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Crónicas da Cidade dos Leões

Um blog que adora partilhar dicas e reflexões sobre lifestyle, descobertas e organização. Sejam Bem Vindos!

Crónicas da Cidade dos Leões

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5 momentos de Self Care para dias quentes

O calor chegou em força e a vontade de aproveitar o ar livre, a praia, as esplanadas e os dias mais longos veio com ele. 

Se, de uma forma geral nos sentimos melhor nestes tempos de Verão, este também pode ser um excelente pretexto para desfrutarmos de alguns momentos de self-care.

Hoje trago-vos exatamente cinco sugestões que entram facilmente na agenda e podem ser feitos seja em casa ou no destino de férias. 

 

- Cuidar da Pele:

Se os cuidados de pele são uma das minhas paixões é também porque estes momentos me ajudam a sentir-me melhor, a cuidar de mim e a dar-me tempo e paz de espírito. 

Hoje não vos proponho que "encham a cara de cremes" (se bem que podem e devem fazê-lo se tiverem vontade disso) mas que aproveitem aquele momento em que colocam o vosso protetor solar para se focarem no vosso corpo e sentirem este ato como um momento de proteção e de cuidado com a vossa pele e não apenas como um proforme necessário e chato. 

Tanto este órgão nobre como o vosso estado anímico agradecerão essa vossa atenção.

 

- Apreciar as ondas do mar, a folhagem das árvores e não fazer mais nada:

Andamos o ano inteiro super-estimulados pelo trabalho, a faculdade e as responsabilidades e chegamos ao Verão são as solicitações da família, dos amigos e a procura da melhor foto para postar no instagram que nos ocupam os dias. 

Sendo assim hoje deixo-vos um convite: da próxima vez que forem à praia ou ao campo tirem cinco minutos para observar em silêncio a natureza que está à vossa volta. Esta atividade trás benefícios muito semelhantes aos da tão famosa meditação... e ainda conseguiremos sentir uma onda de gratidão e de amor pela natureza que nos envolve... e pouca coisa nos enriquece tanto quanto isso.  

 

- Tempo de qualidade em família:

Os últimos tempos tem trazido um enorme afastamento de todos os que amamos mas felizmente as coisas parecem estar a querer tomar uma certa rota de normalidade.

Sendo assim proponho-vos que aproveitemos este Verão para realizar umas boas atividades em família e entre amigos, longe dos ecrãs e das preocupações do dia a dia. 

Porque a nossa auto-estima e felicidade estão também dependentes, ao contrário do que se defendia há uns anos atrás, das relações satisfatórias com os outros. E bem que precisamos disso... 

 

- Estar lá, simplesmente...-

Passar tempo com os amigos, sozinhos, com a família, a ver um filme ou a não fazer nada são extremamente necessários ao nosso bem estar mas são cada vez mais raros.

Os ecrãs e as estimulações a que estamos sujeitos neste Mundo frenético não nos permitem isso... Por isso opta pelo Verão para simplesmente estar. Parece mais fácil do que o que é realmente mas o resultado será delicioso!

 

- Investir em coisas que nos fazem bem:

Colocar algum do nosso tempo livre ao serviço da nossa saúde é essencial. Preparar bebidas frescas, comidas caseiras e mais saudáveis e realizar alguma atividade física são boas formas de cuidar de si própria, do seu corpo e da sua mente. E nada melhor do que uma boa limonada e uma salada bem estival, não é?

 

E por aí, quais são os vossos momentos de autocuidado de Verão? Conseguem ter tempo para vocês ou férias rima com ainda mais cansaço do que o habitual dia a dia? 

Um grande beijinho... e cuidem-se!

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Photo by Rachel Cook on Unsplash

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Falta de Tempo: a grande praga dos nossos tempos?

A falta de tempo é, provavelmente, a maior praga atual. Simplesmente não temos tempo para mais nada... ele é o tempo de trabalho com dias demasiado longos, o tempo de trajeto casa-trabalho, as reuniões familiares, as atividades extracurriculares, as tarefas domésticas... 

Todas essas "obrigações" nos deixam sem ponta de energia e ainda nos tiram algumas das coisas mais importantes da nossa vida: tempo para aqueles que amamos e para nós mesmos.

E com isso vem a impaciência para os filhos, a falta de tema de conversa entre o casal e, o mais grave, a cabeça metida num turbilhão dentro do qual nos sentimos presos sem conseguir mudar uma virgula daquilo que queríamos para que a nossa vida se aproxime um bocadinho mais daquilo com que sonhámos. 

E depois chega a solidão com muita gente à volta, as relações familiares e amícais arruinadas, a manutenção de um emprego demasiado cronofágico que detestamos e uma sensação de vazio imensa... 

Mas serão os dias de uns maiores do que os dias dos outros? Porque é que há pessoas que tem tempo para alguns extras e outros para nada? 

De uma forma completamente arbitrária, diria que a primeira razão é a capacidade de ir direto ao essencial, de definir o que é que é mais urgente e mais importante e de fazer escolhas e saber dizer não quando é necessário.

Talvez esse não seja reduzir as atividades extracurriculares das crianças a uma por semana e passar esse tempo com elas, dizer que não a um convite para ir aquele jantar com pessoas com as quais, sinceramente, nem temos assim tanta vontade de estar ou criar mil estratégias de organização para ganhar uns míseros (mas bem-vindos) 10 minutos para ti. 

A segunda estratégia, e essa ainda consegue ser mais difícil, passa por perceber a origem da falta de tempo.

Já perdi as contas a quem nunca tem tempo mas passa a vida a fazer comentários nas redes sociais, sem perder pitada do que se passa no "mundo encantado" da vida dos outros, já deixei de contar quem me diz não ter tempo para arrumar a casa mesmo depois de ter assistir a tudo o que é vídeo que saí no youtube sobre organização e arrumação doméstica (e não, não estou a gozar).

Às vezes pergunto-me se não será esta "falta de tempo crónica" uma daquelas balelas que nos contamos a nós mesmos para vermos nos nossos dias cheios dias de sucesso, já que é isso que nos é apresentado pelos meios comerciais que nos vendem o Mundo "sempre em movimento" e onde consumimos o máximo para colmatar as nossas faltas e quanto mais corremos mais compramos?

A questão passa, no meu ponto de vista, por perceber até que ponto o nosso dia é cansativo, certo, mas com tempo para aquilo que nos faz sentido. 

Porque se assim não for andamos aqui de falta de tempo em falta de tempo, a acumular coisas, em espaços cada vez mais pequenos e assépticos e onde agimos como átomozinhos individualistas com corações frios como a pedra e onde a falta de tempo não deixa entrar calor por mais que vendamos o nosso tempo de um ano inteiro por 7 dias de papo para o ar no Algarve.

7 dias onde nos dizemos que podemos aproveitar a família, namorar um bocadinho, colocar a conversa em dia com familiares e amigos e sobretudo postar fotos para mostrar a quem nos segue que a nossa vida afinal também é perfeita... 7 dias nos quais se pretende compensar os outros dias todos do ano em que não tivemos tempo!

Se assim for precisamos de mudar o rumo, por muito difícil que isso seja. Para voltar a ter tempo para reinvestir as nossas relações, de passar mais tempo à volta de uma mesa do que atrás de um ecrã e respirar fundo, recentrar e recomeçar... simplesmente.

Aí sim, podemos começar a pensar seriamente em remodelar a nossa vida e a sonhar novamente com mais objetivos e mais conquistas... porque enquanto andarmos nesta corrida desenfreada contra o tempo, a responder às urgências todas (que se calhar nem o são assim tanto), isso nunca será possível! 

E vocês, como gerem o vosso tempo?

Um grande beijinho e até ao próximo post!

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Photo by Aron Visuals on Unsplash

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5 Coisas que gostava de saber quando entrei na Faculdade

Estamos naquela época do ano em que os nossos jovens correm para os exames nacionais de acesso ao ensino superior e as corridas às universidades terão inicio daqui a pouco tempo. 

Se esta fase é crucial na vida de um jovem (seja o seguimento de um curso universitário ou, pelo contrário, a escolha de uma outra profissão igualmente meritória e necessária) também não deixa de ser verdade que esta escolha é vista como "a oportunidade última" de realização profissional e pessoal e isso nem sempre é assim.

No ano em que comemoro 10 anos de licenciatura trago-vos 5 coisas que gostava que me tivessem dito ao longo dos meus anos de formação profissional e que me teriam poupado momentos de stress e de sensação de ser uma nódoa e de não me dedicar suficientemente à profissão. 

 

- Uma profissão não define quem tu és: 

Durante os meus anos de faculdade e inicio de carreira a primeira palavra que me saia da boca quando me pediam para me definir era relacionada com fisioterapia ou fisioterapeuta. No entanto, ao longo dos anos, essa definição prejudicou-me mais do que me ajudou.

Provavelmente muito por culpa daquela célebre frase do "escolhe um trabalho que gostes e não terás de trabalhar um único dia na tua vida" e que, por muito bonita que seja, não nos prepara para os dias e momentos em que tudo corre mal e que não nos resta mais nada senão "cerrar os dentes" e esperar pela oportunidade de mudar alguma coisa. 

A fisioterapia faz parte de mim e é o meu meio de subsistência, no entanto tenho muitos mais papéis que executo e que me definem igualmente bem.

Aliás hoje sei que gosto de demasiadas coisas e que preciso de misturar tudo isso para me sentir bem na minha pele. E isso é importante para manter um equilíbrio com a minha vida pessoal, familiar e social  que, para mim, são fundamentais!

Outra coisa importante é que nenhum arrependimento, mudança de projeto ou simplesmente vontade de fazer algo diferente demonstram alguma coisa de errado contigo, nem mesmo quando os nossos antigos colegas continuam tão motivados como sempre (especialmente quando tem negócios próprios e usam as redes sociais como "motor" para chegar a mais pessoas. Cada um sabe de si e, felizmente, as nossas aspirações são diferentes.

 

- Não desleixes nada pelo curso: 

Sim, as fases de exames são complicadas e sim existem momentos de muita tensão. Mas existem também momentos de maior disponibilidade. E é nesses momentos que é preciso cuidar das relações amorosas, das amizades, da família e de nós mesmos. 

Porque se uma rede de contactos é importante e se as mil associações da faculdade podem ser uma aposta de "futuro" em caso de um problema mais pessoal essas ligações não te vão valer de nada, afinal não é essa a sua "função".

Já ter gente que gosta de nós a sério é um luxo inestimável nos dias que correm e guardar bons  amigos é um tesouro incalculável por isso guarda-os bem perto de ti e do coração, mesmo que não possam estar juntos todos os dias... 

 

- Aprende outras competências: 

Se a única coisa que fizermos ao longo da nossa vida estiver ligada ao percurso escolar então não aprendemos nada fora das competências técnicas e ideológicas da profissão.

Adquirir competências variadas (e desculpem lá mas o english business ou as conferências XPTOs da faculdade não contam neste tópico) podem, no entanto, ser de extrema importância em todas as áreas e ajudar-te num processo de desenvolvimento pessoal e profissional e, quem sabe, mostrar mais de ti ao teu futuro empregador do que aquilo que pensas. 

Empatia, lealdade, companheirismo, espírito de sacrifício, trabalho de grupo, resiliência são alguns dos itens que aprendemos mais facilmente em atividades extra curriculares do que na escola. 

Fui escuteira durante muito tempo e talvez essa "escola" me tenha formado mais sobre pessoas do que todas as aulas, exames e trabalhos da faculdade,  e como profissional de saúde isso é uma mais valia inestimável.

Acredito que assim seja para todas as áreas onde os contactos humanos, seja de que ordem for, também o sejam. 

 

- Aproveita cada momento: 

Eu sou a primeira pessoa a defender que ter objetivos e planos é fundamental mas acho que não nos devemos esquecer do momento presente. 

Os últimos anos de adolescência e os primeiros de vida adulta são essenciais na nossa construção enquanto pessoas e no aperfeiçoamento da nossa essência. 

Deveria aproveitar-se esse momento privilegiado para conhecer pessoas inesquecíveis, fazer descobertas maravilhosas e aprender a afirmar-se. Mas afirmar-se pelo que realmente se é e não pelas ideias dos amigos, dos grupos de estudantes ou ideologias políticas que invadem cada vez mais os media e os corredores das universidades. 

De tanto nos queremos destacar acabamos por entrar em "caixinhas" e fazer todos as mesmas coisas. 

Os valores e um carácter determinado são demasiado raros nos dias de hoje e é quando ainda não precisas daquele emprego para sobreviver e pagar contas que podes aprender a afirmar-te,  a negociar, a impôr limites e a controlar o que sentes e como sentes sem te prejudicar mais tarde. 

 

- Trabalha a tua autonomia: 

Coisa altamente aceite em Portugal é a dependência financeira dos pais até tarde (demasiado tarde) e isso porque os cursos são longos (e somos meio que empurrados para o mestrado e depois para o doutoramento) e é difícil arranjar trabalho "na área".

Depois, ainda há uma tendência essencialmente errada que "fazer estudos" e executar um trabalho de baixo grau, nem que seja em part-time ou como emprego de Verão, é "mau" para o curriculo. 

A verdade é que podemos sempre aprender, fazendo o que quer que seja. Um estudante de medicina pode aprender muito quando faz um trabalho de atendimento ao público numa caixa de supermercado, por exemplo.

Pessoalmente durante praticamente todas as férias da faculdade trabalhei e sinceramente nunca mais tive a mesma sensação de orgulho e dever cumprido como aqueles primeiros salários que não me davam para viver, certo, mas que me faziam sentir adulta e responsável. E que foram bem práticos para comprar coisas que me faziam falta e que não queria pedir aos meus pais e ainda para financiar algumas das borgas do início de ano letivo! 

Já agora, e correndo o risco de chocar pais e filhos, há uma altura em que os pais têm direito de ter a sua vida e de poderem oferecer-se a si próprios pequenos luxos. Ora se vivermos à custa deles até muito tarde estamos a privá-los disso... e convenhamos que mesmo que a nossa cultura e usos e costumes em Portugal estejam feitos nesses moldes e que pai nenhum que se prese vos dirá isso, eles também merecem ter tempo para eles, não acham?

 

E por aí, o que gostariam que vos tivessem dito nesta fase decisiva de escolher que profissão exercer no futuro? E o que disseram aos vossos filhos sobre o assunto? 

Um grande beijinho e até ao próximo post!

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Photo by Siora Photography on Unsplash

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Querer mudar o Mundo sem começar por se mudar a si próprio

Desde há uns anos para cá as reivindicações por "temas globais" aumentaram de tom. Hoje em dia, todas as semanas nos deparamos com uma causa nova ou com uma nova manifestação.

Nada de errado com isso, mas há com certeza algo errado nesta necessidade quase inumana de "ter uma causa" mas não sentir o nosso lugar na nossa comunidade, na nossa família ou no nosso grupo de amigos como uma causa em si. 

Infelizmente esse ativismo parece-me, e peço desculpa pelo juízo de valor, mais um fenómeno de moda do que outra coisa. Ou não fossem algumas "grandes causas mundiais" (importadas a maioria das vezes dos EUA) terem muito impacto e outras "grandes causas mundiais" igualmente sangrentas serem empurradas para debaixo do tapete como se não existissem. 

No entanto, adultos e jovens lutam pelas suas "causas", ouvem documentários de plataformas de streaming feitos por realizadores mais preocupados no enquadramento e na beleza das imagens do que com a verdadeira informação e se tornam cada vez mais indisponíveis para criar interações de amizade saudável e livres de interesse em prol de uma "rede de contatos". 

Entretanto vão-se perdendo aos poucos e poucos oportunidades de fazer a diferença onde ela seria mais eficaz: ali à nossa porta, bem debaixo dos nossos olhos. Ou usando uma expressão popular: "queremos construir a casa pelo telhado" e esquecemos-nos de que fazer o bem, mesmo em pequena escala, já é um enorme investimento. 

Curioso como vamos para a rua protestar por tudo e mais alguma coisa mas vemos morrer os nossos avós sozinhos "não lhes vamos passar o bicho" mas também não lhes ligamos porque não temos tempo, somos cada vez mais "pró-qualquer coisa" mas somos incapazes de mudar as nossas atitudes para estar à altura das nossas boas intenções e continuamos convictos de que o nosso lugar no Mundo está assegurado apenas porque existimos, nem que para isso quem está à nossa volta fique em stand-by.

Passamos a vida a partilhar coisas nas redes sociais mas somos incapazes de perguntar a um amigo se está bem ou se, por acaso, precisa de alguma coisa e quando o fazemos nem sempre queremos ouvir a resposta. 

E depois queremos culpar a sociedade pela mãe que se esqueceu da criança no carro, porque pode acontecer a todos (ou culpar a mãe, porque já se sabe que gente perfeita é o que mais há por aí), mas pouco nos preocupamos em procurar sinais de alerta e encontrar tempo para aliviar as dores de quem nos é próximo e que pode precisar de uma mãozinha para que uma desgraça não lhe aconteça. Como se a sociedade não começasse em cada um de nós... 

Nunca se falou tanto em felicidade mas também nunca fomos tão péssimistas como agora.

Estamos tão focados em apontar dedos e guardar um olhar "catastrofista" sob o Mundo que nos esquecemos de que há sempre algo que podemos fazer para mudar as coisas. E esse algo é mais do que fazer partilhas nas redes sociais ou exigir medidas políticas que criam uma injustiça para "pagar" uma injustiça já existente. 

Queremos mudar a mentalidade de uma população inteira (como se isso fosse possível), criamos os nossos "anjos e demónios" e repetimos aos gritos que somos melhores pessoas por estarmos cheios de causas e que estamos certos mas esquecemos o que é mais elementar: o amor próprio, o amor aos outros, a construção de relações saudáveis e enriquecedoras. O dom de ouvir, de conhecer, de aprender e de se deslumbrar com aquilo que é possível, sem "azedar" à mínima contradição ou por alguém nos fazer sentir que não sermos o centro do Mundo e que a razão da contradição pode ser algo natural e não uma ofensa pessoal. 

Precisamos de gente que se comprometa a sério com o vizinho do lado e que sinta que pode mesmo mudar o lugar onde vive. Porque quem é capaz de mudar um bocadinho o lugar onde vive será com certeza capaz de ajudar a mudar e a construir o Mundo. Os outros são apenas os que fazem muito barulho mas têm pouca experiência...

Porque é impossível mudar o Mundo sem se mudar a si próprio primeiro...

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Photo by Markus Spiske on Unsplash

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5 anos é MUITO tempo!

Por aqui festejamos ontem cinco anos. Cinco anos de namoro, companheirismo, paciência, investimento e projetos em comum. 

Cinco anos que não é nada mas que na prática pode ser muita coisa. Hoje, e em jeito de partilha, relembro-vos alguns grandes acontecimentos dos últimos cinco anos 

- Portugal ganhou o Europeu de Futebol em 2016

- Salvador Sobral trouxe o primeiro lugar do Festival da Eurovisão para Portugal (enquanto esperava por um transplante de coração o que é ainda mais impressionante); 

- António Guterres foi eleito Presidente das Nações Unidas e tornou-se o primeiro português a ocupar o cargo; 

- Vivemos uma grande Pandemia Mundial que nos fechou a todos em casa; 

- Aconteceu o Brexit e o Reino Unido deixou de fazer parte da União Europeia

- Morreram várias personalidades da vida empresarial, artistíca e cultural do país de entre os quais Belmiro de Azevedo, Agustina Bessa-Luís e Zé Pedro (banda Xutos e Pontapés); 

- Houveram vários atentados terroristas na Europa, assumidos por Grupos terroristas islâmicos; 

- O Principe Harry casou com Meghan Markle e pouco tempo depois deu-se o Megxit

Estes foram apenas alguns acontecimentos marcantes ao longo destes cinco anos. Lembravam-se deles todos? E o que mudou para vocês nestes últimos cinco anos? 

Um grande beijinho e até ao próximo post!

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Santos Populares - 5 Ideias para Festejar em Casa

Pelo segundo ano consecutivo as Festas Populares do Mês de Junho não acontecerão nas ruas. No entanto, isso não quer dizer que não possam ser festejadas dentro de portas. 

Em pequeno comité, com família ou amigos é possível festejar esta quadra tão importante sobretudo nas grandes cidades de Lisboa e do Porto. 

Preparados?

 

- Caprichar na decoração:

Comprar um alecrim, criar ou comprar bandeirolas (que podem sempre reutilizar noutras ocasiões mesmo que sejam descartáveis) e trazer um ambiente de Verão seja no jardim ou na sala de estar será uma forma de trazer os "Santos" para nossa casa e passar uma noite memorável. 

Fonte da Imagem: https://omeuolharparatuveres.pt/decorando/festas-populares-a-mesa/

 

- Refeição Temática:

Se as sardinhas e as bifanas são rainhas nos arraiais populares em casa nem todos temos a possibilidade (ou a vontade) de fazer grelhados. A opção mais simples: um buffet de frios! 

Petiscos tipicamente portugueses (saladas de polvo, de atum...) podem ser uma excelente opção sobretudo nestas noites de início de Verão. Tartes salgadas ou enchidos são também ideias a ter em conta e, caso vos apeteça viajar sem sair de casa, podemos ir buscar ideias às Festas Juninas brasileiras.

Se a festa contar com convidados e o vosso tempo não abunde podem sempre pedir-lhes alguma colaboração no que toca à confecção da comida. 

Fonte da Imagem: https://grandesescolhas.com/petiscar-a-portuguesa-e-bom-com-certeza/

 

- Criar memórias:

Se 2020 e 2021 tem sido anos de má memória nada nos impede de nos criarmos boas recordações, especialmente agora que o calor aperta e as campanhas vacinais evoluem e nos enchem de esperança de mais abraços e beijinhos. 

Enquanto isso podem deixar vocês mesmos ótimas recordações destas noites seja através de fotos (decidir um tema para a festa e que todos se vistam a preceito ou criar acessórios de photoboot e tirar muitas fotos) seja fazendo pequenos ateliers de lembranças para todos os participantes (tipo cada um decora a sua sardinha) ou, caso pretendam, oferecer pequenas lembranças a cada pessoa que participou. 

Estas ideias podem dar origem a excelentes recordações mas também a valentes gargalhadas... e convenhamos que bem precisamos delas. 

Fonte da Imagem: https://www.elo7.com.br/plaquinhas-divertidas-festa-infantil/dp/362B68#bm=p2p

 

- Música a condizer:

Se são do tipo a quem um bailarico faz uma falta desgraçada saibam que é possível criar um ambiente de bailarico apenas recorrendo ao nosso amigo youtube.

As playlist de música popular portuguesa são imensas e podem optar por canções de marchas, nas saudosas vozes de Amália, Herminia Silva e outros grandes nomes que fizeram das marchas de Lisboa grandes, ou de nomes mais dos nossos tempos e (bem) menos comportados como Quim Barreiros, Toy e por aí fora. 

 

- Adapta os jogos tradicionais ao espaço que tens:

Esta ideia é ainda mais engraçada se decidires festejar os Santos durante o dia ou se houver crianças.

No jardim, na rua ou mesmo na tua sala haverão com certeza formas de adaptar alguns jogos populares ao nosso espaço.

Macaca, corridas de sacos, jogos da cadeira... são apenas algumas das muitas opções que estão à tua disposição mas podes encontrar mais algumas aqui. E será uma excelente oportunidade para relembrar as nossas brincadeiras de infância, não?

Fonte da imagem: https://www.brincacomigo.pt/jogos-tradicionais-para-fazer-em-familia/ 

E por aí como estão a prever festejar os Santos este ano. São mais Santo António, São João, São Pedro ou os três? Contem-me os vossos planos e ideias para não deixar morrer esta tradição tão nossa! 

Um grande beijinho, até ao próximo post e sobretudo boas festividades! 

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8 Regras para os Convidados de um Casamento

As últimas semanas tem sido marcadas pelos regressos em força dos casamentos.

Não sei vocês mas as minhas redes sociais estão cheias de fotos em roupa de festa, vestidos maravilhosos e gente sorridente. 

Tendo em conta este regresso tão desejado decidi-me trazer-vos algumas regrinhas de boa educação que os convidados de um casamento devem ter. Algumas delas podem parecer básicas mas acreditem que ouví-los uma segunda vez não fará mal a ninguém... 

 

- Responder atempadamente ao convite:

No meu casamento tivemos de correr atrás da confirmação de uma boa percentagem de convidados. 

Talvez isto não passe pela cabeça das pessoas, especialmente se não tiverem familiares próximos que casaram recentemente,  mas o preço final que os noivos pagarão pela boda assim como pormenores de organização, presentes e mesmo dormidas em alguns casos são "fechados" com algum tempo de antecedência, normalmente pouco depois da data fixada para confirmação pelos noivos. 

Nem sequer falo de dar uma resposta positiva e na véspera ligar a dizer que não se vai porque isso é mesmo má educação, excepto se houver uma razão de força maior e nesse caso o aviso deve ser feito com gentileza e verdade porque desculpas esfarrapadas todos nós sabemos reconhecer quando nos são contadas; 

 

- Respeitar a Planificação das Mesas:

Esta é uma das tarefas mais ingratas de qualquer festa, todas as pessoas que passaram por isso o podem confirmar. 

Sabemos que nem toda a gente estará contente mas o número de convidados por mesa não está apenas dependente da nossa vontade. Por isso é de evitar fazer exigências antes do casamento sobre com quem me quero sentar e onde. 

No Dia C, e independentemente dos nossos companheiros de mesa, temos de nos comportar cordialmente, manter a boa disposição e saibam que, caso preferissem estar com outras pessoas, poderão sempre levantar-se e encontrar-se com elas nos intervalos; 

 

- Respeitar as regras de etiqueta e o dress code:

Esta regra é básica mas parece que está a ficar fora de moda, infelizmente. 

Quando nos vestimos para um casamento devemos fazê-lo de acordo com a situação já que isso demonstra respeito pelo investimento de tempo e dinheiro que os noivos fizeram. 

Por isso façam um esforço para estarem alinhados com o ambiente. Claro que ninguém nos exige que andemos de salto fino de 15 cm nem com um fraque mas o mínimo de respeito por um traje adaptado ao casamento escolhido pelos noivos deve haver (especialmente quando sabemos de antemão que em Portugal ainda é o casamento "formal" o que tem mais adeptos).

 

- Respeitar o casamento religioso, laíco ou cívil: 

São muitas as pessoas que comparecem apenas no local da festa para o copo d'água mas parece-me importante relembrar que estamos ali não só para comer e beber mas sobretudo para festejar a união entre duas pessoas. 

Se um casamento religioso, laíco ou cívil vos parece chato ou se não vai de acordo com as vossas convicções religiosas lembrem-se que, para os noivos, essa é provavelmente a parte mais emotiva do casamento e sobretudo uma das partes mais importantes já que representa o "momento de união" entre os dois. 

Por isso façam um esforço já que uma hora não custa assim tanto a passar e se eles vos convidaram é mesmo porque vos queriam ali; 

 

- Evitar comentários desagradáveis sobre as escolhas dos noivos:

O local que é feio, a comida que não é boa ou a música que é horrível são pequenas coisas que já nos passaram a todos pela cabeça quando estamos num casamento. 

Isso não impede que guardemos essas considerações para nós mesmos e sejamos compreensívos com as escolhas dos noivos, que muitas vezes vão de acordo com o seu budget ou podem resultar de faltas de comprimento por parte dos fornecedores.

Caso haja alguma coisa que esteja menos bem aos vossos olhos e que coloque em causa a qualidade do serviço, o melhor é dirigir-se ao chefe de sala ou a algum familiar próximo dos noivos que possa intervir discretamente mas nunca se dirigir a eles diretamente porque nervosos já eles estão; 

 

- Não beber mais do que de razão: 

Que atire a primeira pedra quem nunca bebeu demais numa festa de casamento!

No entanto entre beber um copo ou exagerar no abuso de álcool e drogas vai um grande passo. 

Não há nada mais desagradável para o casal que ver os seus amigos ou familiares a cair de bebedos e, pior ainda, a assistir ao seu casamento se tornar uma fonte de conflitos por causa disso.

Por isso ou façam um esforço para se controlar ou intervenham para impedir o vosso companheiro/a, amigo/a ou familiar de perder as estribeiras, se tornar agressivo ou pegar no carro depois de ter bebido; 

 

- Comparecer nos momentos de jogos e de brincadeiras: 

Nem todos gostamos de brincar mas é inevitável que num casamento, em algum momento, tenhamos de dar um pézinho de dança ou entrar num brinde de grupo. Claro que não é preciso entrar em tudo mas pelo menos demonstrar bom humor. 

Estar o dia inteiro com cara de poucos amigos, a não ser que haja um motivo de força maior e que os noivos ou familiares estejam ao corrente, é desagradável para todos. E ninguém merece ter uma pessoa de trombas num dos dias que devem ser dos mais felizes da sua vida, certo?

 

- Despedir-se dos noivos: 

Não se despedir dos noivos é mais comum do que se pensa. É verdade que eles estão ocupados mas é deselegante sair de uma festa sem dar uma palavrinha aos protagonistas. 

Claro que podemos sempre avisar durante o dia que a tal momento teremos de ir embora e quando chegar a hora fazer um sinal de longe, especialmente se eles estiverem ocupados. Mas não dizer nada é mesmo muito feio!

 

Claro que estas regras são universais e devem ser tidas em conta em todos os eventos sociais e não apenas nos casamentos. A desculpa de que a pessoa é nossa amiga ou de que não gostamos de estar bem vestidos não é suficiente para desculpar o não respeito de algumas destas regras, que são tão básicas como comprimentar alguém com um Bom Dia.

E por aí quais destas regras vos parecem mais importantes e quais acrescentariam? 

Um grande beijinho e até ao próximo post!

sandy-millar-8vaQKYnawHw-unsplash.jpgPhoto by Sandy Millar on Unsplash

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Ódio Partilhado

É raro falar de "celebridades" aqui no blog mas, como excepção que confirma a regra, vou falar desta senhora pela segunda vez. 

A apresentadora Cristina Ferreira fez uma publicação esta semana no seu instagram com as capas de revistas que a acusam de tudo e mais alguma coisa.

Como já escrevi aqui, e apesar de não apreciar particularmente o seu género e de não fazer parte de todo do seu "nicho de mercado", considero a capacidade de trabalho da senhora uma fonte de inspiração. 

Mas, vá-se lá saber porquê, fazer alguma coisa pela vida é sempre mal visto e ser ambicioso é um "pecado mortal".

E isto não tem a ver com ser mulher ou ser homem, ser branco ou negro... tem a ver com esta essência humana altamente competitiva e que, visto que não temos de nos esforçar para sobreviver, gastamos as nossas energias como podemos, muitas vezes a lamentar a vida que nos contruimos mas a detestar os outros porque temos inveja das deles. 

No caso de Cristina Ferreira, ou se abrirmos os olhos haverá com certeza alguém que nós conhecemos que sofre isto na pele, ninguém se quer esforçar para ter o que ela tem mas muita gente estaria disposta a tudo para a impedir de o ter. E como não podem fazer mais do que debitar frases odiosas fazem-nos sem o mínimo respeito ou peso na consciência.  

Contra todas as evidências possíveis um ódio partilhado, mesmo que virtual, é uma forma mais eficaz de juntar pessoas do que partilhar sonhos ou projetos construtivos.

E sofremos todos deste mal, de uma forma mais ou menos consciente, fazendo eco dos comentários que ouvimos (ou criando os nossos) de uma forma tão natural e despreocupada que nem pensamos nas consequências devastadoras que esta atitude pode ter para o outro mas sobretudo para nós mesmos

Porque somos nós que enchemos o nosso coração de ódio (muitas vezes infundado) e gastamos energia a detestar alguém em vez de a canalizar para positivismo, bondade, construção pessoal e conquista de projetos.

Porque somos nós que abdicamos de aprender, conhecer, descobrir coisas novas enquanto espumamos de raiva por aquilo que o outro, com mais ou menos justiça, conseguiu. Porque somos nós que nos cercamos de pessoas que, tal como nós, estão agarradas ao "a vida dele é melhor que a minha" e, exatamente por isso, não nos vão ajudar a seguir em frente. 

E isto é válido para quem critica uma figura pública, para quem ajuda a espalhar uma fofoca ou para quem está sozinho em casa a responder as mensagens da amiga nas quais ela critica a pessoa que está sentada ao lado dela na esplanada enquanto nós continuamos sozinhos à espera que a nossa vez de ter companhia para o café chegue... 

Um grande beijinho e até ao proximo post!

karim-manjra-6iM5GOht664-unsplash.jpgPhoto by Karim MANJRA on Unsplash

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Ser Crianças

As crianças são o melhor do Mundo, dizem por aí. 

Formemos crianças que sejas realmente tolerantes, fomentemos a amizade, a partilha e a solidariedade entre elas. 

Eduquemos crianças para serem livres e destemidas, para não terem medo de explorar o Mundo e de construir um lugar melhor. Deixemos de proteger demasiado as crianças já que isso só as tornará fracas e medrosas, de lhes ocupar o horário com atividades extracurriculares e deixemo-las brincar, fazer disparates e ser felizes. 

Que tenhamos tempo para dedicar às nossas crianças, de construir castelos na areia, de rir até nos doer a barriga e de saber que, mesmo que hoje não seja bom, amanhã faremos com certeza melhor. 

Deixemos de querer que os nossos filhos, sobrinhos, primos e netos sejam aquilo que nós não podemos ser mas sejamos nós mais otimistas, abertos e corajosos como eles tão bem sabem ser. 

E nunca nos esqueçamos que não são nem os presentes mais caros nem o maior número de embrulhos que criam as melhores memórias. São os momentos passados com os nossos, aqueles que mais nos marcam a alma e é assim que deve ser também para uma criança! 

Feliz Dia da Criança às vossas crianças e à criança interior de cada um de nós. Pois só assim o Mundo poderá ser um lugar melhor!

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Photo by Senjuti Kundu on Unsplash

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