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Crónicas da Cidade dos Leões

Um blog que adora partilhar dicas e reflexões sobre lifestyle, descobertas e organização. Sejam Bem Vindos!

Crónicas da Cidade dos Leões

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Como organizar uma Comemoração em casa... em 5 passos!

O Halloween aproxima-se a passos largos... e este ano a grande festa habitual e o pedido de doces de porta a porta foi por água abaixo. 

Por isso, e como acredito sinceramente que mais do que nunca precisamos de encontrar razões para festejar, trago-vos hoje 5 passos básicos para organizar uma pequena comemoração em casa (seja Halloween ou outra razão qualquer). E como a coisa se faz em pequeno comité é ainda mais fácil. Preparados?

- Deixar de lado o perfecionismo: Quando pensamos em festa pensamos em grande decoração e comida deliciosa e em quantidade importante. Mas a verdade é que já é Quinta-Feira e temos um final de semana bem preenchido. E, na maioria das vezes, esta procura pela perfeição seria a desculpa perfeita para abandonarmos a ideia logo à partida. 

Pessoalmente quando penso numa pequena comemoração em casa tento simplificar-me a vida ao máximo. Um jantar um bocadinho mais caprichado, se houver possibilidade disso, mas senão uma coisinhas rápidas compradas no próprio dia ou uma passagem no drive mais próximo de casa... Nada de muito luxuoso, nem caro... apenas algo que seja diferente do habitual. 

Claro que batatas fritas e snacks não são os melhores amigos do nosso sistema cardio-vascular mas também uma única vez no ano não nos vai fazer mal, os miúdos ficarão felizes da vida (e nós também) e ainda teremos a possibilidade de uma refeição tranquila e sem pressas...

Porque nem sempre o que é perfeito é possível e devemos, mais do que nunca, aprender a ser felizes com a nossa imperfeição. 

 

- Pensa na decoração: Halloween sem decoração não é Halloween. E mais uma vez não é preciso grande coisa.

Todos nós temos velas guardadas em gavetas, alguns frascos de vidro de conserva e fitas de tecido ou linha que foram ficando lá por casa. Apenas combinando estes três elementos conseguiremos um ambiente bem propicio a uma festa, seja ela qual for. 

Se tens vontade de fazer um bocadinho melhor podes sempre pesquisar via pinterest: as possibilidades são enormes seja comprando objetos decorativos seja usando material reciclado ou natural. 

 

- Playlist para a ocasião: Uma festa precisa sempre de uma playlist que combine consigo. E se não és bom para DJ não há problema nenhum.

Em plataformas de streeming ou no Youtube circulam uma série de playlists adaptadas a todas as festas possíveis e imaginárias: é só procurar! 

 

- Convivio: O mais importante em qualquer festa é o convivio. E se o tempo passado à mesa é já uma parte importante de um momento comemorativo, assim como uma playlist, pode ser necessário encontrar mais alguma coisa para poder interagir.

Neste caso os jogos de sociedade, os momentos de karaoke ou ler uma história em família (no caso de haver crianças) podem ser optimas opções. 

 

- Divertir-se e apreciar a companhia: 2020 têm-nos ensinado a dar valor a quem vive na mesma casa que nós. Por isso organiza estes momentos com o coração aberto e com o simples objetivo de apreciar um bom momento com quem vive contigo. Não precisa de ser perfeito, nem instagramável.

Apenas precisa de vos divertir e de vos dar a possibilidade de desfrutar de um momento de qualidade, divertido e saudável. 

 

Estas são as minhas dicas mais básicas para organizar uma pequena comemoração, seja ela de Halloween, dos Santos ou de qualquer outra razão. O que me parece importante é aproveitar todas as ocasiões para festejar a vida e criar laços e memórias com aqueles que nos são mais próximos. 

E por aí, qual a vossa relação com pequenas festas caseiras improvisadas? Pensam em organizar alguma coisa para o Halloween, os Santos ou nem por por isso? 

Boas Comemorações e até ao próximo post! 

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Photo by Paige Cody on Unsplash

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Que nunca percamos...

Que nunca nos esqueçamos de olhar à nossa volta, de apreciar a paisagem. São tantas as vezes em que a correria do dia a dia nos faz esquecer a beleza das paisagens que nos rodeiam.... 

Que, por muito carregada que seja a nossa vida, não nos esqueçamos dos perfumes de cada uma das estações do ano. E que cada perfume seja acompanhado de recordações e de momentos felizes e cheios de paz. 

Que a correria dos nossos dias não nos impeça de apreciar os sons da natureza, ou todos os outros sons que nos transmitem tranquilidade: um ramo a estalar, o cantar dos pássaros ou o fogo de chaminé a arder. 

Que cada brisa fresca na Primavera, ou o ar frio do Inverno, nos encha de vitalidade. E que os dias harmoniosos e solarengos do Outono não nos impeçam de aproveitar a vida a cada dia. 

Porque corremos sem fim, procuramos agradar a todos, manter a nossa segurança financeira. E esquecemo-nos por vezes de nos focar no que também nos é essencial como a família, os amigos, os passeios no campo ou os sabores que nos lembram a nossa infância... 

Uma vida cheia é uma vida feliz. Mas essa vida cheia só faz sentido se dela fizer parte o mais intenso dos nossos desejos.

Porque é importante receber um ordenado ao fim do mês, é importante trabalharmos para ter um carro, casa própria e dinheiro para algumas viagens e jantar no sítio da moda. Mas também é importante ter tempo para apreciar cada coisa e embalar-se daquilo que mais simples e singelo a vida têm para oferecer. 

Por isso que saibamos parar e apreciar a paisagem quando estamos no trânsito, por muito caótico que ele seja. Que saibamos apreciar o ar frio do Inverno mesmo que não tenhamos a possibilidade de viajar. Que saibamos levar para os nossos dias muito ocupados para a simplicidade, o amor e uma enorme devoção pela Natureza e por tudo o que os nossos olhos alcançam. 

Que nunca percamos a certeza de que uma vida feliz é uma vida mais simples, com menos correria mas cheia daquilo que nos faz bem!

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Foto da minha autoria - Direitos de autor reservados

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5 Razões para comemorar o Halloween

Especialmente em 2020

Falta uma semana para a Noite das Bruxas e já ando a mil à hora com os preparativos. Será, como já é hábito, a ocasião perfeita para um programinha a dois com direito a jantar, jogos e algumas guloseimas. 

Por aqui as ideias já abundam seja em termos de decoração, receitas ou playlists...

Gosto de festejar o Halloween (independentemente de não ser a festa tradicionalmente comemorada em Portugal) por me trazer excelentes recordações da adolescência (especialmente uma famosa festa que organizamos por volta dos 16 anos nos anexos de casa dos meus pais e que me projetou para aquelas noites cinematografadas) e por adorar o espírito como é caracterizado nos filmes e séries americanas. 

E gosto desta festa também porque me dá uma excelente razão para imaginar cenários e histórias, inventar partidas e divertir-me à brava com os meus próprios disparates (quem nunca?). E mesmo a dois a diversão é garantida :)

E é por isso que hoje vos trago cinco razões para festejarem o Halloween, ou outra data qualquer, no próximo fim de semana. Seja ele a dois, com os familiares mais próximos ou com os colegas de casa...  

Preparados?

- O Halloween é a ocasião perfeita para dar largas à imaginação e divertir-se a criar histórias, decorações e receitas especiais para a data; 

 

- Estas noites são a desculpa perfeita para ouvir em modo repeat o Thriller ou o Ghostbasters

 

- Aqui por casa preferimos as doçuras e por isso as receitas doces à base de abóbora estaram seguramente presentes. E o maridão faz cá uma tarte de abóbora! 

 

- Halloween combina com abóboras decoradas... e Nala combina com criança deliciada a decorar a abóbora... 

 

- A noite das bruxas é mais uma excelente razão para festejar... e nos dias que correm rir, divertir-se e pensar em coisas positivas tornaram-se fundamentais! 

 

E por aí, para os fãs de Halloween qual o programa para o próximo fim de semana? 

Um grande beijinho e até ao próximo post!

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Photo by Bekir Dönmez on Unsplash

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Sentido Crítico

Já há vários meses que não me inspirava da minha equipa de trabalho para escrever um post e eis que se apresentaram algumas situações que gostaria de refletir convosco. 

Uma das minhas maiores características é o sentido crítico. Não o sentido crítico equivalente à crítica fácil mas antes o sentido crítico associado à capacidade de observação e, em caso de dúvida, manter um pé atrás.

Foram recrutados vários novos colegas para a equipa nestes últimos meses. A maioria recém licenciados e uma colega mais velha. Mal chegam esses colegas são imediatamente engolidos pelo espírito de grupo que consiste em partilhar assuntos pessoais e criticar colegas. 

Hoje dei com uma colega mais velha a criticar uma das recém chegadas. A mesma que anda  à semanas a recrutar para o seu lado contra outro colega. 

Se este post serve para me lamentar? Não... já lá vai o tempo! Mas serve para alertar. 

Uma das minhas amigas e colega de faculdade usava muitas vezes a expressão "nas costas dos outros vejo as minhas" e quanto mais cresço mais acho que ela está cheia de razão. 

"Dizer mal" de alguém é, apesar de tudo, uma forma rápida de aproximação. Sentimo-nos unidos àquela pessoa e reconhecemo-la como tendo algo em comum connosco. No entanto esta aproximação de pouca dura. 

Por isso acho tão importante que, antes de criticar alguém, devemos pensar duas vezes no que essa crítica nos faz ganhar ou perder e, sobretudo, quando alguém faz tanta questão de nos empurrar para as suas próprias guerras de tentarmos perceber exatamente porquê. 

E essa é uma das razões pelas quais sou "má" mas respeitada: não entro em guerras que não são minhas. E espero que a vida ensine a estes colegas que chegaram a fazer exatamente o mesmo... 

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Photo by Ben White on Unsplash

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Um "escape" chamado percurso pedestre

Desde há uns tempos para cá procurar percursos pedestres tornou-se mais do que um hobbie é, neste momento, um verdadeiro escape que nos permite esquecer os problemas nem que seja pelo espaço de 2 ou 3 horas (e alguns quilómetros). 

Já falei em hobbies aqui no blog e acho que, em alguns casos, eles são essenciais já que nos ajudam a "equilibrar" a nossa vida. Especialmente quando temos outras áreas onde não nos sentimos realizados... 

Hobbies permitem-nos desafiar as nossas capacidades, criar metas e desenvolver estratégias para as atingir, entrar no "flow" e experiênciar o sucesso. Porque é bem sabido que quanto mais prazer conseguirmos retirar de uma atividade maior tendência para o sucesso teremos. 

Fazer um trilho é mais ou menos isso: criamos uma meta e desafiamo-nos a cumpri-la, deparamo-nos com as dificuldades, aproveitamos a paisagem e, por mais dificil que tenha sido, no final temos uma sensação de orgulho e dever cumprido avassaladora acompanhada de uma sensação de cabeça vazia e fresca. E há lá melhor sensação do que esta... 

E por aí, qual o vosso "escape"? 

Beijinhos e até ao próximo post! 

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Foto da minha autoria

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A Inveja... como lidar com ela?!

Hoje o tema de que vos vim falar é polémico e esse tema chama-se "inveja".

E não, não é um post sobre a inveja que sentimos na pele. É um post sobre aquela "invejazinha" disfarçada de crítica ou animosidade que temos em relação a quem está à nossa volta e que continua a ser tabu. 

Mas espera lá, eu não sou invejoso/a, dizem vocês!

Mas aposto que já, nem que seja uma única vez na vida, sentiram a necessidade de criticar ou ficaram com uma especie de ressentimento por a vossa melhor amiga ter um namorado maravilhoso, por o vosso primo ter comprado o carro dos vossos sonhos ou pela amiga que têm uma posição de topo no emprego, enquanto nós nos mantemos na posição mais baixa da hierarquia. 

Sentimos essencialmente inveja dos outros porque nos comparamos a eles, e isso toma proporções ainda mais importantes quando nós mesmos estamos com a "moral em baixo". E se a comparação é inevitável, ou teriamos de ser todos cegos, surdos e mudos, ser escravo dela é perigoso. 

Eu acredito que se deixar envenenar pelos próprios sentimentos nos torna maus connosco próprios e com a pessoa de quem sentimos uma pontinha de ciúme que vos trago este post. 

Porque me acontece sentir ciúmes da vida alheia e assumo-o. Afinal não há mal nenhum em sentir uma emoção negativa, como a inveja, de tempos a tempos já que ela faz também parte da vida.

Mas também percebi que, se não aprender a lidar com ela, ela vai tomar conta de mim e não me darei a possibilidade de ter o que desejo nem de apreciar o que já tenho.  

Vamos a isso?

 

- Mudança de perspectiva: É bem sabido que temos muita tendência a nos colocar na posição de vitimas. O que vos sugiro é que se sentem, respirem fundo e parem para pensar o que podem fazer para atingir tal conquista ou concretizar tal desejo. 

Colocar a bola no nosso próprio campo pode ser assustador mas é a única maneira que temos de conseguir ultrapassar as nossas dificuldades e chegar ao objetivo desejado. 

 

- Aceitar:  Como diz a autora de um dos meus podcasts favoritos na vida todos temos um saco de viagem, uns é verdade que têm um saco de luxo e outros têm um baratinho. E isso é algo que não podemos mudar. 

Por isso, e mais uma vez, devemos colocar-nos na posição da pessoa que escolhe o que quer fazer do seu saco da baratinho e reconhecer-lhe as suas inúmeras vantagens, em relação ao saco de luxo. 

 

- Balanços Positivos: Sentir-se grato pelo que se têm é meio caminho andado para perceber que a nossa vida não é assim tão má (tendo em conta que estamos em frente a um computador ou telemóvel provavelmente pessoal a ler um post num blog)

 

- Deixar-se inspirar: Se, em vez de lamentarmos a nossa má sina, nos inspirassemos de tudo o que aqueles que conhecemos conseguem fazer e nos rejubilassemos pelo seu sucesso teriamos a nossa vida muito mais facilitada. 

 

- O tempo passa: Uma das razões pelas quais nos sentimos mal pelo que os nossos amigos têm é sentirmo-nos mal na nossa própria pele. Por isso nunca nos devemos esquecer que tudo passa e que por muito dificil que seja o periodo que estamos a passar ele será, com certeza, passageiro. 

 

- Viver o presente: Quando desejamos algo, essa motivação leva-nos em frente. Mas quando atingimos o objetivo temos tendência a esquecer e a passar rapidamente a outra coisa. 

Por isso em vez de deprimires por não estares no lugar que queres, e onde outros já chegaram antes de ti, desfruta daquilo que já tens e do caminho que terás de atravessar até chegares lá. 

 

E vocês, quem se assume como tendo um certo ciuminho de tempos a tempos e quais as vossas estratégias para lidar com isso? 

Um enorme beijinho e até ao próximo post!

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Photo by Pro Church Media on Unsplash

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Ser introvertido não é um problema #2

E cá estamos nós para continuar a nossa viagem pelo livro O poder dos quietos de Susan Caen. Caso tenham deixado escapar a primeira parte desta minha análise basta seguir o link em laranja acima. 

Este livro, como vos disse no post anterior, esclareceu-me algumas questões sobre mim própria taís como o facto de gostar tanto dos meus amigos mas sentir-me tão cansada quando estão todos à minha volta ou a minha eterna vontade de ficar sossegadinha a ler na tranquilidade de casa em vez de sair para espairecer com os colegas de trabalho. 

Continuo a minha reflexão sobre o tema com a pergunta "o que fazer quando a nossa introversão pode ser um problema?"

Encontro-me eternamente a braços com esta pergunta...

Quantas vezes, independentemente das minhas certezas absolutas, não consegui argumentar decentemente e vi alguém que apenas falou mais alto e com mais convição conquistar a opinião da maioria das pessoas? Foram muitas, e algumas delas foram confrontos com pessoas muito próximas com personalidades maioritariamente extrovertidas. 

Ser introvertido é, no entanto, apenas um traço de personalidade e não nos deve, de forma alguma, impedir de abraçar desafios, de defender as nossas opiniões ou de não assumirmos compromissos ou responsabilidades.

Em primeiro porque um traço de personalidade não nos caracteriza e não pode servir de desculpa para não vivermos ou não lutarmos pelo que queremos e em segundo porque precisamos de ser apreciados, bem sucedidos e sobretudo sentirmo-nos bem na nossa pele.

E também não podemos esquecer que, tal como defendia Jung, ninguém é totalmente introvertido nem ninguém é totalmente extrovertido. Cabe a cada um de nós conhecer-se o melhor possível, acompanhar-se nas suas dificuldades e criar estratégias para avançar positivamente.

Um introvertido pode, por exemplo, sentir necessidade de criar espaços onde consiga reduzir os estímulos, seja fazendo pausas e tirando uns minutos para estar sozinho, sendo oferecer-se uma tarde para ler, estudar e refletir de tempos a tempos mas isso não o deve impedir de apresentar os seus trabalhos na faculdade, de defender a sua tese de mestrado ou juntar as pessoas que ama num evento especial, desde que isso lhe faça sentido.  

Isso é algo de que todos devíamos estar conscientes independentemente da nossa própria personalidade: falar pouco ou falar muito não é nem um defeito nem uma qualidade. Apenas traços de personalidade que coabitam em quase todos nós. 

O que me parece importante é aceitar tudo o que de positivo pode vir da introversão: a criatividade, a capacidade crítica e a avaliação prudente das oportunidades e das situações assim como o que é melhor na extroversão como a convicção, a capacidade de inspirar os outros ou a pró-actividade inata. 

E isso são verdadeiras forças para as pessoas que tem cada uma destas caracteristicas. 

Estes ensinamentos, que saem deste livro, podem ser grande apoio para lidar com este traço de personalidade, que pode ser tão pesado num Mundo onde se fala cada vez mais forte. E pode ser interessante como leitura quer sejas tu o "introvertido", quer seja o teu companheiro/a, um dos teus filhos, um amigo ou por ai fora. 

Se ficaram interessados desejo-vos uma excelente leitura! 

Um grande beijinho e até breve! 

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Photo by Elena Koycheva on Unsplash

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Ser Introvertido não é um problema #1

Sou tendencialmente uma pessoa quieta.

Gosto muito de estar com amigos mas sinto-me pouco confortável em grupos, adoro receber visitas em casa mas sinto-me pouco motivada a sair para lugares barulhentos. Durante muitos tempos considerei-me timida e cheguei mesmo a forçar-me a sair pois sentia-me "antissocial". 

Se com o crescimento me sinto cada vez melhor da minha pele, o livro "O Poder dos Quietos" de Susan Cain ajudou-me a perceber e a criar estratégias para lidar com esta minha falta de energia depois de interagir com muitas pessoas ou de ter estado em sítios barulhentos. 

Ouvi falar pela primeira vez no livro "O Poder dos Quietos" numa emissão do Ted Talk que contou com a participação da autora.

Se o conceito de introversão/extroversão não é novo, aliás foi um dos pilares essenciais das pesquisas do famoso psicólogo Carl Jung, a verdade é que há cada vez menos espaço para as pessoas com tendência à introversão, desde a escola até aos corredores das grandes empresas onde o trabalho em "open space" e as redes de contactos são a atualidade. 

Mas se, tal como eu, também tu te sentes como um peixinho fora de água muito por causa da inaptidão de estar à vontadinha em público tens de ler este livro que está cheio de exemplos de sucesso de pessoas altamente bem sucedidas (e conhecidas) e que conseguiram criar estratégias para brilharem neste Mundo onde se ouve mais quem fala alto do que quem fala certeiro.

Só para citar alguns nomes temos Bill Gates, Al Gohe, Eleanor Roosevelt ou J.K. Rowling

Estas pessoas que tão bem conhecemos foram obrigados a falar para grandes grupos, gerir empresas, fazer apresentações ou dar entrevistas. O seu segredo, no geral, é permitir-se voltar à sua "bolha" para recarregarem baterias e apreciar esses momentos, não como um calvário mas como uma benção. 

Um dos exemplos mais marcantes do livro é o de Brian Little, professor catedrático americano, que apesar de ser um grande introvertido é um excelente orador. Para o Professor Little, a motivação de partilhar um tema que o apaixona é o seu motor para uma apresentação plena e cheia de bom humor mas, depois dela, precisa de voltar ao seu espaço de calma para se estabelecer. 

Em resumo o que o livro defende é que ao contrário do que pode parecer  ser introvertido não é um problema.

Por norma um introvertido têm um sentido de criatividade e quando propõe algo está seguro do resultado possível e isso são caracteristicas muito necessárias mesmo nas nossas sociedades atuais e altamente conectadas. 

Continuaremos a falar deste livro e do seu tema principal no próximo post. Até lá um enorme beijinho!

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Photo by Maria Victoria Portelles on Unsplash

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O que ninguém te diz sobre "viver sozinho"

Há umas semanas atrás publiquei um texto onde falava "o que ninguém te diz sobre viver junto". Foi certamente um dos posts com mais interações aqui no blog e entre aqueles que ficaram a pensar no assunto e aqueles que estão deliciados com a vida de casa (ok, eu incluo-me neste grupo) existiram alguns que comentaram a vida "a solo" e as suas inúmeras vantagens. 

Viver sozinha foi das maiores conquistas que consegui e isso na altura da minha chegada a Lyon. Com quase 28 anos não me estava a ver partilhar casa com desconhecidos, independentemente de sempre ter tido excelentes colegas de casa. 

 

Tal como viver em casal, com a família ou com colegas de casa viver sozinho têm também alguns senãos... e é por isso que entre o bom humor e uma pontinha de melancolia recordo "o que ninguém te diz sobre viver sozinho!"

 

- Quando se mora sozinho, e por muito que não se queira, o telemóvel e o computador tornam-se os nossos maiores companheiros. Porque, por muito introvertidos e tímidos que sejamos, ninguém pode viver sozinho e há sempre aquele dia em que precisamos de nos distrair ou de desabafar sobre alguma coisa e não temos ninguém "à mão". 

 

- Organização precisa-se! Ele são as contas para pagar, os arranjos necessários, as tarefas domésticas e muitas outras coisas necessárias à gestão de uma casa e que temos de fazer sozinhos. A melhor solução para que tudo dê certo, especialmente quando demos esse passo à pouco tempo, é ter a agenda em ordem e as contas em pagamento automático! 

 

- Podemos fazer belos pratos e ter muita atenção ao que compramos para comer mas uma vez por outra mas, no dia a dia, passaremos muitas vezes com pão e queijo, uma salada básica ou cereais para jantar. Em dias de maior depressão a tentação de uma entrega em casa é enorme! 

 

- Empurrar as tarefas chatas com a barriga... que é como quem diz esconder a roupa para passar a ferro ou deixar a louça da cozinha para lavar porque não nos apetece. E depois é ver-nos correr quando aparece uma visita inesperada. 

 

- O silêncio pode tornar-se pesado e isso pode fazer-nos ter necessidade de sair mais vezes ou mesmo culpabilizar quando ficamos em casa sem fazer nada. Por muito que o tempo ou o cansaço nos façam escolher esta opção. 

 

Estes foram apenas algumas coisas que "ninguém te diz" sobre viver sozinho. Claro que existem muitas coisas boas como ter um stand de maquilhagem à porta ou decorar a casa exatamente como queremos e, por isso mesmo, é um tempo que recordo com um sorriso nos lábios e que me fez crescer muito apesar de adorar a vida que tenho agora e não a trocar por nada. 

E por aí? Experiências de vida "sozinho"? Espero ansiosamente as vossas respostas! 

Um enorme beijinho e até ao próximo post! 

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Photo by Charles Deluvio on Unsplash

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10 Coisas a fazer em casa... quando está frio!

Não sei se é o caso em Portugal mas em França as temperaturas já estão bem Outonais, com muita chuva e algum frio. 

Apesar de gostar bastante do Outono e de estar em casa, este ano tenho tido alguma dificuldade em recuperar este hábito de passar os dias de descanso "na ronha" muito por causa do confinamento que vivemos entre Março e Maio. 

Independentemente disso, os dias caseiros vão seguramente chegar e é bem importante encontrarmos as atividades certas para que esses momentos sejam de verdadeiro prazer.

E assim vos trago as 10 coisas que, pessoalmente, mais gosto de fazer em casa quando está frio e uma ideia extra para realizar em família! 

 

Preparados? 

 

- Ler, ver filmes ou séries:

Esta aqui é provavelmente a opção mais comum já que, com a rentrée de Setembro chegam também as novas temporadas de séries e algumas novidades em matéria de livros e filmes. 

 

- Fazer listas, planos e estabelecer objetivos:

Enquanto corremos de um lado para o outro esquecemos muitas vezes de parar e compilar aquilo que é importante e de nos focarmos nisso e as listas são ótimas para isso. Os dias chuvosos podem ser a oportunidade de ouro para fazer esse balanço e de colocar esse método em prática. 

 

- Dar uma organizadela no armário das roupas, da bijuteria...-

Não é só na Primavera que se podem fazer arrumações e os dias chuvosos podem ser uma óptima opção para isso.

Leva contigo uma chavena de chá e escolhe um bom episódio de um podcast e aproveita para organizares o teu dressing e, quem sabe, organizar e fotografar os teus melhores looks de Outono/Inverno. Não só ficará tudo mais organizado como estarás safo/a nos dias em que precisas de estar ao top mas a imaginação não te ajuda. 

 

- Organizar uma tarde de "Spa em Casa":

Esta é uma das minhas atividades preferidas, especialmente quando o tempo está mau.

Fazer uma máscara de rosto, uma esfoliação de corpo e outros cuidados de higiene enquanto se houve uma excelente música e se queima uma velinha perfumada é uma excelente ocupação e o resultado será excelente no que a bom humor diz respeito. 

 

- Planear uma viagem de sonho, as próximas férias, as festividades que se aproximam...-

Chuva na rua significa mais tempo livre para sonhar e projetar coisas boas.

Por isso, e mesmo que este ano não seja o ideal para realizares aquela viagem de sonho, é sempre uma boa ideia programar e projetar aquilo que pretendemos realizar no futuro. E quanto mais realistas os planos melhor... 

 

- Fazer uma redecoração da casa:

Um objeto ligeiramente mudado de sitio pode dar à casa todo um ar de novo.

Por isso não deixes passar a oportunidade de fazer isso enquanto caí a chuva lá fora. Se fores dado aos projetos "do it yourself" e quiseres lançar-te na tua própria decoração tudo será ainda mais interessante. 

 

- Praticar uma atividade criativa: escrever, pintar, bordar...:

Com o confinamento foram muitos aqueles que descobriram um talento escondido.

Caso seja o teu caso, ou caso o teu hobbie criativo seja muito anterior a isso mas deixaste de ter tempo para o fazer, aproveita os dias frios para te dedicares a essa atividade.

Será bem mais produtivo do que reclamar do tempo o dia inteiro ou de passar o dia inteiro nas redes sociais. 

 

- Organizar um bullet journal-

Este método, sobre o qual já vos fiz um post aqui, é um ótimo passatempo para os dias de chuva. Seja ele mais ou menos criativo permitir-te-à organizar-te e será sem dúvida uma atividade lúdica e interessante. 

 

- Dormir uma sesta ou ficar a olhar a chuva cair lá fora:

Não fazer nada é bom. É nesses momentos que as melhores ideias surgem, que nos permitimos planear como se de sonhos se tratassem. Por isso aproveita os dias de chuva ou de muito frio e não faças rigorosamente nada durante um bom bocado. Neste Mundo de corrida onde vivemos será uma benção ter este tempo para ti. 

 

- Aprofundar uma área de interesse:

Nem sempre temos tempo para nos dedicarmos àquela área que tanto nos diz e isso pode mudar se decidirmos aproveitar os dias mais frios para isso.

Seja qual for a tua área de interesse dedica-te a ela e aproveita para saberes mais. Ficarás com certeza orgulhoso/a de ti mesmo e muito mais conhecedor desse tema que te diz tanto. 

 

- Atividades em Família: Como sabem sou fã do espírito hygge e umas coisas mais "hygge" é sem dúvidas esses momentos passados em família no conforto do lar.

Por isso tira da arca os velhos jogos de sociedade, as melhores receitas de bolo caseiro ou das vossas bolachas preferidas e metam mãos à obra todos juntos ou desfrutem juntos de um livro ou de um filme.

Estar juntos e em família é uma benção e não podemos garantir que esses momentos sejam eterno por isso desfrutemos deles ao máximo! 

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Photo by Tanya Trukyr on Unsplash

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