Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Crónicas da Cidade dos Leões

Um blog que adora partilhar dicas e reflexões sobre lifestyle, descobertas e organização. Sejam Bem Vindos!

Crónicas da Cidade dos Leões

Um blog que adora partilhar dicas e reflexões sobre lifestyle, descobertas e organização. Sejam Bem Vindos!

Objetivo de Rentrée

Nunca soube escolher onde queria gastar a minha energia. Sempre me lancei a fazer tudo e mais alguma coisa desde que a oportunidade se apresentasse. 

Com o crescimento e sobretudo a mudança de prioridades que tenho experienciado ao longo dos anos tenho visto aumentar a minha necessidade de fazer escolhas. Afinal a minha energia e o meu tempo são recursos finitos que, por muito que eu queira, acabaram num momento ou outro. 

Admito, no entanto, que têm sido um trabalho árduo mas pouco eficiente. 

Tento fazer escolhas baseadas nos meus valores e naquilo que é essencial na minha vida. Evito entrar em guerras que estão perdidas à partida ou que dependem de terceiros. Mas, por muito que as intenções sejam as melhores, chega a altura em que o cansaço se apodera, em que a relatividade cai por terra e em que os meus padrões se alteram. 

E é dificil manter o foco e recentrar-me... E sinto-me cansada e desesperada pelo momento em que um acontecimento de vida ou a vontade divina vão mudar o curso das coisas. 

Este mês de Agosto passou-se um bocadinho nestes moldes. Com um horário de trabalho cronofágico e dias de descanso reduzidos e incompletos e, em consequência, muito pouca energia foi dificil de desligar e o peso dos dias, das horas e das semanas deixaram-me completamente dependente das "vagas da vida". 

Gastei demasiada energia a fazer o que não queria e da forma que não queria e tive de utilizar artefatos para me manter motivada e com a cabeça "à tona de água". Acabei o mês com os dentes serrados e à espera que o seu final, e as férias que viriam a seguir, chegassem. Não é cem por cento saudável mas mantive-me firme até ao fim e isso é muito bom!

Não sei como trabalhar nisto, até porque as mudanças já passaram o "intrínseco" e precisam de ser mais estruturais. Mas esperemos que as férias me tragam a clareza necessária para estabelecer este objetivo de rentrée.

drew-graham-cTKGZJTMJQU-unsplash.jpg

Photo by Drew Graham on Unsplash

Não te esqueças de acompanhar as Crónicas da Cidade dos Leões no Instagram e no Facebook: há muita coisa a acontecer por lá.

Se por acaso o conteúdo deste texto te agradar não deixes de o partilhar com familiares e amigos.

O Crescimento e a Parábola do Filho Pródigo

Ouvi a Parábola do Filho Pródigo muitas vezes ao longo da vida e nunca a aceitei muito bem. Para alguém com um espírito ultra-cumpridor como eu, é difícil compreender que um filho que partiu levando consigo aquilo que supostamente "lhe pertencia" seja recebido depois com pompa e circunstância. 

Parti sempre do principio que uma escolha é algo definitivo e que a partir daí cabe a quem a fez toda a responsabilidade, pagando o preço que for preciso pela sua própria opção. E não pensem que só pensava isso em relação aos outros, sempre o apliquei letra por letra na minha própria vida. 

Recentemente uma conversa de circunstância com uma colega fez-me refletir a minha própria visão da vida e das escolhas. Apesar de eu nem sempre me permitir errar, as escolhas são parte integrante da vida e errar faz parte de todo o processo de aprendizagem. 

Nem sempre fazemos as melhores escolhas e nem sempre aqueles que amamos fazem escolhas que nos agradam. E acabamos todos, muitas vezes nesta ânsia de viver, de aprender e de vencer, por em algum momento magoar, deixar de lado ou negar quem nos deu tanto amor. 

Mas o amor está aí mesmo: nesses braços abertos e nesse trampolim que nos é oferecido, por muito que anteriormente nos tenhamos portado de forma contrária e nos arrependamos amargamente do que fizemos. 

E é neste vai e vêm de emoções positivas e negativas que o amor e a família cresce e se apoia. Porque talvez todos possamos ser, um momento ou outro, como aquele Pai que recebeu de braços abertos o seu filho... porque o filho também o seremos em algum momento. 

henrikke-due-6LkrypxBYnM-unsplash.jpg

Não te esqueças de acompanhar as Crónicas da Cidade dos Leões no Instagram e no Facebook: há muita coisa a acontecer por lá.

Se por acaso o conteúdo deste texto te agradar não deixes de o partilhar com familiares e amigos.

 

 

Apontar o dedo...

Se formos realmente honestos connosco próprios sabemos que, pelo menos uma vez na vida, já apontámos o dedo a alguém. Até aí nada de novo... 

E nem vale a pena enganar quem quer que seja sobre isso: todos temos as nossas opiniões e, mesmo que evitemos a todo o custo transparecê-las, dentro da nossa cabeça ou em frente das pessoas com quem somos mais próximos criticamos os outros. 

Este traço de personalidade comum, e que não é de todo saudável, é muitas vezes confundido com "liberdade de expressão". Mas liberdade aqui é coisa que não existe... 

Em primeiro lugar, quando criticamos alguém, devíamos colocar empatia e bom senso nas nossas críticas. Permitir-se dizer aos outros o que têm de fazer ou o que fizeram de mal sem ter, em momento algum, conhecimento de causa ou compreensão suficiente para perceber que nem todos temos a mesma forma de reagir ou os mesmos valores é irresponsável e ignorante. 

Em segundo, quando criticamos alguém o mais correto seria fazê-lo na cara. Se é bonito criticar alguém de frente? Não, não é... Mas pelo menos nesse caso poderemos deixar a pessoa defender-se ou pensar o que quiser de quem a crítica. Criticar pelas costas ou escondido por trás de um ecrã de computador é arrogante e sobretudo cobarde. 

Existem críticas e críticas que podem ir desde um simples "cochicho" (quem nunca fez uma destas que atire a primeira pedra...) mas juízos morais e de valores devem ser muito bem ponderados e sobretudo assumidos. Apontar o dedo é muito feio e ninguém ganha nada com isso.

Um grande beijinho e até breve!

alejandro-luengo-VpL2pCBfvhU-unsplash.jpg

Photo by Alejandro Luengo on Unsplash

Não te esqueças de acompanhar as Crónicas da Cidade dos Leões no Instagram e no Facebook: há muita coisa a acontecer por lá.

Se por acaso o conteúdo deste texto te agradar não deixes de o partilhar com familiares e amigos.

Organização: Marmitas

5 dicas para se simplificar a vida

Com o final do mês de Agosto chega o regresso ao trabalho e com ele a volta das tão famosas (e com cada vez mais adeptos) marmitas. 

Cá por casa somos grandes fãs de marmitas e nem me consigo lembrar da última vez em que comprei uma sanduiche rápida no bar do hospital. 

Optar por marmita em vez de "comer fora" é mais económico mas também é mais adaptado àquilo que gostamos e que queremos consumir. 

Hoje deixo-vos 5 dicas que colocamos em prática cá em casa e que não implica passar o Domingo na cozinha. Preparados?

- Refeições congeladas: Já vos falei das refeições congeladas no post sobre a cozinha sem desperdício e, mais uma vez aqui estão elas. Aqui em casa temos essencialmente duas formas de congelação: ou o fazemos em doses individuais ou optamos por fazer uma porção que dê para duas refeições. Naquele dia em que não fazemos jantar só temos de pensar em pôr a descongelar de véspera e já está. 

 

- Cozinhar "um bocadinho a mais": Uma outra forma de manter o hábito das marmitas é, naqueles dias em que se cozinha, fazer um "um bocadinho a mais" para sobrar para uma ou duas vezes. Assim rentabilizamos os dias em que temos disponibilidade para cozinhar e ficamos precavidos. 

 

- Preparar a refeição com antecedência: Cá por casa, quando sabemos de antemão que tal dia não poderemos cozinhar preparamos com antecedência a refeição. Por hábito, quando a cozinha é minha, faço o mesmo no Domingo para Segunda-Feira à noite e Terça ao almoço. 

 

- Ter sempre o necessário para uma refeição rápida: Quando o tempo (ou a vontade) é escassa e as opções de refeições são poucas podemos sempre optar por uma refeição rápida. Ter do que fazer uma salada, uma omelete ou um paté é sempre uma boa opção e está pronto em cinco minutos. 

 

- Optar por refeições simples: Simplificar as receitas mas optar por produtos de boa qualidade e de época são sempre apostas seguras para nos mantermos motivados a comer a nossa própria comida. Deixa os pratos pesados e complicados (que normalmente são também os mais difíceis de comer) para os fins de semana e opta por coisas rápidas, ligeiras e saborosas para o dia a dia. Mais tarde agradecerás por isso!

 

E por aí fãs de marmitas ou nem por isso? Quais são os vossos segredos para se manterem motivados?

Beijinhos e até ao próximo post! 

marmitas.jpgPhoto by Caroline Attwood on Unsplash

Não te esqueças de acompanhar as Crónicas da Cidade dos Leões no Instagram e no Facebook: há muita coisa a acontecer por lá.

Se por acaso o conteúdo deste texto te agradar não deixes de o partilhar com familiares e amigos.

 

O Melhor dos Blogs

Nestes ultimos meses, não sei se será apenas uma impressão ou não, tenho visto mais pessoas a chegar aos blogs. 

Novas histórias, novas ideias, novos projetos, novos rostos revelados ou não que fazem parte da nossa vida. E é um prazer descobrir o que têm para contar. 

Também têm havido alguns que vão partindo. Na melhor das hipoteses para outras plataformas ou então deixam de escrever ou de partilhar o que lhes vai na alma. Provavelmente alguns voltaram mais tarde com novos blogs e novas histórias como aconteceu comigo. O Crónicas não é nem de perto o meu primeiro blog... 

Mas, mesmo que ninguém substitua ninguém, é sempre bom ter "sangue novo" e sobretudo olhares e experiências novas. E quantos mais chegarem mais outros se juntaram à festa e mais partilhas e trocas de experiência haverão. 

Afinal não é isto o melhor dos blogs?

blogs.jpgPhoto by Anete Lūsiņa on Unsplash

Não te esqueças de acompanhar as Crónicas da Cidade dos Leões no Instagram e no Facebook: há muita coisa a acontecer por lá.

Se por acaso o conteúdo deste texto te agradar não deixes de o partilhar com familiares e amigos.

Gratidão e Tesouro

Quanto mais cresço mais me sinto grata por tudo aquilo que os meus olhos podem alcançar. Todas as memórias vividas e que consigo reproduzir na minha mente de forma tão minha. 

Porque é preciso ser grato, focar no essencial, respirar ar puro e construir novas memórias que nos ajudarão a avançar mesmo nos momentos mais difíceis. 

Nem sempre as coisas são fáceis. São muitas as vezes em que serrar os dentes e conter as lágrimas são o nosso dia a dia. E é nesses momentos mais complicados que as boas memórias, os abraços e os beijos de quem gostamos e os sorrisos dados entram em cena como se fossem um escudo de proteção. E com ele mantemo-nos em pé, certos de que a sorte acabará por mudar e que chegará de novo o nosso momento de sorrir. 

Por isso provoca bons momentos, regista-os e guarda-os debaixo dos teus olhos e no fundo do coração. E sê grato por cada um deles pois são esses os teus principais tesouros!

IMG_20200809_112423.jpg

Foto da autoria de Nala-Cidade dos Leões

 

 

Não fazer nada é tão bom!

Vivemos na época das correrias, dos objetivos a cumprir sem parar e dos horários apertados.

A nossa vida passa a uma velocidade incrível e é impressionante como, nem o facto de termos estado vários meses em confinamento, nos fez sair deste modo de vida acelerado. 

Durante muito tempo a única coisa que me fazia sentido era ter uma vida carregada mas apercebi-me rapidamente que correr por todo o lado e fazer tudo perfeitamente me era impossível. Se há uma certeza que tenho sobre mim própria é que pressão e cansaço são inimigos destruidores. 

Por isso, e se tal como eu precisas de tempo para ti, para te reencontrares e para te sentires feliz na tua própria vida deixo-te aqui algumas boas razões para "não fazer nada" nem que seja durante 20 minutos por dia.

Caso, pelo contrário, aches que a vida só faz sentido na correria pode ser que estas boas razões te convençam!

 

- Não fazer nada é bom para a saúde:

Estar constantemente sujeito a stress é bastante prejudicial para a saúde já que pode provocar aumento da pressão arterial, problemas cardiovasculares e dores de cabeça entre outros. 

Permitir-se uma pequena pausa para relaxar de vez em quando, de preferência sem pensar em nada será portanto um ótimo investimento na nossa saúde. 

 

- Não fazer nada ajuda a criar novos planos, objetivos...:

São vários os autores que defendem que devemos aborrecer-nos se queremos ser produtivos.

Em período de internet e de estímulos sem pausa permitir-se não fazer ajuda a desenvolver a imaginação e daí a desencantar novas coisas para fazer vai um passo. 

 

- Ajuda a dormir:

Aparentemente fazer pausas durante o dia para se acalmar ou mesmo fazer uma micro-sesta depois do almoço ajudam a diminuir o stress e a melhorar o ciclo de sono. Porque não experimentar?

 

- Mudar a perspetiva:

Quando estamos num turbilhão de atividades as coisas até correm bem mas assim que há um pequeno problema sentimos que, rapidamente, tudo deixa de fazer sentido e ficamos como que perdidos.

Parar e relaxar em silêncio nem que seja por dez minutos ajuda a dar "dois passos atrás" e a mudar a perspetiva em relação aos problemas. 

 

- Mostrar confiança pelos outros:

Este é um dos pontos mais cruciais do meu ponto de vista mas não é, no entanto, um dos mais abordados neste tipo de post.

Uma das razões pelas quais "não temos tempo para nada" é porque acreditamos que temos de fazer tudo sozinhos para que fique perfeito.

Se, pelo contrário, decidires que precisas de um bocadinho mais de tempo para ti vais precisar de delegar algumas destas tarefas aos outros. E com isto "matas dois coelhos numa cajadada só" pois ganhas tempo para ti e, ao mesmo tempo, mostras confiança e responsabilizas as pessoas que fazem parte da tua vida. 

 

E tu, tens mais alguma boa razão para acrescentar? Não deixes de partilhar connosco a tua relação com o "não fazer nada" nos comentários. 

Um grande beijinho e até breve! 

nao fazer nada.jpg

Photo by STIL on Unsplash

Não te esqueças de acompanhar as Crónicas da Cidade dos Leões no Instagram e no Facebook: há muita coisa a acontecer por lá.

Se por acaso o conteúdo deste texto te agradar não deixes de o partilhar com familiares e amigos.

Parabéns a você!

Hoje é o aniversário dele. Já é o quarto desde que estamos juntos. 

Todos os anos, sem excepção, o bolo de aniversário é feito por mim. Neste bolo de aniversário ponho toda a criatividade, cuidado, esforço e alegria que acredito que uma relação precisa para dar certo. 

Este ano não será diferente. Festejaremos os dois. Num dia que será um misto entre as surpresas que preparei e os desejos que ele expressou. 

Será um dia especial espero eu. Daqueles dias mágicos que só podemos partilhar com aqueles a quem chamamos família. 

Feliz aniversário, marido! 

IMG_20170819_111344.jpg

 

4 Coisas que nunca pensei gostar mas afinal...

Quem nunca jurou a pés juntos que não ia gostar de qualquer coisa e acabou por morder a língua que se acuse! 

Por aqui tenho umas quantas histórias que começaram com um "eu nunca" e que acabaram como preferidos ou pelo menos muito apreciados...

A verdade é que passamos muito tempo dentro da chamada "zona de conforto": comemos sempre o mesmo, vamos sempre aos mesmos sítios e experimentamos sempre as mesmas sensações e a mudança, especialmente tudo aquilo que foge do nosso "normal" nos assusta muito. 

Hoje, e para provar que por vezes é necessário experimentar, avançar e descobrir coisas novas trago-vos 3 coisas às quais "disse nunca" e que hoje são particularmente apreciadas por aqui. 

- Foie Gras: Quando comecei o processo para viver em França jurei a pés juntos que "foie gras" seria aquela iguaria da cozinha local da qual não iria gostar "nem que a vaca tussa".

Não foi mais tarde que no final do primeiro mês que descobri me apresentaram uma entrada à base de fois gras. E eu que sempre tinha dito que não provei e passei a gostar bastante. 

 

- Ir às compras ao supermercado: Ir ao supermercado sempre foi um bocado "um calvário". Era uma atividade chata, rotineira e que representava a vida adulta e todos os problemas do dia a dia.

Com o crescimento, a experiência de viver sozinha, o perceber que comer bem e tratar da casa é sobretudo tratar de mim própria e daqueles que vivem comigo este passou a ser um momento útil mas prazeroso. E neste caso bastou mudar a prespectiva... 

 

- Caminhadas: Já vos falei várias vezes de que uma das minhas maiores paixões é a caminhada. Esta paixão começou também ela de um convite que tive vergonha de recusar. 

Se, inicialmente, achava a atividade aborrecida e boa "para os mais velhos" à medida que a fui experimentando fui ficando cada vez mais fã e não me incomodo nada de passar umas férias com uma mochila às costas e a observar tudo o que há para ver! 

 

- Passar o Fim-de-Semana em casa: Esta descoberta foi bastante recente e muito por causa do confinamento. Sempre fui daquelas pessoas que achava que ficar em casa ao fim de semana era um verdadeiro atentado no entanto, e tal como todos nós, vi-me obrigada a ficar fechadinha em casa durante os fins de semana (para quem acabou de chegar fique eu trabalho num hospital pelo que nunca fiquei nem "confinada" nem em tele-trabalho).

Com estes meses de isolamento esta prática tornou-se não uma pena mas sim um prazer pois redescobri muitos prazeres que tinha esquecido e alguns novos. Por isso ficar em casa ao fim de semana já não é um súplicio mas sim um prazer enorme por ter um teto, saúde e puder aproveitar esse tempo para cuidar de mim. 

 

E por aí qual a vossa preferência atual que começou com um "Eu nunca"? 

nunca.jpgPhoto by Brett Jordan on Unsplash

Não te esqueças de acompanhar as Crónicas da Cidade dos Leões no Instagram e no Facebook: há muita coisa a acontecer por lá.

Se por acaso o conteúdo deste texto te agradar não deixes de o partilhar com familiares e amigos.

Rugas de Expressão

Estava a fazer scroll pelo facebook (sim, sim... essa rede social dos infernos mas que eu continuo a utilizar volta não volta) e deparei-me com a foto de uma antiga colega. 

Conheci-a há uns bons anos atrás quando, muito mais nova do que o meu "bando", foi trazida lá para dentro por um amigo.

Curiosamente o namoro deles acabou e a minha relação com esse amigo também, ou pelo menos fomo-nos afastando e acabámos por perder o contato há muitos muitos anos. 

Em contrapartida guardei sempre algum contato com ela. Fosse um "Olá" bem disposto quando nos cruzávamos ou uma mensagem via um qualquer chat pelos respetivos aniversários. 

A foto, que não tinha absolutamente nada de especial, mostrava uma cara que eu tão bem conhecia mas com as primeiras rugas de expressão. E isso deixou-me um bocadinho incrédula... 

Afinal se assim é com o rosto dela o meu não está muito diferente.

Eu, que apesar de ser uma pessoa adulta, nem sempre me sei comportar como uma. Eu que tantas vezes preferia esconder-me debaixo da cama a enfrentar um problema ou a suportar o rang-rang do dia a dia. Eu que continuo a sonhar com histórias de principes e princesas e com fadas madrinhas. Eu também cresci, não foi só ela!

E essa foto lembrou-me que se ela, uns bons anos mais nova, é uma mulher adulta e independente (e apesar de não sermos grandes amigas tenho uma adorável admiração por essa rapariga, saiba-se lá porquê) eu também o sou. 

E se a minha cara já o demonstra bem, a minha alma essa está cheia de marcas de guerra e de objetivos atingidos, alguns com bastantes dificuldades e muita resiliência. 

É incrível como, há medida que a vida avança, ela não se torna mais fácil. Apenas se torna mais rica e desafiante.

E tal como o meu rosto, o rosto daquela "miúda" e o rosto de qualquer pessoa na face da Terra as rugas de expressão estão lá para marcar toda essa complexidade.

E ao recusarmos essas rugas estamos a recusar todas as grandes e pequenas etapas que fomos atravessando ao longo da nossa vida.

rugas de expressão.jpgPhoto by Anita Jankovic on Unsplash

Não te esqueças de acompanhar as Crónicas da Cidade dos Leões no Instagram e no Facebook: há muita coisa a acontecer por lá.

Se por acaso o conteúdo deste texto te agradar não deixes de o partilhar com familiares e amigos.

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Mais visitados

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2023
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2022
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2021
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2020
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2019
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub