Hoje em dia o nosso tempo passa a voar, as horas são cheios de stress e com muitos picos de ansiedade. É por isso mesmo que voltar a casa tem sempre um sabor especial.
Cá em casa estabelecemos involuntariamente uma rotina de final do dia. Essa rotina faz-nos bem, permite-nos baixar a pressão do trabalho e desfrutar de momentos calmos e de cumplicidade.
São pequenos componentes de um ritual muito saboroso e ao qual damos muita importância.
Sendo assim deixo-vos com 7 coisas que nos fazem bem e que pertencem à nossa rotina do final do dia.
- Conversar sobre o dia que passou:
Uma das primeiras coisas que fazemos quando chegamos a casa é conversar sobre o dia que passou, desabafar, contar novidades...
Aquele momento serve-nos como uma espécie de "expiação" dos problemas profissionais e das fofocas entre colegas e permite passar a outra coisa: a nossa vida familiar que nos exige tanta atenção como o resto.
- Tomar conta de si:
Por estar em contacto permanente com vírus, bactérias e outra bicharada o dia inteiro é-me completamente impensável não saltar para a banheira mal entro em casa. Por isso previligio esse momento que me permite repousar e mimar-me depois do trabalho. Se for dia de fazer desporto, que é normalmente dia sim dia não, faço o meu treino antes.
Em contrapartida não visto imediatamente o pijama para não perder a motivação caso pretenda fazer outras coisas mais pessoais.
- Preparar o Jantar:
Cá em casa as refeições são sagradas.
Damos muito valor ao que comemos e consideramos que o tempo e o dinheiro que gastamos a preparar as nossas refeições, com produtos básicos de qualidade, são investimentos que fazemos na nossa saúde e no nosso bem-estar. Por isso, com mais ou menos atenção, é uma tarefa da qual não nos escapamos.
- Mesa sempre posta e velas acesas:
Faço muito gosto em ter uma mesa bem arranjada seja à Terça Feira ou ao Domingo, sejamos só os dois ou tenhamos visitas.
Por isso nunca nos faltam pratos e copos a combinar e algumas velinhas para decorar. Não custa nada e sabe tão bem dar a devida atenção a esse momento de partilha e convívio.
- Muita música e pouca televisão:
Raramente ligamos a televisão cá em casa e as nossas atividades do final de dia são acompanhados por música calma o que cria uma atmosfera mais descontraída e cosy e que pretende, mais uma vez, convidar ao diálogo.
- Média luz:
A partir do jantar, quando já acabamos todas as atividades do dia, colocamos a sala a média luz.
Esta prática é importante para descontrairmos e repousarmos.
Cá em casa temos um candeeiro de pé na sala mas existem outros sistemas que permitem de usufruir do mesmo efeito basta procurar.
- Atividades a dois e atividades individuais:
Temos gostos muito parecidos numas coisas e muito diferentes noutras. Dependendo da nossa vontade dedicamos-nos a atividades em conjunto ou aos hobbies mais pessoais de cada um.
Porque ter tempo para o casal é muito importante mas ter tempo para si também. Pessoalmente durante a semana prefiro livros a séries ou filmes. Não me dá sono tão depressa (o que é curioso) mas facilita a qualidade de sono quando me vou finalmente deitar.
E vocês, quais são as coisas que não vos podem faltar no fim do dia?
História com 100 palavras no máximo sem utilizar a letra E
Já há muito tempo que não participava nos desafios da abelha mas estes raiozinhos de Sol motivaram-me para o seu desafio de Abril e admito que não escolhi o mais fácil para o regresso!
Convido-vos a todos a participar, se não for já o caso. Passem também pelo blog da Ana de Deus para conhecerem outros textos de outros autores e também os seus mais variados desafios!
A ideia deste vez é contar uma história em 100 palavras no máximo sem utilizar a letra "e". Não é fácil mas possível... E inspirei-me para isto num momento tão desejado por todos nós: aquele em que a Páscoa pode voltar a ser sem restrições e que os beijos e abraços voltarão à ordem do dia!
Espero que gostem...
Um grande beijinho e votos de uma boa Páscoa!
"A Ana canta uma canção muito bonita. A visita dos avós trás ainda mais satisfação ao coraçãozinho sonhador da criança!
Afinal as historias mais bonitas com fadas maravilhosas são as da avó.
A avó Mindinha, do outro lado, olha com um sorriso nos lábios para a garotinha. Como a falta do abraço caloroso da miúda foi o mais difícil ao longo da distância obrigatória.
Agora, com a vacinação muito avançada, já voltamos a partilhar novos sorrisos com bons bolos dos quais Aninha gosta tanto. Ai como aguardaram ambas ansiosas por tudo acabar!"
Um grande beijinho e Excelente Fim de Semana de Páscoa a todos!
A Páscoa, assim como o Natal, são "Festas de Família" e é nestas alturas que muitos de nós sofrem mais pelos "efeitos do confinamento" e das restrições.
Por família entendo as pessoas que nos são mais próximas e às quais estamos ligados por "laços de sangue".
Há quem considere família apenas o núcleo familiar mais próximo, há quem junte a esse núcleo os avós e os tios/tias e há outros, que tiveram uma educação semelhante à minha, para quem família significa um núcleo muito mais alargado.
Todos estes tem vantagens e desvantagens e, tal como num casal ou numa amizade, vão sempre haver pequenos conflitos.
Pessoalmente gosto e compreendo a ligação dos meus pais à família alargada mas admito que, na minha conceção de vida, gostava de os ter para mim de uma forma mais intima, nem que fosse só uma vez para saber como é.
Há, pelo contrário, quem desse tudo por uma família grande... afinal nunca estamos contentes com nada.
Existem ainda aqueles que consideram os eventos familiares horríveis porque se entende mal com a família e que, nesse caso, me pareceria mais lógico assumir a responsabilidade de simplesmente não ir. Afinal se nos faz mal o que vamos lá fazer?
De todas as formas a família é composta de laços e, como todas as relações, deve ser cuidada. Não deve nunca ser assumida como o nosso "saco de pancada" para um dia mal passado e ainda menos um laço familiar nos dá o direito de criticar quem quer que seja. (Sim, sim... quem nunca teve aquela tia que tem sempre uma opinião idiota para partilhar connosco?!)
Para mim a família deve ser uma âncora. Um local onde possamos voltar e onde possamos sarar as nossas feridas para depois retomar o nosso caminho. Porque somos feitos de caminhos diferentes que se entrelaçam uns nos outros e a nossa missão é seguir o nosso por mais difícil que isso seja.
Os pais não pertencem aos filhos e muito menos os filhos aos pais e é nesse emaranhado de personalidades diferentes que coabitam e se amam que está a beleza da coisa. E não, não é simples. Mas há alguma coisa de simples aqui debaixo do Sol?
Porque ninguém é feliz sozinho e precisamos uns dos outros. Sempre tratando como se queria ser tratado e sempre respeitando e sendo digno desse respeito!
E para vocês, qual é a vossa conceção de família? Como estão a viver essa quadra longe dos vossos?