Sim, sim: O Outono ainda não acabou mas devido ao Calendário do Advento da Nala que começará na próxima Terça-Feira decidi antecipar este post de que gosto tanto.
Já que falei no Calendário do Advento aproveito para vos fazer um resumo do que se vai passar. Serão 25 posts em 25 dias com temas variados sobre o Natal. Mas não estou sozinha nesta aventura já que alguns amigos de outros blogs do Sapo se juntaram a mim nesta brincadeira! Por isso a partir de dia 1 já sabem... E se quiserem saber mais os posts do Calendário do Advento 2019 continuam disponíveis aqui!
Quanto aos favoritos deste Outono trago-vos 5 coisas que adorei ler/ouvir/ver durante os três últimos meses. Espero que gostem e que vos dê ideias, caso precisem de algumas :)
Em primeiro lugar gostaria de vos falar do documentário "Social Dilemma". Tinha alguma curiosidade em vê-lo e, apesar de já conhecermos muitos dos pontos abordados, nunca é demais relembrá-los e repensar a relação risco/benefício que as redes sociais têm na nossa vida. E sim, como devem calcular este documentário pende muito para o lado do risco!
Em segundo lugar a série Emily in Paris (sobre a qual até escrevi um post aqui). Este série é leve, solta, fresca... ideal para dar uma boas gargalhadas e sonhar com o glamour quase perdido da cidade de Paris.
Se ainda não viram é uma boa alternativa para estes dias frios.
imagem: MSN
Em terceiro lugar o podcast doTerra Maya da Filipa Maló Franco. Admito que tinha muitos preconceitos em relação a este podcast especialmente porque na minha cabeça a imagem da Filipa continua a ser a imagem da Clarinha da série Super Pai.
Mas sou obrigada a admitir que, apesar de nem sempre estar de acordo com a Filipa sobretudo por termos experiências de vida tão dispares, adorei o seu podcast e recomendo a toda a gente que se interesse por temas como psicologia, espiritualidade e por aí fora. Pessoalmente fiquei rendida e só me arrependo de não o ter ouvido mais cedo...
imagem filipamalofranco.com
E para o fim deixei os livros de que gostaria de vos falar. O primeiro é o romance Segredos de Amor e Sanguede Francisco Moita Flores.
Este livro leva-nos até à Lisboa do século XIX e apresenta-nos a vida de gente pobre e honrada numa Lisboa cheia de ladrões e contrabandistas, muitos analfabetos, dividida em Miguelistas e Liberais e marcada pelos misteriosos assassinatos do Aqueduto das Águas Livres.
Um livro que li há uns anos atrás e que me encantou particularmente nesta "redescoberta".
Este livro fala sobre a busca pela criatividade, ou a forma como a criatividade nos encontra, e têm escritas nas suas páginas tanta verdade, tantos pontos importantes que nos esquecemos quotidianamente e que nos lembram o quão importante é estarmos dispostos a receber o que a vida têm para nos dar! Se ainda vos faltam alguns presentes de Natal esta pode ser uma bela opção!
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E por aí, quais foram as grandes descobertas que gostariam de partilhar connosco? O que mais vos fez sonhar e aquecer o espírito agora que o frio aperta?
Fico à vossa espera nos comentários! E até lá um grande beijinho!
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Posso não ter a vida mais perfeita do Mundo mas, sinceramente, alguém têm?
Mas sou uma sortuda: sinto-me frequentemente grata pelo que tenho! Uma casa aquecida, comida na mesa, um emprego que não me corresponde particularmente mas que, por enquanto, me permite receber um salário correto e um abraço apertado, cheio de carinho e compreensão por muito difícil que tenha sido o dia.
E momentos desses, cheios de companheirismo e solidariedade são tesouros que recebemos em troca de dinheiro nenhum.
Muitas vezes, quando estou em diálogo interior, dou-me conta de quanto a minha vida tem sido rica em afetos e como aquela mão é tantas vezes um amparo. E é nesses momentos em que peço a possibilidade e a capacidade para retribuir tudo o que tenho recebido de bom ao longo da vida.
Porque é nestas constantes 'trocas' que o universo continua a fazer sentido!
Sabes aquele riso, leve e solto, aquele que nos deixa quase inebriados. Ele faz-nos tanta falta.
E a espontaneadade, o fazer o que nos dá na cabeça sem pensar muito. Onde anda ela?
Há vários meses que nos abstraimos disso: de sonhar, de fazer planos... Porque o "mau" tomou conta de nós.
Ou será que fomos nós que nos agarrámos ao mau e o deixámos entrar pela nossa vida adentro? Porque nos serviu de desculpa ou de razão para não fazer coisa nenhuma.
Precisamos urgentemente de deixar cair barreiras, de contruir sonhos... Porque só assim a vida faz sentido.
E se tivermos de nos adaptar para o conseguir, lá nos adaptaremos.
Mas temos de estar nessa mesma linha, porque só assim faz sentido...
Hoje é um dia "especial". Faz exatamente 6 anos que cheguei a França para viver...
Quando me perguntam o porquê de ter dado este passo, eu para quem a palavra "emigração" nunca fez sentido, respondo que queria melhorar as minhas possibilidades a nível profissional.
Mas sei que, bem no fundo de mim, desejava provar-me a mim mesma que era capaz de gerir tamanha mudança. Que trocar o certo pelo incerto era não só possível como acessível.
E é sempre com curiosidade e espanto que, neste dia, recordo cada passo, cada aprendizagem, cada momento bom e também cada momento difícil, porque deixemo-nos de histórias vidas 100% felizes só acontecem nos filmes.
Todos os anos o balanço é mais importante e cada vez menos reconheço a "miúda" que embarcou.
Perdi muito, não posso mentir. Perdi momentos em família, "amigos" nem se fala, festas, bons momentos. Mas desde o início que decidi que tristezas não pagam dividas e que é o aqui e o agora que importam!
E ganhei outros amigos, experiência de vida e muitas histórias para contar. E a certeza que sim, sou capaz e essa garanto-vos que não têm preço (ok, ninguém precisa de se colocar um grau de dificuldade tão grande para provar o seu valor, estamos de acordo).
E quando me dizem que um ano não é nada nem se faz nada e eu faço este balanço fico sempre com um sorriso nos lábios. Se num ano não se fizesse nada em seis anos não se faria tanto.
Ora cá estamos nós para mais um post. Desta vez venho falar-vos sobre as 5 coisinhas que tenho adorado fazer nos finais de dia neste Outono, especialmente agora que os dias já estão curtos e as noites cada vez mais frias.
Antes de abordar o tema gostaria, no entanto, de deixar um pequeno esclarecimento: Na passada terça feira publiquei um post sobre o uso de máscaras, desinfeção de mãos e controlo de ansiedade em contexto de pandemia e que me valeu todo o tipo de comentários desagradáveis, cheios de julgamentos e alguns deles mesmo de índole partidária.
Esses comentários foram eliminados não porque me contradizem, aliás existem vários comentários de desacordo com aquilo que escrevo ao longo do blog e que resultaram numa discussão saudável, mas simplesmente porque não admito juízos de valor e faltas de respeito nem na minha "vida real" nem no blog.
Aqueles que viram o seu comentário eliminado e que se deram ao trabalho de voltar a publicar, horas mais tarde, com a frase "agora censuras os comentários?" tenho a frase perfeita para vos responder: "gente feliz não enche o saco"! Se eu me predisponho a receber críticas quando escrevo posts, quem os comenta também se predispõe a não ser respondido ou ignorado. São as regras do jogo atrás de um computador ou na verdadeira vida!
Quando escrevi aquele texto fí-lo com a responsabilidade e com o conhecimento que o meu papel de profissional de saúde, que está "por dentro" da realidade hospitalar e em contacto direto com pacientes infetados com COVID 19 desde Março, me conferem. E também da familiar ou amiga que se inquieta pelas pessoas que ama e que reconhece que informação a mais e material mal usado são uma combinação difícil de gerir.
A todos aqueles que gentilmente me chamaram "fútil" (que é um elogio que recebo frequentemente nos comentários maldosos e que mais uma vez aquele post não foi exceção) dedico-vos este texto já que foram vocês que me inspiraram a fazê-lo.
E esclarecidos todos estes pontos vamos lá então para as cinco coisas "fúteis" que não dispenso no final destes dias de Outono, porque é desta futilidade que eu gosto!
- Uma boa conversa: a primeira coisa que não dispenso nos finais do dia de Outono são boas conversas (aliás não dispenso em altura nenhuma do ano mas com o aproximar do final do ano elas tomam um caráter mais intimista) por isso entre o meu marido e as amigas tenho conversa que não acaba e ainda bem...
- Livros e mantinhas:Se há coisa das quais não me consigo passar é de livros, da minha mantinha e, por vezes, de uma bebida quente no fim do dia. É tão bom que parece pecado...
- Séries, filmes e programas de televisão que nos permitem sonhar: com ou sem a combinação mantinha estes aqui têm tudo para me fazer feliz...
- Escutar o silêncio:se é bom estar ocupado também e bom não fazer nada, limitando-se a ouvir o silêncio e a apreciar o conforto de casa, o barulho da chuva e sentir-se grato por tudo.
- Preparar o Calendário do Advento da Nala 2020:O mês de Dezembro está a chegar e estou a preparar, juntamente com alguns convidados, os posts do calendário de Natal deste ano. Serão 25 posts que serão publicados entre os dias 1 e 25 de Dezembro.
Apesar de a árvore de Natal não estar feita os dias frios fazem-me entrar um bocadinho neste espírito e adoro pensar em cada tema e aproveitar o final do dia para escrever sobre eles.
E por aí, quais são as vossas atividades 'fúteis' de fim de dia no Outono. Aquelas que a solo ou em família vos fazem bem? Fico à espera dos vossos comentários! :)
Ora já há muito tempo que não vos falo da dita Pandemia essencialmente porque quando o faço estou a falar de trabalho.
Mas nestes últimos tempos continuo a ver demasiada informação ser transmitida em massa e completamente desestruturada pelo desconhecimento de quem a recebe e isso preocupa-me.
Ainda para mais continuo a ouvir pessoas próximas a comentar a forma como usa material de proteção hospitalar que era até então exclusivo ao pessoal hospitalar e de laboratório e tenho a impressão que há erros básicos que são cometidos.
Por isso hoje decidi deixar-vos aqui os conselhos que mais dou aos meus familiares e amigos e que me parecem necessários para a manutenção da saúde física e mental de todos nós.
- Em primeiro lugar queria falar-vos do cuidado com a escolha e a manipulação do material de proteção: Um dos maiores erros está não apenas na forma como se usa a máscara mas também na forma como se manipula. Por isso atenção onde se toca, como se tira e coloca e por aí fora já que erros de manuseamento podem ser tão graves como erros de utilização.
- Todas as máscaras têm um tempo de vida equivalente: Várias foram as pessoas que me falaram da utilização das chamadas máscaras FFP2.
Estas máscaras, que são as mais filtrantes e é por isso que são reservadas ao pessoal hospitalar na manipulação de aerossóis (como ventilação mecânica, aspirações, etc...) mas atenção que a sua eficácia está sobretudo relacionada com o facto de serem muito mais estanques o que as torna também muito mais difíceis de suportar.
No entanto e como se fala do facto de ser uma máscara muito filtrante as pessoas conseguem compra-las e depois cometem alguns errinhos ao utiliza-las. Ao contrário daquilo que muitas pessoas apregoam (incluindo profissionais de saúde) estas máscaras duram exatamente o mesmo que uma máscara cirúrgica, ou seja, 4 horas para uma proteção completamente eficaz.
E têm ainda a agravante de que a manipulação desta máscara é muito mais difícil e sujeita a mais erros.
Por isso, e dando-vos o meu exemplo pessoal, na "vida real" o que faço é manter as distâncias de segurança (quando é possível porque, quem anda de transportes públicos sabe que nem sempre é fácil) e uso a máscara cirúrgica ou mesmo de tecido. É mais fácil de usar, arriscamos menos quando a manipulamos e estamos igualmente protegidos.
- Em segundo lugar gostaria de vos falar da lavagem das mãos, que deve ser frequente, seja com água e sabão ou uma com solução hidro-alcoólica. Podem ser usados em conjunto mas é importante que as mãos estejam bem secas.
As mãos em ferida são normalmente culpa da aplicação do álcool-gel em mãos molhadas e não da sua utilização frequente. A utilização apenas do álcool-gel (com uma fricção de 30 segundos) será bastante eficaz sozinha. Façam atenção a isso porque feridas abertas não é de todo o que mais precisamos neste momento.
- Em terceiro lugar aconselho-vos a filtrar a informação: Como vos disse no início do texto defendo que demasiada informação destrói a informação. Por isso esqueçam todos os noticiários e a informação diária da DGS e limitem-se a tomar os vossos cuidados, alimentar-se bem, fazer desporto e apanhar ar (com respeito pelas distâncias sociais) e controlem os vossos níveis de ansiedade.
Pela mesma ocasião não deixem de recorrer aos serviços de saúde sempre que for necessário e não permitam que os serviços de saúde ou a informação que precisam vos sejam negados pelas restrições do controlo da doença. Não assistência à pessoa é crime e se já morreu muita gente infetado com COVID as consequências das medidas de restrição não estão a ser menos pesadas.
Afinal existem muitas outras doenças que continuam a matar tanto ou mais e é pena não serem feitas também conferências diárias sobre elas também (sim, sim... falo entre outras de doenças cardio-vasculares que poderíamos prevenir)...
Espero que este post vos tenha sido úteis e que possam ajudar-vos na gestão de algumas das vossas dúvidas.
Um grande beijinho e até ao próximo post!
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Não, este blog não passou a ser um blog de moda e beleza apesar de um dos meus grandes prazeres na vida ser o skin-care.
A maquilhagem é um incontornável para a maioria das mulheres e vêm de muito, muito longe. Todas temos a imagem de uma Coco Channel, de uma Marilyn Monroe ou mesmo de uma Jackie Kennedy apresentando belas imagem que conjuga roupa, sapatos e maquilhagem.
Desde há uns anos para cá a maquilhagem tem, no entanto, ganho uma conotação negativa muito por ter sido associada à instrumentalização do corpo da mulher e a uma pressão social para estéreotipos de beleza.
Foram mesmo várias as personalidades públicas que juraram a pés juntos nunca mais se maquilhar, como por exemplo a cantora norte-americana Alicia Keys.
Mas, apesar de tudo isso, muitas mulheres continuam a sonhar e a dedicar-se à maquilhagem. Entre elas eu própria! (E é a partir daqui que este post vai criar polémica...)
Um dos grandes problemas deste tipo de "movimentos feministas" (e muitos outros movimentos sociais que vêm aparecendo ao longo dos anos) é o facto de serem tão sensacionalistas e culpabilizantes como os que pretendem combater, exatamente por serem preto ou branco e esquecerem as nuances de cinzento. Ora o Mundo é sobretudo cinzento...
Uma das razões pelas quais continuo a maquilhar-me e não tenciono deixar de o fazer, é que maquilhar-me me faz bem, me faz sentir bem. E se me faz sentir bem porquê abandonar?
Quando me maquilho sinto-me mais feminina, mais responsável e sobretudo dá-me a sensação (que por vezes preciso) de sentir que não tenho medo de algo quando afinal até tenho (quem nunca?).
E isso não tem a ver com padrões de beleza ou de exigência. Tem a ver sobretudo com o tempo que dediquei a preparar-me de manhã, ao cuidado com que escolhi as cores, as texturas e os materiais e à sensação de confiança que esta sensação prévia me transmite.
E se me sinto mais mulher que alguém que não se maquilha? De forma nenhuma. Aliás a minha própria mãe é o antítese de mim mesma nesta área e podem ter a certeza, que uma vez que me deu vida, não ponho nunca a sua feminilidade em causa.
O que vos quero deixar como mote de reflexão é a análise crítica destes movimentos sociais e de tudo o que nos entra pelos olhos através das hastags e da televisão.
Neste caso específico se forem do tipo de mulheres que não gostam de se maquilhar não usem maquilhagem... nada é tão bonito como uma mulher natural e que se assume como é.
Se, como eu, gostam de maquilhagem força nisso, maquilhem-se e sejam felizes. Sem culpas.
Se são homens (porque também há muitos homens que se maquilham) aproveitem e explorem este universo delicioso.
Porque nada nesta vida bate uma pessoa (homem ou mulher) que se sente realizada, seja de que forma for. Por isso façam as vossas escolhas, responsabilizem-se plenamente por ela e sejam felizes.
Não podiamos acabar o tema "COVID" ao mesmo tempo das Eleições nos EUA? É que já não posso ouvir falar de nenhum dos dois temas...
Entretanto, e visto que ontem foi feriado por aqui e estou no mood "completamente estourada" trago-vos um post desculpabilizante q.b. para os dias de maior cansaço (e onde não temos mesmo vontade de fazer nada).
Pessoalmente sou como qualquer outra pessoa. Acho que se não cumprir a check list desperdicei o meu dia mas a verdade é que o cansaço às vezes fala mais alto...
E não há mal nenhum nisso.
- Assim como não há mal nenhum em não responder imediatamente a todas as pessoas que tentam comunicar contigo. Se não é urgente a pessoa compreenderá o teu atraso de resposta;
- Não há nada de mal em enrolar-se numa manta e passar horas a ver o programa mais idiota da TV;
- Não há mal nenhum em passar o dia a comer e dormir se esse descanso vos fizer bem;
- Não há mal nenhum em esquecer por um dia as rotinas e as boas resoluções.
- Não há mal nenhum em escrever um post menos trabalhado do que o habitual depois de um longo dia improdutivo.
Porque às vezes parar é mesmo preciso escutar-se e parar.
Bom final de semana para todos e até ao próximo post!
Falei-vos recentemente sobre "self-care" e dos benefícios que podemos retirar deste tipo de práticas.
Foram vários os que, desse lado, participaram no debate e está na hora de eu própria vos trazer a minha própria rotina de self-care.
Em primeiro lugar quero partilhar convosco que, pelo menos comigo, nenhuma rotina aplicada "de força" funciona. O que faz com que todas as minhas rotinas de cuidados sejam motivadas pelo prazer e não pela obrigação.
Em segundo, e antes de entrar verdadeiramente no tema, convido-vos a dar uma espreitadela no blog da Ana de Deus onde falo sobre paz.
Pessoalmente aquela parte que cumpro religiosamente todos os dias são a utilização de produtos de limpeza e cuidados de pele de manhã e à noite. Estes momentos são os meus minutos "para mim" por excelência, durante os quais me mimo e onde junto sempre um ou dois produtos mais sensoriais dos quais retiro um enorme prazer de utilização.
Um exercício menos regular, mas da qual tiro imensos benefícios, é o hábito de "despejar" os meus pensamentos para um papel no final do dia. Não demora mais de cinco minutos mas a forma como a tensão baixa é incrível.
Os dois elementos de "self-care" dos quais sou menos assídua mas que, mal ou bem, tento cumprir são a prática de desporto e a meditação.
Em relação ao desporto safa-me um bocadinho o facto de não ter uma profissão sedentária e de fazer o caminho de e para o trabalho a pé, o que perfaz uma média de 7 Km no mínimo por dia.
No entanto, sou um bocadinho mais difícil de "arrancar" quando pretendo fazer programas de treino com objetivos mais específicos... Faço, fico contente por cumprir o objetivo de treino mas é sempre difícil começar.
Quanto à meditação, e apesar de melhorar progressivamente a minha prática, tenho alguma dificuldade em programá-la nos meus dias apenas porque não sei onde a "colocar".
Ainda estou na fase da tentativa/erro mas, mesmo assim, tento praticar alguns minutos 3 vezes por semana, muitas vezes depois de almoço ou antes de ir para a cama.
E por aí, alguma destas práticas fazem parte da vossa rotina? Se sim, quais?
Aproveitei o início do reconfinamento (mais ligeiro, certo... mas mesmo assim um confinamento) para realizar uma Roda da Vida.
Já tinha ouvido falar deste conceito mas a vontade de me debruçar sobre o assunto apareceu depois de ouvir um episódio da primeira temporada do podcast do Terra Mayada Filipa Maló Franco.
A Roda da Vida é uma ferramenta de desenvolvimento pessoal que nos ajuda a encontrar um equilíbrio entre todos as áreas da nossa vida e a definir quais precisam apenas de ser mantidas e em quais precisamos de fazer um esforço para melhorar.
A ideia é de atribuir uma nota de 0 a 10 em 12 categorias diferentes.
Essas categorias são dinheiro e finanças, carreira e missão, saúde e disposição, diversão e lazer, ambiente e grupos, contribuição e doação, família e amigos, amoroso/conjugal, intelectual e racional e espiritualidade/propósito (os nomes podem ser alterados conforme a versão utilizada).
Depois de todas as perguntas respondidas vamos dispor de um diagrama que nos mostrará em quais áreas nos sentimos satisfeitos e nos quais nos precisamos de focar.
Pessoalmente decidi escolher as 3 cotações mais baixas e foquei-me no item dos três que teria mais impacto na minha vida.
Passei também todos os pontos a pente fino para perceber o que já consegui e o que posso conseguir em cada um. Pretendo fazer uma avaliação mensal da roda num primeiro tempo para ver o meu progresso.
É incrível como uma atividade tão simples, e que fiz em tom de brincadeira, teve um impacto tão grande nos dias que se seguiram.
Deixo-vos como sugestão um site onde podem fazer a vossa Roda da Vida online (é seguro e não precisa de registo). Também podem realizar esta roda numa folha de papel. Depende do gosto de cada um... Pode ser um excelente exercício para um Domingo fresco de Outono!
E vocês já fizeram uma Roda da Vida? Conhecem o príncipio?