Desde essa altura, e tal como vos tinha dito no dito post, decidi por as perninhas ao trabalho e começar a fazer alguma coisa para resolver essa coisinha.
Estamos neste momento com duas semanas e, felizmente, os avanços são bastante positivos. Perdi 1,5Kg.
Ok, são os mais fáceis de perder mas apetece-me festejá-los na mesma!
Desde que comecei esta dieta, e recordo-vos que no ideal devo perder 10Kg, aumentei (e muito) o meu consumo de saladas e legumes em detrimento dos hidratos de carbono (especialmente à noite), bebo muita água (coisa que já fazia antes) e limitei a compra de doces e outras tentações cá para casa.
O meu grande combate têm sido mesmo a actividade física mas até aí me estou a portar mais ou menos bem.
Aumentei a cadência das minhas caminhadas (adoro fazer percursos pedestres mas, por vezes, sou um bocadinho preguiçosa) e opto sempre pelas escadas no trabalho (faço em média 10 andares por dia).
Aproveitei os meus conhecimentos em exercício físico e criei também uma rotina de treino que estou a tentar implementar.
Se começou assim... não há razão para que não continue, não é?
Uma das melhores anedotas sobre nós os dois é a seguinte: Sempre que vamos a um restaurante de fast-food pedimos ambos coca-cola. O problema é que eu peço sistematicamente coca-cola zero e ele coca-cola clássica.
Moral da história: chegamos à mesa e temos de provar as duas para perceber qual é qual já que nunca nos lembramos de pedir uma bebida diferente ou de pedir ao funcionário para diferenciar os copos de alguma maneira.
Tenho a impressão que, pelo menos metade das vezes, trocamos os pedidos. E o pior é que até achamos graça a isto e não nos emendamos.
Jé estive presente em muitos casamentos. Entre casamentos da família ou casamentos de amigos dos meus pais percebi a honra que é ser convidado para um dia destes quando comecei a ver casar os meus amigos.
É tão bom acompanhá-los num dos dias mais importantes da sua vida, vê-los felizes e a prometer amar e respeitar a pessoa que escolheram para este novo percurso de vida.
Há sempre tantos sorrisos e tantas memórias a partilhar. Histórias que jurámos nunca revelar mas que acabamos por confessar, entre umas boas gargalhadas, aquele ou aquela que fazem agora, também, parte da nossa vida.
É tão emocionante puxar-lhes o mão para ver a aliança nova de perto, ouvir os discursos e saber que, naquela altura, estávamos lá e fizemos também nós parte daquela história.
É delicioso reencontrar outros amigos com quem, entretanto, perdemos o contacto e ficar horas e horas à conversa e que nos fazem recordar um passado que nem é assim tão longínquo mas que já faz parte "de outra vida".
E só por isso, e não só, estes Casamentos dos Amigos são sempre felizes e memoráveis.
Não sei se se recordam mas comecei este blogue com uma carta.
Uma carta que me escrevi a mim mesma, onde me escrevia como uma das minhas amigas (e Deus sabe como tenho umas quantas que me poderiam ter feito um discurso do género e como sou grata por isso) me poderia ter escrito perante o estado em que me sentia naquele dia.
Foi uma carta que funcionou como um "Grito de Ipiranga", como uma declaração a mim mesma que a fase má que estava a passar não podia durar para sempre e precisava de tomar atitudes e retomar a responsabilidade da minha vida.
Depois dessa carta aconteceram tantas coisas boas e menos boas.
Chorei muito e fortaleci-me. Comecei a dizer que não de forma tímida e perdi a cabeça com situações que eram injustas aos meus olhos. Reconheci o quanto procrastinava e obriguei-me a fazer coisas.
Estabeleci objetivos, alinhei prioridades e defini estratégias. Fiz-me de forte e decidida mesmo quando, por dentro, só me apetecia enroscar-me num canto e chorar.
Percebi que são aqueles que amo e que me amam que contam e que preciso de trazer mais gente boa para a minha vida. Decidi que cuidar de mim é uma obrigação e não uma opção.
Escolhi ocupar o meu dia com outras coisas que não sejam trabalho e colegas idiotas. Forcei-me a criar hábitos e que compreendi que mais vale fazer qualquer coisa do que não fazer nada.
Pode parecer pouco mas este caminho exigiu-me muito esforço. Mas estou feliz, muito feliz com o caminho percorrido até aqui.
Há ainda muita coisa a fazer, muita pedra para partir e com certeza muitas lágrimas para correr mas estamos no bom caminho.
E como dizem que se deve comemorar cada vitória, por muito pequena que seja. Comemoro-a aqui, convosco.
Que sem serem ditos nem achados me têm dado mais uma razão para sorrir todos os dias.
A Segunda Feira é, pelo menos para a maioria de nós, o "pior" dia da semana. Representa o regresso ao trabalho, à rotina e às tarefas (muitas vezes chatas) do dia a dia.
Deste lado tenho a sorte de lidar bem com este dia e gostaria de partilhar convosco algumas dicas para o apreciar um bocadinho mais. Ora vejam:
- Dica n.º 1: Olhar a Segunda Feira como um desafio e uma nova oportunidade vai ajudar a que a motivação para voltar à rotina seja maior.
- Dica n.º 2: Deixar tudo preparado de véspera e não adiar o despertador. Não podemos começar a semana a correr por isso toca a levantar, cuidar de nós e começar o dia sem pressas.
- Dica n.º 3: Devemos planear todos os nossos dias mas saber exatamente o que se pretende da semana que começa pode ser uma excelente forma de diminuir a ansiedade ligada ao regresso ao trabalho.
- Dica n.º 4: Começar a semana com mil actividades pós-laborais não é, em minha opinião, uma boa ideia. Em vez de preencher o final deste dia com actividades extracurriculares dos miúdos ou um curso nem interessa assim tanto aproveitemos para relaxar e ter tempo para nós mesmo e para a nossa família. Afinal ainda restam 4 dias úteis na semana.
- Dica n.º5: Não cair na asneira de começar a Segunda Feira a pensar já no próximo fim de semana (exceção feita se tens uma viagem programada ou vais de férias. Nesse caso é normal estar ansioso). A vida é demasiado curta para desejarmos que passe assim tão depressa!
Com estas cinco dicas espero que a vossa Segunda Feira seja mais fácil de enfrentar. Desejo-vos uma óptima semana!
Em primeiro lugar, e antes de escrever outra coisa qualquer, queria expressar a minha imensa gratidão pelos 20 primeiros seguidores do blogue. É uma honra saber que há por aí 20 pessoas que gostam do que eu escrevo e só me posso sentir grata e prometer continuar e melhorar!
E voltando agora ao verdadeiro tema deste post gostaria de vos relatar uma conversa que tive esta semana e que me ficou meio que a "trabalhar" na cabeça.
Devido a alguns problemas no trabalho (de que já vos falei aqui e aqui) e também ao facto de estar a passar por uma fase de completa desmotivação profissional que me causa ansiedade e uma sensação de cansaço constante recorri aos serviços de uma psicóloga.
Se, no inicio, achei que a coisa não ia correr bem e só o fiz porque sabia que tinha de fazer alguma coisa, a verdade é que as sessões correram melhor do que esperava e sinto que já consegui começar a puxar uns "quantos fios" que estavam enrolados na minha cabeça.
Também tenho de admitir que tive a sorte de escolher uma psicóloga muito profissional e que têm aproximadamente a minha idade e, presumo eu, as mesmas vivências e isso ajudou-me fazer-lhe confiar nela.
Consultas à parte, no final da última sessão ficámos um bocadinho a conversar. Eu também trabalho na área da saúde e sou conhecida, entre os meus colegas e estagiários, por privilegiar mais a relação interpessoal e a empatia em relação ao paciente e à família do que a técnica propriamente dita. E isso deve tê-la intrigado porque me colocou algumas questões não como "minha psicóloga" mas como "colega" sobre a minha visão das coisas.
Conversa puxa conversa, e com algumas trocas de impressões veio a pergunta fatal: "Nunca pensou estudar psicologia? É que a sua forma de pensar e de ver as coisas é bastante apreciada num psicólogo e provavelmente teria um jeito inato para exercer a profissão".
Fiquei um bocadinho embasbacada a olhar para a senhora.
Quando fiz a candidatura ao ensino superior pus uma única opção de psicologia sabendo que ela só lá estava a fazer número. A psicologia estava tão em crise em Portugal em 2006 que estudar psicologia era, diziam, desemprego certo. Por isso essa hipótese, se bem que me ocorreu essa hipótese, foi imediatamente posta de lado. Até porque estava "vidrada" em fisioterapia.
No entanto tenho consciência de que tenho várias qualidades que podem ser utilizadas no exercício da psicologia. Crio facilmente uma relação empática com os meus pacientes e com as suas famílias, tenho uma certa facilidade em "guardar distância" dos seus problemas e agora dizerem-me que eu tinha dado uma boa psicóloga. O estranho é que nunca ninguém me disse que tinha um talento inato para a profissão que exerço e sei que sou "boa" porque me esforço muito para o ser.
Ainda para mais guardo, de há uns tempos para cá num cantinho da cabeça, a ideia de fazer uma reconversão profissional ou pelo menos exercer outra coisa a meio tempo. E esta conversa deixou-me pensativa.
Para este meu primeiro "Follow Friday" não poderia deixar de destacar um dos meus blogues preferidos. Um daqueles onde faço questão de dar uma vista de olhos todos os dias e onde encontro sempre textos maravilhosos, muitos deles que foram escritos de propósito para o meu dia.
É um blogue discreto mas sensacional. Se não o conhecem passem por lá e juro que não se vão arrepender!
É oficial: estou muito acima do meu peso ideal e as férias não ajudaram em nada.
Sinto-me pesada, com a roupa meio apertadinha e com menos energia do que um lagarto em dia de muito calor.
Preciso mesmo de perder peso e regular a minha alimentação, que portanto nem é assim tão má. O meu pecado são os hidratos de carbono, especialmente ao jantar onde sei que excedo a porção ideal.
E se a minha imagem me preocupa é sobretudo a saúde e todos os problemas que advém do excesso de peso que me motivam.
A partir de agora, e por muito que me custe, vou ter de ter muito cuidado com o que como e sobretudo tenho de me motivar a fazer alguma atividade física pois, mesmo que ande quilómetros todos os dias não faço propriamente desporto.
E, admito desde já, que até atingir o objetivo a que me proponho vão acontecer muitas escorregadelas e muitos tombos.
E por aí quem também está com peso a mais e a precisar de motivação para lutar contra ele?
(Eu por aqui preciso mesmo muito da vossa energia positiva! )