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Crónicas da Cidade dos Leões

Um blog que adora partilhar dicas e reflexões sobre lifestyle, descobertas e organização. Sejam Bem Vindos!

Crónicas da Cidade dos Leões

Um blog que adora partilhar dicas e reflexões sobre lifestyle, descobertas e organização. Sejam Bem Vindos!

O que gosto mais em mim?

A querida Anita Flor escreveu este post absolutamente maravilhoso sobre A Arte de Elogiar e deixou-me bastante reflexiva.

Tento esforçar-me ao máximo por elogiar os outros mas nem sempre o faço da melhor maneira. Talvez porque não faça a mínima ideia de como receber o elogio alheio sem me sentir meio "uma fraude" e achar que é um engano ou mera cortesia. 

A razão para isso é muito simples tenho alguma dificuldade em me definir, em saber o que em mim é especial e diferente. 

E foi a este exercício que me propus hoje e que partilho convosco.

Aproveito a ocasião para vos convidar a fazerem vocês este mesmo exercício do vosso lado. Podem partilhá-lo nos comentários ou guardá-lo apenas para vocês. 

O meu fica aqui. Espero sinceramente que vos inspire! 

- A cor do meu cabelo castanho.

Sim, o cabelo castanho é extremamente comum mas fica particularmente bem com a minha cor de pele e olhos e por isso adoro-o. 

 

- A minha gargalhada:

Sou de gargalhada fácil e, apesar de ser uma pessoa discreta, adoro rir com gosto. E, por muito que alguns se choquem com isso (posso dizer-vos que de riu demasiado alto para os padrões franceses mesmo que na norma para um português) não me importo nem um bocadinho. 

 

- O meu sentido de observação:

Apesar de ter deixado de colocar esta característica um bocadinho de lado (obrigado telemóveis e outros dispositivos que nos distraem tanto) tenho um excelente sentido de observação.

Reparo facilmente num mau estar ou num segredo escondido à minha volta e isso já me safou em algumas ocasiões. 

 

- Atenção aos pormenores:

Sou o género de pessoa que é atenta aos pormenores e às pequenas atenções. Sou cuidadosa com as informações a dar a cada pessoa verificando sempre se a informação chegou e se foi bem percebida, às felicitações ou sentimentos e à forma de dizer as coisas. É raro esquecer-me de um aniversário importante ou de convidar alguém para um evento e não me certificar que percebeu tudo. 

E por aí quais são as qualidades que mais apreciam em vocês próprios? Recebem bem o elogio ou têm alguma dificuldade com ele? 

Um grande beijinho e até ao próximo post!

giorgio-trovato-CgXnJ4Z5KFI-unsplash.jpg

Photo by Giorgio Trovato on Unsplash

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Rotina de fim de dia: 7 coisas que não podem faltar!

Hoje em dia o nosso tempo passa a voar, as horas são cheios de stress e com muitos picos de ansiedade. É por isso mesmo que voltar a casa tem sempre um sabor especial. 

Cá em casa estabelecemos involuntariamente uma rotina de final do dia. Essa rotina faz-nos bem, permite-nos baixar a pressão do trabalho e desfrutar de momentos calmos e de cumplicidade. 

São pequenos componentes de um ritual muito saboroso e ao qual damos muita importância. 

Sendo assim deixo-vos com 7 coisas que nos fazem bem e que pertencem à nossa rotina do final do dia. 

 

- Conversar sobre o dia que passou:

Uma das primeiras coisas que fazemos quando chegamos a casa é conversar sobre o dia que passou, desabafar, contar novidades...

Aquele momento serve-nos como uma espécie de "expiação" dos problemas profissionais e das fofocas entre colegas e permite passar a outra coisa: a nossa vida familiar que nos exige tanta atenção como o resto. 

 

- Tomar conta de si:

Por estar em contacto permanente com vírus, bactérias e outra bicharada o dia inteiro é-me completamente impensável não saltar para a banheira mal entro em casa. Por isso previligio esse momento que me permite repousar e mimar-me depois do trabalho. Se for dia de fazer desporto, que é normalmente dia sim dia não, faço o meu treino antes. 

Em contrapartida não visto imediatamente o pijama para não perder a motivação caso pretenda fazer outras coisas mais pessoais. 

 

- Preparar o Jantar:

Cá em casa as refeições são sagradas.

Damos muito valor ao que comemos e consideramos que o tempo e o dinheiro que gastamos a preparar as nossas refeições, com produtos básicos de qualidade, são investimentos que fazemos na nossa saúde e no nosso bem-estar. Por isso, com mais ou menos atenção, é uma tarefa da qual não nos escapamos. 

 

- Mesa sempre posta e velas acesas:

Faço muito gosto em ter uma mesa bem arranjada seja à Terça Feira ou ao Domingo, sejamos só os dois ou tenhamos visitas. 

Por isso nunca nos faltam pratos e copos a combinar e algumas velinhas para decorar. Não custa nada e sabe tão bem dar a devida atenção a esse momento de partilha e convívio. 

 

- Muita música e pouca televisão:

Raramente ligamos a televisão cá em casa e as nossas atividades do final de dia são acompanhados por música calma o que cria uma atmosfera mais descontraída e cosy e que pretende, mais uma vez, convidar ao diálogo.

 

- Média luz:

A partir do jantar, quando já acabamos todas as atividades do dia, colocamos a sala a média luz. 

Esta prática é importante para descontrairmos e repousarmos. 

Cá em casa temos um candeeiro de pé na sala mas existem outros sistemas que permitem de usufruir do mesmo efeito basta procurar. 

 

- Atividades a dois e atividades individuais:

Temos gostos muito parecidos numas coisas e muito diferentes noutras. Dependendo da nossa vontade dedicamos-nos a atividades em conjunto ou aos hobbies mais pessoais de cada um. 

Porque ter tempo para o casal é muito importante mas ter tempo para si também. Pessoalmente durante a semana prefiro livros a séries ou filmes. Não me dá sono tão depressa (o que é curioso) mas facilita a qualidade de sono quando me vou finalmente deitar. 

 

E vocês, quais são as coisas que não vos podem faltar no fim do dia? 

Um grande beijinho e até ao próximo post!

freestocks-pUvMN3j2kGc-unsplash.jpgPhoto by freestocks on Unsplash

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Melhorar a sua visão de si mesma em 5 lições

Especial Dia da Mulher 2021

O Dia da Mulher já foi passou mas nunca é tarde para relembrar algumas coisinhas. 

No ano passado trouxe-vos um post com "10 dicas para ser uma super mulher" e, este ano, vou mais longe trazendo-vos 5 lições que aprendi (e que utilizo quotidianamente) para melhorar a minha visão de mim mesma. 

Sempre parti do princípio de que o tempo que gastamos connosco é um investimento de futuro e que é apenas quando nos sentimos bem na nossa pele que seremos a melhor versão de nós mesmas. 

Estas dicas foram sendo colecionadas ao longo dos anos e adaptadas e inseridas na minha vida aos poucos e poucos. Espero que as apreciem e que, quem sabe, se sintam motivados a melhorar a forma como se olham ao espelho. Porque esse é um trabalho que nunca tem fim mas que vale bem o esforço! 

Preparadas?

 

- Arranja-te e cuida de ti mesma:

Uma mulher que se arranja é uma mulher que investe em si mesma, que gasta tempo consigo própria. 

Todas nós temos vontade de passar um dia inteiro em pijama e não há mal nenhum nisso. O problema surge quando isso se torna constante e a nossa moral acaba por baixar.

Por isso acho importante que, por muito que não nos apeteça, nos obriguemos a levantar e a arranjar. E que, mesmo que fiquemos em casa, façamos esse esforço por nós mesmas e pela nossa autoestima. 

 

- Deixa-te "lembretes" de como és fantástica:

Esquecemos-nos muitas vezes de que somos fantásticas e, por isso mesmo, devemos deixar recados para nos lembrar disso. 

Existem várias escolas: as que deixam recadinhos no espelho, as que colecionam frases motivacionais e outras tantas opções de que fui falando no blog ao longo do tempo.

Aquela que funciona melhor comigo é deixar uma foto no fundo do telemóvel onde estou feliz e maravilhosa. Posso assegurar-vos de que já me deu mais do que um empurrãozinho para levantar o rabo e fazer a minha vida.

 

- Comporta-te como "queres ser":

Não sou uma adepta fervorosa da Lei da Atração mas há algumas ideias que ela defende que me são queridas.

A principal é a de agir em conformidade com a posição que queremos atingir, ou trocando por miúdos, comportarmos-nos de acordo com o que queremos ter ou ser. Parece mais fácil do que é realmente mas que dá um grande avanço na nossa motivação dá!

 

- Sê a melhor versão de ti mesma:

Toda a gente têm defeitos e não vale a pena tentar esconde-los. Pessoalmente optei, já há alguns anos, de simplesmente colocar em destaque aquilo que tenho de melhor.

É uma forma muito mais proveitosa de gastar energia e de provar a mim mesma que tudo faz falta, até o pior.  

 

- Sê grata pelo que tens e por quem tens à tua volta:

Reconhecer e agradecer pelo que se tem é importante mas expressar essa gratidão pode ser ainda mais reconfortante. Por isso gostaria de deixar neste post uma palavra de reconhecimento a todos aqueles que me "empurram" para a frente. 

Uma palavra especial para o meu marido que, independentemente de todo o cansaço do dia a dia e de todas as mudanças que temos passado juntos, me relembra sem descanso de ser a melhor versão de e para mim mesma, à minha mãe que, com as inúmeras diferenças que nos separam, me fez acreditar que podia ir quase sempre onde quisesse, ao meu pai que, sempre me tratando como uma Princesa, nunca me facilitou demasiado a vida e isso já me serviu em tantas ocasiões e às amigas cujas palavras de encorajamento e apoio são frequentes e fonte de vitalidade. 

 

E por aí, quais são os vossos segredos para melhorar o vosso olhar sobre vocês mesmas? E aos queridos homens que leem esta página o que acrescentariam como conselho às mulheres da vossa vida? 

Um grande beijinho e até ao próximo post!

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Photo by Caroline Veronez on Unsplash

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Porque deixei de falar de Desenvolvimento Pessoal?

O Crónicas têm tido, desde o seu lançamento em 2019, um percurso atípico. 

Primeiro começou como uma espécie de diário, depois passou a algo mais enquadrado onde partilhava convosco vários temas relacionados com a psicologia positiva e o desenvolvimento pessoal, ou "auto-ajuda" se preferirem. 

No entanto, desde há uns meses para cá este conteúdo desapareceu da programação do blog e isso aconteceu mais ou menos na mesma altura em que eu própria reduzi drásticamente o meu consumo destes temas. 

Claro que não são assuntos que tenham saído dos meus interesses e não está escrito "preto sobre branco" que não voltarão ao ecrã deste computador nos próximos textos. Admito que a causa desta pausa foi que me tornei muito mais crítica em relação a alguns deles e decidi partilhar convosco apenas aquilo que me parece coerente, sem exageros.

E passo a explicar-vos as razões disso nestes três pontinhos: 

 

- Facilmente "Culpabilizante e Competitivo":

Este é um problema que está presente em grande parte dos temas dos quais se fala e não apenas do desenvolvimento pessoal e relaciona-se com o facto de "se não defenderes o que defendo estás forçosamente errado". 

Ora, como já o afirmei várias vezes, defendo uma palete de tons de cinzento e tenho dificuldade em visualizar um Mundo com apenas um lado da medalha. Por isso passei a abandonar todos os livros, podcasts ou outros que defendam um ponto de vista como o único Santo Graal e a resolução de todos os problemas do Mundo. 

 

- "Mudança de ponto de vista":

Se é certo que a felicidade é um objetivo de vida de qualquer ser humano, ela não pode estar omnipresente nas nossas vidas pela simples razão de que há momentos muito maus dos quais não temos forma de tirar uma lição positiva, pelo menos no momento.

E é aceitando a tristeza e a revolta que poderemos fazer o nosso processo de luto e recomeçar do zero.

Do meu ponto de vista, a maioria destas teorias impõe-nos a visualização de coisas boas o tempo todo o que me parece humanamente impossível e bastante devastador para alguém que já está moralmente mal. 

 

- "Gurus assumidos":

O Desenvolvimento Pessoal e a Psicologia Positiva ganharam muito crédito nos últimos anos por causa das redes sociais.

Existem centenas de conteúdos de qualidade disponíveis criados por psicólogos, psiquiatras e outros profissionais apaixonados por estes temas e de que fazem deles o seu trabalho baseado em dados fiáveis e experiências reais. 

No entanto a grande maioria do que está disponível, inclusive nas nossas livrarias preferidas, é criado por influenciadores de massas que pretendem vender uma imagem e distribuem muitas frases bonitas e mantras que podem, em certos casos, prejudicar mais do que ajudar. 

Atenção que não digo, de forma alguma, que um leigo não pode escrever um texto sobre um determinado assunto com o qual não trabalha mas deve, em todos os casos, ser salvaguardada a fonte da informação distribuida e defendida a ideia de que "esta é a minha forma de ver as coisas e não a verdade absoluta". 

A ideia de que há momentos na nossa vida em que ajuda profissional é necessária parece-me também pouco defendida por alguns desses autores.

Porque me parece que é nos periodos mais sombrios das suas vidas que a maioria das pessoas procura este tipo de conteúdo e não apenas quando está bem e capaz de avaliar claramente as posições defendidas.

Por todas estas razões continuo a ler e a procurar temas relacionados com estes assuntos, que virão de certeza parar aqui ao blog, mas deixo o alerta a cada um de vocês para a necessidade de retirar informação destas obras mas não os assumir como um dogma.

Porque não há formas de viver perfeitas e só podemos ser felizes e integros retirando de toda a informação disponível aquela nos acrescenta e pondo de lado o que não nos serve. 

Por isso não deixem de manipular cristais ou fazer yoga, se isso vos corresponde, mas não aceitem que vos imponham a própria maneira de viver (ou a maneira como dizem que vivem) como a única razão pela qual as coisas nem sempre correm como gostariam. 

Explicadas as minhas razões gostaria muito de conhecer as vossas opiniões sobre o assunto em comentário. Ficarei muito feliz de vos ler.

Beijinhos e até ao próximo post!

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Photo by Hadis Safari on Unsplash

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Lição de Vida... Num Chocolate

O meu trabalho é, muitas vezes, uma fonte enorme de assuntos de reflexão. E muitas vezes fazer a diferença na vida das pessoas não é tão levado ao extremo como mostra o Dr. House mas apenas são precisas pequenas alegrias e apoio suficiente para colocar um sorriso na cara de alguém. 

O Sr. S (chamemos-lhe assim) está no nosso serviço desde há 15 dias. Entrou de urgência para ser sujeito a uma cirurgia cardiaca ao estado de quase vida ou morte. O Sr. S. está sozinho no Mundo, não se entende com os familiares mais próximos e os seus problemas económico-sociais são bastantes graves. 

Para ajudar à festa o Sr. S. sofreu uma amputação do membro inferior esquerdo há pouco menos de um ano e está consciente de que o direito não tardará muito a sofrer o mesmo destino. 

Um destes dias dizia-me ele com um sorriso triste que foi o preço que pagou por ser "um grande comilão, um grande bebedor e um grande fumador". Eu respondi-lhe que erros cometemos todos e que era para a frente o caminho. Sinceramente ainda não aprendi, se é que algum dia vou aprender, a lidar com uma situação destas e saem-me sempre "frases cliché". 

Na Sexta Feira passada, enquanto fechava os meus registos da semana, ouvi o Sr. S. dizer a um jovem enfermeiro que lhe apetecia um bocadinho de chocolate.

Olhei para a colega de enfermagem que estava por perto (e que conheço bastante bem pelo que não precisei de muito tempo para perceber o que ela ia fazer) e ouço-a chamar o colega e colocar-lhe algumas questões clínicas sobre o doente. E a seguir fomos buscar um chocolate para o Sr. S. ...

E nesse momento, enquanto assistiamos a um homem adulto comer um chocolate até se lamber os dedos (literalmente) com um sorriso infantil sentimos que fizemos alguma coisa de importante por ele.

Porque são estes atos, que vão mais longe do que uma exímia perícia técnica ,que é certo bem necessária, que fazem um paciente se sentir acompanhado no hospital onde está. 

No fim agradeceu-nos a todos (porque toda a equipa se envolveu na "caça ao chocolate") e confessou-nos que não comia um pedacinho de chocolate há mais de um ano e que já se tinha esquecido de como era tão bom. 

E nós, que tantas vezes nos esquecemos de aproveitar os pedacinhos de chocolate que a vida nos vai oferecendo e que, provavelmente, só nos aperceberiamos de como tinhamos sorte em tê-los quando os perdemos. 

E assim o Sr. S. deu-nos uma lição de vida bem mais valiosa do que o pobre chocolate que fomos buscar para lhe dar!

Já agora, para todos aqueles que podem chocar-se com o facto de termos oferecido um chocolate a um paciente tenho a dizer que um bocadinho de açucar não o vai matar mas irá, com certeza, dar-lhe algum alento para o longo caminho que ainda irá terá pela frente. E às vezes é de fé e alento o que mais falta numa cama de hospital... 

daniel-fazio-JBN6FHP5VXk-unsplash.jpgPhoto by Daniel Fazio on Unsplash

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O Prazer de Confiar em Si Mesmo

Ao longo dos anos vamo-nos contando muitas vezes a história da necessidade de apreciação pelos outros.

Alguns diram que nem por isso, que fazem o que lhes dá na cabeça sem pensar em mais nada mas a verdade é que esta característica tão humana advém da nossa necessidade de pertença e das vantagens que o facto de fazer parte de um grupo trouxe à espécie humana. 

E, por isso mesmo, tentamos fazer um esforço para ser agradáveis aos membros do "grupo" e ficamos meio "sentidos" quando aquilo que afirmamos ou que representamos não é aceite por aqueles que estão à nossa volta. 

Pessoalmente já vos falei muitas vezes desta minha necessidade de agradar e do facto de ela nem sempre me ter trazido coisas boas. Apesar de ter sempre feito as minhas escolhas pela minha própria cabeça, a verdade é que as opiniões de quem estava à minha volta me fizeram sofrer, por momentos. 

E a unica razão pela qual isto é possível é ter confiança em si mesmo e fazer um balanço justo e honesto de tudo o que já se conseguiu até agora. 

E quando isso acontecer a resposta estará dentro de nós.

Porque não está errado fazer-se perguntas, não está errado sofrer-se um bocadinho com a falta de apoio alheio, especialmente quando ele nos é tão necessário. O que está errado é que nos esqueçamos do que somos e nos menosprezemos ao ponto de esquecer todas as conquistas alcançadas até aqui.

Porque de uma coisa tenho a certeza todos temos do que nos orgulhar, seja muito ou pouco e as maiores aprendizagens advém das maiores dificuldades!

brett-jordan-E72ZUYd6VoY-unsplash.jpgPhoto by Brett Jordan on Unsplash

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A minha rotina de "Self-Care"

Falei-vos recentemente sobre "self-care" e dos benefícios que podemos retirar deste tipo de práticas.

Foram vários os que, desse lado, participaram no debate e está na hora de eu própria vos trazer a minha própria rotina de self-care

Em primeiro lugar quero partilhar convosco que, pelo menos comigo, nenhuma rotina aplicada "de força" funciona. O que faz com que todas as minhas rotinas de cuidados sejam motivadas pelo prazer e não pela obrigação. 

Em segundo, e antes de entrar verdadeiramente no tema, convido-vos a dar uma espreitadela no blog da Ana de Deus onde falo sobre paz.

Pessoalmente aquela parte que cumpro religiosamente todos os dias são a utilização de produtos de limpeza e cuidados de pele de manhã e à noite. Estes momentos são os meus minutos "para mim" por excelência, durante os quais me mimo e onde junto sempre um ou dois produtos mais sensoriais dos quais retiro um enorme prazer de utilização. 

Um exercício menos regular, mas da qual tiro imensos benefícios, é o hábito de "despejar" os meus pensamentos para um papel no final do dia. Não demora mais de cinco minutos mas a forma como a tensão baixa é incrível. 

Os dois elementos de "self-care" dos quais sou menos assídua mas que, mal ou bem, tento cumprir são a prática de desporto e a meditação

Em relação ao desporto safa-me um bocadinho o facto de não ter uma profissão sedentária e de fazer o caminho de e para o trabalho a pé, o que perfaz uma média de 7 Km no mínimo por dia.

No entanto, sou um bocadinho mais difícil de "arrancar" quando pretendo fazer programas de treino com objetivos mais específicos... Faço, fico contente por cumprir o objetivo de treino mas é sempre difícil começar. 

Quanto à meditação, e apesar de melhorar progressivamente a minha prática, tenho alguma dificuldade em programá-la nos meus dias apenas porque não sei onde a "colocar".

Ainda estou na fase da tentativa/erro mas, mesmo assim, tento praticar alguns minutos 3 vezes por semana, muitas vezes depois de almoço ou antes de ir para a cama. 

E por aí, alguma destas práticas fazem parte da vossa rotina? Se sim, quais? 

Um grande beijinho e até ao próximo post!

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Photo by Micheile Henderson on Unsplash

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A Roda da Vida

Aproveitei o início do reconfinamento (mais ligeiro, certo... mas mesmo assim um confinamento) para realizar uma Roda da Vida

Já tinha ouvido falar deste conceito mas a vontade de me debruçar sobre o assunto apareceu depois de ouvir um episódio da primeira temporada do podcast do Terra Maya da Filipa Maló Franco. 

A Roda da Vida é uma ferramenta de desenvolvimento pessoal que nos ajuda a encontrar um equilíbrio entre todos as áreas da nossa vida e a definir quais precisam apenas de ser mantidas e em quais precisamos de fazer um esforço para melhorar.

A ideia é de atribuir uma nota de 0 a 10 em 12 categorias diferentes.

Essas categorias são dinheiro e finanças, carreira e missão, saúde e disposição, diversão e lazer, ambiente e grupos, contribuição e doação, família e amigos, amoroso/conjugal, intelectual e racional e espiritualidade/propósito (os nomes podem ser alterados conforme a versão utilizada). 

Depois de todas as perguntas respondidas vamos dispor de um diagrama que nos mostrará em quais áreas nos sentimos satisfeitos e nos quais nos precisamos de focar. 

Pessoalmente decidi escolher as 3 cotações mais baixas e foquei-me no item dos três que teria mais impacto na minha vida.

Passei também todos os pontos a pente fino para perceber o que já consegui e o que posso conseguir em cada um. Pretendo fazer uma avaliação mensal da roda num primeiro tempo para ver o meu progresso. 

É incrível como uma atividade tão simples, e que fiz em tom de brincadeira, teve um impacto tão grande nos dias que se seguiram. 

Deixo-vos como sugestão um site onde podem fazer a vossa Roda da Vida online (é seguro e não precisa de registo). Também podem realizar esta roda numa folha de papel. Depende do gosto de cada um... Pode ser um excelente exercício para um Domingo fresco de Outono! 

E vocês já fizeram uma Roda da Vida? Conhecem o príncipio? 

Beijinhos e até ao próximo post. 

Origem da imagem: www.hotmart.com

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Pequenas Mudanças

Goste de mudar de aparência de tempos a tempos. Nada de muito complicada apenas um corte de cabelo diferente ou uma peça de roupa um bocadinho a fugir do habitual. 

Mudar um bocadinho o nosso aspeto físico pode não ser determinante mas, pelo menos para mim, têm um efeito muito positivo. Com estas mudanças sinto uma melhoria na auto-estima e uma certa predisposição para outras mudanças. Afinal se sou capaz de mudar pequenas coisas também me posso impor no Mundo. 

Desde adolescente que sinto que uma mudança de aspecto, por mais pequena que seja, eram sinónimo de afirmação. Esqueci-me deste beneficio durante alguns anos e recuperei-a à pouco tempo. E ainda bem que o fiz. 

E por aí... adeptos de pequenas mudanças ou nem por isso?

laurenz-kleinheider-OsC8HauR0e0-unsplash.jpgPhoto by Laurenz Kleinheider on Unsplash

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O que é isso de self-care?

Falasse muito sobre self-care mas somos poucos os que conhecem o seu real conceito.

Segundo a psicóloga americana Helen L. Coons, self-care é "a ação de alguém em torno do bem-estar físico, emocional, relacional, até profissional, educacional ou mesmo espiritual, que se reflete na forma como tomamos conta de nós próprios nos níveis mais fundamentais”, ou seja, são aqueles momentos de bem estar em que realizamos atividades como escrever, dançar, passar creme no corpo, meditar ou fazer yoga com o intuito de nos cuidarmos um bocadinho e de nos conectarmos connosco. 

Na minha opinião as práticas de self-care são tão necessárias como comer, descansar convenientemente ou fazer desporto. 

 

A maioria dos autores apresenta vários benefícios da adesão a estas práticas e escolhi aqui os cinco mais frequentes:

-  O primeiro benefício é a melhoria da relação que temos connosco mesmo, o que não deixa de ser importante já que somos a única pessoa com quem convivemos 24/24h por dia desde o dia em que nascemos até ao dia em que morremos. 

- O segundo benefício é a possibilidade de ter um olhar mais positivo sobre a vida, sobretudo devido ao estímulo que damos à nossa auto-estima

- O terceiro benefício está relacionado com mais produtividade e mais motivação. É bem sabido que quando paramos e descansamos ficamos mais "frescos" e relaxados, o que nos ajuda a incrementar a nossa capacidade de trabalho e de organização;

- O quarto benefício tem a ver com a diminuição dos nossos níveis de cansaço e a melhoria o nosso sistema imunitário. O stress em excesso é um potencial causador de doenças e é por isso que nos é tão essencial parar e cuidar de nós, como cuidariamos daqueles que amamos. 

- O quinto benefício está relacionado com a nossa disponibilidade para os outros.

Este é um dos pontos que me parecem mais fundamentais no que à importância das práticas de autocuidado diz respeito já que "tempo para si" e egoismo são muitas vezes vistos como sinónimos. Na realidade quanto melhor a nossa relação connosco mesmos mais disponíveis estaremos para cuidar, escutar e amar aqueles que nos são tudo. E ganhamos todos com isto...

 

Uma das principais razões pelas quais as pessoas abdicam de práticas de autocuidado é a falta de tempo e a ideia errada de que estas práticas ocupam muito tempo. A realidade é que podemos adaptar uma prática de self-care a qualquer estilo de vida, com alguma organização e a certeza de que, se apenas dispusermos de 5 minutos para dançar ou de 10 minutos para meditar já será muito bom. E depois é ir adaptando em função da nossa disponibilidade.

 

E por aí dedicam algum tempo a cuidar de vocês mesmos? Quais as atividades que praticam e que vos permitem relaxar e dar-se alguma atenção a vocês mesmos?

Beijinhos e até ao próximo post! 

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Photo by Heidi Kaden on Unsplash

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Fontes: 

https://thehappyjournals.com/benefits-of-self-care/

https://botanicahealth.com/blog/5-benefits-self-care/

 

 

 

 

 

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