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Crónicas da Cidade dos Leões

Um blog que adora partilhar dicas e reflexões sobre lifestyle, descobertas e organização. Sejam Bem Vindos!

Crónicas da Cidade dos Leões

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Tons de Cinzento

Queixamo-nos da sociedade porque ela nos mete em "categorias" mas depois somos nós os primeiros a entrar nesta classificação. 

Cada vez aceitamos menos o "cinzento". Se a opinião do João é diferente da da Maria está um necessáriamente certo e o outro necessariamente errado.

Se algo não nos agrada tentamos apagá-lo: seja isso num filme, numa obra de arte ou das fotografias tiradas com aquela pessoa que nos fez tão felizes numa altura mas que, simplesmente, seguiu a sua vida. Como se "apagar" as aprendizagens do passado nos trouxesse alguma coisa de novo. 

E fazemo-lo com a certeza de que a razão está do nosso lado. Como poderia ser de outra maneira? 

Especialmente porque nos adaptamos tão depressa às coisas: ainda ontem eramos #stayathome e agora já somos #outracoisaqualquer...

Precisamos de aceitar que a sociedade somos nós: eu e tu!

Somos nós que a compomos e cabe-nos a nós agir como queremos que ela seja e não esperar que ela mude só para nos agradar. Se não gosto ou não quero algo para mim devo assumi-lo e não esconder ou fazer as coisas "à calada" ou atrás de um computador. 

Viver em sociedade é ser responsável pelo que somos e pelo que sentimos e posso assegurar-te que por muito difícil que seja é mais fácil do colocar a "culpa" de tudo nos outros... 

Se não concordamos com algo devemos exprimir essa discordância mas com respeito e à escuta. 

E se começassemos já por aceitar que todos somos boas e más pessoas, dependendo das circunstâncias em que nos encontramos e perante quem estamos.

Que todos temos qualidades e defeitos e, devido a isso, só podemos ser mais "ricos" (e desculpem lá a se a expressão ofende algum "anticapitalista" que possuí um IPhone 9) . 

Por mais tons de cinzento e por menos preto e branco. É que na busca de uma justiça que nos parece ser o caminho certo estamos a tornar-nos tão, ou mais, intolerantes do que aqueles que criticamos...

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Photo by Viggo Jorgen on Unsplash

5 Hábitos para uma Manhã mais Slowly

Com o confinamento foram muitos aqueles que se viram obrigados a adoptar (e a adorar) uma vida mais calma e tranquila.

Com a volta ao local de trabalho físico, a correria do trânsito ou dos transportes em comum e o regresso às mil e quinhentas atividades possíveis voltamos a acelerar novamente.

E essa "aceleração" começa logo de manhã, ao acordar, altura do dia em que ainda deviamos estar calmos e dar assim tempo ao corpo para se colocar em atividade tranquilamente. 

Eu sempre fui uma pessoa "da manhã": aquele demónio que acorda antes do despertador e que têm tempo para tudo. 

A minha organização é tão simples e, ao mesmo tempo tão eficaz, que me permite começar o dia de forma tranquila. Mesmo aqui no blog já vos publiquei um artigo sobre como ganhar tempo de manhã.

O que vos proponho hoje é um segundo post que o complementa e que vos dá mais 5 dicas para começar a manhã de forma mais tranquila. 

Vamos a isto? 

  •  Tomar o pequeno-almoço sentado:

O pequeno almoço é uma das refeições mais recomendadas do dia mas, a maior parte das vezes, é tomado em pé e de um trato. 

O que vos proponho é que tomem o vosso pequeno almoço sentados. Se o tempo de manhã é pouco podem sempre deixar a mesa preparada de véspera e os ingredientes prontos no frigorifico. As vantagens de começar a manhã assim são inúmeras. 

 

  • Praticar alguma atividade física:

Esta é uma dica dos grandes gurus da morning routine mas nem sempre temos disponibilidade para fazer uma sessão de yoga antes dos miúdos se levantarem.

Se o puderem, e quiserem, fazer força mas senão caminhar pode ser uma excelente atividade e é super fácil de adicionar à agenda: basta sair uma ou duas estações de metro antes do teu local de trabalho e o exercício fica feito.

 

  • Não te conectes durante os primeiros minutos do dia:

Começar o dia a verificar o email ou a fazer scroll nas redes sociais está longe de ser uma boa maneira de começar o dia. 

Guarda o telemovel para quando já estiveres na rua e aproveita estes tempinhos em casa. 

 

  • Prepara o teu dia com antecedência:

Listar as tarefas do dia permitir-nos-à sentirmo-nos mais à vontade e com a certeza de que nada falhará. Por isso só te posso aconselhar a fazê-lo antecipamente. 

O método do Bullet Journal ou uma simples agenda podem ser ótimos aliados para isso.

 

  •  Não sofras por antecipação:

Esta aqui é muito mais fácil de dizer do que fazer mas o meu conselho é que, independentemente do dia que se avizinha parecer difícil, não comeces a sofrer pelo que há-de vir logo de manhã. Por isso respira fundo e ataca esse dia com garra.  

E vocês por aí como se dão com as manhãs, especialmente nesta fase de "desconfinamento"? Voltaram aos hábitos antigos ou conseguiram reinventar as vossas manhãs durante este período? 

Um grande beijinho e até ao próximo post! 

manhã slowly.jpgPhoto by Kelly Sikkema on Unsplash

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A Cirurgia #1

Para 2020 haviam muitos planos: o casamento e depois dele vários outros entre os quais uma operação. 

Aqui a menina andou a dedicar-se a criar uma pedra na vesícula do tamanho de um ovo de coderniz e, como era de esperar, era preciso tirá-la de lá. 

A cirurgia foi adiada devido ao Covid mas assim que foram retomadas as cirurgias previstas lá fui eu tirar a dita cuja. 

Era supostamente uma cirurgia "fácil", em ambulatório. Foi em ambulatório mas dai a ser fácil temos muito que falar. Enfim... adiante... 

Foi uma experiência dificil essencialmente por estar sozinha, sem puder ter acompanhantes. Não que o pessoal de enfermagem não esteja lá mas o não ver uma cara conhecida pode ser uma prova. Enquanto se corre à direita e à esquerda não há muito tempo para sossegar as pessoas. Especialmente uma "miúda" que se vai restabelecer em dois tempos... 

Atenção que não estou com isto a criticar ninguém mas digamos que aprendi alguma coisa em ter passado "para o outro lado". Depois de 4 anos a intervir em cirurgia compreendi finalmente o que os meus pacientes experiênciam... e isso é uma lição daquelas. 

A saida de hospitalização também não foi simples. Como não podem subir acompanhantes nos serviços (obrigado COVID) vi-me obrigada a vestir-me sozinha e a percorrer os corredores primeiro para ir buscar os papéis e depois para fazer a saída administrativa.

Isto tudo com uma mochilinha às costas que, como menina precavida, tinha levado um necessairezinho e um pijaminha para o caso de ter de ficar por lá (notasse muito que estava uma pilha?), e de ter quatro furos recentemente feitos na barriga... 

Chegar à entrada do hospital e vê-lo foi uma sensação de alívio daquelas. Como se finalmente se saisse do meio médico e se entrasse naquela esfera familiar onde as dores são partilhadas por todos e tudo serve para ajudar e aliviar.

Tenho acompanhado o sofrimento de quem está hospitalizado por muito tempo com todas as restrições de acompanhamento. Mas passá-lo na pele é outra coisa completamente diferente. Quase que "desumaniza" os serviços de saúde onde, cada vez mais, sabemos que o acompanhamento da rede social de apoio é fundamental.

Pessoalmente estar "sozinha" foi algo que me marcou mesmo muito. E por aí, experiências de internamentos em tempo de COVID? 

(Esta aventura da Cirurgia ainda agora começou... não deixem de seguir os próximos capitulos...)

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A Gentileza

Uma pessoa gentil é uma lufada de ar fresco num Mundo de pessoas desligadas... Alguém que nos acorda um tratamento amigável, educado e atencioso apenas pelo simples facto de sermos iguais. 

Ser gentil não significa necessáriamente ser "bonzinho de mais" ou demasiado "chique", no entanto uma pessoa gentil é forçosamente bonita e elegante. Gera simpatia e respeito. E isso tudo sem gastar um único tostão... 

A gentileza é algo gratuito mas da qual nos esquecemos frequentemente. E damos mais pela sua presença do que pela sua falta, muito por causa da forma rápida e desligada como levamos a vida. 

Ser gentil é ser um dia de Sol no triste dia cinzento de alguém, é ser amável com todos aqueles que nos cruzam sem distinção de posição ou de proximidade, é saber ouvir e ser ouvido. 

Precisamos de mais pessoas gentis neste Mundo. Eu tento fazer a minha parte... e tu também estás disposto a fazer a tua?

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Photo by Clay Banks on Unsplash

 

 

Preparar um Casamento - Considerações finais

Post n.º 5 da Série Casamento

Esta série já começou há algum tempo atrás mas devido à pandemia e ao isolamento social achei que não era o momento propicio para a terminar. 

Agora que os casamentos poderão recomeçar devagarinho gostaria de vos deixar algumas (últimas dicas) e sugestões que vos possam ser úteis na organização do vosso dia, assim como o foram para mim no dia do meu Casamento

Espero que gostem e desejo que o vosso dia seja recheado de bons momentos e de boas lembranças. Não se esqueçam que é um dia único na vida, que nada será perfeito, mas que vai ser inesquecível de qualquer forma. 

Consideração 1 : Rodeia-te de Profissionais 

O dia do Casamento têm tendência a ser muito stressante. Por nossa parte, e como já tinha comentado convosco ultimamente, optámos por contratar profissionais que estavam habituados a trabalhar juntos. Foi provavelmente um bocadinho mais caro mas não falhou rigorosamente nada! 

Consideração n.º 2: Não vais ver passar o dia

O Dia passa tão rápido que nem o vais ver passar, por isso aproveita ao máximo e sobretudo diverte-te. As fotos são bonitas de guardar mas os momentos vividos não têm preço. 

Consideração n.º 3: Presentes Solidários

As lembranças para os convidados foi algo que nos deu muito que pensar.

Como sabemos que é um bocadinho desperdício achamos por bem ajudar uma associação ao mesmo tempo.

Por nossa parte decidimos apoiar a Make a Wish pois é uma associação cujo trabalho nos sensibiliza particularmente. E ainda recebemos muitos elogios por parte dos convidados. 

Se pretendem seguir esta sugestão deixo-vos um site que pode ser junto às vossas ferramentas úteis e onde podem encontrar outras propostas de "lembranças solidárias". A pandemia deixou muitas associações aflitas e talvez seja este o momento ideal de as ajudar! 

Consideração n.º 4: Aproveita

Este é o melhor conselho que te posso dar: aproveita, diverte-te, sorri e guarda boas memórias! E sobretudo sejam muito felizes! Na véspera do casamento achei que a coisa estava condenada ao fracasso e sabem que mais? Foi dos dias mais felizes da minha vida! 

E assim se terminam os posts sobre a forma como conduzi o meu casamento. Obrigado a cada um de vocês por cada palavra de apreço e de apoio. E para todos os que organizam o casamento façam o favor de ser felizes! 

Por aqui continua-se em frente porque o melhor ainda está para vir! 

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Photo by Catalin Pateo on Unsplash

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Recordações de Verão by anos 90

Os últimos tempos têm trazido um calor a lembrar os Verões da minha infância e, exatamente por isso, desafiei-me a listar as minhas recordações mais carismáticas de Verão. 

Nasci em 1988, portanto uma boa parte da minha infância e início da adolescência foram passados nos anos 90. Nesta altura não tínhamos telemóveis, os computadores eram um luxo e o som daquela ligação à internet que recordava um "discar" de numero de telefone foi algo que me ficou para sempre na memória. 

Em miúda, grande parte das minhas férias foram passadas na Nazaré, e daí vem uma das primeiras recordações que quero partilhar convosco: a eterna "bola da Nivea" (que existia, e ainda existe, em muitas outras praias portuguesas).

Esta "bola" era o ponto de encontro principal com os nossos pais e ficou na memória de todas as crianças dos anos 80 e 90. 

Foto: https://oultimofechaaporta.blogs.sapo.pt/a-praia-da-bola-nivea-83027

Por falar em praia, outra recordação eram os discman e os walkmans que faziam parte dos nossos indispensáveis de praia, assim como as revistas de miúdas estilo Bravo e Super Pop!

Foto: https://champagnegoggles.files.wordpress.com/

Foto: https://ireland.apollo.olxcdn.com

As máquinas fotográficas de rolo eram indispensáveis ou senão optávamos pelas descartáveis. Quem nunca foi "revelar o rolo" ao fotografo e descobriu que metade delas tinham "queimado"?

https://trilhoseprosas.files.wordpress.com/

Outra boa recordação dos Verões dos anos 90 são os Gelados de Gelo que, apesar das composições desastrosas, eram aqueles que mais tínhamos direito a comer... Ainda bem que os nossos pais não eram obcecados pela alimentação. 

Foto: https://www.casamentos.pt/forum/gelados-de-gelo--t208111

Férias de Verão condiziam com horas e horas passados na rua, a banhos nos tanques das avós mas perder um episódio dos Power Rangers ou das Navegantes da Lua era impensável... Os Jogos sem Fronteiras com o inesquecível Eládio Climaco eram outro incontornável dos dias de Verão. 

Foto: https://www.hiper.fm/lembra-se-jogos-sem-fronteiras-estao-de-volta-a-televisao/

E por aí quais as melhores recordações de Verão? 

Um grande beijinho e até ao próximo post!

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Até Breve, M!

Porque a Cidade dos Leões está a ser abandonada pelos nossos amigos!

A M. foi uma das poucas amigas que conquistei na Cidade dos Leões. Por aqui conheci algumas pessoas de quem gosto e que se preocupam comigo mas não os sinto como um "amigo" a sério. 

A M. conseguiu em poucos meses ler-me como poucos e fazer-me assumir algumas coisas, ajudou-me e apoiou-me e do meu lado fiz exatamente a mesma coisa, pelo menos da melhor forma possível.

Ainda para mais deu-me uma certa lição pois não é daquele género de pessoa que te vai permitir que a "guardes" só para ti...e senhores como eu tenho a mania de fazer isso...

A passagem dela por Lyon, que era de apenas alguns meses, foi marcada pela pandemia. Teve muitos problemas para voltar para Espanha (e espero sinceramente que consiga chegar lá hoje) e terá algumas outras coisas para resolver ao chegar...

Esta pandemia deixou-nos a todos meio que "no meio da ponte" mas especialmente as pessoas que estavam em fases importantes ou instáveis. 

A última vez que me visitou, já que estou em casa e sem me puder mexer muito por enquanto, prometeu-me uma mariscada na Galiza bem regadinha com "alvarinho". Espero que ela seja possível em breve!

Ao longo destes anos já disse "até já" a muitas pessoas e, exceto alguns casos, consegui manter essas amizades apesar da distância. Mas nunca me habituarei a dizer constantemente "adeus" às pessoas que entram na minha vida e que acabam por se afastar para seguir a sua vida ou para me deixar seguir a minha. É que não há conforto maior do que uma mesa rodeada por amigos. 

E ultimamente a Cidade dos Leões têm-me trazido muitos "até já" pois os amigos vão todos partindo pouco a pouco... 

Por enquanto resta-me desejar muita sorte à M e um o menos sofrido possível regresso a Vigo!

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Photo by Joseph Pearson on Unsplash

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Não às Comparações

Especial Dia Mundial da Criança

Hoje celebra-se o Dia Mundial da Criança. Em primeiro lugar desejo um ótimo dia a todas as crianças aí de casa e que vocês pais, avós e familiares possam desfrutar ao máximo deles neste dia, com os devidos cuidados claro. 

Neste Dia da Criança pretendia trazer-vos um assunto que me diz muito: a comparação

Já falei aqui no blog sobre a comparação e de como as redes sociais são muitas vezes bastante nefastas para nós, exatamente por causa disso. Ela pode fazer-nos sentir mal na nossa pele, tirar-nos autoconfiança e, em casos extremos, impedir-nos de nos amarmos a nós próprios. 

No entanto, e apesar de enquanto adultos sabermos que as comparações podem ser bastante dificeís de gerir, temos tendência a fazer comparações entre os nossos filhos, sobrinhos e as restantes crianças que conhecemos. 

Penso que todos nós temos desejos para as "nossas" crianças. Todos nós gostávamos que elas fossem excelentes alunas, boas em desporto, sociáveis e respeitadoras, quietas e interessantes. No entanto isto são apenas as características que nós gostariamos que elas tivessem, não a forma como elas são realmente

Cada pessoa desenvolve diferentes tipos de inteligência, podem ser mais ou menos sociáveis e mais ou menos extrovertidas e isso não lhe trás mal nenhum.

Todos nós somos constituidos de diferentes pontos fortes e de diferentes pontos fracos e uma das nossas missões de vida enquanto adultos (ou enquanto membro integrante da família de uma pessoínha em crescimento) deve ser de a ajudar a desenvolver os seus pontos fortes sem dar aos seus pontos fracos um ar de ridículos ou de pouco importantes. Antes pelo contrário, devemos ajudá-las a aceitá-los como algo integrante da sua vida e que poderá ser alterado durante a sua vida. 

As crianças, tal como os adultos, precisam de se sentir apreciadas e respeitadas na sua individualidade.

Não digo com isto que tenhamos de aceitar todos os seus caprichos mas apenas que uma criança que gosta de ficar fechada em casa a ler não é menos saudável do que uma criança que é a vedeta da escola

Comparar constantemente a "nossa" criança introvertida e sossegada com a prima que é uma tagarela e a mais bonita da festa (E isso nos dois sentidos pois os pais da menina faladora vão poder compará-la à menina que lê livros por ser mais reservada e discreta) e só vai criar mal-estar entre as crianças enquanto crescem e a sensação de que os pais teriam preferido "a outra" quando serão adultos. 

E não há nada mais triste do que filhos que têm a impressão de ser a desilusão dos pais... 

E por aí qual a forma com que lidam com as crianças: comparam-nas mesmo de forma inconsciente ou não? Fizeram comparações convosco quando eram crianças?

jonathan-borba-Z1Oyw2snqn8-unsplash.jpg

Photo by Jonathan Borba on Unsplash

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