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Crónicas da Cidade dos Leões

Um blog que adora partilhar dicas e reflexões sobre lifestyle, descobertas e organização. Sejam Bem Vindos!

Crónicas da Cidade dos Leões

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5 Guloseimas da minha infância!

Nasci no final dos anos 80 e, por isso, passei a infância nos anos 90. 

De todas as coisas de que me podia recordar vieram-me à memória os meus doces favoritos.

Escolhi apenas cinco e bem que podiam ter vindo muitos mais. Sinceramente nem sei como chegamos à idade adulta com tanto açúcar que comíamos  

Bem, brincadeiras à parte, algumas destas guloseimas duram até hoje mas outras ficaram perdidas lá para trás. 

Vejam lá se também se lembram?

 

Push-Pop:

Todas as crianças dos anos 90 se devem lembrar dos push-pop. Estes chupa-chupas vinham dentro de uma espécie de batom o que lhe permitia ir comendo ao longo do dia. 

De memória o sistema servia sobretudo para nos deixar as mãos sujissímas! 

 

Cigarros de Chocolate de Leite:

Este é dos poucos itens que tenho a certeza que já não existe no mercado.

Mas a verdade é que os cigarros de leite foram, contra todas as estatísticas, os únicos cigarros que consumi na vida e eram deliciosos! 

 

Chocolates Galak:

Uma daquelas delícias que marcaram a minha infância e pelas quais era apaixonada.

Os Galak tinham uma forma de discos de chocolate branco e um saquinho com um golfinho. 

Calculo que ainda estejam à venda, nem que seja em forma de tablete de chocolate, mas a verdade é que ao longo dos anos fui perdendo o interesse pelo chocolate branco. Mas continuo a guardá-los como uma boa recordação! 

 

- Finibons:

Os finibons foram o meu devaneios de início de adolescência, pelo que podem parecer temporalmente distantes dos outros produtos de que falo no texto, mas sim eles apareceram nos anos 90. 

Para quem não se lembra esses "rebuçados" eram muito doces mas quando o revestimento exterior se partia eram bem azedos! Mais uma excelente recordação! 

Petazetas:

Depois dos finibons mais uma coisinha que picava nesta lista. As petazetas eram dos meus doces favoritos não porque soubessem bem, a ser honesta mal me lembro do gosto, mas porque adorava os estalinhos na boca! :)

E por aí, quais os vossos doces de infância preferidos? Lembram-se destes?

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2020 O Ano C: Casamento e COVID

2020 já vai quase no fim (e sim, estamos todos desertinhos por vê-lo pelas costas) mas foi um ano que, apesar do seu grau de dificuldade, não foi mau para nós. 

Começámos com enormes planos para o nosso casamento que podemos celebrar apenas alguns dias antes do Mundo dar uma volta de 360º. Só por isso 2020 já ficará para a história da minha existência como um ano bom. 

Depois veio o confinamento, as horas fechadas em casa e/ou no hospital. Apesar de nos termos desde o início preparado para a eventualidade de um de nós ficar doente em algum momento (ossos do ofício...) temos passado pelos pingos da chuva... o que em si já é motivo de gratidão. 

Em Maio passei por uma cirurgia que se complicou um bocadinho (nada demais) e, felizmente, em Julho podemos aproveitar alguns dias na magnifica cidade de Avignon para namorar um bocadinho (já que a Lua de Mel, como devem imaginar, foi bastante original...). 

Em Setembro podemos visitar as nossas famílias e, ao longo do ano, ver alguns amigos mesmo com restrições e distanciamento social.

Pelo caminho, e mesmo com dois meses de confinamento de Março a Maio e um segundo confinamento no final do ano, ainda conseguimos cumprir a maioria dos nossos objetivos. 

Foi um ano também difícil e de algumas deceções, foi um ano de tudo em nada. Foi um ano onde nos desiludimos com algumas pessoas, não podemos abraçar os que amamos e um ano onde a distância entre Lyon e Lisboa quase que triplicou. Foi um ano onde o valor da amizade e da paciência nos foi ensinado à força mas mesmo assim estou-lhe grata por tudo o que nos trouxe e ensinou! 

E vocês, como está a ser o vosso balanço de final de ano? Mais ou menos positivo ou muito negativo? 

Beijinhos e até ao próximo post!

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Os presentes que desapareceram...

Post n.º 19 do Calendário do Advento da Nala

Aqui há uns anos atrás todos tinhamos direito às cuequinhas, ao par de meias e aos famosos after-eight debaixo da árvore de Natal. 

Ao longo dos anos essa "piada de Natal" foi sendo apagada da nossa memória à medida que a tia velhinha, a vizinha ou o primo afastado foram, também eles, desaparecendo na nossa vida. 

Se o Natal é história, fazem parte dela todas as pessoas que já cá não estão e que tanto nos fizeram sorrir com as suas histórias contadas em frente à lareira, as suas gargalhadas à volta da mesa enquanto nós, em crianças, faziamos disparates e maluqueiras juntamente com os primos e primas. 

Que neste Natal tiremos do baú as nossas memórias e as nossas mais belas recordações. Porque mesmo as pessoas em falta tem um lugar na nossa mesa, bem dentro do nosso coração! 

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Photo by Erica Marsland Huynh on Unsplash

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6 anos de França

Hoje é um dia "especial". Faz exatamente 6 anos que cheguei a França para viver... 

Quando me perguntam o porquê de ter dado este passo, eu para quem a palavra "emigração" nunca fez sentido, respondo que queria melhorar as minhas possibilidades a nível profissional.

Mas sei que, bem no fundo de mim, desejava provar-me a mim mesma que era capaz de gerir tamanha mudança. Que trocar o certo pelo incerto era não só possível como acessível. 

E é sempre com curiosidade e espanto que, neste dia, recordo cada passo, cada aprendizagem, cada momento bom e também cada momento difícil, porque deixemo-nos de histórias vidas 100% felizes só acontecem nos filmes. 

Todos os anos o balanço é mais importante e cada vez menos reconheço a "miúda" que embarcou. 

Perdi muito, não posso mentir. Perdi momentos em família, "amigos" nem se fala, festas, bons momentos. Mas desde o início que decidi que tristezas não pagam dividas e que é o aqui e o agora que importam! 

E ganhei outros amigos, experiência de vida e muitas histórias para contar. E a certeza que sim, sou capaz e essa garanto-vos que não têm preço (ok, ninguém precisa de se colocar um grau de dificuldade tão grande para provar o seu valor, estamos de acordo). 

E quando me dizem que um ano não é nada nem se faz nada e eu faço este balanço fico sempre com um sorriso nos lábios. Se num ano não se fizesse nada em seis anos não se faria tanto. 

E o melhor ainda está para vir 

Bom Domingo!

frame-harirak-ig_q4PSrkG4-unsplash.jpgPhoto by Frame Harirak on Unsplash

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Álbuns Fotográficos

Ou como gosto de armazenar memórias

Desde pequena que sinto uma verdadeira sensação de deleite ao folhear álbuns fotográficos. Eles contam histórias de vida, fazem-nos sorrir ao lembrar de tal situação, de tal local ou ocasião. Em alguns casos ensinam-nos a conhecer outros tempos e as pessoas que fizeram parte da nossa vida nessas épocas. 

Quando era pequena lembro-me do prazer que tinha em ver os álbuns fotográficos em casa dos meus avós paternos. A maioria dessas fotos eram minhas e foram tiradas em formato analógico, altura em que uma foto mal tirada era necessariamente uma foto a menos e o rolo tinha de ser manejado com todo o cuidado para não se "queimar". 

Ainda hoje persiste também, no meu antigo quarto, o meu primeiro álbum fotográfico com meia dúzia de páginas preenchidas. Contém lá dentro alguns passeios da escola, amiguinhos que nunca mais vi e outros com os quais cresci e acompanhei em alguns dos momentos mais importantes das suas vidas. Já naquela altura, com 8 ou 9 anos, sentia a necessidade de escrever o nome das pessoas, a data e o local ou ocasião na qual foi tirada a foto. 

Mais tarde chegou o digital em força e eu aderi, como toda a gente. Primeiro através da câmara fotográfica e depois com os telemóveis cada vez mais satisfatórios a nível de imagem. Sempre gostei de tirar fotografias de momentos e de situações para recordar mais tarde. Essas fotografias eram armazenadas no computador ou, mais tarde, diretamente publicadas nas redes sociais. 

Tive no entanto alguns dissabores com as fotografias em formato digital e perdi anos inteiros de fotografias dos tempos da faculdade. Eu que gosto tanto de memórias vi-as evaporar-se à minha frente sem que nenhum perito em informática me pudesse salvar o estrago... 

Com a idade e a paciência para colecionar coisas decidi-me a voltar aos álbuns físicos. Imprimo as fotografias de que mais gosto com as pessoas mais significativas e guardo-as como se fosse um tesouro. Sabe tão bem passar os olhos por essas imagens e perceber como crescemos, envelhecemos e mudámos. 

Se é um exercício que exige tempo? Pode ser. Mas também não é coisa que se faça todos os dias. Para mim equivale a uma boa terapia, com resultado de muitos sorrisos e algumas lágrimas. E em cada uma das minhas fotos escrevo a data, a ocasião e as pessoas. Nunca se sabe se um dia a memória me pode faltar...

E por aí, dedicam-se a organizar álbuns de fotos ou não ligam nenhuma a isso? 

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Photo by Brady Rogers on Unsplash

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Desafio #O Melhor do Ano

E a Ana de Deus não pára de criar novos desafios e eu, como já devem ter percebido, adoro aceitá-los e por isso aqui vai mais um. 

A ideia é descrever o melhor do ano em 100 palavras. E se foi um ano "mau" teve também coisas muito boas... Se quiserem conhecer outros textos deste desafio convido-vos a passar pelo post do desafio no blog da Ana. E já agora desafio-vos a participar nele também. 

 

2020 foi um ano difícil? Sim. Mas como tudo têm uma frente e um verso também trouxe muitas coisas boas.

O nosso casamento só assim para começar.

Alguns novos amigos, as horas de almoço em modo piquenique no jardim do hospital, os momentos de calma e tranquilidade em casa. Os sorrisos dos nossos amigos pelo skype, a voz da família em boa saúde.

As palavras trocadas aqui pelo blog convosco. Os sonhos que nos passaram pela cabeça!

E sobretudo a gratidão que nos encheu o coração e que nos deixou com um sorriso na cara mesmo quando era mais difícil sorrir. 

 

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Rugas de Expressão

Estava a fazer scroll pelo facebook (sim, sim... essa rede social dos infernos mas que eu continuo a utilizar volta não volta) e deparei-me com a foto de uma antiga colega. 

Conheci-a há uns bons anos atrás quando, muito mais nova do que o meu "bando", foi trazida lá para dentro por um amigo.

Curiosamente o namoro deles acabou e a minha relação com esse amigo também, ou pelo menos fomo-nos afastando e acabámos por perder o contato há muitos muitos anos. 

Em contrapartida guardei sempre algum contato com ela. Fosse um "Olá" bem disposto quando nos cruzávamos ou uma mensagem via um qualquer chat pelos respetivos aniversários. 

A foto, que não tinha absolutamente nada de especial, mostrava uma cara que eu tão bem conhecia mas com as primeiras rugas de expressão. E isso deixou-me um bocadinho incrédula... 

Afinal se assim é com o rosto dela o meu não está muito diferente.

Eu, que apesar de ser uma pessoa adulta, nem sempre me sei comportar como uma. Eu que tantas vezes preferia esconder-me debaixo da cama a enfrentar um problema ou a suportar o rang-rang do dia a dia. Eu que continuo a sonhar com histórias de principes e princesas e com fadas madrinhas. Eu também cresci, não foi só ela!

E essa foto lembrou-me que se ela, uns bons anos mais nova, é uma mulher adulta e independente (e apesar de não sermos grandes amigas tenho uma adorável admiração por essa rapariga, saiba-se lá porquê) eu também o sou. 

E se a minha cara já o demonstra bem, a minha alma essa está cheia de marcas de guerra e de objetivos atingidos, alguns com bastantes dificuldades e muita resiliência. 

É incrível como, há medida que a vida avança, ela não se torna mais fácil. Apenas se torna mais rica e desafiante.

E tal como o meu rosto, o rosto daquela "miúda" e o rosto de qualquer pessoa na face da Terra as rugas de expressão estão lá para marcar toda essa complexidade.

E ao recusarmos essas rugas estamos a recusar todas as grandes e pequenas etapas que fomos atravessando ao longo da nossa vida.

rugas de expressão.jpgPhoto by Anita Jankovic on Unsplash

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Desafio "As Melhores Férias"

A Ana de Deus não pára de criar novos desafios e nós, por aqui, estamos a adorar! 

A ideia deste desafio aqui é escrever sobre "As Melhores Férias" em 100 palavras, publicar no teu blog com a tag desafio as melhores férias e publicar o link do post inicial da Ana para que todos possam ter acesso e ler tudo aquilo que já foi publicado! 

Pessoalmente deixo o desafio aos queridos João e Último e a todos aqueles que por aqui passarem e desejem participar!

'Bora lá...

"As férias da infância com o mar da Nazaré no fundo. Os gritos das peixeiras, as cores das sete saias. As ofertas de quartos para alugar em tudo o que era lado.

As passeatas no paredão, as visitas da lota e as festas do sítio.

E aquela senhora que tinha um restaurante e a quem alugávamos quarto que, sem me recordar da cara, grelhava peixe à porta e me ficou sempre guardada na memória.

E os gelados, as gargalhadas, as pessoas conhecidas (que por ali havia sempre pessoas da terra que passavam férias) e as mariscadas.

Não haverão mais férias como aquelas…"

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Avignon

Visitar a "Ville des Papes" em três dias

Tinhamos uma semana de férias de Verão no início de Julho mas, pelas mais diversas razões, decidimos que ir a Portugal não seria uma boa ideia. 

Sendo assim optámos por visitar a cidade francesa de Avignon, uma cidade de Provence localizada no sudeste do paás e acessível de comboio a partir de Lyon (e também de Marseille, caso pretendam viajar para esta região). 

Avignon é conhecida como "La Ville des Papes" (a Cidade dos Papas) devido ao facto de ter sido habitada por papas entre de 1309 a 1423 (os dois últimos papados corresponderam ao Grande Cisma de Ocidente, época em que a Igreja Católica Ocidental esteve dividida em duas). 

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Toda a arquitetura religiosa de época e que está muito bem representada na cidade. O seu monumento mais importante é o "Palais des Papes" que é uma mistura de fortaleza militar com um Palácio, e é uma delícia para todos aqueles que gostam de história e de bela arquítetura.

Para juntar à magia do local o empréstimo de tablettes que permitem aos visitantes visualizar em 3D a organização, o mobiliários e as pinturas da sala. 

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A famosa Ponte de Avignon, ou Ponte de Saint Bénézet, é também de uma beleza sem igual. 

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Um outro ponto a não perder da cidade é o "Rocher des Domes", quer a catedral quer o jardim que lhe está anexado, e que têm também uma vista lindíssima para a ponte e todas as montanhas envolventes. 

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Para todos aqueles que apreciam artesanato local, por aqui o "souvenir" mais comum é mesmo o Célebre "Savon de Marseille" e os raminhos de lavanda, tão comuns nesta região (E é claro que eu trouxe um raminho de lavanda para embelezar a casa e deixar no ar a lembrança de uns dias tão bem passados).

A gastronomia local é também muito rica, com especial atenção para os pratos típicos provençais como o Ratatouille e o vinho mais comum são os Côte du Rhône e os rosés típicos do Sul do pais. 

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Foram uns belos dias de descanso, que tiveram sabor a Lua de Mel, numa cidade que merece o esforço de ser visitada. 

E por aí como estão os preparativos para as férias? 

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5 Boas Razões para Cuidares de Ti!

Uma das recordações mais curiosas que guardo dos meus tempos de ensino secundário foi uma conversa com a Professora de Ciências Naturais. Segundo ela cada um de nós precisava de encontrar um motivo, provavelmente algo muito fútil, para nos mantermos motivados para o estudo e que nos servisse de recompensa no futuro. 

No seu exemplo ela dizia que desde que tinha a sua casa tinha uma senhora para lhe fazer as limpezas. Essa tinha sido a sua "cenoura" enquanto miúda para se focar no estudo e em todas as atividades escolares pois, enquanto adolescente, detestava as atividades domésticas que lhe estavam incutidas.

Lembro-me que, na altura, procurei também eu o meu próprio "objetivo" fútil q.b. mas que, verdade seja dita, me motivou e me deu ânimo quando ele faltava. No meu caso escolhi que aquilo que faria quando fosse "grande" seria tratar bem da minha pele. 

Esta promessa deu origem, há medida que os anos foram passando, em algo ainda maior. A promessa de cuidar de mim e de encontrar a forma e o meio de o fazer. 

Hoje trago-vos aqui as 5 principais razões pelas quais não abdico de cuidar de mim: seja com cuidados de beleza, tratar das unhas, fazer desporto, comer bem, entre muitas outras.

Espero que elas vos sensibilizem para a importância de investirmos um bocadinho no nosso bem estar. Afinal só podemos dar o nosso melhor aos nossos se estivermos bem no nosso corpo e na nossa pele. 

 

Razão n.º 1: Dar-se amor a si mesmo

A primeira boa razão para investir em autocuidado é que esta é a melhor forma de nos darmos amor a nós próprios. E alguém que se ama é mais autoconfiante, têm mais auto-estima e é muito mais feliz! 

 

Razão n.º 2: Ter tempo para ti

Cuidar de si próprio pode ser a ocasião perfeita para termos aqueles segundinhos de paz que tantas vezes são essenciais aos nossos dias.

Por isso, e por muito culpados que nos sintamos por isso, é melhor extravasar o stress do dia a dia numa atividade física, numa rotina de beleza ou numa sessão de meditação do que naqueles que vivem connosco e que não têm absolutamente culpa nenhuma do nosso dia mau. 

 

Razão n.º3: Interessar-se por algo "novo"

De uma forma geral precisamos de quebrar a rotina e de procurar novidade para a nossa vida.

Quando procuras novas formas de cuidar de ti vais adquirindo novos conhecimentos sobre alimentação, bem estar, desporto e outras informações que te podem ajudar noutras áreas da tua vida

 

Razão n.º 4: Ajuda na Resolução de Problemas

Às vezes não conseguimos encontrar formas de solucionar um problema porque nos focamos demasiado nele e isso não nos deixa "espaço mental" para possíveis soluções.

Aqueles minutos que dedicamos a nós mesmos podem ajudar-nos a limpar a cabeça e a abrir esse tão desejado espaço mental. Em caso de dúvida é melhor tentar, certo?

 

Razão n.º 5: Porque tu mereces

Todos nós merecemos um esforço pelo nosso trabalho e essa era a devisa da minha professora para delegar a limpeza da casa a outra pessoa e a minha para investir e criar uma rotina de cuidados de pele. 

Se trabalhamos, executamos tarefas domésticas, estamos disponíveis para aqueles que amamos (e muitas vezes até para aqueles que amamos um bocadinho menos), cuidamos dos outros então merecemos esse pequeno troféu que é dar-nos tempo e investir algum dinheiro (se isso for mesmo necessário) para gostar e cuidar de nós. 

 

Por isso não te sintas culpada se tiveres de deixar o teu filho com o pai/mãe ou com os avós enquanto fazes a tua sessão de desporto (fiz um post especial do Dia da Mãe sobre isso), se tens de te negar a algum jantar ou happy hour de trabalho (ao qual nem tinhas assim tanta vontade de ir) ou se, simplesmente, precisas de 10 minutos de silêncio para colocar as tuas ideias em ordem.

Vê esse tempo como um investimento e que beneficiará todos os que estão à tua volta! 

E por aí, qual é a principal razão para cuidares de ti?

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Photo by The Creative Exchange on Unsplash

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