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Crónicas da Cidade dos Leões

Um blog que adora partilhar dicas e reflexões sobre lifestyle, descobertas e organização. Sejam Bem Vindos!

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Coisas que os minimalistas fazem... que eu também faço!

Não gosto de entrar "em caixinhas" e rótulos não é comigo. Sou mesmo do género a revirar os olhos quando as amigas chegam com mais uma revelação do tipo agora quero ser minimalista e mais logo paleo

O Minimalismo então faz-me respirar fundo, já que normalmente começa sempre com um "tenho demasiada coisa", passa quase sempre num descartar sem método seguido de mais uma enorme fase de aquisição para voltar a comprar tudo aquilo que afinal era mesmo preciso. 

Sou a favor de descartar e nem por sombras acho que devemos guardar tudo mas sinceramente, e a Marie Kondo que me perdoe, o que é demasiado para mim pode ser o mínimo para outra pessoa pois isso depende essencialmente do estilo de vida de cada um.

E é exatamente aí que está o meu grande conflito com os métodos de minimalismo que nos são "vendidos" atualmente de uma forma geral: precisamos de nos conhecer, de reconhecer o nosso estilo de vida e as nossas reais necessidades antes de colocar em prática o que quer que seja e não de seguir listas e padrões pré-estabelecidos por outras pessoas. 

Encontrei recentemente, no meio das minhas inúmeras passeatas sobre o YouTube, o canal de Marilá Ribeirò, uma brasileira residente em Paris que fala sobre a sua forma de ver o minimalismo.

Ao longo dos seus vídeos encontrei vários pontos que estão em prática na minha vida e que entram perfeitamente num estilo de vida minimalista e que, apesar de não os colocar em prática nem de forma forçada nem para ser minimalista (nem me considero como tal coisa) achei que daria um post interessante.

Curiosos? 'Bora lá! 

 

- Ter o necessário: 

Ser "minimalista" é, pelo menos na minha conceção e na de Marilà também, ter o necessário e não ter menos por ter menos. 

Alguém que trabalha em moda precisará de muito mais artigos de moda do que alguém que muda de roupa desde que entra no local de trabalho, como eu, ou alguém que cozinhe muito em casa precisa de muito mais utensílios de cozinha do que alguém que só faz um prato de vez em quando. 

Adaptar as nossas posses às nossas reais necessidades é essencial para não ficar frustrado e estar em medida de realizar a sua vida como o deseja, de forma plena. 

 

- Preferir a qualidade à quantidade:

Sou bastante poupada com as minhas coisas e prefiro a qualidade à quantidade seja em relação a roupas, presentes, quantidade de comida e por aí fora.

Não quero dizer com isso que faça economias mas a ideia é consumir melhor comprando coisas com maior durabilidade e que me sirvam realmente.

Dou-vos um exemplo flagrante: aqui há uns anos comprei uma camisola de caxemira que foi bastante cara. Até hoje ela não ganhou um único borboto e o facto de estar em muito bom estado faz com que goste tanto dela como no primeiro dia e como é um básico não me canso dela.

Moral da história, com o uso ela já ficou mais rentabilizada do que várias camisolas mais baratas juntas e ainda me durará mais uns anos. 

 

- Manter tudo organizado e limpo:  

Quanto mais coisas temos mais dificuldade temos em nos lembrar delas.

Mas mesmo que tenhamos menos coisas é necessário uma boa limpeza de vez em quando e uma arrumação simples e eficaz fazem milagres e assim servimo-nos melhor das nossas coisas.

 

- Servir-me de tudo o que tenho: 

Quem não é do tempo da roupa de Domingo? Ou do serviço de sala que não se usa para não partir? Pois é, cá em casa não há disso. Apesar de guardar uma ou outra peça para o fim de semana, mais por uma questão de praticabilidade que de vontade, ponho tudo a uso. 

Igual para serviços, têxteis de casa e presentes tais como velas, perfumes, etc. Acho que as coisas se fizeram para servir e não para ser guardadas e é isso que faço. 

 

- Dar mais valor ao que tenho: 

Quem nunca foi a uma festa e primeiro não sabia o que comer e depois chegou à conclusão de que comeu demais e está bastante mal disposto? Por vezes mais vale ter apenas uma coisa que nos faça mesmo vontade do que ter muita coisa e quando chega à hora não nos servimos porque não sabemos o que devemos usar. 

E isso é mesmo uma grande vantagem de não ter muita coisa. 

 

- Facilita muito as mudanças: 

Como já comentei convosco antes em cinco anos mudei de casa três vezes e provavelmente não me ficarei por aqui. Por isso admito que, por razões práticas de mudança, ter pouca coisa ajuda bastante no antes, no durante e no depois. 

 

E por aí vocês são mais para o minimalista ou para o acumulador? Quero saber tudo!

Um grande beijinho e até ao próximo post!

Fonte da Imagem: http://ideiadeimpacto.com/o-que-minimalismo-tem-a-ver-com-a-geracao-milenio-e-a-sociedade-pos-digital/

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Se por acaso o conteúdo deste texto te agradar não deixes de o partilhar com familiares e amigos.

 

 

 

 

 

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