A Inveja... como lidar com ela?!
Hoje o tema de que vos vim falar é polémico e esse tema chama-se "inveja".
E não, não é um post sobre a inveja que sentimos na pele. É um post sobre aquela "invejazinha" disfarçada de crítica ou animosidade que temos em relação a quem está à nossa volta e que continua a ser tabu.
Mas espera lá, eu não sou invejoso/a, dizem vocês!
Mas aposto que já, nem que seja uma única vez na vida, sentiram a necessidade de criticar ou ficaram com uma especie de ressentimento por a vossa melhor amiga ter um namorado maravilhoso, por o vosso primo ter comprado o carro dos vossos sonhos ou pela amiga que têm uma posição de topo no emprego, enquanto nós nos mantemos na posição mais baixa da hierarquia.
Sentimos essencialmente inveja dos outros porque nos comparamos a eles, e isso toma proporções ainda mais importantes quando nós mesmos estamos com a "moral em baixo". E se a comparação é inevitável, ou teriamos de ser todos cegos, surdos e mudos, ser escravo dela é perigoso.
Eu acredito que se deixar envenenar pelos próprios sentimentos nos torna maus connosco próprios e com a pessoa de quem sentimos uma pontinha de ciúme que vos trago este post.
Porque me acontece sentir ciúmes da vida alheia e assumo-o. Afinal não há mal nenhum em sentir uma emoção negativa, como a inveja, de tempos a tempos já que ela faz também parte da vida.
Mas também percebi que, se não aprender a lidar com ela, ela vai tomar conta de mim e não me darei a possibilidade de ter o que desejo nem de apreciar o que já tenho.
Vamos a isso?
- Mudança de perspectiva: É bem sabido que temos muita tendência a nos colocar na posição de vitimas. O que vos sugiro é que se sentem, respirem fundo e parem para pensar o que podem fazer para atingir tal conquista ou concretizar tal desejo.
Colocar a bola no nosso próprio campo pode ser assustador mas é a única maneira que temos de conseguir ultrapassar as nossas dificuldades e chegar ao objetivo desejado.
- Aceitar: Como diz a autora de um dos meus podcasts favoritos na vida todos temos um saco de viagem, uns é verdade que têm um saco de luxo e outros têm um baratinho. E isso é algo que não podemos mudar.
Por isso, e mais uma vez, devemos colocar-nos na posição da pessoa que escolhe o que quer fazer do seu saco da baratinho e reconhecer-lhe as suas inúmeras vantagens, em relação ao saco de luxo.
- Balanços Positivos: Sentir-se grato pelo que se têm é meio caminho andado para perceber que a nossa vida não é assim tão má (tendo em conta que estamos em frente a um computador ou telemóvel provavelmente pessoal a ler um post num blog)
- Deixar-se inspirar: Se, em vez de lamentarmos a nossa má sina, nos inspirassemos de tudo o que aqueles que conhecemos conseguem fazer e nos rejubilassemos pelo seu sucesso teriamos a nossa vida muito mais facilitada.
- O tempo passa: Uma das razões pelas quais nos sentimos mal pelo que os nossos amigos têm é sentirmo-nos mal na nossa própria pele. Por isso nunca nos devemos esquecer que tudo passa e que por muito dificil que seja o periodo que estamos a passar ele será, com certeza, passageiro.
- Viver o presente: Quando desejamos algo, essa motivação leva-nos em frente. Mas quando atingimos o objetivo temos tendência a esquecer e a passar rapidamente a outra coisa.
Por isso em vez de deprimires por não estares no lugar que queres, e onde outros já chegaram antes de ti, desfruta daquilo que já tens e do caminho que terás de atravessar até chegares lá.
E vocês, quem se assume como tendo um certo ciuminho de tempos a tempos e quais as vossas estratégias para lidar com isso?
Um enorme beijinho e até ao próximo post!
Photo by Pro Church Media on Unsplash
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