Há uns anos atrás escrevi um post sobre a importância que dou aos hobbies. Se continuo convicta da sua importância a minha visão evoluiu.
Se faço o esforço de manter o blog é exatamente porque acho os hobbies estimulantes e enriquecedores. A dose de "pós de perlimpimpim" que pode ajudar a encontrar um certo equilibrio no todo.
No entanto, talvez por abraçar tantas coisas ao mesmo tempo, já não os vejo como fundamentais ou determinantes para uma vida cheia. Ainda menos quando se experimenta "tudo e mais alguma coisa", desleixando uma atividade em prol da seguinte não porque não se gosta mas porque se cede à oferta.
As atividades extra são ótimas para desenvolver capacidades e características que a escola e a vida familiar não farão necessariamente, como é o caso da perseverança, do autocuidado e dos conhecimentos artísticos. Mas também é preciso tempo para brincar, ler, jogar em família, passear e conversar.
E entre a procrastinação, que mais não é do que cansaço e não saber por que ponta lhe pegar e a falta de tempo para descansar e apreciar o que se têm, as atividades acabam por não nos ensinar tanto quanto gostaríamos. E pode mesmo, no caso das crianças, trazer-lhes maus ensinamentos tais como procurar a produtividade sem aprender o descanso ou não cumprir as responsabilidades que as diferentes atividades lhe impõem, já que se podem sobrepôr (veridico!).
Por isso que nesta rentrée possamos todos nós decidir o que realmente nos importa e deixar de lado o supérfluo, seja enquanto adultos com múltiplas atividades seja enquanto educadores.
E por aí, quais as vossas atividades ou as dos vossos filhos? Por aqui descoberta musical à Quarta-Feira porque não há escola e talvez descoberta da fé (catequese) uma vez por mês. E muitos passeios e brincadeiras em família previstos!
Tenho uma tendência natural para a desorganização. Mas para contrariar isso acabei por criar uma aversão às "más surpresas" ou aos esquecimentos. Ora a única solução que encontrei para ajudar foi anotar tudo e mais alguma coisa.
E conforme a família cresce as minhas necessidades de organização também se alteram. E esta rentrée ainda mais: com os nossos horários que são, em alguns dias, diferentes, os fins de semana de trabalho de um ou de outro, as atividades do grande que, não sendo muito numerosas são em datas diferentes e as consultas do pequeno, a adaptação à creche e por aí fora.
A agenda partilhada que tenho com o meu marido via Google continua a ser fundamental para nós. A possibilidade de verificar na em tempo real a disponibilidade do outro para fazer uma troca ou marcar uma consulta é bastante prático (claro que uma mensagem a informar ou a confirmar as informações fica sempre bem, afinal não é porque somos casados e temos uma agenda em comum que não temos de comunicar, antes pelo contrário).
Se o bullet journal foi durante anos um aliado acabei por deixá-lo de lado já que é bastante cronofagico e a falta de um quadro pré-estabelecido não ajuda.
Uma agenda escolar com uma página por dia foi a minha opção para este ano lectivo. Como as páginas são espacosas permitem colocar anotações relativas aos compromissos e mesmo anotar a minha lista de afazeres.
As minhas outras listas continuam a ser fundamentais e tenho um pequeno bloco de notas dentro da mala para tudo o que é pessoal e um outro no bolso da farda para o profissional.
Se há coisa que preciso é de uma casa minimamente arrumada, de uma casa que respire.
Suporto, sem grandes penas, um chão que não esteja aspirado ou um armário que tem um pouco de pó em cima mas o excesso de tralha perturba-me! Tanto assim é que faço limpezas frequentes nos meus pertences e nas coisas dos meus filhos, seja nas roupas como nos brinquedos.
Uma coisa é certa, e vejo isso tanto em mim como no meu grande, quanto mais coisas temos menos as usamos. E isso é certo para roupas, sapatos, malas, livros e brinquedos.
Durante estes meses em que estive mais por casa retirei da biblioteca um livro que já tinha lido há muitos anos mas que me reconfortou bastante nesta "arte" de se desembaraçar de coisas: "Arrume a sua casa, arrume a sua vida" de Marie Kondo.
A autora, de origem japonesa, ganha a vida a ensinar os seus clientes (e leitores) a arte do destralhar e do arrumar, "ciência" a que se dedica desde os seus cinco anos.
O seu método baseia-se em 5 premissas:
- Visualize o seu objetivo;
- Destralhe tudo de uma só vez;
- Só guarde quando a resposta à questão for: "isto deixa-me feliz?";
- Organize por espaços e não por localização;
- Atribua um sítio para cada coisa e coloque-a sempre lá;
Se o método "KonMari", como a autora o chama, é útil e o seu livro uma verdadeira fonte de motivação para despejar a nossa casa da quantidade de coisas excessivas que guardamos e de, indiretamente, pensarmos duas vezes antes de comprar o que quer que seja. Por outro lado acho que as diferenças culturais entre a cultura europeia e japonesa fazem com que algumas destas regras não possam ser aplicadas. Da nossa cultura fazem parte as lembranças daqueles que já partiram, as fotografias de momentos felizes e isso parece-me que merece uma certa adaptação do método à nossa realidade.
O mês de Setembro é para muitos de nós o mês dos recomeços.
A rotina estabelecida pelo ano escolar, o tradicional "travão" a que os meses quentes nos convidam fazem com que esta altura do ano seja um convite ao ato de recomeçar.
Se as boas resoluções ficam para os inícios de ano civil, Setembro é mês de balanço e de novos desafios.
Por aqui eles também são de peso: a licença de maternidade já não durará muito e para o mês que vem o bebê já irá para a creche (felizmente para mim teve lugar na creche de onde saiu o irmão o que me reconforta por conhecer o espaço e as pessoas e me facilita a vida já que é mesmo em frente ao meu trabalho), o grande por sua vez irá começar a pré-escola (que aqui é obrigatória a partir dos 3 anos) e iniciará também um percurso de descoberta musical no conservatório da cidade onde vivemos.
Enquanto casal o desafio é recomeçar a encaixar toda esta nova rotina, depois de a família ter vindo em reforço durante o Verão para se encarregar do grande enquanto estava de férias e que o pai e a mãe se entendiam com o piolho mais pequenino.
A nível pessoal nada de objetivos maiores a serem lançados. As tarefas e o cansaço já cá estão bem instalados não é de todo altura de se criar ainda mais pressão.
Final de Agosto, rima com final de férias de Verão e inicio de um novo capítulo para muitos de nós. E é sempre nesta altura em que penso com alguma nostalgia aos meus anos de faculdade.
Hoje dedico este post a todos aqueles que vão dar esse grande passo na sua vida ou, a defeito, aos pais que possam passar aqui pelo blog. Entrar na Universidade pode ser sinónimo de muita coisa mas, apesar dos naturais excessos que possam ocorrer, são também momentos que nos podem ensinar lições para toda a vida!
Uma das primeiras lições que tirei é a de que a liberdade tem de ser acompanhada de responsabilidade para ser total. A segunda, que não é menos dolorosa, é que escolher os amigos é fundamental.
Outra lição importante, e sobretudo para aqueles que vão viver com desconhecidos (ou mesmo conhecidos) pela primeira vez é que a convivência com os nossos pais é, muitas vezes, pacífica. Com esta vai a importância de marcar limites, de negociar e de chegar a acordos. Afinal é muito dificil encontrar pessoas com quem possamos viver sempre sem que nunca haja problemas.
Mais uma mensagem a passar aos jovens é que não só de álcool e saidas à noite se vive. Estudar é importante assim como aproveitar as oportunidades que as cidades, sobretudo Lisboa e Porto, nos oferecem de um ponto de vista cultural. Também a tomada de partidos a torto e a direito não auguram nada de bom: se todos os pontos de vista podem ser defendáveis temos de aprender desde cedo a escolher as nossas próprias batalhas, senão arriscamos-nos a ser vistos como "ventrilucos" que dizem muito mas que não fazem nada!
Os anos de faculdade podem também ser anos que nos afastam das nossas pessoas de sempre. E é, na minha opinião, a altura perfeita para estabelecer prioridades: não esquecer nunca quem nos faz bem e guardar contato quando possível. Deixar de lado quem não é de todo uma boa influência.
Por último é importante ter humildade para não esquecer quem somos nem de onde vimos. Muitos de nós acabaremos por voltar ao ponto de partida e, mesmo aqueles que não o farão, ganharam bastante em trabalhar esta qualidade.
E por aí, que outros conselhos gostarias de dar aos nossos futuros "doutores"?
Um grande beijinho e até ao próximo post e muito boa sorte a todos os jovens caloiros!
No meu ultimo post com sugestões de livros perguntei-vos se dicas para ler sem gastar muito vos interessariam e várias foram as respostas afirmativas!
Todos os leitores convictos sabem que ler, e sobretudo comprar livros novos, pode tornar-se um passatempo bastante dispendioso. Pessoalmente, e apesar de gastar algum dinheiro num livro ou outro, tento sempre encontrar opções de leitura que sejam acessíveis do ponto de vista económico preferindo investir em obras que sei que guardarei na minha biblioteca durante anos, lendo-as várias vezes.
Ainda para mais quando compramos livros novos temos tendência a ficar sempre dentro dos estilos e autores que já conhecemos. É que gastar vinte euros num livro de que nem se gosta muito é desagradável...
Outra razão porque prefiro opções mais "low-cost" é que livros da biblioteca ou emprestados ajudam a reduzir bastante o espaço que lhes dedicamos em nossa casa. Menos prateleiras cheias, menos coisas para limpar e, em caso de mudanças, menos para carregar (acreditem que sei do que falo!)
Sendo assim aqui vos deixo as minhas ideias para ler sem gastar muito.
- A biblioteca:
Estas estruturas, que tanto caíram em desuso ao longo dos anos, estão a conseguir "limpar a sua imagem" e a modernizar-se, sendo cada vez mais apelativas e interessantes.
Hoje em dia, nas nossas bibliotecas de proximidade, podemos encontrar obras atuais e os sistemas de reservas facilitam o acesso aos últimos livros do catálogo, permitindo assim uma maior rotação das obras.
A grande vantagem da biblioteca é, na minha opinião, a variedade de livros e de temáticas diferentes que podemos encontrar e isto tudo a um custo muito baixo, senão mesmo gratuito. O grande ponto negativo é a o facto de haver prazos a cumprir e de estarmos dependentes dos seus horários de abertura.
- Clubes de Leitura:
Os clubes de leitura tornaram-se frequentes nas redes sociais. Grupos ou páginas onde se lança uma temática mensal ou que simplesmente partilham sugestões de leitura.
O que vos proponho é que criem junto dos vossos amigos, colegas ou familiares uma espécie de "clube de leitura" onde cada membro pode propor o empréstimo de determinado livro que o marcou.
Hoje em dia, os serviços de mensagens instantâneas fazem com que estes grupos sejam ainda mais acessíveis, sem esquecer a ligação pessoal que se forma no momento do empréstimo. (Sabem aquela amiga com quem tentam combinar um café há mil anos? Garanto-vos que com uma desculpa destas a marcação do encontro será muito mais rápida!)
Por outro lado é necessário uma responsabilidade coletiva pelos livros emprestados de forma a que não sejam nem perdidos, nem danificados.
- Caixas de Livros Usados:
Estas "Caixas de Livros" estão a surgir um pouco por todo o lado e o conceito é simples: deixamos livros em bom estado de que já não precisamos ou que estão a "ganhar pó" no nosso armário e outras pessoas podem ficar com eles. Enquanto isso podemos escolher outros para trazer para casa.
A grande vantagem destas caixas é a liberdade em relação ao livro escolhido. Podemos devolve-lo ou não e não temos um tempo fixo para isso. Ainda para mais são caixas que estão localizadas em locais públicos o que facilita muito o acesso mesmo aos fins de semana.
A desvantagem é que muitas vezes encontram-se obras já um bocadinho antigas mas também muitos clássicos. Não vos minto se disser que existem "caixas" mais interessantes que outras e que é preciso procurar e ser paciente.
Se à vossa volta não existir nenhuma podem sempre criar uma no vosso local de trabalho ou na entrada do vosso prédio. Uma caixa de cartão, um papel com as explicações e alguns livros poderão ser suficientes para criar uma rede de trocas.
- Alfarrabistas ou Sites especializados em segunda mão:
Os alfarrabistas já todos sabemos que são valores seguros mas já pensaram em sites de compra de livros usados? Existem cada vez mais e permitem realizar algumas economias na hora da compra. E ainda conseguimos ler obras mais na "moda" sem muito tempo de espera ou mesmo vender aqueles livros semi-novos que sabemos que não voltaremos a ler.
- Sites de Livros Eletrónicos Legais:
Sim, eles existem. Um dos mais conhecidos é o Projeto Gutenbergque disponibiliza livros que não estão sujeitos a direitos de autor, seja porque nunca estiveram seja porque já expiraram. Obviamente a biblioteca, apesar de vasta, oferece-nos sobretudo livros clássicos. Mas isso pode ser uma enorme vantagem já que nos fará redescobrir grandes obras literárias ao mesmo tempo que deixamos de lado preconceitos e saímos da nossa zona de conforto.
Por outro lado a maioria dos livros disponíveis são em língua inglesa. Perfeito para quem é fluente nesta língua mas um pouco mais limitador para aqueles que apenas falam um idioma.
E por aí, quais as vossas "ideias" para ler mais sem gastar muito? Já utilizam algumas destas ideias? Fico à espera das vossas respostas em comentário.
Descia um destes dias pela rua, com um barrigão enorme de final de gravidez, vestido e cabelos soltos e um sorriso na cara.
O sorriso, mais ainda do que os cremes ou a maquilhagem, são base essencial do meu dia a dia. E isso mesmo nos dias dificeis.
Por essa ocasião cruzei-me com duas meninas, provavelmente irmãs. Uma mais velhinha, provavelmente 7 ou 8 anos, que trazia a mais novinha pela mão. Nesse dia vinha meio que atormentada com uma conversa e a repensar algumas das minhas posições, que podem ser um tanto ou quanto severas há primeira vista. Ali colocava em causa se as minhas boas intenções e opiniões que acho fundadas e refletidas (mas que podem ser um pouco contracorrente) serão realmente assim ou se me comporto como alguém de obstinado e irritante...
Quando olhei para o lado vi os olhos da menina mais novinha a brilharem e a sorrir para mim. Eu que tantas vezes tento ser um exemplo, apesar dos meus erros, medos e incongruências estava numa posição que há anos me obcede: será que algum dia conseguirei ser como as tantas mulheres que me inspiraram e me fizeram lutar por mais e melhor ou nunca serei capaz de tal honra? E a resposta estava ali, debaixo dos meus olhos, no sorriso daquela criança...
E, intervenção divina ou pura coincidência, vim para casa mais tranquila e serena! Porque acredito que as crianças se enganam menos do que os adultos e que vem muito mais do que o sorriso, o vestido e os cabelos ao vento. Eles "cheiram" ao longe os nossos combates e sabem em quem se querem inspirar melhor do que nós mesmos...
Prometo-te menina com os olhos brilhantes que nos dias de dúvida tentarei sempre fazer os teus olhos brilharem ainda mais... porque sei a importância que o brilho nos olhos de uma menina tem na mulher adulta e no caminho que ela escolherá para si.
Não sei se vos acontece também mas somos muitos aqueles que tem dificuldades em receber um elogio.
Medo de ser apelidado de "snob", de parecer convencido aos olhos do outro ou um verdadeiro "síndrome do impostor" há muitas vezes aquela ideia do "obrigado... mas".
Ora acho importante aceitar um elogio. Em primeiro lugar por respeito por quem o faz: afinal se a pessoa o faz é uma decisão dela, não é? Quem somos nós para desvalorizar as palavras do outro negando-lhe o direito de pensar de nós o que quer?
Em segundo lugar porque não nos limitamos a sorrir, a agradecer o sorriso sincero. A cada um de nós de guardar depois para si o que acha importante ou justo.
Durante o meu período de baixa e de licença de maternidade durante a gravidez o computador foi inevitavelmente a minha companhia. Entre documentários, notícias mais ou menos tristes e afins foram vários aqueles que me fizeram pensar, refletir, filosofar...
Um desses temas foi o da educação afetiva.
Ao longo do último ano que passou foram vários os temas "fraturantes" que surgiram em praça pública. Vimos entre outras coisas a escola "catapultada" para uma posição de responsável da educação sexual das crianças, seja pela sua implicação nas questões das ditas "ideologias de género" ou "educação sexual" chegando ao extremo de lhe ser pedido de tomar uma postura quase contrária à dos pais em caso de "litígio" entre eles e os seus filhos (atenção que para mim um pai que questiona o filho sobre as suas escolhas não está em litígio com ele, está apenas a cumprir o seu papel de pai e parece-me desonesto afirmar o contrário como já foi feito. E é também importante relembrar que um pai ou mãe que se questiona e que se interessa é diferente de um pai indiferente, agressivo ou violento e é perigoso assumir sempre que são iguais).
Não é o meu papel, nem o deste blog, de fazer política ou questionar decisões governamentais. Tenho opiniões bem documentadas sobre algumas coisa, sobre outras nem por isso e nem é isso que me importa.
Mas há algo que me deixa inquieta! No meio de tanta biologia, ou falta dela. De tanto ensinar as crianças os nomes e o funcionamento dos órgãos sexuais, dos meios contracetivos, do recurso ao aborto esquecemos outros ensinamentos importantes: o facto de sermos seres humanos, o que nos faz ser mais afetivos do que instintivos nas relações humanas, inclusive intimas.
E há alguém que fale tão abertamente disso aos jovens como se fala de preservativos? Não! A escola não o faz porque não pode e porque não é esse o seu trabalho, os pais estão cada vez mais distantes, sobretudo no caso das famílias mais destruturadas ou das classes socio-económicas mais baixas e a sociedade tirou a palavra sexo da lista dos tabus e colocou lá a palavra afetividade...
Todos nós já passamos pela adolescência e quase todos pela fase da descoberta do corpo e do desejo. O que sentiriamos ao perceber que quer para nós quer para aquele ou aquela que está connosco a única coisa que conta é o ato em si, sem amor, sem carinho, sem sentimentos... Como nos sentiriamos se nos gritassem aos ouvidos que somos muito mais do que um corpo mas que nos ensinam que nas relações intimas somos uma espécie igual a tantas outras?
E pergunto-me o que esta lacuna trará para os nossos jovens, se não os tornará cada vez mais supérfluos e consumistas até em relação às relações humanas. Procurando cada vez mais sem nunca lhe ser suficiente... talvez porque não saiba do que está à procura?
Cabe-nos a todos nós, enquanto adultos e independentemente da nossa posição ou profissão, explicar a importância de valorizar o seu corpo acima de tudo e de o respeitar, que o poder da mulher ou do homem não reside no número de parceiros sexuais mas sim no seu caractér, na sua pessoa como um todo e no seu caminho próprio e que uma relação que vale a pena e que é realmente prazerosa é aquela em que as duas partes estão ligadas mais do que pelo corpo mas também pela cabeça.
Sim, o meu discurso é hasbeen e muito a contracorrente, mas não haverá uma certa necessidade de levar algumas destas ideias aos jovens que estão à nossa volta?!
Para mim é urgente falar de educação afectiva! E para vocês?
Escrevi este post com alguma antecedência o que torna possível que, quando ele chegar a vocês, bebé dois esteja iminente ou que até já tenha posto o nariz de fora!
A gravidez é um momento importante na vida de qualquer mulher e isso seja a primeira, a segunda ou a quinta. No entanto existem diferenças entre cada uma delas, seja por razões biológicas seja por simples diferença de circunstâncias.
Depois de ter discutido muito este assunto com amigas que passaram por duas ou três gravidezes, trago-vos as diferenças que nos saltaram mais à vista entre a primeira e a segunda gravidez.
'Bora lá?
- Mais conhecimento de causa:
A primeira gravidez é a descoberta enorme para a mamã de primeira viagem e cada sintoma e etapa trás a sua dose de dúvidas e de insegurança. A segunda gravidez, apesar do seu lote de aflições, permite relativizar melhor certas maleitas o que trás bastante mais tranquilidade à futura mamã;
- As fotos de gravidez são bem menos numerosas:
Se da primeira vez tiramos fotos à mínima evolução da barriga em todas as posições possíveis e imaginárias da segunda (e das seguintes) a coisa já é menos séria e servimos muito menos como modelos.
- O cansaço é bem diferente:
Se a primeira gravidez pode ser cansativa, a segunda não tem absolutamente nada a ver a nível de cansaço. Já há pelo menos um piolho para dormir com todo o seu arsenal de atividades, noite mal dormidas, birras e energia o que nos permite menos tempo de repouso no sofá ou de "namoro com a barriga".
- Menos culpa:
Mais cansaço significa menos tempo para estar nas redes sociais e de se sentir culpada por tudo e por nada. E sabe bem!
- Menos cuidados:
Se os cuidados básicos mantém-se os mesmos, os cuidados com a pele e a prática desportiva são mais rapidamente deixados de lado por causa do cansaço. Neste caso a força de vontade é mesmo muito necessária.
E por aí, quais foram as principais diferenças que sentiram entre uma primeira e uma segunda gravidez.