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Crónicas da Cidade dos Leões

Um blog que adora partilhar dicas e reflexões sobre lifestyle, descobertas e organização. Sejam Bem Vindos!

Crónicas da Cidade dos Leões

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O Melhor do Mês #Julho

Decidi criar aqui no blogue uma nova rúbrica a que vou chamar: "O Melhor do Mês".

Com ela pretendo dar-vos a conhecer algumas coisas que adorei usar, ver, ler, ouvir, etc durante o mês que correu e, quem sabe, vos dar alguma dica útil. 

Como esta ideia me ocorreu um bocadinho "tarde" tenho apenas três coisas a apresentar-vos. Prometo melhorar para o final de Agosto. Até lá aqui fica: 

- A nível de aplicações para android não prescindo do Google Keep. Esta aplicação que permite a criação de notas ou dicas é um indispensável para mim.

Com ela tenho o meu "to do list" diário sempre presente, a minha lista de compras ou mesmo a minha lista de ideias de artigos para o blog. Sem contar que lhe consigo aceder facilmente a partir da minha conta gmail a partir do computador. 

Entre as 500 aplicações que vou instalando e desistalando no meu telemóvel esta é, sem dúvida, a mais útil! 

- A nível de séries devorei (literalmente) a primeira temporada da Série "Spanish Princess" da HBO. Esta série que relata a vida de Catarina de Aragão é apaixonante. Não só pelos cenários (que são incriveis especialmente para os amantes da Idade Média) como a história em si que relata a vida de uma jovem mulher que não hesita em defender aquilo em acredita e luta para seguir o seu destino como Rainha de Inglaterra. Já há muito tempo que uma série não me entusiasmava tanto... 

Para quem gosta de história e de reis e rainhas aconselho-a vivamente! 

- A nível de canais de Youtube aconselho-vos aquele onde vou buscar inspiração para os meus exercicios. Chama-se Exercício em Casa e é um canal maravilhoso, adaptado a vários níveis e com aulas para todos os gostos. Se estiverem à procura de um bom "boost" para a vossa forma física só vos posso aconselhar! 

 

 

 

 

 

Tira um Tempo para Ti!

Quando vim morar sozinha para a Cidade dos Leões percebi algo muito importante sobre mim mesma: apesar de tudo aquilo em que eu acreditava tinha um medo danado de estar sozinha. 

Nunca fiquei ansiosa mas, por vezes, sentia-me receosa. No entanto nunca deixei de ir onde bem me apetecia e conhecer tudo aquilo que havia a conhecer.

Reconheço que nem sempre é fácil sentar-se sozinho a almoçar e que a primeira coisa que temos tendência a fazer é pegar no telemóvel, esse engenho mágico que nos permite estar conectados 24 horas por dia. 

Mas, e se fizesses um esforço para apreciar a tua própria companhia? Pode ser assustador mas a experiência que advém do facto de sabermos estar sozinhos é enorme. Asseguro-te que é enriquecedor estarmos realmente conectados a nós mesmos. 

Não te sugiro que faças uma viagem à volta do Mundo sozinho, ou que te mudes para uma cidade estrangeira onde não conheces absolutamente ninguém. Isso não é para todos e eu sou a primeira a admiti-lo.  

Mas, e se simplesmente saísses para dar um passeio num parque perto de casa ou beber um café sozinho. Ou se tirasses o dia para ti e conduzisses até à tua praia preferida? Ou fosses finalmente ao cinema ver aquele filme que te interessa tanto mas que não consegues convencer ninguém a acompanhar-te?

Pode fazer alguma confusão no início, especialmente quando é uma experiência que nunca tiveste antes. E serão muitas as "vozinhas más" que se vão ouvir dentro da cabeça a tentar convencer-te de que é tudo um absurdo e que o melhor a fazer é largar tudo e voltar para casa, para a tua zona de conforto. 

Mas se resistires, se aguentares o desafio a que te propuseste e nem pensares no telemóvel vais sentir-te mais confortável aos poucos. E quando deres por ti estarás tão ligada a ti própria e a tudo o que te rodeia que vai apetecer-te estar a sós mais vezes. 

E os teus sentidos estarão mais despertos a cada nova aventura e chegarás ao ponto de reparares em coisas nas quais nunca tinhas reparado: à tua volta ou dentro de ti própria. 

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(Este texto foi escrito num café no Porto, num dia que tirei para mim mesma aquando das férias de Verão) 

Segue agora também as Crónicas no Instagram! 

 

Rir... para não chorar!

Já foram várias as vezes em que referi, aqui no blogue, o meu "mau estar" com o emprego que tenho atualmente. E uma das principais razões para isso são os colegas diretos

Eu sei que há colegas bons e maus em todo o lado mas juro-vos que nunca trabalhei com pessoas assim, em lado nenhum. 

Hoje, e em jeito de purga, resolvi partilhar convosco alguns episódios que envolveram alguns dos meus companheiros e que me deixaram quase à beira de um ataque de nervos! 

Ora leiam:

  • Numa hora de almoço vejo uma revista que me interessa na cafetaria do hospital. Compro-a e guardo-a dentro de um cacifo pequenino que partilho com uma colega. No final do dia, quando vou buscar a minha lancheira e a famosa revista não a encontro. No dia seguinte a colega com quem partilho o cacifo diz-me o seguinte: "Levei a tua revista para casa, espero que não te importes. Achei-a tão interessante que não resisti a levá-la para ler". 
  • Tenho o hábito de levar umas bolachas para comer a meio da manhã. Como nem sempre me apetece deixo-as na minha lancheira na nossa sala de refeições. Uma manhã destas estava a partilhar o serviço com uma colega que é extremamente "metediça" e senti-me na obrigação de lhe dizer que ia descer para buscar as minhas bolachas se ela precisava de alguma coisa. A dita cuja olha para mim chocada: "então mas não há ai tostas ou outra coisa no serviço que possas comer. Vai lá ver se há-de haver aí alguma coisa!". 
  • Levo o meu trabalho muito a peito e considero que pesquisas e estudo fazem parte integrante dele. Um dia estava a procurar informações e artigos cientificos sobre uma patologia com a qual tenho pouca experiencia. Uma colega chega e faz-me um interrogatório sobre o que estava a fazer e porquê. De mau humor lá respondi... Qual não é o meu espanto quando, na pausa de almoço, levo com o discurso inflamado de uma outra colega sobre o facto de ser indecente haver pessoas que sabem fazer pesquisas e outras não. Oh senhor Google rogai por nós! 
  • Tenho um colega, com quem sou obrigado a trabalhar, que é o tipo mais preguiçoso (e desconfio que mentiroso) que já conheci na vida. Um dia diz-me que realizou uma intervenção num paciente, que eu podia estar descansada. Acabei por ser informada de que nada foi feito por ele. Quando o confronto diz-me que se enganou e que estava a falar da senhora do quarto ao lado... Vim a saber que não viu nem uma nem outra! 
  • Uma das minhas colegas crê realmente que é uma ótima pessoa e as suas intervenções são tudo menos racionais. Um dia deixa-me uma doente para fazer alguns exercícios. Eu conheci-a e sabia que a senhora estava demasiado fraquinha para ter duas intervenções em fisioterapia no mesmo dia. Perguntei-lhe o porquê de querer que eu a volte a ver. A resposta: ela coitadinha não têm visitas... ao menos assim sempre fala com alguém. 

Podia contar-vos vários outros episódios do meu dia a dia... acreditem que podia fazer um post por dia com coisas destas... 

Mas digam-me lá se, quando vos digo que mais vale rir do que chorar tenho ou não razão?

 

Redes Sociais Inspiradoras

Nesta era das redes sociais seguimos (e somos seguidos) por muitas pessoas. 

Se por um lado são vários os especialistas que defendem que este "mundo virtual", excessivamente falso pode aumentar o risco de depressão e desencadear um certo vício pela vida alheia, em detrimento da sua própria vida e do momento presente. Por outro lado podemos usar estas redes de uma forma moderada e fazer uma utilização que até pode ser saudável e construtiva.

E é exatamente dessa "parte boa" que vos quero falar hoje.

As redes sociais deram-nos a possibilidade de "seguir" pessoas em quem nos podemos inspirar, sem termos necessáriamente de nos sentir inferiores a elas. Para isso não nos vamos comparar com elas mas sim procurar inspiração no que fazem, no que vestem e como se comportam quando isso corresponde aos nossos interesses, personalidade e gostos. 

E são tantas pessoas diferentes e com tanto a partilhar que podemos encontrar por essas redes sociais fora.

Algumas podemos conhecer fisicamente e outras não, algumas podem ser mentores e outros empreendedores em inicio de carreira, alguns podem ser figuras publicas que em aparências e em gosto nos podem ajudar a escolher a roupa e a maquilhagem que nos irá melhor. As opções são mais do que muitas.

Deixo-vos aqui alguns exemplos de "pessoas-tipo" que valem a pena ser adicionados às nossas redes sociais: 

- Pessoas com muita energia: A verdade é que todos nós conhecemos na vida real pessoas absolutamente normais mas que fazem 1500 coisas por dia: viajam, são bem sucedidas, fazem milhares de actividades e ainda têm tempo de cuidar de si próprias e da sua família. Porque não adicioná-las nas nossas redes sociais? De certeza que pensando nelas vamos conseguir encontrar aquela motivação que nos falta naquele momento. 

- Autores de blogues: Por este Mundo da blogosfera encontramos imensas pessoas que valem a pena. E nem sempre são os blogues mais "estrondosos" aqueles que devemos seguir. Afinal existe maior motivação do que ler as voltas e reviravoltas da vida de pessoas exatamente iguais a nós e que já passaram, de certeza, pelos mesmos dilemas e vitórias que nós passamos neste momento?

- Figuras Públicas: Estas pessoas podem ser excelentes exemplos em vários aspectos da nossa vida:

A nível de beleza temos tudo a ganhar em seguir mulheres ou homens famosos com uma fisionomia semelhante a nossa: eles têm a ajuda de estilistas e coachs de imagem e podem ser uma óptima forma de escolher o tipo de roupa que nos fica bem a baixo custo. 

A nível social, as "estrelas" dão muitas vezes a cara por campanhas de solidariedade ou investem o seu nome em causas que valem muito a pena. Podemos descobrir assim uma forma de ajudar o outro que nos corresponda e que nos faça feliz. 

- Mentores: Outras pessoas que valem a pena seguir nas redes sociais são aqueles que seguimos como nossos mentores. Pessoas que nos inspiram ou na nossa profissao ou nos nossos hobbies, gostos e causas em que nos envolvemos. Podemos aprender imenso com eles e seguir-lhes o exemplo. Pois de certeza têm muito a ensinar, mas sobretudo já começaram por algum lado. Tal como nós. 

E vocês utilizam as redes sociais para seguir pessoas que vos inspiram? Quais as personalidades em quem gostam de deitar um olhinho nas redes para procurar inspiração ou motivação? 

Estou curiosa com as vossas respostas! 

 

E tu, estás disposto a ter orgulho em ti?

A querida Alala, do blog A Voz do Silêncio colocou-nos uma questão interessante: será que a criança que fomos ontem teria orgulho de quem somos hoje? 

Eu, como gosto de ir mais longe, acrescento ainda: e o adulto que há em nós têm orgulho em quem é? 

Todos nós temos vidas mais ou menos complexas: contas para pagar, famílias para gerir, empregos medíocres ou que não nos fazem sentir realizados, familiares doentes, agendas carregadas de coisas para fazer... e no meio disto tudo vemos passar o nosso dia a dia sem nos ocuparmos da única pessoa que vive a nossa vida: "nós próprios".

E damos connosco deprimidos e infelizes, a passar horas e horas nas redes sociais e a lamentarmos que a nossa vida é pior que a de A ou de B, a esperar tanto daqueles que amamos que acabamos por sufocá-los e a desejar ardentemente que o dia acabe, a semana passe depressa e as próximas férias não tardem muito. 

E continuamos meses e meses a fio neste ciclo vicioso cada vez mais esgotados e mais perdidos no sentido que queremos dar à nossa própria vida. 

Mas será que isto têm mesmo de ser assim: pessoalmente, e apesar de eu própria estar a tentar sair de uma dessas fases de "ciclo vicioso", acredito que há mais para além disso. Basta para isso conseguirmos responder a uma pergunta: "Mas afinal quem é que eu quero ser?"

Esta pergunta pode ser muito difícil de responder. Ela pode mexer com os nossos hábitos e sentimentos mais enraizados mas, de uma coisa tenho a certeza, assim que cada um de nós lhe conseguir dar uma resposta estará em condições de reorganizar os seus objectivos de vida e até o tempo, que era escasso, ganhará toda uma nova dinâmica. É preciso chegar à resposta e arriscar dar o primeiro passo.  

E tu, estás disposto a ter orgulho em ti? 

 

Oceanário de Lisboa

Durante as nossas férias em Junho aproveitamos para visitar o "Oceanário de Lisboa"

Admito que nem estava assim tão motivada para esta atividade mas ele queria muito lá voltar. E sabem que mais? Valeu muito a pena e sai de lá encantada. 

O Oceanário de Lisboa foi inaugurado pela altura da Expo 98, que foi dedicada ao tema dos Oceanos e era chamado inicialmente de "Pavilhão dos Oceanos".

Esta estrutura dispõe de um aquário público e de uma instituição de pesquisa em biologia marinha e oceanografia. 

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Escolhemos visitar as duas exposições disponíveis: a permanente que se intitula "Um Planeta, Um Oceano" e a exposição temporária "Florestas Submersas by Takashy Amano".

Esta visita custou-nos 19,50€ cada um, tendo em conta que compramos os bilhetes no próprio dia na bilheteira. 

Na exposição permanente podemos apreciar com um aquário central dividido em quatro habitats diferentes. A ideia que este aquário defende? Que estamos perante um só oceano.

Nesta parte da exposição que é dividida em dois andares diferentes e que representam o fundo do Mar e a superfície podemos ver peixes, répteis, animais invertebrados, anfíbios, mamíferos e plantas e algas. 

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A exposição temporária é,por sua vez, dedicada às florestas tropicais, um dos habitats mais ameaçados do Mundo.

Esta exposição que nos leva numa viagem por paisagens de floresta contruidas dentro de um aquário e que nos despertam os sentidos com cheiros e barulhos deste tipo de habitat. Para abrilhantar a coisa a banda sonora é de Rodrigo Leão. 

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E vocês há quanto tempo não vão ao Oceanário? Espero deixar-vos aqui uma boa sugestão para as próximas férias. 

 

 

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