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Crónicas da Cidade dos Leões

Um blog que adora partilhar dicas e reflexões sobre lifestyle, descobertas e organização. Sejam Bem Vindos!

Crónicas da Cidade dos Leões

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E o que vamos oferecer à Mãe?

As minhas Sugestões para o Dia da Mãe

Quem me conhece há já algum tempo sabe que prefiro criar memórias a dar presentes. E quando se fala em presente do Dia da Mãe isto parece-me ainda mais óbvio.

Hoje trago-vos cinco ideias de "presentes" que podem oferecer à vossa mãe (ou quem sabe "sussurar" a ideia ao vossos filhos), que custam muito pouco e que vos ajudarão a guardar doces memórias. 

Vamos lá?

 

- Fazer um Piquenique:

Se já não estás com a tua mãe há algum tempo, e gostarias de reverter essa situação, porque não fazê-lo ao ar livre, num parque ou jardim? 

Para isso basta uma cestinha com algumas guloseimas, uma toalha de piquenique e muita vontade de conversar e sobretudo mimar a Mãe! 

Um presente rápido, barato e muito eficaz.

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Photo by Kate Hliznitsova on Unsplash

- Dar tempo à Mãe:

Já se sabe que "Mãe que se preze nunca tem tempo para nada". Então porque não lhe ofereceres a desculpa perfeita para se dedicar um tempinho a ela própria? 

E é mesmo muito fácil fazer isso. Prepara-lhe e leva-lhe o jantar especial do Dia da Mãe, pede-lhe para te delegar alguma das suas obrigações do dia e aproveita para a presentear, se assim o entenderes, com um novo gel de duche ou um novo acessório para ficar ainda mais bonita! 

Em caso de estares longe, ou de não teres muita vontade de cozinhar, encontrarás ainda opções de take-away ou de entregas em casa que podem fazer um efeito parecido e assim ajudar os restauradores nesta fase de reabertura.

E se ela ainda achar que estar ocupada consigo mesma é perda de tempo dá-lhe este post para ler e quem sabe encontrará algumas ideias.

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Photo by Photoholgic on Unsplash

 

- Oferecer Momentos de Evasão:

Na impossibilidade (ou no receio) de viajar e conhecer locais novos podes sempre oferecer livros ou outras formas de "viajar" à tua Mãe, como livros ou quadros. 

Se é verdade que o preço pode, por vezes, ser um pouco elevado existem sempre boas promoções que podes facilmente aproveitar. Por exemplo a Wook conta com uma campanha de "Leve 3 pague 2" nos livros de bolso. 

Uma boa opção não te parece?

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Photo by Koala on Unsplash

 

- Programar desde já o próximo momento a dois:

Se te podes permitir oferecer um presente mais dispendioso pela ocasião do Dia da Mãe, mas canecas, cremes ou porta-chaves não é bem aquilo de que estás à procura, sugiro-te que comeces a pensar no próximo "Momento a dois". 

Bilhetes para irem juntas ao teatro, para aproveitarem um spa em conjunto ou mesmo uma escapadinha "Mãe e Filha/o" serão seguramente bastante apreciados. 

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Photo by Jonatan Moerman on Unsplash

 

Estimular um hobbie:

A tua mãe dedicou-se a um novo hobbie, tem vontade de recomeçar um hobbie antigo ou pretende encontrar uma nova ocupação?

Uma excelente opção de presente será ofereceres-lhe um pequeno kit (que podes fazer tu mesmo/a) com algumas coisas que lhe podem ser úteis para esse passatempo. Mais uma vez é uma ideia em que és tu que tens o controlo total do custo e que será seguramente apreciada!

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Photo by Anastasia Zhenina on Unsplash

 

E por aí agradaram-te estas opções de presente para o Dia da Mãe? Tens mais alguma sugestão que gostarias de partilhar convosco? 

Fico à tua espera nos comentários. Um enorme beijinho e até ao próximo post! 

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Conversas entre Mulheres: Confinamento e Motivação #1

O Testemunho da Rute

O Confinamento e todas as medidas restritivas começam a deixar-nos confusos e desmotivados. 

Foi num desses momentos de desanimo, em que me colocava cada vez mais pressão e me perdoava cada vez menos por isso que surgiu esta ideia: Perguntar a outras mulheres como estavam a lidar com este período especialmente conturbado. 

Assumimos muitas vezes como verdade absoluta que somos "a nódoa" e que toda a gente se saí melhor do que nós em situações identicas. Mas será que é mesmo assim? Estas entrevistas/testemunhos demonstram-nos claramente que não. Todos temos os nossos dias maus mas podemos escolher deixá-los tomar conta de nós ou não...

Durante as próximas quatro semanas divulgarei quatro testemunhos diferentes, de quatro mulheres diferentes cada uma delas com uma maravilhosa mensagem!

Hoje trago-vos o testemunho da Rute que todos conhecemos graças ao seu blog "O meu maior sonho" e à simpatia que distribui a quem cruza o seu caminho. A Rute respondeu amavelmente às minhas perguntas e deixa-nos uma mensagem importante: Dar-se amor a si próprio é fundamental nesta fase delicada.

 

Quem é a Rute? Fala-nos um bocadinho de ti e da mulher que és.

Sou a Rute, tenho 39 anos e sou mãe de dois.
Os meus filhos são o meu maior sonho.
Trabalho em Hotelaria desde 2015 e sou blogger desde 2009.
Sou simpática, divertida e persistente em tudo o que faço.

 

- Este último ano foi cheio de desafios para todos nós. Quais seriam os principais pontos positivos e as tuas maiores dificuldades ao longo dele?

O ponto positivo foi ter tempo em família, com os meus horários de hotelaria nem sempre tinha tempo para os meus filhos e marido.
Na verdade tinha dias que mal os via.
A pandemia trouxe-me tempo em família uma coisa que eu estava a precisar urgentemente.

As maiores dificuldades foi a falta de convívio, beijos e abraços. Adoro socializar e o facto de estar fechada em casa, levou a parte psicológica a ficar um pouco saturada.

 

- Como mulher fala-nos um bocadinho da tua organização com o trabalho, casa e todos os papéis que desempenhas (mãe, filha, esposa, amiga…). Sentes que consegues encontrar tempo para cuidar de ti ou nem por isso?

Sou muito organizada, faço e penso tudo ao pormenor. Depois também tenho um marido muito presente nas tarefas.
No dia anterior deixo logo a mesa do pequeno almoço preparada, roupa para vestir e se for o caso, marmitas e lanches preparados. Assim as manhãs não são tão caóticas.
Faço as limpezas maiores nas folgas e cozinho de forma a dar para 2 refeições!
Tem dias mais complicados que outros, mas vou sempre arranjando um tempo para cuidar de mim e tomar um belo banho relaxante!

 

- Qual é aquele momento do teu dia em que te ofereces um bocadinho só para ti… e que se não o tens sentes uma falta terrível?

Os meus filhos agora já são mais crescidos, então consigo tirar mais tempo.
Durante o dia a atenção vai toda para eles, depois de jantar tento ter um momento só meu, para escrever, ler, ver séries etc.

É aquele momento zen do dia!

 

- Uma das razões pelos quais adoro seguir o teu blog é o teu estilo e a tua forma de estar. Como fazes para manter a motivação na hora de levantar, vestir e arranjar e não sucumbir à tentação do pijama e fato de treino o dia inteiro e esqueceres-te de tratar de ti?

Nesta fase do confinamento é inevitável não aderir ao fato de treino. Como não saímos de casa a vontade de estar com roupa confortável é maior.

Mas tento nunca descuidar a imagem. Faço questão de passar um blush, colocar rimel, brincos, colar e coloco perfumes todos os dias!
Sou um pouco vaidosa e gosto de me sentir bem comigo própria!

 

- Qual o conselho que gostarias de deixar a todas as mulheres (e homens, claro) que precisam de um incentivo para cuidar de si próprios ou que se passaram para segundo plano devido a todas as restrições e desafios que este último ano?

Nunca deixem de tratar de vós. Sei que por vezes a vontade não é muita mas o amor próprio nesta fase da vida é fundamental.

Cuidem-se, mimem-se e deem muito amor a vocês próprios.

O bem estar é essencial nesta fase do campeonato!


E por aí, gostaram do testemunho da Rute? Na próxima semana haverá mais um testemunho e uma adorável convidada. Até lá não se esqueçam de cuidar muito de vocês! 

Sigam a Rute através do seu blog "O Meu Maior Sonho" ou da sua página instagram @omeumaiorsonho

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Prós e Contras (ou a discussão unilateral)

Há muito tempo que evito fóruns.

Sei de antemão que estes "locais de discussão" são cada vez menos isso mesmo. Igual conclusão se pode tirar das redes sociais de uma forma geral. 

Todos nós temos uma opinião sobre tudo, apesar de nem todos a fundamentarmos da mesma maneira. Não há mal nenhum nisso desde que a mesma não nos "feche os olhos e os ouvidos" e nos permita pensar pela nossa própria cabeça e ouvir pessoas que sabem mais do que nós falar sobre o assunto (a história das vacinas contra o covid tem sido flagrante nesse aspeto), procurar informação fidedigna e estar disposto a escutar os argumentos. 

Ver mais longe do que a superfície do problema é algo que uma boa maioria não faz. Defendesse cada vez mais pontos de vista muitas vezes enviesados sem, em qualquer momento, pensar nas consequências deles e que vão muito para além do que aquilo que parece à primeira vista. E mesmo quem tem essa capacidade de ver mais longe e a coragem de exprimir opiniões ou levantar problemas nas soluções milagrosas é muitas vezes vitima de condescendência ou de um desprezo marcado por parte do interlocutor. 

As soluções radicais não existem e as milagrosas muito menos. Não é porque agora substituimos todas as nossas compras por produtos auto-intitulados biológicos ou sustentáveis (muitos deles importados do outro lado do Mundo) que vamos melhorar o estado do planeta. Aliás o greenwashing tem sido um, entre muitos outros, problemas que enfrenta uma sociedade que quer continuar a comprar a mesma quantidade de coisas sentindo-se menos mal com isso. 

É por isso que não acredito em soluções radicais e muito menos se elas forem apresentadas como miraculosas. E sim, confesso que isso me faz desconfiar de quase tudo o que me dizem... Porque todas as nossas escolhas tem prós e contras e, sobretudo, porque agarrarmo-nos ao primeiro ponto de vista sem explorar, refletir e aprofundar suficientemente o tema não pode ser visto como solução universal.

Talvez devessemos, enquanto adultos, deixar a criança que há em nós perguntar mais vezes porquê e talvez aí conseguissemos ver mais longe do que os media, o nosso youtuber preferido, os documentários da netflix ou as ações de marketing de todas as empresas querem que vejamos...

Bom Sábado e até ao próximo post!

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Photo by Artem Maltsev on Unsplash

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8 (enormes) vantagens da leitura

Desde romances a policiais

Ler é  uma das minhas atividades preferidas desde sempre.

Quando criança o meu sonho era ter uma biblioteca igual à do filme "A Bela e o Monstro" e em adolescente conseguia ler livros enormes em menos de 24h, o que tirava um bocado do sério os meus pais, já que passavam a vida a comprar mais. 

Apesar de, para mim, ler representar uma forma inegável de prazer, conheço muita gente que não tem este hábito e que o procura desesperadamente. Para eles deixo-o um video do canal "Seja uma pessoa melhor" que tem algumas dicas que podem ser muito interessantes.

Um dos grandes problemas apontados pelos leitores quanto aos livros é o seu preço, que podem ser bastante elevados em alguns casos. 

Sites como a wook.pt ou outras livrarias online tendem a apresentar sempre promoções que podem ser bastante interessantes.

Outras maneiras económicas e sustentáveis de ler mais são o recurso às bibliotecas públicas (que estão cada vez mais esquecidas), aos alfarrabistas e a trocas de livros entre familiares, amigos ou mesmo em locais de depósito que se vão multiplicando em algumas cidades. 

Pessoalmente aderi aos e-books, o que me permite um ganho de espaço considerável cá em casa. 

Ler, como já disse anteriormente, trás inúmeras vantagens reconhecidas por praticamente toda a gente. E não são necessariamente os livros técnicos os que mais benefícios nos trazem. 

Deixo-vos aqui as minhas razões pelas quais ler ficção é tão mas tão importante: 

- Ler estimula a criatividade: Ler implica criar o "cenário" da história dentro da nossa cabeça recorrendo apenas à descrição do autor. Cheiros, barulhos e cores também fazem parte do processo e é assim que entramos cada vez mais na história.

 

- Ler melhora o nosso sentido crítico: Temos acesso a muita informação mas é-nos cada vez mais dificil dividir o verdadeiro do falso. Quem lê mais têm tendência a conseguir ser mais crítico em relação a tudo aquilo que lhe dizem e isso porque saí frequentemente do senso comum e da resposta automática e consegue observar as situações de diversos ângulos diferentes, tal como o faz pelos olhos das personagens. 

 

- Ler permite relaxar e alterar o foco: Ler pode ser bastante importante na nossa saúde mental. Alterar o foco dos problemas e prestar atenção ao momento presente é uma maravilhosa prenda que podemos dar ao nosso cérebro superestimulado o tempo todo; 

 

- Ler ajuda a relativizar os problemas: Maxime Rovere, filosofo e escritor francês, apresenta no seu livro "Que faire des cons?" (O que fazer dos estúpidos?) uma utilidade bastante interessante da leitura.

Ler melhora a capacidade de mudar a nossa capacidade de ver o Mundo através das nossas experiências passadas e, consequentemente, ajuda-nos a relativizar os problemas do dia a dia que todos sofremos. Especialmente no contato com os outros em meio laboral ou em pequenas disputas do dia a dia (no trânsito, nos centros comerciais...)

 

- Ler pode ter um papel importante na prevenção de doenças neurodegenerativas como o Alzheimer: "Treinar o cérebro" pode ser uma forma de prevenção das doenças neurodegenerativas e a leitura, por estimular áreas muito diversas, pode ter um papel fundamental nesse treino. 

 

- Ler melhora a nossa capacidade de concentração: Por nos permitir focar em apenas uma coisa e nos sair do ritmo diário do multitasking, que tanto nos é imposto pelos computadores, a leitura pode ajudar a melhorar o nosso foco e concentração; 

 

- Ler aumenta a nossa empatia: Conhecendo histórias e pessoas diferentes e vendo-as sob diversos pontos de vista conseguimos aumentar a nossa capacidade de criar empatia percebendo que o ser humano é composto por tons de cinzento e não preto e branco. E isso também pode ser válido para situações diferentes; 

 

- Ler estimula a formulação de compromissos: Quando começamos a ler um livro comprometemo-nos a acabá-lo, seja isso consciente ou não. E essa é mais uma capacidade que os livros nos podem oferecer como forma de treino e que acabaremos por trazer para a nossa vida real. 

 

E por aí, tem o hábito da leitura ou nem por isso? Qual a principal vantagem aos vossos olhos?

Um grande beijinho e até ao próximo post!

ler.jpgPhoto by Joel Muniz on Unsplash

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E tu és resiliente ou teimoso?

Falar de resistência ou de resiliência é comum nos dias de hoje. Este assunto está por todo o lado: nas nossas vidas profissionais, pessoais e sociais e aparece em revistas, conferências ou redes sociais.

Mas afinal o que é que significa ser resiliente?

Por resiliência entende-se "a capacidade de defesa e recuperação perante fatores ou condições adversas" o que podemos traduzir por conseguir avançar independentemente dos problemas que enfrentamos, criar estratégias e ir de encontro aos seus objetivos mudando e adaptando o nosso percurso quantas vezes forem precisas.

E esta característica é, inevitavelmente, uma grande qualidade num mundo em que o tempo nos foge das mãos e no qual procuramos ser melhores pessoas, profissionais, familiares, amigos e onde o sucesso na maioria destas áreas se torna o carburante necessário para nos fazer avançar. Pode não ser o mais correto mas é um dos mais estimulantes para a maioria das pessoas. 

As pessoas persistentes têm uma grande capacidade de adaptação, são otimistas e automotivam-se mesmo perante uma crise, têm autoestima e sabem defender-se. São pessoas que tentam aprender, criar e cercar-se das melhores pessoas para avançar com os seus sonhos sem nunca perder o foco em si mesmo e no que lhes faz bem. 

 

Esta característica pode e deve ser treinada mas para isso precisamos de substituir hábitos antigos por novos:  

  • Foco no futuro
  • Manter a motivação; 
  • Investir nos relacionamentos que nos fazem bem; 
  • Combater o hábito de julgar, criticar e de ver sempre o pior em tudo e em todos; 
  • Cuidar da sua mente, corpo e espírito
  • Contribuir e ter compaixão pelo outro; 
  • Não se deixar dominar pelas emoções negativas; 

 

Mas afinal onde acaba a resiliência e começa a teimosia?

Colocar-se esta questão pode minimizar um grande problema já que a linha é muito ténue e muitos de nós, achando que mostramos resiliência, acabamos por demonstrar uma teimosia que vai prejudicar-nos mais do que ajudar.  

O dicionário online da Porto Editora define teimosia como qualidade de quem não muda facilmente de opinião, alguém que faz birra ou teima. 

E é exatamente a falta de flexibilidade e a incapacidade de aprender com os erros e com as críticas que separam estes dois tipos de pessoas. 

Um resiliente é alguém que é flexível, que aceita uma opinião e que passa ao plano B sempre que for preciso enquanto que o teimoso ou obstinado vai ser menos eficaz a efetuar mudanças e vai insistir sempre no seu plano A, cometendo os mesmos erros e tendo dificuldade em perceber porque é que não dá certo. 

O facto de "teimar" pode ter a ver com a visão negativa que temos sobre o "dar um passo atrás" ou desistir de alguma coisa que nos está a impedir de avançar e de ir em direção aquele que é o meu objetivo último. Enquanto virmos isso como uma derrota não encontraremos a oportunidade de dar a volta ao assunto e encontrar caminhos alternativos para atingir aquilo que desejamos.

O apego excessivo ao passado e aos sonhos de outrora, e que já não nos correspondem, podem também ser símbolo de teimosia. 

Em último lugar é importante escolher bem os nossos objetivos. Não podemos ter sempre tudo o que desejamos e isso não mostra nenhuma falha de caráter nossa mas apenas que é algo que não nos é possível.

E lidar com essa frustração e seguir em frente é também uma excelente característica dos resilientes com a qual todos devíamos aprender a viver. 

E por aí, és resiliente ou só teimoso? Não deixem de responder e dar a vossa opinião nos comentários. Ficarei muito feliz por vos ler. 

resiliente ou teimoso.jpgPhoto by Drop the Label Movement on Unsplash

 

 

"Body Positivy" pelos Olhos de uma Profissional de Saúde

O "Body Positivity" é um movimento social que apareceu nos EUA em 1996 e que milita em favor da aceitação e da apreciação de todos os tipos de corpo humano.

A ideia principal, que advém dos movimentos de aceitação das pessoas obesas, é a de aumentar a confiança e a auto-estima colocadas em causa pelos "corpos perfeitos" que nos inundam os dias graças à publicidade, aos media, e mais tarde às redes sociais.

Este assunto, que me parece sempre pertinente e atual, foi-me inspirado pela "famosa" capa da revista Men's Health pelo seu vigésimo aniversário e por todas as reações que lhe sucederam.

Hoje venho falar-vos como mulher e como fisioterapeuta, porque uma coisa não vai sem a outra, sobre o assunto. 

Em primeiro lugar gostaria de começar com uma expressão bem popular e que parece difícil de entrar na nossa cabeça: "Nem tudo o que luz é ouro".

Se é verdade que as redes sociais parecem estar associadas a problemas de imagem e auto-estima também é verdade que o seu consumo aumenta de dia para dia.

Elas alimentam algo de que nós precisamos bastante: a nossa necessidade de pertença a um grupo agravada pela nossa incapacidade de julgar quando e como estamos a ser manipulados, especialmente numa altura em que a maioria dos contactos se fazem por via digital. 

Todos os dias contas e contas de instagram de todo o Mundo, de famosos e de anónimos, nos mostram com grandes sorrisos a sua definição de "fit" e "healthy".

Defendem as suas posições a favor de complementos alimentares proteicos e lutam contra o açúcar e os hidratos de carbono. Muitos deles com pouca ou nenhuma relevância científica para as suas afirmações, que não digo que não existam, mas que não se esforçam por apresentar. 

Como profissional de saúde, apesar de já estar fora da área do desporto e da músculo-esquelética há uns bons anos, tenho assistido com interesse ao crescente número de lesões mais ou menos graves  que aparecem em desportistas amadores, muitos deles motivados pelas redes sociais e pelos fenómenos de moda.

Arriscar-me-i a dizer que a carga excessiva é um dos principais fatores de risco e mantenho a posição que defendi neste post para o blog "O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista", que escrevi a pedido do João Silva em 2019, de que um bom programa de treinos, acompanhamento profissional e uma alimentação saudável são as bases para uma boa prática desportiva.

Como fisioterapeuta defendo as recomendações da Organização Mundial de Saúde:  a importância de uma alimentação equilibrada e atividade física frequente. 

Sou ainda a favor, e isto é algo que digo frequentemente a quem me pede conselho, de que todas as nossas escolhas nos devem evitar frustração. Por ter feito e acompanhado pessoas próximas de mim em dietas para perder peso ou estabelecer objetivos relacionados com a prática desportiva sei que esta é uma boa razão para as abandonar. Por isso objetivos realistas e acessíveis são importantes até para melhorar a nossa própria sensação de autoconfiança e de bem estar. E devem fazer parte da nossa visão "Body Positivy".

Estaria a mentir se dissesse que não me inspiro em blogs ou canais com o rótulo "healthy". Uso-os como ferramenta pois acho que, bem utilizadas, as redes sociais podem até ser boas fontes de motivação.

A nós de conseguirmos moderar a forma como as utilizamos impedindo assim que nos tornemos escravos delas e aceitando que aquilo que lá está não é, a cem por cento, a vida real. 

E é para colmatar esta nossa grande falha que é a necessidade de nos revermos no outro, ou que ele se reveja em nós que movimentos como o "body positivy" podem trazer respostas.

As ciências do comportamento explicam que tendemos a imitar aquilo que os outros fazem, já que esta é a única forma de nos sentirmos parte integrante de um grupo, enquanto que o contrário nos levará a sentirmos-nos fora das normas e, em consequência, mal.

Este mesmo mecanismo é útil pois permite-nos "fazer como os grandes" quando somos crianças adaptando os nossos comportarmos em sociedade, aprendendo a comer de faca e garfo e a falar e por isso é algo inato, e inevitável.. No entanto temos controlo, enquanto adultos, sobre a forma como nos expomos a ela.  

Acho que o mais importante seria, e porque não através das redes sociais e dos cuidados de saúde primários, educar a população para a procura de satisfação com o seu estado de saúde (e consequentemente uma melhor relação com o seu corpo, aumento da auto-estima e por aí fora) e não o foco na balança, nos músculos definidos ou nas gramas de hidratos de carbono ingeridas ao longo do dia. 

O defeito deste movimento, como a maioria dos movimentos fundados nas redes sociais, é exatamente o de levar a extremismo. Se de um lado há os fits do outro lado há uma rebeldia defendendo a obesidade que tantas marcas de roupa, mais preocupadas com o business do que com a causa em si, apregoam. 

E é cada vez mais frequente ouvir pessoas a queixarem-se da "violência" médica, já que o Sr. Doutor se lembrou de fazer o seu trabalho e de as aconselhar a perder algum peso. Por mais bem educado e doce o profissional tenha sido.

Segundo a OMS a obesidade e o sedentarismo são responsáveis pela maioria dos casos de diabetes, hipertensão ou outros distúrbios cardiovasculares, entre outros. E é por isso que não podemos ser "nem oito nem oitenta" e que um equilíbrio é extremamente necessário. 

Por isso, e resumindo a minha opinião, que já vai longa e confusa, é de extrema importância educar a população para um estilo de vida saudável e equilibrado e que isso se faça com bases sólidas e não assente em fenómenos de moda.

É necessário, e nós profissionais de saúde temos o dever de estar na primeira linha desta luta, de compreender a pessoa de um ponto de vista biopsicossocial e ajudá-la a melhorar a imagem de si, motivando-a e apresentando razões válidas para procurar o equilíbrio, e não o extremo, e mantendo o foco na questão abordando as coisas sem culpas nem permitindo a frustração.

E, finalmente, é da responsabilidade de todos nós vigiar a nossa saúde mental e a daqueles que nos estão próximos, ajudando assim a melhorar a auto-estima, o amor próprio e procurando uma vida mais saudável em todos os sentidos.

E uma vida mais saudável é uma vida onde não vamos chorar de cada vez que subirmos para a balança seja por termos peso a mais ou a menos mas é sobretudo uma vida onde fazemos as pazes com o nosso corpo, as atividades ao ar livre e o prazer à mesa escolhendo as opções mais acertadas e (re)descobrindo sabores e cores das quais já nos esquecemos. Uma vida onde os nossos defeitos podem e devem servir-nos de fator de motivação e não o contrário. 

Por isso sim, sou uma adepta do body positivity e do direito a ser o que se é focando-nos na nossa saúde física e mental. E isso não pode ser um movimento de reivindicação mas sim algo que vem de dentro de nós mesmos e queé refletido pelo nosso próprio olhar e o contacto tão necessário daqueles que amamos e que são realmente importantes na nossa vida.

Porque não há nada mais bonito do que uma pessoa saudável, feliz e auto-confiante tenha ela umas gordurinhas a mais ou a menos. 

body positivy.jpgPhoto by Huha Inc. on Unsplash

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10 Dicas para Economizar Energia

Acho piada a todos os assuntos relacionados com organização e a eficiência é, em minha opinião, uma consequência importante dela. Quando o assunto então é eficiência energética temos a certeza de uma economia está garantida. 

E sejamos honestos, com as incertezas atuais, todos ficamos contentes com umas poupanças aqui e acolá.

Por isso hoje separei-vos 10 dicas de pequenos gestos que nós fazemos em casa para poupar recursos sejam eles elétricos ou gás. 

 

Preparados?

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Photo by Hannah Busing on Unsplash

 

- Acabar a cozedura em calor residual:

Quando a nossa comida já está quase pronta desligamos a fonte de calor e deixamos acabar tranquilamente a cozedura enquanto pomos a mesa ou começamos a despachar a louça. 

Esta dica é válida para pratos no forno (como uma quiche, por exemplo) ou de fogão (como o arroz). Uma coisinha muito pequena mas que pode ajudar a aproveitar o calor até ao fim (aquele calor que se desligássemos no tempo "devido" acabaria por se dissipar sozinho, sem reutilização); 

 

- A amiga chaleira elétrica:

Quando precisamos de aquecer água para cozinhar optamos por fazê-lo na chaleira elétrica. Este aparelho, que quase toda a gente tem em casa e que pouca utilidade lhe dá, aquece a quantidade de água que precisamos num instante e de forma mais eficiente do que a boa e velha panela. 

Quando a água já está a ferver então aí passamos para a panela e poupamos algum tempo (e gás) para aquecer a água e começar a cozinhar;

 

- Maximizar a utilização do forno:

Aquecer o forno é demorado e pode significar um grande consumo de energia.

Cá em casa temos o hábito de maximizar a sua utilização cozinhando o maior número de coisas possíveis ao mesmo tempo. Para isso precisamos de alguma organização e de prever um bocadinho o que vamos fazer mas acaba por um hábito rapidamente integrado; 

 

- Aproveitar o aquecimento da casa de banho:

Quando aquecemos a casa de banho para os banhos tentamos sempre utilizá-la um a seguir ao outro.

Exige alguma organização mas poupa-se energia no ligar e desligar o aquecimento e na manutenção por um período mais longo do calor na casa de banho!

 

- Ter em atenção o desperdício:

Luzes acesas sem necessidade, carregadores nas tomadas e baterias a recarregar eternamente dão origem a pequenos gastos de energia desnecessários. E desperdício não é bom de forma nenhuma;

 

- Usar extensões com sistema on-off:

Usar extensões com sistema on/off, nomeadamente na televisão, nos computadores e por aí fora, pode ser uma excelente maneira de não deixar os aparelhos em stand-by o dia inteiro. É mais prático do que desligar aparelho por aparelho da tomada e assim não temos a desculpa de estarmos cansados;

 

- Manter as temperaturas dentro de casa:

Fechar os estores e as janelas em dias de muito calor ou então quando começa a anoitecer e está frio é uma boa ajuda para manter a temperatura de casa mais regulada evitando assim o recurso a aparelhos que o façam por nós;

 

- Cuidar dos aparelhos elétricos:

Se tivermos cuidado com os nossos aparelhos elétricos teremos a certeza que eles nos duram no tempo e que se mantém razoáveis nos consumos. Por exemplo uma arca frigorífica que não isola suficientemente bem não é boa nem para a nossa carteira nem para a comida que lá está dentro. 

Em caso de precisarmos mesmo de trocar o aparelho melhor investir num com melhor desempenho energético; 

 

- Será que tenho mesmo necessidade disto?

Quantas vezes mantemos aparelhos elétricos ligados que, na realidade, nos servem de pouco como é o caso da arca de congelação quando vamos frequentemente ao supermercado e não precisamos de acumular tanto quanto isso? Ou será que tenho mesmo de usar aquela blusa quando tenho o armário cheio de outras que me evitaram de ligar o ferro? 

Quando nos habituamos a colocar esta pergunta a nós mesmos deixamos de fazer as coisas por impulso (e porque estão disponíveis) e a fazer pequenas economias aqui e ali. E não será só de dinheiro mas também de tempo! 

 

- Adaptar a iluminação da casa às necessidades:

Cá em casa apreciamos acabar o dia a média luz (falei-vos disso na rotina de final de dia) mas esta também é uma boa forma de economizar uns tostões na fatura da eletricidade. Se não temos necessidade de ter todas as lâmpadas ligadas para que as haveremos de ter?! 

 

Espero que estas dicas vos tenham agradado e que, quem sabe, vos deixem com algumas ideias. Pessoalmente estou com curiosidade de ler as vossas ideias em comentário e aprender mais alguma coisa. 

Pela mesma ocasião não deixem de dar a vossa opinião sobre este tipo de post.

Para mim vejo estas pequenas economias como um jogo que, apesar de não estar diretamente relacionado com a temática principal do blog, faz também parte das minhas tentativas de levar uma vida menos complicada (e com dinheiro disponível para coisas que realmente me dão prazer). 

Um grande beijinho e até ao próximo post!

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O legado do Príncipe Filipe: A arte de não se levar a sério

Apesar da tinta que correu no passado fim de semana sobre o processo de José Sócrates, e que não nos trouxe nada de novo, assumo que a minha atenção se focou nas notícias que chegaram do Reino Unido sobre a morte do Príncipe Filipe, Duque de Edimburgo.

Não sou "monárquica" no sentido político do termo mas tenho um grande interesse pela história, o desenvolvimento destas organizações seculares que chegaram aos dias de hoje e que tanto nos podem ensinar, desde que tenhamos vontade de aprender com elas.

Sim, sim eu sou um bocado "contracorrente" nesta história de se destruir monumentos e de se empurrar para debaixo do tapete tudo aquilo que já passou em vez de se aprender com o passado, os seus erros ou as aprendizagens. Sabe-se lá porquê mas acho que isso funcionará melhor na construção de um futuro mais inteligente do que o "destruir para esquecer" que nos é proposto hoje em dia e que tem, infelizmente, cada vez mais adeptos. 

Filipe de Edimburgo, nascido Príncipe da Grécia e Dinamarca, morreu na última Sexta-Feira aos 99 anos. Uma personagem que ficará na história como o consorte com maior longevidade da corte inglesa.

Apesar de ser muitas vezes visto como uma figura "secundária" da família real, o Duque teve uma história pessoal muito interessante: sobrinho do último Rei da Grécia, foi exilado com a família aos 18 meses, tendo sido para isso escondido dentro de uma caixa de tangerinas, e acabou sendo abandonado pela mãe, a Princesa Alice de Battenberg que sofria de esquizofrenia.

Foi também um militar dedicado na Segunda Guerra Militar e um dos maiores impulsionadores da "modernização" da Coroa Britânica, mostrando "as pessoas por trás do protocolo" e defendendo a transmissão televisiva de alguns dos principais atos da coroa e os encontros entre os membros da família real e do povo. 

Conhecido no Mundo inteiro como o "Rei das Gaffes", sempre vi neste homem alguém que não se levava muito a sério e que tinha um certo gosto pela quebra das regras quando necessário. Sem se deixar abalar pelo protocolo ou pela crítica que nunca lhe foi poupada e demonstrando uma fidelidade pouco comum ao papel que lhe foi atribuído. 

E isso, num Mundo onde cada vez nos preocupamos mais com a imagem que os outros têm de nós e com o ficar bem na fotografia custe o que custe é, em minha opinião, uma lição a não esquecer quer gostemos ou não da pessoa ou daquilo que ela representa. 

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O que gosto mais em mim?

A querida Anita Flor escreveu este post absolutamente maravilhoso sobre A Arte de Elogiar e deixou-me bastante reflexiva.

Tento esforçar-me ao máximo por elogiar os outros mas nem sempre o faço da melhor maneira. Talvez porque não faça a mínima ideia de como receber o elogio alheio sem me sentir meio "uma fraude" e achar que é um engano ou mera cortesia. 

A razão para isso é muito simples tenho alguma dificuldade em me definir, em saber o que em mim é especial e diferente. 

E foi a este exercício que me propus hoje e que partilho convosco.

Aproveito a ocasião para vos convidar a fazerem vocês este mesmo exercício do vosso lado. Podem partilhá-lo nos comentários ou guardá-lo apenas para vocês. 

O meu fica aqui. Espero sinceramente que vos inspire! 

- A cor do meu cabelo castanho.

Sim, o cabelo castanho é extremamente comum mas fica particularmente bem com a minha cor de pele e olhos e por isso adoro-o. 

 

- A minha gargalhada:

Sou de gargalhada fácil e, apesar de ser uma pessoa discreta, adoro rir com gosto. E, por muito que alguns se choquem com isso (posso dizer-vos que de riu demasiado alto para os padrões franceses mesmo que na norma para um português) não me importo nem um bocadinho. 

 

- O meu sentido de observação:

Apesar de ter deixado de colocar esta característica um bocadinho de lado (obrigado telemóveis e outros dispositivos que nos distraem tanto) tenho um excelente sentido de observação.

Reparo facilmente num mau estar ou num segredo escondido à minha volta e isso já me safou em algumas ocasiões. 

 

- Atenção aos pormenores:

Sou o género de pessoa que é atenta aos pormenores e às pequenas atenções. Sou cuidadosa com as informações a dar a cada pessoa verificando sempre se a informação chegou e se foi bem percebida, às felicitações ou sentimentos e à forma de dizer as coisas. É raro esquecer-me de um aniversário importante ou de convidar alguém para um evento e não me certificar que percebeu tudo. 

E por aí quais são as qualidades que mais apreciam em vocês próprios? Recebem bem o elogio ou têm alguma dificuldade com ele? 

Um grande beijinho e até ao próximo post!

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Photo by Giorgio Trovato on Unsplash

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Organização da Roupa: Como escolher antes de comprar

Aí as roupas... Quem nunca chegou a um armário cheio e se viu sem rigorosamente nada para vestir?

Cá em casa, por razões económicas, ecológicas e sobretudo porque nos faz sentido, somos bastante cuidadosos na nossa roupa que, de uma forma geral, nos dura bastante tempo. (Ok, às vezes dura tempo a mais porque temos pena de nos desfazer mas quem nunca, não é?)

Uma das coisas mais importantes para a roupa durar mais tempo é o bom cuidado que lhe devemos dedicar e sobre isso já vos fiz um post anteriormente

No entanto é impossível fazer durar roupa que já é de má qualidade.

Por isso hoje trago-vos algumas dicas que eu tento colocar em prática antes de comprar roupa de forma a que as peças me durem mais tempo e que eu me sinta super bem com elas. 

Apesar de serem dicas básicas e bastante faladas em todos os blogs, canais de youtube ou artigos de revista quer especializadas em moda, quer em lifestyle ou organização tenho a impressão que a grande maioria das pessoas as desconhecem ou não lhes prestam a devida atenção. 

Preparados?

 

- Privilegiar a qualidade à quantidade:

Procuro comprar sempre peças de maior qualidade, com tecidos mais nobres e cujos acabamentos sejam mais perfeitos mesmo que isso implique um investimento maior. Para compensar esse possível gasto inicial compro muito menos em quantidade.

Mas atenção que dinheiro nem sempre é sinónimo de qualidade de roupa pelo que não se deixem ir sempre na cantiga das "marcas" porque pode não ser a melhor opção! 

 

- Examinar a Roupa com Tempo:

Um dos nossos maiores erros na hora de comprar roupa é a precipitação. 

É importante verificar bem a roupa que compramos: os seus acabamentos, possíveis imperfeições ou forma de cair no corpo para termos a certeza de que aquela peça é rentável. Por isso aconselho-vos a não comprar roupa nem numa hora muito concorrida nem durante uma hora de almoço em que o tempo escasso. 

Este ainda é um dos meus principais problemas mas que melhora pouco a pouco 

 

- Saí uma lista:

Ora eu, como mulher das listas, tenho uma lista das peças que me faltam ou daquelas que tem de ser substituídas. Assim sei o que me faz falta, quando me faz falta e não corro o risco de repetir compras.  

Outra vantagem de fazer uma lista é que, em caso de dúvida para presentes de aniversário ou de Natal, os vossos companheiros/as podem facilmente encontrar uma ideia que será seguramente um sucesso. 

 

- Comprar peças simples ou que combinem com o que já tem:

Não há nada de mal em comprar peças mais trabalhadas desde que conheçamos o nosso guarda roupa mas, a verdade, é que um dos nossos maiores erros é comprar coisas que depois não combinam com absolutamente nada. 

Uma camisola, uma mala ou o que quer que seja só é rentabilizada se tivermos com a qual a meter em valor. Por isso não compres por impulso mas adapta aquilo que compras ao que já possuis, ao teu estilo e às tuas reais necessidades. 

Um bom método para aplicar esta dica é a constituição de um armário cápsula, que eu não faço, mas que a Patricia Costa já nos apresentou tão bem! 

 

- Arrumar o armário:

Não, não estou confusa apesar de este tópico parecer estar aqui a mais. 

A verdade é que precisamos de conhecer o nosso armário para podermos usufruir dele.

Por isso elimina as peças que já não te servem ou que pura e simplesmente já não te correspondem assim como as que estão estragadas e são irreparáveis. Só com um armário limpo é que podemos colocar em prática as dicas anteriores. 

 

Espero que este post vos tenha agradado. Não deixem de partilhar comigo as vossas próprias práticas no que toca a conservar e a comprar roupas. A nossa carteira e o meio ambiente agradecem! :)

Um grande beijinho e até ao próximo post! 

alyssa-strohmann-TS--uNw-JqE-unsplash.jpgPhoto by Alyssa Strohmann on Unsplash

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