Ai está o Outono! A estação do regresso à escola, dos dias que são bastantes mais curtos e do frio.
Apesar de parecer "mau" o Outono trás consigo várias razões para gostarmos dele. Hoje decidi apresentar-te sete razões pelas quais eu adoro esta estação do ano e espero motivar-vos a apreciá-la também mesmo que os dias de Sol comecem a deixar saudades.
- As Folhas Coloridas: As folhas coloridas que enchem os parques e jardins de tons de vermelho e amarelo valem bastante a pena e são a razão perfeita para um passeio ao fim da tarde.
- O Regresso das Tardes de "dolce fare niente": Se durante o Verão nos parece "insuportável" ficar por casa a devorar um livro ou uma temporada da nossa série preferida, no Outono esse pudor deixa completamente de fazer sentido. A nós as mantas, as bebidas quentinhas e as novas temporadas da netflix!
- As roupas de tons terrosos:A elegância dos tons terrosos que as indumentárias de Outono nos trazem e que juntam conforto com requinte já nos faziam falta. E também já tinhamos saudades dos casacos e dos chapéus.
- As primeiras chuvas: E não há nada que me faça sentir mais confortável, e grata, do que estar na cama e ouvir chover lá fora.
- A desculpa perfeita para os cafés, os chás e os docinhos: Com a volta do tempo fresco precisamos de mais conforto e de bebidas mais quentes. Um bom café ou um bom chá acompanhado com um bolinho são ótimas desculpas para aproveitar o fim da tarde. Sem exageros, claro!
- O Halloween e o São Martinho: Num ano em que precisamos de razões para festejar as oportunidades não podem ser desperdiçadas. E sim, podemos perfeitamente fazê-lo em casa e em família, com uma decoração simples mas adequada e uma refeiçãozinha mais especial. Porque merecemos esses bons momentos, não merecemos?
- As castanhas, as batatas doces, as abóboras: E todas aquelas iguarias que só os frutos e legumes de época nos podem trazer!
E por aí qual a vossa relação com o Outono: amor ou ódio? Se for o último caso espero que este post vos tenha ajudado a mudar um bocadinho a vossa visão das coisas!
Penso muito em ano letivo. Talvez por ter passado tantos anos a viver ao ritmo escolar, ou porque o Outono é a minha estação favorita do ano e me lembra o recomeço e a renovação, volto sempre cheia de energia para recomeçar com novos hábitos.
Apesar de tudo, e mesmo se as intenções são boas, começo rapidamente a perder o gás e preciso de uma ajudinha para manter os objetivos em primeiro plano. E são os truquezinhos que funcionam comigo e que me permitem mudar que vos trago hoje.
Preparados?
- Uma coisa de cada vez:
Temos mais olhos que barriga no que toca a "boas resoluções", seja na rentrée ou no início do ano, e isso não ajuda em nada a manter o foco.
Para poder ter margem de manobra escolho sempre o hábito que quero implementar primeiro e vou fazendo as coisas aos poucos e poucos. Se um ano têm 12 meses porque haveremos de fazer tudo em 15 dias?
- Fonte de Motivação:
Ouvimos muitas vezes os gurus do desenvolvimento pessoal dizer que a motivação deve vir de nós mesmos. Se bem que não sou coach dou muitas vezes por mim a precisar de um estimulo externo para fazer avançar as coisas.
Para isso arranjo pequenas estratégias: seja a utilização de uma aplicação para seguimento de hábitos, o bullet journal ou, em casos extremos, ofereço-me pequenos "presentes" (não necessariamente materiais) quando a tarefa está cumprida ou o objetivo atingido.
- Começa a atividade:
O primeiro passo é sempre o mais difícil e, por isso mesmo, opto sempre por começar devagarinho, especialmente quando já faço a tarefa há uns dias e começo a perder a energia inicial.
Se quero fazer desporto, mas começo a ter dificuldade em manter o treino, meto um objetivo bem pequenino, como 10 minutos de aula, e depois de começar é muito mais fácil continuar. Isto funciona também para outros hábitos como a leitura, as digital detox, entre outros hábitos que queremos adquirir.
- Adaptar o Mindset:
É bem sabido que nem tudo na vida é fonte de prazer mas, com o mindset adequado, poderemos encontrar sentido e motivação para todas os hábitos.
Por exemplo se o meu hábito está relacionado com alimentação e se vou para a cozinha com o sentimento de que cozinhar é chato e demorado é certo e sabido que depressa começarei a colocá-lo de lado. Se, pelo contrário, for com o sentimento de que vou tratar de mim e do meu corpo e, por muito que deteste cozinhar, esta tarefa não me será prazerosa mas o que ela me proporciona sim e aí terei motivação para continuar.
- Compromete-te:
Um dos meus principais valores é o compromisso e, por isso, faço pequenos contratos escritos comigo mesma e isso ajuda a manter-me focada.
Por isso, o que te posso aconselhar é que te impliques e que envolvas um dos teus principais valores pessoais no desenvolvimento dos teus novos hábitos.
Se tal como eu o compromisso é muito importante realiza um contrato contigo mesmo ou com alguém de outro, se és um típico extrovertido e adoras partilhar os teus desafios nas redes sociais ou com os teus amigos não hesites. Conhecer-se bem é meio caminho andado para ser muito mais próspero por isso aproveita a oportunidade.
E por aí, como estamos de novos hábitos para esta rentrée?
Nunca soube escolher onde queria gastar a minha energia. Sempre me lancei a fazer tudo e mais alguma coisa desde que a oportunidade se apresentasse.
Com o crescimento e sobretudo a mudança de prioridades que tenho experienciado ao longo dos anos tenho visto aumentar a minha necessidade de fazer escolhas. Afinal a minha energia e o meu tempo são recursos finitos que, por muito que eu queira, acabaram num momento ou outro.
Admito, no entanto, que têm sido um trabalho árduo mas pouco eficiente.
Tento fazer escolhas baseadas nos meus valores e naquilo que é essencial na minha vida. Evito entrar em guerras que estão perdidas à partida ou que dependem de terceiros. Mas, por muito que as intenções sejam as melhores, chega a altura em que o cansaço se apodera, em que a relatividade cai por terra e em que os meus padrões se alteram.
E é dificil manter o foco e recentrar-me... E sinto-me cansada e desesperada pelo momento em que um acontecimento de vida ou a vontade divina vão mudar o curso das coisas.
Este mês de Agosto passou-se um bocadinho nestes moldes. Com um horário de trabalho cronofágico e dias de descanso reduzidos e incompletos e, em consequência, muito pouca energia foi dificil de desligar e o peso dos dias, das horas e das semanas deixaram-me completamente dependente das "vagas da vida".
Gastei demasiada energia a fazer o que não queria e da forma que não queria e tive de utilizar artefatos para me manter motivada e com a cabeça "à tona de água". Acabei o mês com os dentes serrados e à espera que o seu final, e as férias que viriam a seguir, chegassem. Não é cem por cento saudável mas mantive-me firme até ao fim e isso é muito bom!
Não sei como trabalhar nisto, até porque as mudanças já passaram o "intrínseco" e precisam de ser mais estruturais. Mas esperemos que as férias me tragam a clareza necessária para estabelecer este objetivo de rentrée.
Ai as fofocas... quem nunca deu uma "mordidazinha" na vida do outro ou, pelo contrário, soube o que era ser o tema de uma?
As fofocas são aquelas "conversazinhas afáveis" sobre a vida alheia que podemos ter com um colega enquanto bebemos o cafézinho da praxe ou a razão do telefonema de uma amiga que têm uma "novidade muito quente"! Toda a gente gosta de ouvir mas ninguém gosta de ser o tema.
E é para te manter longe delas, especialmente neste periodo de regresso ao trabalho, que te trago algumas formas de as evitar. Preparados?
- A melhor defesa é o ataque que é como quem diz evita participar em conversas sobre a vida alheia. Afasta-te se isso for possível ou então, se não tiveres forma de fugir, muda delicadamente de assunto.
- Manter-se discreto é outra boa forma de manter os olhos (e a língua afiada) dos outros longe da nossa vida. Existem, no entanto, alturas em que não te será possível manteres essa postura e poderás ser tema de conversa mas, pelo menos, será porque valeu a pena!
- A tua vida privada é "Privada"! Este é um daqueles conselhos muito frequentes mas que são realmente importantes, especialmente no que ao ambiente de trabalho diz respeito. Nem todas as perguntas são inocentes e nem todas as pessoas desejam saber realmente sobre ti portanto evita comentários demasiado intimos e não fales dos teus planos. Uma equipa que faz fofocas é má, mas dar matéria para fazer fofocas sobre a tua vida pessoal é ainda pior!
Se estas 3 dicas são praticáveis elas não vão conseguir salvar-te em todas as ocasiões. As pessoas vão, por vezes, arranjar um motivo de conversa na mesma. No entanto lembra-te que a opinião dos teus colegas ou amigos não te define apenas mostra o que eles são e como se sentem em relação à sua própria vida.
E por aí sofrem com as fofocas que possam fazer a vosso respeito? Como se protegem delas? Não deixem de partilhar as vossas próprias dicas em comentário para que possamos trocar ideias e ajudar-nos uns aos outros.