Hobbies e atividades extracurriculares: reflexão
Há uns anos atrás escrevi um post sobre a importância que dou aos hobbies. Se continuo convicta da sua importância a minha visão evoluiu.
Se faço o esforço de manter o blog é exatamente porque acho os hobbies estimulantes e enriquecedores. A dose de "pós de perlimpimpim" que pode ajudar a encontrar um certo equilibrio no todo.
No entanto, talvez por abraçar tantas coisas ao mesmo tempo, já não os vejo como fundamentais ou determinantes para uma vida cheia. Ainda menos quando se experimenta "tudo e mais alguma coisa", desleixando uma atividade em prol da seguinte não porque não se gosta mas porque se cede à oferta.
As atividades extra são ótimas para desenvolver capacidades e características que a escola e a vida familiar não farão necessariamente, como é o caso da perseverança, do autocuidado e dos conhecimentos artísticos. Mas também é preciso tempo para brincar, ler, jogar em família, passear e conversar.
E entre a procrastinação, que mais não é do que cansaço e não saber por que ponta lhe pegar e a falta de tempo para descansar e apreciar o que se têm, as atividades acabam por não nos ensinar tanto quanto gostaríamos. E pode mesmo, no caso das crianças, trazer-lhes maus ensinamentos tais como procurar a produtividade sem aprender o descanso ou não cumprir as responsabilidades que as diferentes atividades lhe impõem, já que se podem sobrepôr (veridico!).
Por isso que nesta rentrée possamos todos nós decidir o que realmente nos importa e deixar de lado o supérfluo, seja enquanto adultos com múltiplas atividades seja enquanto educadores.
E por aí, quais as vossas atividades ou as dos vossos filhos? Por aqui descoberta musical à Quarta-Feira porque não há escola e talvez descoberta da fé (catequese) uma vez por mês. E muitos passeios e brincadeiras em família previstos!
Um grande beijinho e até ao próximo post!
Photo de Madalyn Cox sur Unsplash