Uma primeira semana a 3 no Algarve. Nunca tinha acontecido... E mesmo com um pequenino que não pára sossegado, de termos a impressão de termos estado de férias "em guarda alternada" e de nos deitarmos "com as galinhas" foram momentos muito bem passados e sobretudo uma excelente ocasião para criar novas memórias em família.
Segunda Semana no "meu" Ribatejo. Aquela sensação de ser "o filho pródigo", a volta a casa, depois de um ano ausente Os cheiros conhecidos. A vista sempre marcante das Portas do Sol!
Terceira semana em Trás-os-Montes. Aproveitar o miúdo e conhecer os sítios que fazem a história do pai dele. Entrar um bocadinho mais nas suas memórias e nos seus segredos de infância e adolescência,
Três semanas que foram muito boas e em que aproveitamos o tempo que tivemos uns com os outros e com os nossos. Três semanas que não passaram a correr porque fizemos o tudo por tudo para ir devagar. Para não correr. Sem uma lista enorme de pessoas e lugares a visitar mas desfrutar ao máximo daquilo que estava ao nosso alcance.
Porque só me apetece continuar neste modo desacelerar mesmo agora que a rotina se voltou a instalar.
Um grande beijinho e até ao próximo post! E boas férias se for caso disso
Hoje festeja-se o Dia dos Avós e não podia deixar passar em branco esta data.
O meu marido e eu tivemos a honra de contar com a presença de quatro dos nossos avós no nosso casamento.
Desses quatro todos conheceram o nosso filho e três deles participaram no seu batizado em Março deste ano. Infelizmente o meu avô paterno deixou-nos no mês de Maio de forma mais ou menos repentina, um ano e pouco depois da minha avó.
Estamos, e temos estado, longe ao longo dos últimos anos mas os nossos avós têm sido prioridade absoluta durante os nossos períodos de férias e ligamos-lhes com frequência.
E a comemoração do dia deles é a ocasião perfeita para vos dar as nossas razões para termos esse cuidado tão especial por estes velhinhos que nos viram nascer mesmo quando já somos adultos:
- Os nossos avós viram-nos crescer e, salvo raras exceções, deixaram-nos fazer uma enorme quantidade de disparates tornando assim a nossa infância muito mais feliz.
- Os nossos avós acreditaram em nós e provavelmente ficaram do nosso lado em silêncio mesmo quando não o podiam expressar claramente.
- Acredito que os nossos pais e avós também tiveram os seus desacordos sobre opiniões, conselhos não solicitados e regras e limites mas, por nós, acabaram por se entender. E sejamos honestos, mesmo quando eles não fizeram tudo exatamente como os nossos pais queriam o resultado acabou por não ser assim tão desastroso, pois não?
- Os nossos avós são a nossa maior "lembrança" de que o tempo não volta para trás e que é um tesouro finito. E se não aproveitarmos o aqui e agora amanhã poderá já ser tarde demais.
E por aí, ainda tens a sorte de ter avós ou pelo contrário, mal os conheceste?