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Crónicas da Cidade dos Leões

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A Origem do Presépio - O Natal pelos olhos da Charneca em Flor

Post n.º 14 do Calendário do Advento da Nala

A querida Charneca em Flor aceitou gentilmente o meu convite para participar neste Calendário do Advento e imediatamente me perguntou o que queria, já que este Natal 2020 se avizinha em pequeno comité e nada igual aos anteriores. Eu respondi-lhe que queria algo que nos fizesse esquecer os problemas que nos cercam neste momento e ela amorosamente não só foi de encontro com o meu pedido como nos fez um post muitissimo interessante sobre a origem do Presépio. 

Muito obrigado pelo teu empenho e pela tua participação querida Charneca. Resta-me desejar-te um Santo e Feliz Natal nas melhores condições possíveis e com a melhor companhia do Mundo (presencialmente ou não). Um grande beijinho!

 

O Natal é uma época repleta de simbolismo. As luzes, os enfeites, a árvore de Natal, a mesa recheada de iguarias, os presentes, tudo isto contribuí para uma inevitável aura de magia. Cada um destes exemplos terá o seu significado e a sua história mas não é sobre nenhum deles que me proponho escrever nesta ocasião.

Nesta época é possível encontrar, em inúmeros lugares, as mais variadas representações do acontecimento que, segundo a tradição cristã, deu origem ao Natal. A este conjunto de figuras alusivas ao nascimento de Jesus chama-se Presépio. Mas quem terá iniciado esta tradição?

Segundo se consta, a primeira recriação do Nascimento de Jesus através de um Presépio ocorreu em 1223 por iniciativa de São Francisco de Assis. Nesse ano, em vez de celebrar o Natal na Igreja, como era habitual, mandou levar uma manjedoura para uma gruta, assim como um burro e um boi. Em relação às figuras de Jesus, Maria e José, as fontes divergem. Há quem diga que havia essas figuras em barro, há quem diga que foi um Presépio vivo com um bebé representando Jesus e há quem diga que não existiam essas figuras e que São Francisco, só pela presença do burro e do boi e pela fé, explicou aos fiéis como Jesus nasceu de forma humilde. Ou seja, foi uma espécie de catequese viva. O que é certo é que São Francisco de Assis ficou, tradicionalmente, ligado ao início do Presépio. 

Seguindo o exemplo de São Francisco de Assis, foi-se adquirindo o hábito de montar presépios. Primeiro nas igrejas, nos mosteiros e nas catedrais, depois nos palácios de nobres e reis até se estender às casas das pessoas comuns.

Cada cultura acabou por interpretar esta representação do Nascimento de Jesus à sua maneira levando à existência de modelos de presépios muito diferentes. Por exemplo, os presépios portugueses mais tradicionais são de barro e muito coloridos apresentando inúmeras figuras típicas que nada têm a ver com a época do Nascimento de Jesus.

Eu fico completamente encantada quando vejo um presépio mas, seja qual fôr o género de presépio, mais simples ou mais complexo, é importante olharmos para lá da riqueza das figuras e percebermos que tudo se resume à simplicidade daquele menino, filho de Deus, que nasceu da forma mais humildade possível. Para se ser grande, é preciso fazer-se pequenino.

Feliz Natal.

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Crédito da foto: Charneca em Flor

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