Quando vamos a Portugal, especialmente quando estamos por casa dos meus pais, criamos o hábito de passear à noite, depois de jantar.
Esta rotina, que nos faz saltar para "fora" da rotina, é uma fonte de prazer enorme. De um lado ajuda a "digerir" a comida em excesso que ingerimos sempre que estamos de férias e em segundo a sensação de paz e de prazer que só um céu estrelado e uma noite amena podem trazer.
E aqueles minutos de passeio, sem cruzar quase ninguém na rua e a aproveitar do silêncio são um bálsamo para as feridas e um tónico para as novas ideias e projetos que daí vêm.
A verdade é que a nossa vida e os nossos problemas do dia a dia têm tendência a tomar muito do nosso "espaço mental", o que nos impede de olharmos as novas ideias com vontade e motivação. E não há nada melhor do que aquele passeio silencioso para ajudar a colocar as ideias em ordem e descansar o espírito do rang-rang de todos os dias!
E vocês, qual o melhor exercício que fazem durante as férias e que vos permite descansar e motivar?
Mal começámos a pensar "o nosso casamento" a primeira coisa que nos passou pela cabeça foi onde será a festa?
Dizia-nos uma amiga, mal anunciámos a novidade, que "a quinta é o mais difícil de encontrar, a seguir ao noivo" e, admito que ela têm alguma razão.
As hipóteses são muitas e, como vos falei no post anterior sobre utilidades, sites como o casamentos.pt ou mesmo o "boca-a-boca" podem ser uma ótima ajuda nesta fase.
Existe o restaurante clássico, a quinta mais rústica ou o espaço completamente preparado para eventos, é tudo uma questão de gosto e de prioridades. Aconselho-vos sinceramente a fazerem uma escolha em avanço e a não visitar tudo o que for espaço pois o risco pode ser de verem dificultada, e muito, a vossa escolha.
Uma das primeiras coisas a ter em conta é, em minha opinião, o número de convidados. Uma sala desadaptada pode tornar-se fria e pouco agradável e não é isso que queremos, certo?
Outra coisa que pode ser importante é a acessibilidade e os riscos ligados à arquitetura do espaço: uma piscina aberta com crianças pequenas ou umas escadas muito altas quando os nossos avós estão presentes e já têm uma certa idade podem ser péssimas ideias.
De seguida é preciso pensar na facilidade de acesso, na proximidade de alojamento (ou presença no espaço da festa) e no serviço (se é próprio ou se é necessário contratar um catering). Tudo isto pode ser importante determinante em função do tipo de convidados que tenham e da proximidade, ou não, das áreas de residência.
Aconselho-vos também a informarem-se bem quanto às condições contratadas (por exemplo em relação a horas contratadas, utilização de espaços...) e evitar assim surpresas de última hora e que vos desequilibraram o orçamento.
Se o casamento é religioso, a proximidade entre a igreja e a quinta pode ser outro factor a ter em conta. No entanto se sonhas com um casamento numa capela de quinta bastante antiga existem inúmeras opções em espaços mais rústicos e em meio mais rural.
Pessoalmente visitamos cinco espaços diferentes e tomamos a decisão em menos de uma semana.
As vantagens da nossa escolha foram: solução "chave na mão" uma vez que o catering é próprio e a empresa trata de tudo (decoração, estacionário, etc), uma boa rede de contatos o que nos permitiu encontrar tudo o que precisavamos entre os colaboradores da quinta e com a certeza de que é uma equipa que se conhece e que está habituada a trabalhar junta. Ainda ganhámos a nível de preço pois reservar parcela por parcela ficava bem mais caro do que tudo junto.
As desvantagens da nossa escolha foram a distância à igreja (e à área de residência de quem está mais perto) e o facto de os nossos convidados que vêm de longe estarem sujeitos a procurar alojamento mais distante, uma vez que a quinta não têm alojamento próprio, excepto para os noivos. Em contrapartida existem hóteis à proximidade e os acessos são ótimos.
Espero que este post vos possa dar algumas luzes de como as coisas se processam nesta escolha e do que nos parece, agora que esta fase já ficou para trás, ser factor a ter em conta.