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Crónicas da Cidade dos Leões

Um blog que adora partilhar dicas e reflexões sobre lifestyle, descobertas e organização. Sejam Bem Vindos!

Crónicas da Cidade dos Leões

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"Não ligues" - 3 Razões pelas quais eu já não a ouço

Dizemos "não ligues" quando queremos que o (aparente) bom ambiente se mantenha e ensinamos as crianças desde pequenas a fazer o mesmo. Talves hoje as coisas tenham mudado mas não necessariamente pelas boas razões.

Eu e uma grande parte da minha geração ouviu esta frase vezes sem conta. Aliás ainda hoje tenho direito a ela, apesar do enorme descontentamento que ela me provoca e que nem me esforço de esconder. 

No entanto nem sempre foi assim. Era do género a fingir "não ligar" e foi isso que me fez perceber que,  apesar de parecer uma boa ideia, ele só serve para nos deixar mal na nossa pele. 

Hoje em dia a minha estratégia é totalmente diferente. Recebo o comentário e, depois de o ter processado, decido se quero responder ou não e como o quero fazer.

Claro que, como não sou nenhuma santa, isto também abriu a possibilidade de nem sempre dar uma resposta tão educada como deveria mas acho que a minha qualidade de vida e amor próprio aumentou muito graças a isso. 

O que me fez deixar de ouvir esta mítica frase do "não ligues" foram essencialmente três razões.

Deixo a ressalva de que estas opiniões são pessoais e que se algum de vocês funcionar bem com este tipo de pensamento tiro-vos o chapéu. No meu caso, e em toda a honestidade, esta forma de pensar não funciona e este blogue é também sobre nem sempre fazer o que se espera de nós desde que nos sintamos bem connosco próprios. 

 

- Recuso-me a dar mais tempo de antena ao assunto:

Quando tento "não ligar" a uma provocação apenas a estou a deixar em segundo plano na minha cabeça. Ora de que me serve não dar atenção a um comentário que me faz mal mas passar o resto do dia a ruminar? 

Para isso mais vale ou escolher conscientemente ignorar ou, em casos mais prolongados ou graves, colocar um fim imediato e resolver assim o assunto de uma vez por todas. 

Há consequências? Como em tudo na vida... mas usando um velho ditado "enquanto o pau vai e vem folgam-se as costas". 

 

- Não quero dar a possibilidade ao outro de ganhar um ascendente sobre mim:

Recentemente a filha de uma colega na escola foi vitima de patifarias por parte de umas coleguinhas. A primeira reação da família foi o famoso: "não ligues".

Mais tarde a mãe, depois de ler sobre o assunto, contou-me que o autor do livro defendia que nunca responder a uma agressão dá a sensação ao agressor de que não tem limites e que pode fazer tudo o que quer. E quanto mais se deixa evoluir a história mais a criança terá dificuldade em se safar dela. 

Não sou especialista em comportamento humano mas conheço um número razoável de pessoas firmes e retas para perceber que isto é bem verdade.

E o mais engraçado é que muitas dessas pessoas são bastante agradáveis e bem educadas a impor os seus limites. Lá se vai a teoria dos nossos pais de que quem responde é mal educado, não é? 

 

- Exijo respeito: 

Sei que estamos na era das ofensas por pouca coisa e que temos de relativizar um pouco a vida. Mas a verdade é que há coisas que nos fazem realmente mal e são gratuitas e essas nunca devem ser ignoradas. 

Por isso, quando recebo um comentário que saí daquilo a que estou disposta a aceitar não finjo que não ouvi. Respondo nem que seja de uma forma jovial para mostrar à outra pessoa que recebi a mensagem mas que esse assunto não é do foro público e não o quero discutir com ela. 

 

Posto isto gostaria de deixar outro pequeno ponto que me parece importante.

Quanto mais dizemos a alguém para não ligar mais corremos o risco de lhe passar a imagem de que os seus sentimentos não interessam. E isso não lhe vai ser útil em nada salvo em prejudicá-la. Sobretudo quando falamos de crianças e adolescentes. 

E por aí: adeptos do "nao ligues", do tipo "agressão-reação" ou, tal como eu agora, tentam escolher conscientemente as vossas batalhas e não se deixar envenenar?

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Photo by Daniel Mingook Kim on Unsplash

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5 Vantagens de Ter um Blog

O Crónicas é uma das minhas paixões.

No entanto, tal como muitas outras coisas de que gostamos na vida, tenho momentos em que me canso, em que não consigo escrever ou onde me aborreço. Mas, mesmo forçando a barra de vez em quando, aqui continuo, persistente (e embirrante, às vezes). Porque me faz bem e porque adoro partilhar convosco. 

Ao longo dos anos vi muitos e bons blogs desaparecerem em prol de outras formas de comunicação. E o meu objetivo hoje é mostrar-te 5 boas vantagens de ter um blog... e porque é que é tão bom continuar por cá! 

Preparados?

 

- Uma boa forma de praticar a escrita:

A expressão escrita precisa de investimento e de treino, muito treino. E escrever num blog é uma excelente maneira de melhorar esta capacidade já que para além da escrita temos de ter em atenção a compreensão de quem nos lê do outro lado. E escrever mais e melhor nunca é uma perda de tempo! 

 

- Uma excelente razão de aprender coisas novas (ou aperfeiçoar outras):

Um blog necessita quase sempre de algum conhecimento de causa e é a "desculpa perfeita" para nos podermos debruçar sobre aqueles assuntos que nos interessam e que nos sentimos meio culpados por explorar. Lifestyle, moda, vida saudável, ecologia ou o que quer que seja são daqueles temas onde algum trabalho de "back office" tem de ser feito... 

 

- Dá-te um verdadeiro "jogo de cintura": 

Os blogs, tal como outras redes sociais, são alvo de comentários maldosos de vez em quando. O facto de estarmos protegidos pelo computador (e pelo "nome de código" como é o meu caso) permitem-nos levar as criticas como elas são: opiniões das quais tiramos o interessante e mandamos fora o que não nos interessa. E isso é fundamental até para a nossa vida real... 

 

- Resiliência e Persistência: 

O trabalho e o esforço envolvido não são sempre recompensados com muitas visitas ou com muitos destaques, especialmente no início. Mas é um caminho que se faz caminhando e precisamos de ser resilientes e perseverantes para o levar a bom porto. E isso é mais uma excelente razão de ter um blog...

 

- Partilhar com pessoas fantásticas:

Este Mundo da blogoesfera permite-nos conhecer gente maravilhosa, mesmo que nao seja pessoalmente. E numa altura onde precisamos tanto de boas relações a sua boa disposição e bondade valem ouro!

 

E para vocês, qual é o principal benefício de (ainda) ter um blog?

 

Um grande beijinho e até ao próximo post! 

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Photo by Sincerely Media on Unsplash

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Conversas entre Mulheres: Segredos de uma Noite de Verão #1

Agora que o Verão está aí e as férias já começaram (ou estão a aproximar-se rapidamente) resolvi trazer-vos novamente esta rúbrica de que vocês tanto gostaram! 

Desta vez trago-vos três mulheres diferentes, com objetivos de vida diferentes e que nos falaram do seu Verão, das suas preferências e dos seus desejos para esta estação que é conhecida por ser a mais animada do ano! 

O primeiro testemunho é o da Raquel que todos conhecemos do blog As Taras da Lina. A Raquel é a típica mulher dos 1000 interesses e isso é visivel quer no seu blog quer na sua página de Instagram. 

Empenhada na política local e defensora da beleza das suas terras de Resende, apaixonada por caminhadas, trilhos, livros e família e amigos, a Raquel é daquelas pessoas apaixonantes de tão apaixonadas que são. 

E é por isso que é para mim um orgulho tê-la cá hoje para partilhar o seu Verão e se deixar conhecer um bocadinho melhor. 

 

- Quem é a Raquel, fala-nos um bocadinho sobre ti…

Chamo-me Raquel Evangelina, tenho 35 anos e moro em Resende, que é uma vila no Douro, conhecida pelas cerejas. No entanto, sou natural de Leça da Palmeira e sempre que posso dou lá um pulo.

Gosto de escrever, de ler, de viajar, de caminhar (ando sempre a pesquisar trilhos), de fotografar e ver filmes. Sou licenciada em comunicação e estou a frequentar um Mestrado de Relações Internacionais, encontro-me naquela fase que toda a gente “adora” que é a dissertação da tese.

Quando era pequena queria trabalhar na ONU para ajudar os mais necessitados… Mas a vida dá muitas voltas e sou Técnica Superior no Município, no entanto também já trabalhei como locutora de rádio e como Técnica de Promoção de Produtos Locais no estrangeiro.

Sou solteira e sem filhos. Quer dizer… um pastor alemão de 40 kg conta? Sou sarcástica qb, amiga daquelas boas a dar conselhos amorosos aos outros enquanto a vida dela… valha-me Deus! :) Gosto de serões com conversas sobre tudo e nada e de pessoas que me façam rir.

Revirar os olhos é a minha técnica de eleição para não partir para a violência e choro bastante com filmes, livros ou até com vídeos que apelem aos corações sensíveis.

Deixei de comer carne mas peixe ainda como. (está difícil largar o bacalhau :P) Mudo de rumo na vida consoante muda o vento, e de estado de espírito também. Mas isso a culpa é de ser Gémeos ;) E sou sonhadora… sempre.

Ah, sou covid-survivor! Daqui a uns tempos há-de contar para o CV, não? :)

 

- Férias para ti são no mar, no campo ou na cidade? Porque razão?

Para mim tem que ser mistura das 3. Sempre que posso vou a Leça fazer praia, mas como não consigo estar quieta por muito tempo arranjo maneira de descobrir sítios mais rurais que tenham percursos pedestres e cascatas onde tomar aqueles banhos refrescantes em comunhão com a natureza.

Caso a ideia de férias seja ir para o estrangeiro a escolha recai em cidades, para calcorrear ruas e ruelas vislumbrando os monumentos e sentindo a vida e os costumes dos locais.

 

- O outfit preferido do Verão para ti. Aquele que te faz sentir mesmo “poderosa” e porquê?

Apesar de atualmente ser magra, cresci com obesidade e mesmo quando tinha o peso normal andava sempre nos limites para o sobrepeso. Talvez por isso ainda hoje tenha uma relação complicada com o espelho, a balança e a minha autoestima. Assim sendo, creio que nunca me senti “poderosa” com qualquer tipo de roupa, estou quase sempre à procura de defeitos. Não obstante, no Verão costumo usar imensos vestidos e calções.

 

- Como cuidas de ti no Verão: o que não pode faltar na tua vida…

Protetor solar, mas isso é o ano todo. Tenho tendência para ganhar imensas sardas. O que não me importa mas também a tenho para o melasma, principalmente na zona do buço, o que esteticamente não é nada bonito.

Quanto a hidratar-me com cremes depende dos dias e da disposição.

“Obrigo-me” a beber imensa água. E tenho tendência para comer mais fruta nesta época.

 

- Verão para ti é época de balanços e de recomeços? Para que é que pretendes “tomar balanço” e atacar na rentrée?

Depende do verão e da fase que me encontro a atravessar. Normalmente uso esta época para arranjar programas com os meus amigos, mesmo quando estou a trabalhar, visto que os dias são mais compridos. Ou seja, o Verão acaba por ser para me dedicar aos meus.

Também serve para recarregar energias mas como tenho tendência para arranjar 1001 programas, o efeito é o contrário.

Quanto ao tomar balanço tento todos os dias ser uma pessoa melhor que ontem. Nem sempre é fácil. Mas não faço muitos planos, já aprendi que a vida tem sempre maneira de se “meter ao barulho”.

 

Agora, para conhecermos ainda melhor os teus gostos responde a estas perguntinhas rápidas! ☺

 

- Esplanada à beira mar e uma conversa intimista ou discoteca e dança a noite toda?

Esplanada. Nunca fui dada a discotecas. Muito menos agora que estou quase na 3ª idade.

 

- Bikini ou fato de banho?

Uso os dois. Depende do quão saliente está a minha barriga nesse dia :P

 

- Água salgada ou água doce?

Sou apologista das duas, mas salgada. Serei sempre de Leça ;)

 

- Sumo de frutas ou um cocktail?

Sumo, não bebo álcool.

 

- Saladas ou frutos do mar?

Se puder ser as duas, ótimo. No entanto, não posso ficar sem pão. Sem o resto, sobrevivo ;)

 

- Julho, Agosto ou Setembro?

 

Maio :P Mas vá, talvez Setembro. As noites são mais frescas e cheira a recomeço.

 

- Festas populares ou festa de praia?

Populares. Não fosse eu do norte e adorasse o São João.

 

Adorei as respostas da Raquel às minhas perguntas: leves e frescas como pede a data. E vocês? 

Para a semana haverá mais uma convidada por aqui. Até lá um grande beijinho!

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Regras de Convivência nos Transportes Públicos

Nos primeiros tempos deste blog escrevi um post sobre o tipo de pessoas que encontramos nos transportes públicos. Não sei bem porquê acabei por apagá-lo mas hoje trago-vos novamente este tema. 

Frequentar transportes públicos exige algum "jogo de cintura" e sobretudo muito respeito por quem está à nossa volta mas isso nem sempre acontece, seja qual for a desculpa. 

Já me aconteceu a mim, e já vos aconteceu a vocês com certeza, não darem lugar a uma pessoa prioritária ou passar à frente da fila por distração. Mas há uma grande diferença em fazê-lo por um descuido ou fazê-lo de forma sistemática porque "primeiro eu depois os outros". 

Sendo assim, e partindo do princípio que os leitores deste blogue pretendem melhorar as coisas e não empurram velhinhas para ter lugar sentado no metro ou no comboio deixo-vos algumas luzes de reflexão para a utilização dos transportes públicos de uma forma mais galante. 

 

- Cuidado com as distrações: 

Grande parte dos erros que cometemos por inadvertência devem-se ao facto de estarmos distraídos com outra coisa. E enquanto nos focalizamos no nosso telemóvel não tomamos atenção ao que está a acontecer à nossa volta e não nos apercebemos do idoso que está quase a cair para o chão por não ter um lugar sentado;

 

- Respeitar as prioridades:

Pessoas idosas, com deficiência física, grávidas e pessoas com crianças pequenas ao colo são prioritárias em transportes públicos assim como em filas de supermercado.

E isso acontece não porque são privilegiados mas porque é inseguro muito devido às alterações posturais e de reflexos e são pessoas que estão mais sujeitas a quedas e a ferimentos graves em caso de uma travagem repentina, por exemplo. Por isso dar o seu lugar, por muito chato que seja, não é só uma questão de cortesia é também uma história de descargo de consciência já que nenhum de nós quer ter um acidente a pesar na consciência, não é?!

 

- Ocupar espaço com as bagagens: 

Durante anos transportei o meu saco nos comboios regionais Lisboa-Tomar (e quem apanha esta linha a uma Sexta-Feira ao final do dia sabe bem o caos que é) e sei que é complicado levar objetos grandes nos transportes públicos. Mas isso é só uma razão para os aproximarmos o máximo possível de nós e não incomodar os outros. 

Se há coisa que me irrita são as pessoas que ocupam um banco com os seus pertences enquanto muitas outras pessoas estão de pé e igualmente carregadas e cansadas depois de um dia de trabalho.

 

- Esperar pela sua vez para entrar: 

Parece fácil mas há muito boa gente que prefere enfrentar um "mar de gente" a sair do que esperar tranquilamente a sua vez de entrar. 

Isto é desagradável para todos e esta atitude, para além de puder causar acidentes, é de uma falta de educação impressionante... 

 

- Ver vídeos no YouTube com som: 

Todos os novos telemóveis trazem um sistema de fones mas ainda há quem insista em ouvir as suas músicas e os seus vídeos preferidos de YouTube em alta voz provavelmente na ânsia de partilhar aquilo que gosta com todos os outros...

Mas que isto é desagradável é, ainda para mais quando o que mais desejamos é paz e sossego e não mais poluição sonora! 

 

- Utilizar captura de imagem: 

Tirar fotos sem se preocupar com quem aparece à frente ou fazer videochamadas nos transportes públicos é algo que acontece frequentemente e que, para além de ser estúpido (a parte do fazer videochamadas no meio da rua e andar aos encontrões a toda a gente) ainda mostra um certo desprezo pela imagem da outra pessoa e pelo seu direito à privacidade... 

 

E por aí, utilizam transportes públicos com frequência? Quais as outras regrinhas de convivência que acrescentariam? 

Um grande beijinho e até ao próximo post!

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Photo by Annie Spratt on Unsplash

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5 momentos de Self Care para dias quentes

O calor chegou em força e a vontade de aproveitar o ar livre, a praia, as esplanadas e os dias mais longos veio com ele. 

Se, de uma forma geral nos sentimos melhor nestes tempos de Verão, este também pode ser um excelente pretexto para desfrutarmos de alguns momentos de self-care.

Hoje trago-vos exatamente cinco sugestões que entram facilmente na agenda e podem ser feitos seja em casa ou no destino de férias. 

 

- Cuidar da Pele:

Se os cuidados de pele são uma das minhas paixões é também porque estes momentos me ajudam a sentir-me melhor, a cuidar de mim e a dar-me tempo e paz de espírito. 

Hoje não vos proponho que "encham a cara de cremes" (se bem que podem e devem fazê-lo se tiverem vontade disso) mas que aproveitem aquele momento em que colocam o vosso protetor solar para se focarem no vosso corpo e sentirem este ato como um momento de proteção e de cuidado com a vossa pele e não apenas como um proforme necessário e chato. 

Tanto este órgão nobre como o vosso estado anímico agradecerão essa vossa atenção.

 

- Apreciar as ondas do mar, a folhagem das árvores e não fazer mais nada:

Andamos o ano inteiro super-estimulados pelo trabalho, a faculdade e as responsabilidades e chegamos ao Verão são as solicitações da família, dos amigos e a procura da melhor foto para postar no instagram que nos ocupam os dias. 

Sendo assim hoje deixo-vos um convite: da próxima vez que forem à praia ou ao campo tirem cinco minutos para observar em silêncio a natureza que está à vossa volta. Esta atividade trás benefícios muito semelhantes aos da tão famosa meditação... e ainda conseguiremos sentir uma onda de gratidão e de amor pela natureza que nos envolve... e pouca coisa nos enriquece tanto quanto isso.  

 

- Tempo de qualidade em família:

Os últimos tempos tem trazido um enorme afastamento de todos os que amamos mas felizmente as coisas parecem estar a querer tomar uma certa rota de normalidade.

Sendo assim proponho-vos que aproveitemos este Verão para realizar umas boas atividades em família e entre amigos, longe dos ecrãs e das preocupações do dia a dia. 

Porque a nossa auto-estima e felicidade estão também dependentes, ao contrário do que se defendia há uns anos atrás, das relações satisfatórias com os outros. E bem que precisamos disso... 

 

- Estar lá, simplesmente...-

Passar tempo com os amigos, sozinhos, com a família, a ver um filme ou a não fazer nada são extremamente necessários ao nosso bem estar mas são cada vez mais raros.

Os ecrãs e as estimulações a que estamos sujeitos neste Mundo frenético não nos permitem isso... Por isso opta pelo Verão para simplesmente estar. Parece mais fácil do que o que é realmente mas o resultado será delicioso!

 

- Investir em coisas que nos fazem bem:

Colocar algum do nosso tempo livre ao serviço da nossa saúde é essencial. Preparar bebidas frescas, comidas caseiras e mais saudáveis e realizar alguma atividade física são boas formas de cuidar de si própria, do seu corpo e da sua mente. E nada melhor do que uma boa limonada e uma salada bem estival, não é?

 

E por aí, quais são os vossos momentos de autocuidado de Verão? Conseguem ter tempo para vocês ou férias rima com ainda mais cansaço do que o habitual dia a dia? 

Um grande beijinho... e cuidem-se!

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Photo by Rachel Cook on Unsplash

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Santos Populares - 5 Ideias para Festejar em Casa

Pelo segundo ano consecutivo as Festas Populares do Mês de Junho não acontecerão nas ruas. No entanto, isso não quer dizer que não possam ser festejadas dentro de portas. 

Em pequeno comité, com família ou amigos é possível festejar esta quadra tão importante sobretudo nas grandes cidades de Lisboa e do Porto. 

Preparados?

 

- Caprichar na decoração:

Comprar um alecrim, criar ou comprar bandeirolas (que podem sempre reutilizar noutras ocasiões mesmo que sejam descartáveis) e trazer um ambiente de Verão seja no jardim ou na sala de estar será uma forma de trazer os "Santos" para nossa casa e passar uma noite memorável. 

Fonte da Imagem: https://omeuolharparatuveres.pt/decorando/festas-populares-a-mesa/

 

- Refeição Temática:

Se as sardinhas e as bifanas são rainhas nos arraiais populares em casa nem todos temos a possibilidade (ou a vontade) de fazer grelhados. A opção mais simples: um buffet de frios! 

Petiscos tipicamente portugueses (saladas de polvo, de atum...) podem ser uma excelente opção sobretudo nestas noites de início de Verão. Tartes salgadas ou enchidos são também ideias a ter em conta e, caso vos apeteça viajar sem sair de casa, podemos ir buscar ideias às Festas Juninas brasileiras.

Se a festa contar com convidados e o vosso tempo não abunde podem sempre pedir-lhes alguma colaboração no que toca à confecção da comida. 

Fonte da Imagem: https://grandesescolhas.com/petiscar-a-portuguesa-e-bom-com-certeza/

 

- Criar memórias:

Se 2020 e 2021 tem sido anos de má memória nada nos impede de nos criarmos boas recordações, especialmente agora que o calor aperta e as campanhas vacinais evoluem e nos enchem de esperança de mais abraços e beijinhos. 

Enquanto isso podem deixar vocês mesmos ótimas recordações destas noites seja através de fotos (decidir um tema para a festa e que todos se vistam a preceito ou criar acessórios de photoboot e tirar muitas fotos) seja fazendo pequenos ateliers de lembranças para todos os participantes (tipo cada um decora a sua sardinha) ou, caso pretendam, oferecer pequenas lembranças a cada pessoa que participou. 

Estas ideias podem dar origem a excelentes recordações mas também a valentes gargalhadas... e convenhamos que bem precisamos delas. 

Fonte da Imagem: https://www.elo7.com.br/plaquinhas-divertidas-festa-infantil/dp/362B68#bm=p2p

 

- Música a condizer:

Se são do tipo a quem um bailarico faz uma falta desgraçada saibam que é possível criar um ambiente de bailarico apenas recorrendo ao nosso amigo youtube.

As playlist de música popular portuguesa são imensas e podem optar por canções de marchas, nas saudosas vozes de Amália, Herminia Silva e outros grandes nomes que fizeram das marchas de Lisboa grandes, ou de nomes mais dos nossos tempos e (bem) menos comportados como Quim Barreiros, Toy e por aí fora. 

 

- Adapta os jogos tradicionais ao espaço que tens:

Esta ideia é ainda mais engraçada se decidires festejar os Santos durante o dia ou se houver crianças.

No jardim, na rua ou mesmo na tua sala haverão com certeza formas de adaptar alguns jogos populares ao nosso espaço.

Macaca, corridas de sacos, jogos da cadeira... são apenas algumas das muitas opções que estão à tua disposição mas podes encontrar mais algumas aqui. E será uma excelente oportunidade para relembrar as nossas brincadeiras de infância, não?

Fonte da imagem: https://www.brincacomigo.pt/jogos-tradicionais-para-fazer-em-familia/ 

E por aí como estão a prever festejar os Santos este ano. São mais Santo António, São João, São Pedro ou os três? Contem-me os vossos planos e ideias para não deixar morrer esta tradição tão nossa! 

Um grande beijinho, até ao próximo post e sobretudo boas festividades! 

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8 Regras para os Convidados de um Casamento

As últimas semanas tem sido marcadas pelos regressos em força dos casamentos.

Não sei vocês mas as minhas redes sociais estão cheias de fotos em roupa de festa, vestidos maravilhosos e gente sorridente. 

Tendo em conta este regresso tão desejado decidi-me trazer-vos algumas regrinhas de boa educação que os convidados de um casamento devem ter. Algumas delas podem parecer básicas mas acreditem que ouví-los uma segunda vez não fará mal a ninguém... 

 

- Responder atempadamente ao convite:

No meu casamento tivemos de correr atrás da confirmação de uma boa percentagem de convidados. 

Talvez isto não passe pela cabeça das pessoas, especialmente se não tiverem familiares próximos que casaram recentemente,  mas o preço final que os noivos pagarão pela boda assim como pormenores de organização, presentes e mesmo dormidas em alguns casos são "fechados" com algum tempo de antecedência, normalmente pouco depois da data fixada para confirmação pelos noivos. 

Nem sequer falo de dar uma resposta positiva e na véspera ligar a dizer que não se vai porque isso é mesmo má educação, excepto se houver uma razão de força maior e nesse caso o aviso deve ser feito com gentileza e verdade porque desculpas esfarrapadas todos nós sabemos reconhecer quando nos são contadas; 

 

- Respeitar a Planificação das Mesas:

Esta é uma das tarefas mais ingratas de qualquer festa, todas as pessoas que passaram por isso o podem confirmar. 

Sabemos que nem toda a gente estará contente mas o número de convidados por mesa não está apenas dependente da nossa vontade. Por isso é de evitar fazer exigências antes do casamento sobre com quem me quero sentar e onde. 

No Dia C, e independentemente dos nossos companheiros de mesa, temos de nos comportar cordialmente, manter a boa disposição e saibam que, caso preferissem estar com outras pessoas, poderão sempre levantar-se e encontrar-se com elas nos intervalos; 

 

- Respeitar as regras de etiqueta e o dress code:

Esta regra é básica mas parece que está a ficar fora de moda, infelizmente. 

Quando nos vestimos para um casamento devemos fazê-lo de acordo com a situação já que isso demonstra respeito pelo investimento de tempo e dinheiro que os noivos fizeram. 

Por isso façam um esforço para estarem alinhados com o ambiente. Claro que ninguém nos exige que andemos de salto fino de 15 cm nem com um fraque mas o mínimo de respeito por um traje adaptado ao casamento escolhido pelos noivos deve haver (especialmente quando sabemos de antemão que em Portugal ainda é o casamento "formal" o que tem mais adeptos).

 

- Respeitar o casamento religioso, laíco ou cívil: 

São muitas as pessoas que comparecem apenas no local da festa para o copo d'água mas parece-me importante relembrar que estamos ali não só para comer e beber mas sobretudo para festejar a união entre duas pessoas. 

Se um casamento religioso, laíco ou cívil vos parece chato ou se não vai de acordo com as vossas convicções religiosas lembrem-se que, para os noivos, essa é provavelmente a parte mais emotiva do casamento e sobretudo uma das partes mais importantes já que representa o "momento de união" entre os dois. 

Por isso façam um esforço já que uma hora não custa assim tanto a passar e se eles vos convidaram é mesmo porque vos queriam ali; 

 

- Evitar comentários desagradáveis sobre as escolhas dos noivos:

O local que é feio, a comida que não é boa ou a música que é horrível são pequenas coisas que já nos passaram a todos pela cabeça quando estamos num casamento. 

Isso não impede que guardemos essas considerações para nós mesmos e sejamos compreensívos com as escolhas dos noivos, que muitas vezes vão de acordo com o seu budget ou podem resultar de faltas de comprimento por parte dos fornecedores.

Caso haja alguma coisa que esteja menos bem aos vossos olhos e que coloque em causa a qualidade do serviço, o melhor é dirigir-se ao chefe de sala ou a algum familiar próximo dos noivos que possa intervir discretamente mas nunca se dirigir a eles diretamente porque nervosos já eles estão; 

 

- Não beber mais do que de razão: 

Que atire a primeira pedra quem nunca bebeu demais numa festa de casamento!

No entanto entre beber um copo ou exagerar no abuso de álcool e drogas vai um grande passo. 

Não há nada mais desagradável para o casal que ver os seus amigos ou familiares a cair de bebedos e, pior ainda, a assistir ao seu casamento se tornar uma fonte de conflitos por causa disso.

Por isso ou façam um esforço para se controlar ou intervenham para impedir o vosso companheiro/a, amigo/a ou familiar de perder as estribeiras, se tornar agressivo ou pegar no carro depois de ter bebido; 

 

- Comparecer nos momentos de jogos e de brincadeiras: 

Nem todos gostamos de brincar mas é inevitável que num casamento, em algum momento, tenhamos de dar um pézinho de dança ou entrar num brinde de grupo. Claro que não é preciso entrar em tudo mas pelo menos demonstrar bom humor. 

Estar o dia inteiro com cara de poucos amigos, a não ser que haja um motivo de força maior e que os noivos ou familiares estejam ao corrente, é desagradável para todos. E ninguém merece ter uma pessoa de trombas num dos dias que devem ser dos mais felizes da sua vida, certo?

 

- Despedir-se dos noivos: 

Não se despedir dos noivos é mais comum do que se pensa. É verdade que eles estão ocupados mas é deselegante sair de uma festa sem dar uma palavrinha aos protagonistas. 

Claro que podemos sempre avisar durante o dia que a tal momento teremos de ir embora e quando chegar a hora fazer um sinal de longe, especialmente se eles estiverem ocupados. Mas não dizer nada é mesmo muito feio!

 

Claro que estas regras são universais e devem ser tidas em conta em todos os eventos sociais e não apenas nos casamentos. A desculpa de que a pessoa é nossa amiga ou de que não gostamos de estar bem vestidos não é suficiente para desculpar o não respeito de algumas destas regras, que são tão básicas como comprimentar alguém com um Bom Dia.

E por aí quais destas regras vos parecem mais importantes e quais acrescentariam? 

Um grande beijinho e até ao próximo post!

sandy-millar-8vaQKYnawHw-unsplash.jpgPhoto by Sandy Millar on Unsplash

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Dar um ar novo a roupas usadas em três tópicos

Muitas vezes guardamos roupa no armário e ela acaba por amarelecer, outras vezes compramos roupa em segunda mão (ou passam-nos roupa em segunda mão) e ainda mais comum passam-se roupa de crianças entre irmãos ou entre amigos e pretendemos que ela fique com um aspeto mais "limpo" e "novo" por muito que ela já não seja novinha "a estrear". 

Uma das coisas mais importantes quando se fala de roupa (e que pretendemos que ela dure) é de escolher roupa de qualidade e seguir as devidas instruções de lavagem

Para vos ajudar a tratar da roupa em segunda mão, numa altura em que a minha casa parece a "Aldeia da Roupa Branca" trago-vos algumas dicas para que as vossas peças usadas pareçam mais "novas". 

 

- Usa e Abusa do Bicarbonato de Sódio:

Cá em casa é a minha astúcia número 1 no que diz respeito a roupas claras.

Uma boa dose de bicarbonato, um bom bocado "de molho" e lavar em seguida com o nosso detergente normal e mais uma colher de sobremesa de bicarbonato fazem milagres pela roupa, tira as nódoas amarelas da conservação, não danifica as fibras e ainda é ecológico e barato.

O que pedir mais?

 

- Fazer pequenos arranjos: 

Não é porque uma roupa é de "segunda mão" que tem de se ver ao longe.

Todos nós temos em casa um pequeno estojo de costura que podemos usar para fazer pequenos arranjos (pregar um botão, dar um pontinho numa bainha e por aí fora).

Caso a peça precise de mais arranjos e o teu jeito é parecido com o meu, ou seja inexistente, podes sempre levá-lo a uma costureira ou pedir a alguém que te faça esse favor (não te esqueças é de agradecer convenientemente à pessoa e sobretudo de não abusar); 

 

- Vinagre Branco para roupa desbotada: 

Em caso de as peças estarem um bocadinho desbotadas podemos sempre tentar utilizar vinagre branco e água numa proporção de 50:50. Depois disso é só lavar na máquina. O vinagre branco remove as nódoas, ajuda a dar vida às cores e ainda as protege. 

E não se preocupem que o cheiro desaparece (isto dito por alguém que detesta o cheiro do vinagre).

 

E por aí, quais as vossas dicas para recuperar roupas antigas? Eu deste lado sou "toda ouvidos" no que toca a este tema... 

Um grande beijinho e até ao próximo post!

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Photo by Janine Meuche on Unsplash

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Aprender a Escutar

Escutar é algo que está ao alcance de muitos de nós. No entanto cada vez mais nos limitamos a reconhecer e a reagir ao som que nos chega seja porque nos sentimos vulneráveis com as más emoções do outro seja porque temos mais mil coisas na cabeça. 

No entanto quando alguém nos procura para desabafar (sem exageros, claro) pode ser porque precisa mesmo disso e sobretudo porque confia em nós... 

Coloquemos-nos na pele de quem procura ser ouvido por outra pessoa: recordaste da última vez em que tu próprio o fizeste? O que aconteceu?

A grande maioria de nós provavelmente recebeu um conselho que não tinha pedido ou um "vai ficar tudo bem" cheio de boas intenções mas cujo efeito nem sempre é o desejado. Mas uma coisa é certa, a escuta empática que era aquilo que nós precisávamos ficou aquém das nossas expetativas...

E se isso já nos aconteceu não valerá mais a pena evitarmos de repetir a mesma coisa com os outros?

Hoje trago-vos quatro pequenas dicas para colocar em prática da próxima vez que um amigo ou um familiar vos procure para "esvaziar o saco". 

Nenhuma destas dicas entra no cliché do "repetir a última frase" ou "resumir o que a pessoa vem de nos dizer" porque, parto do princípio, que se estamos mesmo atentos não precisamos de "estratégias" para nos mostrarmos atentos...

 

- Ouvir até ao fim:

Uma vez ouvi alguém dizer, que quando precisava de desabafar, pedia de antemão que a deixassem ter pena de si própria e que não a interrompessem de forma nenhuma. Não me lembro de quem foi a pessoa mas lembro-me que, inicialmente, esta abordagem me parecia excessiva. 

Dias mais tarde dei por mim a desabafar e percebi que era mesmo só disso que eu precisava: enumerar os meus problemas em voz alta, ter pena de mim q.b. e chorar, gritar ou ser mal-educada durante alguns minutos para depois retomar as coisas em mãos e fazer o que tinha de ser feito. 

Depois disso acredito sinceramente que ouvir até ao fim sem interrupções e mostrar empatia pela pessoa que temos em frente é maior ajuda do que todos os bons conselhos que estamos dispostos a dar...

 

- Deixar-se de comparações:

Este é o meu maior defeito! Quando alguém me conta um problema ou uma história imediatamente procuro situações similares que vivi. Não o faço por mal, apenas quero mostrar que passei por algo parecido e "sobrevivi".

Mas em realidade o resultado é contraproducente já que vou sobretudo "minimizar" os sentimentos dessa pessoa. 

Em primeiro lugar quando fazemos isso mostramos-nos mais focados em nós mesmo do que no outro e em segundo lugar cada experiência é altamente subjetiva e não pode haver comparação justa quando as condições e as dificuldades não são as mesmas. 

Por isso nada de comparações de qualquer ordem, independentemente do grau de parentesco ou da amizade que temos pela pessoa em questão já que podemos saber muito da sua vida pelo que ela nos conta mas estamos longe de viver na sua pele

 

- Evitar apresentar soluções (ou uma ode ao "se o conselho fosse bom era pago")

Que atire a primeira pedra quem nunca "largou" dois ou três conselhos durante uma conversa de desabafo completamente convicto de que era isso que nos estava a ser pedido? 

Pois garanto-vos que isso não é, muitas vezes, o caso. 

As pessoas deixam normalmente subentendido se querem um conselho ou, em casos mais graves, pedem essa ajuda espontaneamente. 

Dar conselhos gratuítos não vai ajudar, na maioria das vezes, e pode deixar a pessoa com a sensação de que nem está a ser ouvida nem compreendida. 

E além do mais, a maioria das vezes nós até sabemos bem lá no fundo qual é a solução, só precisamos de falar alto para chegar lá e aceitar o que nem sempre queremos ver. 

 

- Praticar uma escuta ativa: 

Colocar questões necessárias, não fazer julgamentos, mostrar que estamos ali para o que der e vier (com o devido respeito pelos nossos próprios valores, claro) e apaziguar as inquietações da outra pessoa sem as minimizar. Mostrar interesse e perguntar por novidades alguns dias depois, com muita descrição bem entendido.

E não tomar partidos sobretudo quando o sofrimento tem a ver com outra pessoa... afinal só conhecemos um ponto de vista e não é porque alguém está triste que não pode estar errada (falo mais desta assunto aqui).  

 

E por aí, quais são os vossos conselhos (ou os vossos erros) na hora de escutar melhor quem nos procura para desabafar? 

Um enorme beijinho e até ao próximo post!

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Photo by Marcia Mota on Unsplash

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E o que vamos oferecer à Mãe?

As minhas Sugestões para o Dia da Mãe

Quem me conhece há já algum tempo sabe que prefiro criar memórias a dar presentes. E quando se fala em presente do Dia da Mãe isto parece-me ainda mais óbvio.

Hoje trago-vos cinco ideias de "presentes" que podem oferecer à vossa mãe (ou quem sabe "sussurar" a ideia ao vossos filhos), que custam muito pouco e que vos ajudarão a guardar doces memórias. 

Vamos lá?

 

- Fazer um Piquenique:

Se já não estás com a tua mãe há algum tempo, e gostarias de reverter essa situação, porque não fazê-lo ao ar livre, num parque ou jardim? 

Para isso basta uma cestinha com algumas guloseimas, uma toalha de piquenique e muita vontade de conversar e sobretudo mimar a Mãe! 

Um presente rápido, barato e muito eficaz.

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Photo by Kate Hliznitsova on Unsplash

- Dar tempo à Mãe:

Já se sabe que "Mãe que se preze nunca tem tempo para nada". Então porque não lhe ofereceres a desculpa perfeita para se dedicar um tempinho a ela própria? 

E é mesmo muito fácil fazer isso. Prepara-lhe e leva-lhe o jantar especial do Dia da Mãe, pede-lhe para te delegar alguma das suas obrigações do dia e aproveita para a presentear, se assim o entenderes, com um novo gel de duche ou um novo acessório para ficar ainda mais bonita! 

Em caso de estares longe, ou de não teres muita vontade de cozinhar, encontrarás ainda opções de take-away ou de entregas em casa que podem fazer um efeito parecido e assim ajudar os restauradores nesta fase de reabertura.

E se ela ainda achar que estar ocupada consigo mesma é perda de tempo dá-lhe este post para ler e quem sabe encontrará algumas ideias.

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Photo by Photoholgic on Unsplash

 

- Oferecer Momentos de Evasão:

Na impossibilidade (ou no receio) de viajar e conhecer locais novos podes sempre oferecer livros ou outras formas de "viajar" à tua Mãe, como livros ou quadros. 

Se é verdade que o preço pode, por vezes, ser um pouco elevado existem sempre boas promoções que podes facilmente aproveitar. Por exemplo a Wook conta com uma campanha de "Leve 3 pague 2" nos livros de bolso. 

Uma boa opção não te parece?

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Photo by Koala on Unsplash

 

- Programar desde já o próximo momento a dois:

Se te podes permitir oferecer um presente mais dispendioso pela ocasião do Dia da Mãe, mas canecas, cremes ou porta-chaves não é bem aquilo de que estás à procura, sugiro-te que comeces a pensar no próximo "Momento a dois". 

Bilhetes para irem juntas ao teatro, para aproveitarem um spa em conjunto ou mesmo uma escapadinha "Mãe e Filha/o" serão seguramente bastante apreciados. 

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Photo by Jonatan Moerman on Unsplash

 

Estimular um hobbie:

A tua mãe dedicou-se a um novo hobbie, tem vontade de recomeçar um hobbie antigo ou pretende encontrar uma nova ocupação?

Uma excelente opção de presente será ofereceres-lhe um pequeno kit (que podes fazer tu mesmo/a) com algumas coisas que lhe podem ser úteis para esse passatempo. Mais uma vez é uma ideia em que és tu que tens o controlo total do custo e que será seguramente apreciada!

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Photo by Anastasia Zhenina on Unsplash

 

E por aí agradaram-te estas opções de presente para o Dia da Mãe? Tens mais alguma sugestão que gostarias de partilhar convosco? 

Fico à tua espera nos comentários. Um enorme beijinho e até ao próximo post! 

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