Cá em casa estamos cada vez mais fãs de jogos de sociedade. Não temos uma grande coleção mas já dispomos de alguns jogos e, mesmo a dois, é uma ótima maneira de passar um serão tranquilo.
Eles ajudam-nos a desenvolver valores como empatia, capacidade de negociação, estratégia e gestão de conflitos e, quando devidamente adaptados às idades, podem ser jogados e divertir juntos miúdos e graúdos.
As opções no mercado são bastantes e há jogos para todos os gostos e estilos. Desde os mais manuais, como o Jenga, aos mais competitivos como o Monopoly ou aos que exigem mais reflexão como Cluedo ou Trivial Pursuit.
Com o aproximar do tempo frio estes podem ser ótimas opções para nos distrair por casa e se os preços nem sempre são "convidativos" é um investimento a longo prazo e as horas de convivialidade que nos trazem são bastante rentáveis.
E por aí, gostam de jogos de sociedade? Quais os vossos preferidos?
Este ano comemorei 10 anos de conclusão do meu curso. 10 anos representa pouco menos de um terço da minha vida.
Recordo com saudades alguns dos momentos que vivi ao longo daqueles 5 anos de curso. A vida em Lisboa que me parecia cheia de vantagens e nenhum inconveniente (a visão de uma miúda nascida e criada num vilarejo de campo deslumbrada pela cidade e as oportunidades que lhe oferecem), os amigos, os passeios pelo Chiado ou as tardes passadas nas praias da linha, os arraiais académicos e as patuscadas na residência de estudantes.
Ao longo destes anos deixei para trás muitos dos amigos da altura. Alguns deles perdemos contacto mal deixamos de frequentar as aulas, outros foram-se eclipsando ao longo dos anos muito devido à distância e aos diferentes estilos de vida. Outros ainda se vão mantendo mas cada vez mais distante e cabem nos dedos de uma mão aqueles que ainda lá estão sempre, cuja distância não afastou em momento algum.
Se me dessem a oportunidade de voltar atrás e ir lá passar uns dias diria facilmente que não, por muito que as memórias sejam boas considero que tenho a vida que construí e que o meu lugar é aqui e agora. Mas que dá uma nostalgia do caraças aperceber-se que os anos passaram a voar, lá isso dá...
E por aí, qual o momento das vossas vidas que vos deixa mais nostálgicos?
Setembro, já o disse muitas vezes, é para mim mês de recomeço. E este ano, associado ao "pequeno tsunami" que chegou à minha vida, é impossível não me colocar mais de quinhentas questões e refletir bastante sobre todas elas.
De todas as perguntas que me vêm ao espírito "Quem é que eu quero ser?" é das mais frequentes. Faço-a porque considero que só podemos dar a melhor versão de nós mesmos aos outros quando estamos bem na nossa pele.
A esta questão a resposta que me ocorre imediatamente surpreendeu-me: "quero inspirar e educar pelo exemplo". E concordo com vocês se me disserem que é um objetivo muito ambicioso.
O que me impede de ser esse exemplo que gostava de ser? O facto de aprender muito pouco com os meus próprios erros.
E é esse o desafio a que me proponho: preciso de mudar o meu próprio comportamento para ir de encontro àquilo que ambiciono. Afinal se fizer sempre a mesma coisa nada mudará...
É um desejo que não vai ser fácil e vai exigir esforço e muita perseverança... especialmente porque é tão mais fácil queixar-me e não mudar nada. Mas valerá seguramente a pena e, confesso, motivação não me falta.
E é este o grande desafio de rentrée que me lanço e o vosso qual será?
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Este post já tinha sido prometido em Maio, via instagram, mas confesso que procrastinei um bocado e só agora o consegui fazer...
A Caixa do Pai, que traduzi do francês "Boîte à Papa", consiste numa "box" com alguns presentes para o pai. Apesar de inicialmente não ter achado piada à ideia... a verdade é que estou contente por ter tido a oportunidade de mimar o meu marido e sei que ele também apreciou muito a atenção.
Para criar a minha "box" aproveitei uma caixa de uma encomenda e decorei-a. Para os presentes optei por coisas simples e pequenas, mas as opções são inúmeras, depende da imaginação e do budget de cada um.
Num cartão escrevi as regras da caixa e cada presente continha a sua própria etiqueta com uma piada ou a razão de ter colocado aquilo por lá. Aproveitei para escrever um postal com algumas coisas que lhe queria dizer antes da aventura começar.
Tinha-o prevenido alguns dias antes que tinha uma pequena surpresa para quando o nosso filho nascesse e disse-lhe onde estava escondida quando ele foi para casa, na noite em que o bebé nasceu.
Como presentes optei por coisas simples que lhe possam ser úteis no papel de Pai. Um livro de histórias, um manual do bebé, um porta-chaves e algumas guloseimas. Estas últimas foram particularmente apreciadas :)
Outras opções a colocar na caixa podem ser moedas para a máquina de café do hospital (eu fiz isso mas tinha-a dentro da mala da maternidade), raspadinhas com os signos dos pais e do bebé, diplomas ou pequenas ajudas como paracetamol (para as dores de cabeça) ou uma mola da roupa para os cocós mal cheirosos. A cada um de usar a imaginação e levar a coisa para um lado mais sério ou mais de brincadeira.
E aqui vos deixo esta pequena ideia para mimarem os futuros papás. Afinal com o nascimento de um filho também há um pai que nasce e merece algum mimo, assim como a mãe e o bebé.
E por aí gostaram da ideia?
Um grande beijinho e até ao próximo post :)
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Os meus pais festejam hoje o seu 35º aniversário de casamento. Uma data ainda mais especial pela excepção à regra que os casamentos longos se tornaram.
Com os meus pais aprendi que casamento rima com paciência e com estabelecer objetivos juntos enquanto se tenta remar para o mesmo lado.
Aprendi que nem sempre se é perfeito e que essa imperfeição faz parte e também que cada um deve ter espaço e apoio para aquilo de que gosta e, se for preciso, mete-se mãos à obra juntos.
O objetivo primordial, de entre todos os objetivos do casamento deles, foram os filhos.
Ver-nos crescer, dar-nos ferramentas para voar sem esquecer que o porto seguro estará lá sempre. E mesmo que as diferenças de opinião entre nós e eles existam é visto com uma certa normalidade.
Que consiga eu trazer o tanto que aprendi com eles para a minha própria vida. E se possível aproveitar a sua enorme transparência para não repetir os mesmos erros. Porque é exatamente essa transparência a riqueza da nossa família.
Um grande beijinho de Parabéns, Pai e Mãe, e que continuem, apesar das dificuldades, a educar-nos pelo exemplo (e já podem pensar no restaurante da comemoração... porque isto festeja-se nem que seja com meses de atraso).
A Querida Just Smile publicou recentemente no seu Instagramuma foto com um lindíssimo vestido e lançou um assunto de reflexão: faz mesmo sentido não repetir roupa num casamento apenas porque nos ensinaram que é assim que se faz?
Para mim a resposta é não. Apesar de já ter feito muito isso sobretudo quando era mais nova e essa máxima era comum, inclusive a minha mãe levava-a à letra e só usávamos a mesma roupa em casamentos se não houvesse convidados de uns entre os convidados do outro, hoje em dia as coisas mudaram, a percepção da minha mãe e a minha também, e repito roupa com orgulho porque:
- Considero uma pena deixar uma coisa bonita no armário e não usufruir dela;
- De um ponto de vista económico sai "extremamente caro" usar uma peça apenas uma vez, por muito barata que seja;
- Não gosto de acumular coisas e gastar recursos por nada e considero isso desperdício.
- Se as celebridades o fazem porque é que o comum dos mortais acha que não deve repetir roupa?!
Ao longo dos últimos anos, e depois de muitas horas de videos no youtube, aprendi a criar estratégias para reutilizar o mais possível as minhas roupas e hoje deixo-vos algumas dessas escolhas que faço de forma a maximizar o que tenho ao máximo dando o mínimo de impressão que uso sempre o mesmo.
1) Quando compro algo tento sempre fazê-lo em consciência, de forma a que a nova aquisição se encaixe no meu guarda fato e que seja facilmente possível de combinar seja em estilo, seja em cor.
2) Tento sempre investir em peças bem acabadas e bem cortadas pois considero que essas peças são mais preparadas para a reutilização e acho deselegante usar uma peça mal acabada num evento social;
3) Respeito religiosamente as instruções de lavagem e prefiro gastar mais algum mas levar as roupas mais delicadas, como um vestido de cerimónia por exemplo, à lavandaria;
4) Uso aplicações para combinar cores ou circulos cromáticos pois tornam mais fácil, e divertido, combinar cores para sair do óbvio... e assim disfarças as repetições;
5) Se invisto numa peça para reutilizar tento que ela se adeque aos meus gostos mas que não seja demasiado vistosa, sobretudo se tiver estampas ou uma cor um bocadinho mais fortes, já que são mais discretas e sobretudo mais fáceis de combinar;
6) Abuso nos acessórios e nas terceiras peças porque eles tornam qualquer roupa um quase todo o terreno;
7) Uso as redes sociais, nomeadamente o pinterest e o Instagram já que são excelentes formas de tirar ideias para criar novas combinações. Guardar o que nos interessa e combina com o que já temos é meio caminho andado para quando tivermos de meter mãos à obra.
8) Não deixo tudo para a última da hora Se tenho um casamento dentro de 15 dias o melhor é antecipar o outfit sob pena de me deixar desencorajar e acabar por ir comprar coisas desnecessáriamente (às vezes com tempo até se pode pedir emprestado alguma coisa que precisamos daquela vez mas que dificilmente voltaremos a pôr);
E por aí qual a vossa relação com a repetição de roupa, especialmente em ocasiões especiais onde sempre ouvimos dizer que não se devia repetir roupa (ou fingir que não se repetia...)? Quais as vossas dicas para dar um jeitinho diferente à mesma peça.