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Crónicas da Cidade dos Leões

Um blog que adora partilhar dicas e reflexões sobre lifestyle, descobertas e organização. Sejam Bem Vindos!

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Resoluções para 2021

E com a chegada do último dia do ano chegam as tão esperadas resoluções para aquele que está a chegar.

Desde há muito tempo que desisti de criar grandes listas de objetivos já que tenho mais tendência a abandonar e a sentir-me frustrada. Pelo contrario pequenas listas são menos "desanimadoras" à primeira vista. 

Ainda para mais 2021 anuncia-se um ano ainda incerto e com algumas mudanças necessárias pelo que não vale a pena ter "mais olhos do que barriga". 

Por isso, e para o próximo ano, deixo aqui uma micro lista de 4 (grandes) objetivos. Não são de todo objetivos fáceis mas se temos 12 meses para os realizar porque não começar já?

- Fazer mais desporto: se sou relativamente regular com a alimentação, os cuidados de pele e a hidratação não é o caso no que a atividade física diz respeito.

Se tento fazer pelo menos um trajeto casa-trabalho a pé e algumas caminhadas de fim de semana, a prática de exercicio regular como fortalecimento muscular e alongamentos deixa muito a desejar o que está associado a dores de costas e desequilíbrios musculares variados.

Para o próximo ano queria manter uma prática mais frequente de 3 vezes por semana já que este ano estas práticas foram bastante intermitentes.

 

- Menos ecrãs: Apesar de tudo uso e abuso dos ecrãs em geral e das redes sociais em particular.

Para o próximo ano a ideia seria diminuir o tempo passado nestas plataformas e que poderia ser aplicado em coisas tão interessantes como estar com amigos e família (se possível), dedicar-me a projetos de "Do It Yourself" e investir esse tempo em dois dos meus hobbies preferidos: a leitura e a escrita.

 

- Manter as caminhadas: outro hobbie que adoro são as caminhadas e os percursos ao ar livre, e muitas vezes sem muita gente. 2020 deu-me a oportunidade de o fazer mais regularmente e espero que 2021 me continue a permitir este previlegio.

 

- Manter a energia, o foco e a motivação: neste momento temos alguns projetos pessoais em curso. Ao mesmo tempo, e apesar de talvez só ser mesmo possível em 2022, uma mudança profissional viria também a calhar.

Mas para isto é preciso manter o foco, a motivação e a energia necessária para fazer face a todas estas mudanças o que não é, por si só, muito desafiante. 

 

E por aí quais as vossas boas resoluções para o próximo ano?

Um enorme beijinho e até 2021!

annie-spratt-Ef1H5YTTmZ8-unsplash.jpgPhoto by Annie Spratt on Unsplash

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2020 O Ano C: Casamento e COVID

2020 já vai quase no fim (e sim, estamos todos desertinhos por vê-lo pelas costas) mas foi um ano que, apesar do seu grau de dificuldade, não foi mau para nós. 

Começámos com enormes planos para o nosso casamento que podemos celebrar apenas alguns dias antes do Mundo dar uma volta de 360º. Só por isso 2020 já ficará para a história da minha existência como um ano bom. 

Depois veio o confinamento, as horas fechadas em casa e/ou no hospital. Apesar de nos termos desde o início preparado para a eventualidade de um de nós ficar doente em algum momento (ossos do ofício...) temos passado pelos pingos da chuva... o que em si já é motivo de gratidão. 

Em Maio passei por uma cirurgia que se complicou um bocadinho (nada demais) e, felizmente, em Julho podemos aproveitar alguns dias na magnifica cidade de Avignon para namorar um bocadinho (já que a Lua de Mel, como devem imaginar, foi bastante original...). 

Em Setembro podemos visitar as nossas famílias e, ao longo do ano, ver alguns amigos mesmo com restrições e distanciamento social.

Pelo caminho, e mesmo com dois meses de confinamento de Março a Maio e um segundo confinamento no final do ano, ainda conseguimos cumprir a maioria dos nossos objetivos. 

Foi um ano também difícil e de algumas deceções, foi um ano de tudo em nada. Foi um ano onde nos desiludimos com algumas pessoas, não podemos abraçar os que amamos e um ano onde a distância entre Lyon e Lisboa quase que triplicou. Foi um ano onde o valor da amizade e da paciência nos foi ensinado à força mas mesmo assim estou-lhe grata por tudo o que nos trouxe e ensinou! 

E vocês, como está a ser o vosso balanço de final de ano? Mais ou menos positivo ou muito negativo? 

Beijinhos e até ao próximo post!

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Feliz Natal

Post n. 25 do Calendário do Advento da Nala 2020

Em jeito de despedida do Calendário de Advento 2020 quero desejar-vos umas boas festas. Espero que esta caminhada de advento vos tenha agradado.

Pessoalmente, e apesar de ter sido um trabalho enorme e bastante exigente, adorei fazê-lo. É sempre enriquecedor ter os vossos comentários e reações a estes posts.

Um grande beijinho para todos vós e continuação de bom Natal. 

Quadras de Natal

Post n.º 24 do Calendário de Advento da Nala

A época natalícia é feita de poesia, de muita poesia. E foi nesta óptica que a Ana de Deus, a simpática autora dos Blogs Busy as a bee on a rainy day e d' Os desafios da Abelha, nos trouxe estas deliciosas quadras! 
 
Querida Ana, agradeço-te do fundo do coração por esta doce colaboração, pela tua imediata disponibilidade e rápido envio do mesmo. Votos de um Feliz Natal para ti e para os teus e que 2021 te traga muitas coisas boas! Um beijinho
 
o meu natal é alegria
é tempo de família.
o meu natal é magia
é celebração da vida.

 

o meu natal é reunião
de diferentes culturas.
o meu natal é opinião
cada qual com a sua.

 

o meu natal é paz
é tempo de concórdia.
o meu natal é ser capaz
de crer na misericórdia
 

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Mais amor, por favor!

Post n.º 23 do Calendário do Advento da Nala

Se ainda não comecei os balanços de 2020 aqui no blog não podia deixar de não pedir "mais amor" neste período de Natal. 

Todos nós sabemos que este ano foi bastante difícil, para alguns foi mesmo "o pior ano de sempre". Ficámos mais afastados do que nunca e, mesmo quando o meu positivismo me pede que veja as coisas com outros olhos, não consigo encontrar nenhum sentido no famoso "vai ficar tudo bem" que, quanto mais o tempo passa mais me parece desprovido de sentido... 

Para mim 2020 foi um ano de decepções, onde vi muitas pessoas de quem gostava preocuparem-se unicamente com o próprio "umbigo". Se foi difícil? Foi! Se faz mal? Nem por sombras... 

Queria no entanto deixar-vos mais um último post de reflexão deste Calendário: "quem fui eu para os outros?", "como me portei eu nestes momentos dificeís?".

À partida todos nós vamos dizer que fizemos bem e que nos portámos bem mas, mais a fundo, será que foi mesmo assim? 

Começo eu o balanço: tive uns meses complicados por causa do trabalho e o medo que todas as pessoas projetavam em mim (ou me exprimiam) me deixou de mau humor e com pouca paciência. Se por um lado precisava de também eu própria ser confortada, afinal vi-me sozinha longe da família, sem aviões e apenas com o meu marido sendo que os dois somos profissionais de saúde e estivemos lá do início ao fim já lá vão 9 meses.

Por outro tentei, como pude, racionalizar o medo alheio que sinceramente por vezes me parecia descabido aos meus olhos (ainda hoje recordo a amiga que me ligou em pânico porque o vizinho tossiu no vão da escada e ela, fechada em casa, tinha medo de ter sido contaminada...). 

Por isso, e apesar de não me culpar por isso, vejo as minhas falhas, que foram muitas! 

Que este Natal nos ajude a fazer as pazes connosco mesmo e com os outros, que pensemos um bocadinho "menos" em nós e consigamos olhar o próximo na cara. Não há doença nenhuma que seja razão para termos "nojo" do vizinho, especialmente porque os gestos barreira funcionam! E basta olhar para as redes sociais e mesmo aqui nos blogs para se perceber como este medo "do outro" está explicito em todo o lado. 

Que este Natal nos traga "Mais Amor, por favor". Porque estamos todos cedentos dele e nunca precisamos tanto que ele volte como agora... 

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Photo by Ben Mullins on Unsplash

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O Natal em casa da Anita

Post n.º 22 do Calendário do Advento da Nala

Quando convidei a Anita do blog Não me canso disto esperava um relato da super mãe de uma família numerosa. E ela não me desiludiu nem um bocadinho... E é nestas peripécias familiares tão simples que acenta o Natal! Um Feliz Natal para todos os 7 minha querida e muito obrigado por teres participado neste projeto!

 

O Natal é simplesmente o melhor momento do ano.

Não há grandes reuniões familiares, geralmente somos só nós os 7 e é tão bom.

Um jantar especial, com o bacalhau como prato principal. Neste dia o bacalhau sabe melhor. Outras iguarias natalícias, tão nossas se juntam, tal como uma salada de polvo. Nem todos os príncipes gostam, mas é Natal e ninguém ficará com fome neste dia.

No fim do jantar um filme em família. Terminado, os príncipes são arrastados para a cama, pois o melhor momento será na manhã do dia seguinte.

Os pais esses ficam a embrulhar prendas, horas e horas…

De manhã, bem cedo (mais cedo que os pais desejavam) os príncipes acordam. Todos têm que acordar. Ninguém abre a porta da sala se não estivermos todos.

Os príncipes mais novos ainda acreditam no Pai Natal (acho que este ano o Afonso já põe em questão!). Todos juntos, lá se abre a porta da sala. Cada um dos príncipes deixou a sua meia na noite anterior num local. A algazarra, a euforia, a alegria total.

No final de todas as prensas abertas cada um fica a admirar o que recebeu.

Ao almoço voltamos a encontrar-nos numa mesa cheia, onde a conversa roda à volta dos presentes.

Só para terminar:

  • os príncipes mais velhos acreditaram no Pai Natal até aos 11 anos

  • um ano, tal era o entusiasmo, que a meio da noite o Afonso ouviu o Pai Natal a estacionar as renas em cima do nosso telhado.

Mas o mais importante é estarmos os 7 todos juntos.

Bom Natal a todos.

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Photo by Lynda Hinton on Unsplash

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O Natal dos Hospitais

Post n.º 21 do Calendário do Advento da Nala

Li muito a frase "este Natal não teremos Natal para podermos ter para o ano" e não pude deixar de fazer toda uma reflexão com ela. 

Se é verdade que, se as coisas fossem lineares, isso seria realidade. Por outro, e talvez seja o meu lado mais realista a vir ao de cima, não será bem assim. 

A única coisa que está nas nossas mãos é a escolha atual: o que fazer neste Natal. Nada nos garante que estaremos todos à mesa de Natal no próximo ano.

A vida é demasiado imprevísivel para apostarmos tão alto. 

Hoje gostaria de trazer à nossa memória aqueles que passarão o Natal sozinhos para ficarem "protegidos", alguns sem terem sido ditos nem achados nesta decisão que cabe aos filhos.

Gostaria de deixar uma palavra de apreço aos pacientes que passarão esta Noite Santa numa cama de hospital ou sozinhos num lar de terceira idade. Aos que estão na rua à chuva e ao frio. Que quem estiver escalado nesta noite terá a dificíl missão de escutar e dizer uma palavra de conforto pela solidão que estão a sentir. 

Quantos desses estarão lá no próximo ano de boa saúde para poderem aproveitar. 2020 fez-nos esquecer duas coisas fundamentais: não é só o COVID que mata (antes fosse que era muito bom sinal, desculpem lá a franqueza) e que um ano é muito tempo! 

Todos os anos, e sempre que trabalho na véspera de Natal, saiu do hospital com a sensação de "dupla pena" que muitas daquelas pessoas sentirão. Estarem sozinhas e fragilizadas quando deveriam estar rodeadas pelos filhos e os netos. E algumas ainda têm a gentileza e metem o pouco que têm num sorriso e num "Boas Festas" dito em jeito de despedida. 

Não é de agora mas é ainda mais fundamental falar-se nisso neste ano. Se queremos falar de saúde e segurança que as possamos olhar pelos diversos angulos e nem todos são tão luzidios como aqueles que insistimos em ver!

E a incerteza do futuro é ainda mais flagrante nestes sítios. Aliás, posso agradecer à minha profissão e a tudo o que ela me fez sentir e ver o tanto que aprendi sobre desespero, tristeza e solidão. E daí ter opiniões tão marcadas e tão contrárias à maioria que simplesmente levantam os ombros e dizem "para o ano há mais". (E Deus sabe como lhe agradeço quando são os primeiros a sairem-se com essa frase, mesmo que isso me dê cabo dos nervos). 

Porque o nosso tempo é finito e escasso e "adiar" os afetos e os abraços não é a mesma coisa que "adiar" a compra do novo sofá da sala. Nada nos garante que haverá amanhã para os nossos idosos, os nossos familiares doentes ou mesmo para nós, por muito saudáveis que sejamos. Quantas vezes a vida já nos provou que se "apaga" em menos de nada? 

Que com restrições ou gestos barreira não esqueçamos que o ser humano precisa de afeto e não de uma "gaiola dourada" como aquela onde tantos idosos estão a viver com a "desculpa perfeita" de uma epidemia mundial. 

E porque um ano é muito mais tempo do que aquilo que parece e uma vida precisa de apenas um minuto para acabar ou para dar uma volta para melhor.  

Por isso passemos o Natal em segurança, com respeito dos gestos barreira, com máscaras, álcool-gel e o que quer que seja mas não "esqueçamos" que este Natal pode ser mesmo o último... e que há muito mais doenças do que aquela de que tanto se fala e que a solidão, mesmo que seja a zona menos arriscada, é tão mortal como o resto!

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Saudações Natalícias da Isa Nascimento

Post n.º 20 do Calendário do Advento da Nala 2020

Adoro tudo o que a Isa Nascimento nos traz aqui para os blogs. Desde a fotografia às palavras a emoção que consegue transmitir é contagiante.

Foi um prazer ter tido uma resposta positiva por parte da Isa ao meu convite. E, de uma coisa é certa, este calendário ficou a ganhar com o seu SIM! 

Obrigada Isa e muito amor por estes dias fora! 

 

Tenho de começar por agradecer o gentil convite para participar no "Calendário do Advento da Nala".

Foi um verdadeiro desafio pensar num tema natalício capaz de se enquadrar no projeto da Nala, mas decidir-me a escrever sobre ele foi um braço de ferro comigo própria.

Na verdade, são já demasiados os anos em que não aprecio a época das “festas”. Talvez esta afirmação seja até um eufemismo, pois começo a desejar que tudo já tenha acabado bastante antes de ter, sequer, começado…

Contudo, é igualmente verdade que sempre admirei os tradicionais postais de Natal que enchiam as nossas caixas de correio até à primeira semana de janeiro, há pouco mais de duas décadas atrás.

Lembro-me de, no trabalho, ter todos os anos a tarefa de atualizar a lista de destinatários das saudações natalícias, para que não houvesse desperdício de cartões por devoluções ao remetente nem custos de correio desnecessários. Esta tarefa era uma verdadeira seca e absolutamente indesejada…

As estações de correios ficavam a abarrotar na última quinzena de dezembro. Era preciso ter muita paciência para aguardar que a nossa vez chegasse para podermos, enfim, recordar o nosso amor e carinho a familiares e amigos.

Durante a espera, eu gostava de contemplar os expositores de postais à venda nos balcões dos CTT. Recordo-me especialmente bem das coleções da UNICEF e de refletir sobre o esforço criativo que era necessário para surpreender e atrair o comprador, ano após ano.

Conservei uma boa coleção de postais de Natal que fui recebendo ao longo da juventude. Abri a caixa onde os tenho guardados, juntamente com convites de casamento e postais de aniversário, para encontrar a inspiração que me fugia e conseguir redigir este texto e cumprir o meu compromisso.

Como tudo mudou desde os meus anos de juventude!

Mas não necessariamente para pior.

Do ponto de vista ambiental, os postais digitais enviados por e-mail já terão salvo milhões de árvores no mundo inteiro.

A nível pessoal também nos pouparam muitas horas de redação manuscrita de mensagens de boas festas. Com o “copiar e colar”, o “reencaminhar” e o “partilhar” tudo é atualmente muito mais fácil e rápido.

Deixou de haver o desgaste emocional associado a todo o ritual: escolher e comprar os postais (tentando ser original), escrever as saudações, enviar por correio…

Mas o ato em si tornou-se muito mais frio e impessoal. Um curto sms padrão resolve o assunto, cumprimos o dever e ficamos de consciência tranquila. É o reverso da evolução da comunicação digital

Poupa-se papel, poupa-se tempo, poupa-se a imaginação. Há milhões de sugestões à escolha sem necessidade de sair de casa (algo mais relevante do nunca).

Tudo à distância de um clique e sem acumulação.

Apesar disso, mexer novamente nessa realidade analógica fez-me sentir bem. Quando mudar de casa novamente, sei que voltarei a levar comigo aquela caixa de “Convites e cartões” cheios de sentimentos bons que me aquecem o coração.

São esses sentimentos que desejo partilhar aqui, pela mão da nossa querida Nala.

Não importa se as saudações natalícias são digitais ou analógicas, o importante é que as nossas vidas se encham de amor, luz e paz, antes, durante e depois do Natal!

Os presentes que desapareceram...

Post n.º 19 do Calendário do Advento da Nala

Aqui há uns anos atrás todos tinhamos direito às cuequinhas, ao par de meias e aos famosos after-eight debaixo da árvore de Natal. 

Ao longo dos anos essa "piada de Natal" foi sendo apagada da nossa memória à medida que a tia velhinha, a vizinha ou o primo afastado foram, também eles, desaparecendo na nossa vida. 

Se o Natal é história, fazem parte dela todas as pessoas que já cá não estão e que tanto nos fizeram sorrir com as suas histórias contadas em frente à lareira, as suas gargalhadas à volta da mesa enquanto nós, em crianças, faziamos disparates e maluqueiras juntamente com os primos e primas. 

Que neste Natal tiremos do baú as nossas memórias e as nossas mais belas recordações. Porque mesmo as pessoas em falta tem um lugar na nossa mesa, bem dentro do nosso coração! 

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Photo by Erica Marsland Huynh on Unsplash

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Mesa de Natal: Ideias de Decoração

Post n.º 18 do Calendário do Advento da Nala

Gosto sempre de ver uma mesa bem posta. É talvez das coisas em que sou mais "rigorosa" no que a decoração diz respeito. E se sou assim todos os dias, nas ocasiões especiais como o Natal do qual nos aproximamos a passos largos tento estar ainda mais atenta. 

Um dos principais mitos no que diz respeito a uma mesa bem decorada têm a ver como o tempo que demora. E é seguido de não muito longe está o segundo mito mais relacionado com o não ter um serviço de jantar adequado, que é como quem diz caro, e coisas "caras" para enfeitar. 

Com este post pretendo deixar-vos algumas ideias (que infelizmente não são da minha autoria já que o tempo urge e este post precisava de sair...) que são fáceis de realizar (já os fiz noutras ocasiões) e que não necessitam de muito investimento financeiro, apenas de algum tempo. 

Pessoalmente também não dou particular importância ao serviço, admito que cá em casa recebemos as visitas com um serviço da famosa "marca sueca" de mobiliário e ele nunca nos deixa mal vistos. Para incrementar a mesa precisamos apenas de uma boa dose de carinho, alguns chocolates, algumas velas e alguns elementos decorativos ou naturais recuperados (pinhas, decoração de Natal que temos a mais...). Nada de muito custoso nem de muito cronofágico. 

Por isso toca a preparar a mesa: mesmo que este ano sejamos pouquinhos à mesa e mesmo que isso nos pareça um desperdício, temos de tirar o melhor partido deste Natal e aproveitar tudo o que a vida nos dá. Afinal ela pode ser bem curta! 

E por aí, como preparam a vossa mesa de Natal? 

Todas as imagens são originárias de uma pesquisa no pinterest com as palavras-chave "idée de décoration de table de noël"

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