Tive a sorte de ter crescido lado a lado com os meus avós. Tenho ainda mais sorte de, aos 32 anos de idade, contar com 3 deles ainda na minha vida.
Foi-me permitido partilhar com eles momentos tão especiais como a minha entrada na faculdade, a minha licenciatura e o meu casamento. Os três com os seus problemas de saúde mas presentes e a aproveitarem o momento.
Hoje em dia a distância física que já existia por eu viver longe triplicou devido às restrições de viagens e isolamento social. Se ainda há um ano ir a Portugal era relativamente fácil e barato, as coisas complicaram-se depois e não estão sequer perto de melhorar...
A verdade é que, desde há alguns tempos, a ideia do "será que ainda os volto a ver?" me atormenta um bocadinho. E por isso mesmo tento compensar isso com mais telefonemas regulares e videochamadas (quando existe a possibilidade de um intermediário). Não equivale nem de perto nem de longe a um beijo e um abraço apertado mas pelo menos já aquece um bocadinho o coração e dá aquela ideia de estar próximo, mesmo longe.
E os nossos avós estão a sofrer com esta solidão forçada, muitas vezes complicada pela impressão de que deixá-los seguros é deixá-los isolados.
O que vos quero deixar hoje é uma lembrança para ligarem aos vossos avós, ou para visitá-los com cuidados mas com carinho. Porque os nossos avós, que nos ajudaram a construir tantas memórias, também precisam delas para viver e nós somos a maior prova viva de muitas dessas recordações.
E em época de interdição de afetos físicos que os sentimentos deixem de ser expressados. Porque todos nós precisamos uns dos outros especialmente daqueles que nos são tanto.
Os meus 33 anos aproximam-se a passos largos. Este ano vai ser, mais uma vez, diferente.
Desde há uns anos para trás aproveitamos esta data (e o pouco turismo que o mês de Março custumava ter) para conhecermos algumas capitais europeias. Capitais rimam com história e arquitetura e palácios e belos monumentos são o meu "pêché mignon"...
Nestes dois últimos anos foram os preparativos do casamento que ocuparam as nossas célebres férias de fim de Inverno mas isso permitiu-me também festejar este dia com os meus.
Este ano as coisas não vão bem acontecer dessa maneira. Não haverá viagem nem a companhia dos meus pais. Haverão com certeza telefonemas e videochamadas e um belo almoço preparado com carinho por ele, que já anda em plaeamentos e ainda faltam umas semanas.
Não é a primeira vez que festejo o meu aniversário nestas condições. Lembro-me perfeitamente que cheguei a Lyon num início de Março e passei o meu primeiro aniversário sozinha. Estando alojada num quarto sem cozinha ofereci-me um almoço num restaurante e uma tarde de passeata e foi um aniversário também muito feliz (afinal estava viva, cheia de projetos e saúde!)
Sempre adorei o meu aniversário. Não apenas pela festa a que fui habituada e que desde criança eram memoráveis mas também por aproximar-se tanto do início da Primavera e pelo inicio dos dias solarengos tão caracteristicos do Ribatejo onde nasci.
Este ano o meu aniversário será ainda mais especial e, independentemente de tudo, vou aproveitá-lo com todas as forças que conseguir.
E vocês são daqueles que gostam de fazer anos ou nem por isso?
Gostamos de embelezar as coisas e acreditar no "felizes para sempre". Não tenho nada contra essa forma de ver a vida já que tenho uma certa tendência para o "copo meio cheio" e me assumo sem problemas como uma romântica incurável.
Aliás, acredito sinceramente que é a nossa forma de olhar para os acontecimentos um dos principais "culpados" da forma como os vivemos. Para vos dar um exemplo prático comemoro este ano 5 anos de serviço em unidades de cirurgia e uma coisa é certa: quem aceita a dor pós-operatória como parte do processo lida melhor com ela do que quem não se preparou de avanço para essa realidade.
No entanto, e apesar de ser uma romântica incorrigível esse romantismo excessivo (e unilateral) a que assistimos todos os dias preocupa-me.
Talvez porque fomos educados por pais que nos deram tudo o que podias (e até o que nem podiam assim tanto), porque passamos demasiado tempo em frente a filmes ou de redes sociais temos a crença de que tudo é possível e, pior, que temos poder sobre tudo. Mas a verdade é que isso nem sempre é verdade e muitas vezes, não por falta de capacidade mas por falta de opções naquele momento preciso, temos de lidar com o que está nas nossas mãos.
Romantizamos as relações humanas e vemo-las desvanecerem-se em pó ao mínimo problema, queremos ser profissionais de sucesso mas não queremos fazer mais do que "a nossa obrigação" e mesmo que nem seja esse o nosso caso existem tantos e tantos fatores externos que podem impossibilitar-nos de ter o sucesso desejado e que, em vez de persistimos ou deixarmos evoluir os nossos projetos para atingir os nossos objetivos limitamo-nos a desistir!
Enquanto jovens tanto lutámos (ou lutamos) para entrar naquela faculdade e naquele curso e, anos depois de quase lá termos deixado a nossa sanidade mental e o nosso tempo, nos apercebemos que afinal, uma boa parte de nós, até teria sido mais feliz e realizado se fizesse outra coisa qualquer...
E quando nos apercebemos que a vida nem sempre nos corre como desejamos paramos de acreditar e a entramos na "ode coletiva ao não romantizar a vida" (e depois vês coisas que te fazem revirar os olhos como miúdas de 16 anos a fazer discursos sobre como as mulheres terem de parar de romantizar o casamento...).
E vivemos ali a balançar entre os dois extremos e a desiludir-nos entre um e outro...
Não sou ingénua ao ponto de negar que há coisas que podemos mudar e que não fazemos nada para as alterar por simples conforto nem muito menos digo que não há dificuldades. Elas existem e quando mais preparados para as aceitar e reagir estivermos melhor.
Às vezes não vai dar, às vezes vamos chorar e não vamos ultrapassar facilmente as perdas e os maus momentos.
Mas preparação, conhecimento e resiliência são fundamentais para evoluir como pessoas e tornar a nossa vida melhor assim como a vida daqueles que estão no nosso caminho.
E por aí são mais românticos ou mais pessimistas em relação à vida?
Os dias passam vagarosamente. Entre o trabalho e casa parecem-se todos um bocadinho iguais.
Os dias vão melhorando aos pouquinhos e o frio Inverno deixa aos pouquinhos lugar a um céu mais claro (apesar de igualmente frios)...
Tento aproveitar os momentos tranquilos para me centrar no que é importante e não me deixar levar por todas as emoções boas e menos boas que me invadem neste momento.
Uma música calma, um banho quente e uns minutinhos de ronha no sofá fazem maravilhas...
Detesto conflitos! Esta é daquelas frases que me saem pela boca quinhentas vezes por dia.
Quando adolescente tinha um bocadinho mais de "pelo na venta" mas com o início da idade adulta, e uma série de frases que me foram ditas no sentido de "acalmar os cavalos" (que portanto já não eram propriamente muito nervosos), passei a evitá-los a todo o custo. Respirar fundo, guardar para si próprio, sorrir e seguir em frente...
Aquilo que ninguém me avisou é que a acumulação do produto deste comportamento é um total envenenamento interior e que nos pode conduzir a espalhar fel nas nossas vidas.
Com as cabeçadas que dei com isso (e o facto de detestar fel, vá-se lá saber porquê?) voltei a sentir uma certa necessidade de me pôr em causa. Será que discussões e alguns atritos não são uma necessidade tão salutar na nossa vida como uma dor de crescimento? É desagradável, temos de lidar com a irritação/desconforto/desilusão dos outros mas, pelo menos, limpamos a nossa cabeça e fazemos baixar a pressão do nosso lado.
Não sou, de todo, a favor do conflito gratuito (e admito que ainda jogo um bocadinho com o "encher o copo até ver onde ele transborda") mas, por vezes, sinto essa necessidade de dizer que não, de mostrar (e assumir) as minhas coisas e chamar a mim as minhas responsabilidades e "largar da mão" aquelas que alguém quer deixar escorregar para o meu lado. Com ela também veio uma certa necessidade de exprimir as minhas opiniões, o que faço muitas vezes com alguma desorganização e uma certa rigidez não necessária.
Talvez precise, no entanto, de aprender a ser mais assertiva. A não dizer as coisas tão a quente... mas para isso tenho de parar de me culpabilizar por dizê-las enquanto ainda estou a frio e não é a raiva que toma a dianteira. Mas a verdade é que ninguém muda em apenas um dia e, com quase 33 anos, ainda me sinto, por vezes, como uma criança que ainda mal sabe dar os primeiros passos.
Não sei se é da mansidão do mês de Fevereiro mas tenho-me deixado levar, a valer, pelas minhas recordações. Decidi partilha-las convosco porque não devo ser a única a já não poder ouvir falar no nome do bicho "cujo nome não deve ser pronunciado" e porque espero poder deixar-vos com um sorriso nos lábios e, quiçá, vos fazer relembrar tantas recordações felizes.
Se aqui há uns dias vos propus um post sobre cinco dos meus doces preferidos em criança hoje falo-vos de televisão.
(Sim, sim... os nossos pais andavam no limite dos maus tratos infantis por esta altura (Pai, Mãe... sei que são leitores assíduos deste espaço e garanto-vos que estou só a brincar... aliás vocês sabem que eu vos adoro! )).
Então convido-vos a entrar nesta máquina do tempo e vamos lá até à televisão dos anos 90!
- Jogos Sem Fronteiras:
E não podia deixar de começar esta lista por um clássico dos clássicos.
Os Jogos sem Fronteiras eram um programa estival muito no formato de Jogos Olímpicos onde os países concorrentes tinham de ganhar provas e acumular pontos. Os apresentadores de serviço nos anos 90 eram Eládio Clímaco e Fialho Gouveia.
Cada emissão contava com equipas provenientes de cidades diferentes de cada pais representado. Os países eram todos europeus exceto em 1992 onde houve uma participação da Tunísia.
Este programa, inicialmente pensado pelo General Charles de Gaulle, foi criado em 1965 e a primeira participação portuguesa deu-se entre 1979 e 1982 com um interregno de alguns anos até nova participação entre 1988 e 1998.
Em 2007 a European Broadcasting Union anunciou uma nova edição do programa mas devido à crise económica de 2007 e 2008 essa edição nunca viu a luz do dia.
O nosso país contou com 15 participações no total e dessas cinco foram vitórias. O único país que teve uma prestação melhor que a nossa foi a Alemanha (16 participações com 6 vitórias).
- Chuva de Estrelas:
Passamos agora à estação de Carnaxide que nos apresentou alguns dos mais memoráveis programas de sempre da televisão portuguesa.
O primeiro de que me lembro foi o Chuva de Estrelas, que contou também com um formato infantil a que se deu o nome de Mini-Chuva de Estrelas.
Este programa teve a sua estreia em 1993 com a apresentação da querida Catarina Furtado e foi ganha nada mais nada menos do que pela talentosa Sara Tavares.
Deste programa saíram ainda outros nomes bem conhecidos do panorama nacional como é o caso de João Pedro País, João Portugal (ex-Excesso) ou Sofia Lisboa (ex Silence 4).
- O Juiz Decide:
Este programa era aquele que estava a dar quando chegava da escola e é daí que guardo a memória.
Ele foi campeão de audiências entre 1994 e Setembro de 2001 e contava com um Juiz (Ricardo Velho) que julgava os casos e a apresentação ficava a cargo de Eduarda Maio.
Inicialmente este programa tinha como pretensão ser composto de casos reais com pessoas reais mas, pelo facto de que aqueles que perdiam as causas se recusarem a assinar a autorização de direitos televisivos, foi rapidamente substituído por casos fictícios.
- Ponto de Encontro:
Outro programa que me lembro bem, especialmente pela voz doce do apresentador Henrique Mendes e pelo fato das pessoas se materializarem em palco (as crianças encantam-se com pouco).
A ideia deste programa, que estreou em 1994 e manteve-se no ar até 2002, era voltar a reunir pessoas que separadas por razões políticas e/ou sociais.
- All You Need is Love:
Este programa que se manteve no ar entre 1994 e 1997 e que foi inicialmente apresentado por Lídia Franco e de seguida por Fátima Lopes (e que coincidiu com a grande revelação desta última na televisão portuguesa) tinha como objetivo provocar encontros ou reencontros entre pessoas que não conseguiam encontrar a sua cara metade ou que, pelas mais diversas razões, tinham perdido o contato.
- Big Show Sic:
Este foi o programa que apresentou João Baião, até então um ator da companhia de Filipe La Féria, ao grande público.
Este programa semanal que teve a sua estreia em 1994 foi criado por Ediberto Lima e pretendia dar voz aos cantores de música popular (pimba para os amigos) na televisão.
Este programa que contava com um grupo de bailarinas exuberantes e com um macaco Adriano de seu nome e contava com concursos, rábulas e muita música.
De todas as frases que podemos recordar com carinho o célebre "Dona Albertina pode ir agora fazer o seu xixizinho" é provavelmente das mais engraçadas.
- Top +:
Este programa era a nossa companhia dos Sábados à tarde depois do noticiário da uma. Apresentado inicialmente por Catarina Furtado, dava-nos a conhecer os tops de vendas de discos em Portugal, em colaboração com a Associação Fonográfica Portuguesa.
Este programa foi descontinuado em 2012 após 16 anos de existência já sob a apresentação de Francisco Mendes e Isabel Figueira.
- Ai Os Homens!
Este programa, que se manteve em cena entre 1996 e 1998, era um concurso exclusivamente masculino cujo júri do sexo feminino pois claro, levava à vitória o concorrente mais bonito, mais sexy e mais divertido do programa.
Entre os splashs na piscina e o striptease da prova final o conteúdo era hilariante.
- Buereré:
Visto que este post é sobre os programas que vi-a na minha infância faltavam cá os programas infantis.
Começo com o Buereré apresentado por uma Ana Malhoa muito mais jovem e com um estilo diferente do que tem hoje em dia.
Este programa lançado em 1994 foi um tal sucesso de audiências que rapidamente se criou uma nova versão especial para as manhãs de fim de semana e à qual se deu o nome de Super Buereré.
Dele faziam parte vários convidados, especialmente musicais, e muitas personagens "residentes" como a Vaca Ré-re e o Boi Ré-ré e o Sapo Filipe entre outros.
- Batatoon:
Para acabar em beleza no que a programas infantis diz respeito era impossível não falarmos deste programa criado em 1998 e que tinha como objetivo fazer uma mistura entre cenas de circo, desenhos animados e concursos e era apresentado pelos palhaços Batatinha (António Branco) e Companhia (Paulo Guilherme).
Esta dupla, que já tinha apresentado anteriormente, o programa Circo da Alegria (1992) na RTP e Vamos ao Circo (1994-1997) na TVI, acabou por se zangar em direto o que ditou o fim do programa em 2002.
Batatinha voltou à cena em 2006 com um novo formato de Batatoon mas desta vez a solo.
Com o fim definitivo do programa a marca Batatoon passou a estar ligada a um circo de atrações cujo anfitrião ainda é António Branco.
De todas as coisas que este programa nos deixou na memória o "Comando na mão e carrega no botão" e os parabéns são os mais marcantes.
E esta viagem pelo tempo trouxe-vos boas recordações? Lembram-se destes programas? E que outros vocês gostavam de ver?
Fico à espera da vossa resposta nos comentários e até lá um grande beijinho e até ao próximo post!
Não te esqueças de acompanhar as Crónicas da Cidade dos Leões no Instagram e no Facebook: há muita coisa a acontecer por lá.
Se por acaso o conteúdo deste texto te agradar não deixes de o partilhar com familiares e amigos.
Estes dias que vivemos estão longe de ser fáceis mas é importante manter alguma alegria e boa disposição apesar de tudo.
E é por isso que eu, em boa apreciadora de festas caseiras que sou, vos trago algumas ideias fáceis e rápidas para poderem festejar o São Valentim (ou outra data qualquer que vos convenha mais) no conforto de casa e, em alguns casos, mesmo à distância.
Vamos lá?
- Um Delicioso Brunch Caseiro:
O brunch está claramente "na moda" e como o dia 14 é Domingo pode ser uma excelente opção. Por isso mete mãos à obra e prepara um delicioso (e simples) brunch com alguns pormenorzinhos que encantem a tua cara metade como preparar a sua bebida preferida ou aquele bolo que a faz suspirar.
E lembra-te que não é preciso que tudo seja perfeito apenas que seja com amor... e sim, uma decoração mais caprichada ajuda (com coisas que tenham em casa, claro)!
Para os apaixonados por cinema uma ótima opção é sempre a de ver, ou rever, um filme preferido. A facilidade com que acedemos a conteúdo em streaming hoje em dia facilita-nos muito esta tarefa.
Por isso olha para aquilo que tens à disposição, prepara uma pipocas que são fáceis de fazer e baratas e aproveita o conforto do lar para um delicioso momento a dois!
Se o confinamento nos trouxe isolamento social também trouxe, em muitos casos, problemas financeiros.
Se tens algum jeito para os trabalhos manuais e um acesso a um computador com internet e impressora existem muitas opções que te podem ajudar muito. Eu aprecio particularmente o siteNamorada Criativaque está cheia de dicas e têm imensas sugestões de presentes DIY.
Este presente têm também a vantagem de poder ser oferecido mesmo entre casais que estão neste momento à distância.
- Flores, uma refeição entregue...
Estas opções são possíveis para namorados que se encontram isolados devido ao contexto sanitário mas estão dependentes das possibilidades que as zonas onde vivem oferecem.
As entregas em casa ganharam o seu boom com esta fase complicada que atravessamos e hoje em dia torna-se mais fácil encomendar algo e fazê-lo chegar ao companheiro ou companheira.
Desde flores a uma refeição (que podem depois "partilhar" em video chamada) haverá sempre uma maneira de fazer chegar um miminho a casa do outro.
Mais um presente de Dia dos Namorados que pode ser oferecido mesmo à distância e ainda têm a vantagem de ser barato.
Para isso basta algumas fotos vossas, um programa de edição de videos e um computador com ligação à internet e rapidamente conseguiremos fazer o outro sorrir.
Este Inverno já vai longo e se bem gosto do quentinho de casa e do conforto do sofá a verdade é que, nesta fase, uns raiozinhos de Sol já me fariam um enorme bem à alma.
Tenho vontade de começar a ver, aos pouquinhos, o castanho das árvores ser substituido pelo verde das folhas e as cores das primeiras flores. Falta-me os aromas e calor a tocar na pele.
Se todas as estações do ano são bonitas não é mentira que o início do ano têm este gosto a "pausa" um bocadinho forçada. E, apesar de a aproveitar ao máximo, tenho tendência a me focalizar no que ainda vai vir... e a sorrir aos primeiros raios de Sol!
E por aí qual é a vossa relação com estes "longos meses" de Janeiro e Fevereiro? Digam tudo aqui nos comentários!
Hoje aqui por terras gaulesas celebra-se a Chandeleur que, simplificando as coisas, é conhecido como o "Dia de Comer Crepes".
Para saberem mais sobre o assunto deixo-vos um post da querida Patrícia do As Nossas Voltas que tantas vezes já explicou esta festa (e deixou mesmo algumas receitas) e aproveito para lhe desejar uma rápida recuperação.
Neste dia (e durante todo o mês de Fevereiro) comer crepes é uma tradição por aqui. Sejam eles doces ou salgados, simples ou combinando diversos tipos de farinha (os de trigo serraceno típicos da Bretanha continuam a ser os meus preferidos) eles podem dar origem a uma refeição fácil e convivial que alegra as papilas de pequenos e grandes.
Eu não sei vocês mas eu não conheço coisa melhor do que fazer o Mundo à volta de uma boa refeição mesmo que em pequeno comité.
Sendo assim, e caso precisem de uma desculpa para comer um docinho, desejo-vos uma excelente festa dos crepes.