa reflexão sobre a necessidade de fazer as perguntas necessárias e de exprimir exatamente o que queremos.
- "Dá sempre o teu melhor":
Ninguém é obrigado a ser perfeito mas devemos sempre ter consciência de que, naquele momento, fizemos o melhor que podiamos com as circunstâncias existentes.
Pessoalmente achei estes pontos interessantes não no sentido do julgamento de si mesmo, porque nem somos capazes de cumprir tudo bem o tempo todo e muito menos somos santos, mas como um pequeno filtro para momentos de crise e quando temos escolhas a fazer.
Em todos os casos este resumo não passa disso mesmo e deixo-vos o convite, caso o tema vos interesse, de lerem o livro na integralidade.
E por aí, já leram este livro ou nem nunca tinham ouvido falar?
Um grande beijinho e até ao próximo post.
Notas:
Fonte para a definição de toltecas e a bibliografia de Don Miguel Ruiz: Wikipédia
*Acordos Toltecas ou Compromissos Toltecas são dois nomes possíveis para o livro e depende apenas da tradução
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