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Crónicas da Cidade dos Leões

Um blog que adora partilhar dicas e reflexões sobre lifestyle, descobertas e organização. Sejam Bem Vindos!

Crónicas da Cidade dos Leões

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Planificação: Sim ou Não?

Muito se fala e escreve sobre organização e estabelecimento de objetivos. Que para termos uma vida mais cheia e interessante é preciso planificar tudo e mais alguma coisa. Mas será que é mesmo assim?! 

Esta reflexão saiu diretamente de uma longa discussão (no bom sentido do termo, claro) cá em casa e achei que seria um excelente tema para acabar este mês de Setembro, numa altura em que as rotinas já estão estabelecidas e as nossas boas intenções do regresso ao trabalho já um pouco esquecidas. 

Em primeiro lugar gostaria de deixar bem claro que sou sim a favor da planificação pois, tal como tão bem o diz Lewis Carroll em "Alice no País das Maravilhas", "se não sabe para onde vai qualquer caminho serve". Aliás já vos falei aqui no blogue do método "Bullet Journal" que uso para a minha organização pessoal. 

No entanto acho que a planificação completa como o "santo graal" do sucesso garantido não nos deixa espaço acolher as  surpresas boas e más da vida para além de que se pode tornar altamente culpabilizante. 

É importante sim olhar para o objetivo com vontade de o agarrar mas se não aproveitarmos a viagem que sabor terá a chegada à meta? Para além de que querer controlar o tempo pode ser extremamente frustrante já que imprevistos acontecem e, sejamos honestos, por mais que nos esforcemos cumprir listas de coisas a fazer de uma centena de itens todos os dias é humanamente impossível. 

A conclusão da nossa discussão cá em casa é que planificação sim mas com espaço para surpresas boas e más. E sem culpas já que a ideia do "podes ser o que quiseres" sempre e em todas as frentes é também ela pouco honesta... mas isso será tema de outra reflexão!

E por aí qual a vossa opinião sobre este assunto? 

Um grande beijinho e até ao próximo post!

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Photo de Renáta-Adrienn sur Unsplash

 

Vestir bem sem dramas!

Sou uma fiel defensora do poder que a nossa imagem tem sobre nós mesmos e tudo o que nos rodeia. Acredito que é a melhor forma de fazermos passar a nossa mensagem ainda antes de abrirmos a boca e é também uma forma rápida e eficaz de honrarmos quem está à nossa volta. 

Não estou a dizer com isto que temos de ter um armário de sapatos como Carrie Bradshaw ou um guarda roupa do tamanho do da Kate Middleton. Sinceramente acho que quanto mais simplificado e limpo for o nosso armário maiores as chances de utilizarmos tudo o que temos da melhor maneira possível! 

Hoje trago-vos cinco dicas de organização para ter um armário eficaz e que me ajudaram a vestir-me bem todas as manhãs sem "bater com a cabeça nas paredes". 

- Eliminar o que está a mais: Este item está presente em todas as listas que abordam esta temática e não é por acaso. Tirar todas as peças que estão estragadas ou a precisar de arranjos, o que já não serve ou aquilo que não nos faz sentir bem é meio caminho andado para nos facilitar a tarefa; 

- Compartimentar o armário: Este item é um bocado em contra-corrente mas defendo que devemos ter um armário de Primavera-Verão e outro de Outono-Inverno. Para facilitar ainda mais a escolha da roupa ideal, eu divido a minha roupa em "dias de semana", "fins de semana" ou "ocasiões especiais" (por exemplo um jantar a dois). Assim quando preciso de uma roupa para ir trabalhar sei exatamente onde ir buscar.

- Auto-avaliar-se: Quero ou preciso passar uma imagem de poder, de doçura, de criatividade? Essa é a primeira pergunta a que devemos tentar responder. As seguintes são que cores e texturas me vão melhor ou que morfologia tenho? E a última qual a proporção que preciso de roupa para cada papel que desempenho na minha vida? Estas questões ajudam e muito na hora de organizar o armário e de se sentir bem com o que se veste. 

- Preparar tudo ao fim de semana: A ideia de que preparar a roupa de véspera é excelente mas cá em casa não resistiu ao nascimento de uma criança. Por isso é ao Domingo que preparo tudo o que preciso ao longo da semana inclusive acessórios. 

- Simplificar-se a vida: Quanto mais simplificado for o closet mais fácil será escolher o que vestir e quando vestir. Ter uma mala de excelente qualidade e utiliza-la todos os dias para ir trabalhar não é um drama, antes pelo contrário é um ganho de tempo considerável e o risco de esquecer o que quer que seja reduz bastante. Igual para o casaco ou outros acessórios. Por isso simplifica o mais possível sem medo...e quando os elogios começarem a chegar vais perceber que fizeste a boa escolha. 

Deixo-vos uma última dica "bónus" que é aceitem os elogios que vos fizerem sem comentários do género "ah, essa roupa é tão velha...". Um simples obrigado dito com sinceridade é a coisa mais bonita e elegante que podemos juntar a uma bem escolhida.

E por aí quais são as vossas dicas para facilitar a tarefa de vestir sem colocar em causa a imagem que se deseja passar? 

Um grande beijinho e até ao próximo post!

Imagem: https://asimplebloggercatholic.blogspot.com/2019/10/como-viver-modestia-catolica.html

 

 

 

500 posts de uma história

O Crônicas chegou aos 500 posts e isso é mais do que motivo para comemorar. 

Lançado em Maio de 2019 como uma espécie de desabafo ele foi evoluindo ao longo do tempo. 

As queixas iniciais deram lugar a reflexões e as reclamações a questionamentos e novas formas de agir.

Com ele acompanharam-me de namorada a esposa, de solteira a mãe.

Por intermédio dele tenho tentado partilhar convosco as minhas dificuldades, descobertas e evoluções. Coisas que me fazem bem. 

E o tom é bem mais otimista e pousado do que no inicio. 

Que esta história continue por, no mínimo, mais 500 posts e que possa contar com todos vocês ao longo das próximas aventuras.

Um grande beijinho e até ao próximo post!

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Photo de Clay Banks sur Unsplash

Transportes públicos com crianças? Sim é possível!

Hoje em dia as razões para utilizarmos os transportes públicos são mais do que muitas. E quando são acessíveis os transportes públicos podem ser excelentes opções para o dia a dia de todos os membros da família.

Quando o nosso filho nasceu era óbvio que retomariamos a nossa rotina diária para os trajetos casa-trabalho em transportes públicos, sobretudo porque a creche do menino fica bastante perto do meu trabalho.

O carrinho de bebê pode entrar em alguns transportes mas o marsúpio pode ser uma solução mais vantajosa na maioria dos casos, pelo menos enquanto a criança for pequena.

As nossas viagens diárias são normalmente em família o que nos permite conversar calmamente já que estamos todos mais ou menos "frescos" e disponíveis uns para os outros, ainda sem o stress do dia de trabalho. 

O regresso a casa, pelo contrário, é o nosso momento de mãe e filho. Lemos livros, cantamos canções e ele aprende imensas coisas como cores, formatos, peças de vestuário e por aí fora. 

O facto de cruzarmos sempre as mesmas pessoas faz com que tenhamos a oportunidade de socializar e de conversar com pessoas diferentes daqueles de quem nos aproximariamos à primeira vista. E isso é enriquecedor para nós dois.  

Fazem-me muitas vezes a seguinte pergunta: "e para o menino não é muito difícil?". Sinceramente não! Sim, os Invernos são rigorosos e nesses dias tem de estar convenientemente vestido, e quando faz calor ando com o protector solar, água termal e água para beber dentro do saco mas é tudo uma questão de adaptação. Ele está habituado e acredito sinceramente que prefere estar ali connosco disponíveis do que de costas para ele a reclamar com o trânsito.

Também é certo que nem tudo é um mar de rosas e que os atrasos, as condições meteorológicas e a falta de civismo são desesperantes. Mas são raros os dias em que corre mal e a viagem é normalmente agradável para todos.

Também há os dias em que as condições são perfeitas e o miúdo está incomodado, chora ou faz birra. Nesses casos coração ao largo! É uma criança e tem direito a estar nos dias maus dele. O adulto que reclama ali perto também não está forçosamente num dia muito bom...

No entanto livros, brinquedos e até umas bolachas podem ser bastante úteis numa viagem de transportes públicos, sobretudo quando ela é grandinha...

No nosso caso estamos a 40 minutos de viagem com uma correspondência e não estamos perto de abandonar esta rotina.

Um grande beijinho e até ao próximo post!

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Photo de Bastien Nvs sur Unsplash

Paciência, a mãe de todas as virtudes

Um dos meus principais defeitos é o querer tudo para ontem. E se é verdade que faço o que posso para reduzir o seu impacto no meu dia a dia continuo a fazer sentir sobre mim e sobre os meus o peso da minha impaciência. 

Estou, no entanto, convencida da importância do saber esperar nas nossas vidas (e do tanto que essa história de paciência está esquecida num canto da nossa memória). 

Para mim alguém paciente é alguém que mantém os pés bem assentes na terra e não passa a vida "prego a fundo". Em contrapartida é alguém que sabe apreciar a chegada à meta.

É alguém que opta pelo que lhe faz bem seja qual for o tempo que isso lhe demore e que até sabe apreciar o caminho percorrido.

É também aquela pessoa que dá valor à relação humana, não se chateia à primeira, sabe respeitar o tempo do outro e acredita no melhor de quem está à sua volta. Quantas relações amorosas, familiares ou de amizade seriam bem mais simples se a paciência estivesse mais presente nas nossas vidas?

Esperar para vestir aquela roupa nova numa ocasião mesmo especial, não comprar algo por impulso ou ler um livro sem espreitar o fim são alguns dos desafios que nos podem levar a compreender a paciência e a sentir a realização que ela pode trazer à nossa vida. 

Ser paciente, mostrou-me a vida adulta, é a mãe de todas as virtudes. E que mais simples seria a nossa vida com ela...

Um grande beijinho e até ao próximo post!

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Photo de Duane Mendes sur Unsplash

Momentos para Recordar: Zoo em família

Decidi dar destaque durante o mês de Agosto à necessidade de desacelerar mas cá por casa foi um mês carregado de trabalho para nós. Apesar disso tentamos sempre manter a tranquilidade, nem sempre de forma perfeita, mas estamos bastante satisfeitos. 

Com um único fim de semana disponível durante todo o mês (todos os outros de trabalho ora para um ora para outro) e o aniversário do marido ainda em rescaldo, decidimos visitar um Jardim Zoológico

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Por diversas razões consideramos que a educação do nosso filho deve passar por tempo no exterior e fazemos disso uma prioridade educativa. Dos nossos passeios quotidianos e semanais fazem parte parques, jardins, trilhos de caminhada ou outros espaços ao ar livre e onde o contato com a natureza seja possível.

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Mas como o dia era de festa lá o levamos a ver outra coisa e a reação dele foi muito além das espectativas.

Vimos ao vivo e a cores diferentes espécies de macacos, chimpazés, tigres e por aí fora num espaço que tem como missão guardá-los temporariamente e enviá-los desde que possível em espaços maiores e/ou à região de origem foi estimulante e enriquecedor para todos nós.

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Ao argumento que se ouve muitas vezes do "com essa idade ele depois nem se lembra do passeio" só tenho uma resposta: acredito genuinamente que as boas experiências são formadoras em qualquer idade e que o pior que pode acontecer é voltarmos lá daqui a uns anos e redescobrir novamente o Mundo pelos olhos dele. Pessoalmente vejo nisso uma sorte! Por isso, mesmo com um miúdo pequeno, acho que não devemos ter medo de o tirar de casa. 

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E por ai qual e quando foi o último programa que fizeram em família? 

Um grande beijinho e até ao próximo post!

Leituras para Aproveitar este Verão

Se há coisa que me dá aquela sensação de "tempo que pára" é um bom livro. Daqueles que enche o coração e serena a alma. E é por isso que, no seguimento do último post, vos deixo algumas ideias de livros para saborear sem pressas enquanto aproveitamos esta última quinzena de Agosto. 

 

- "A Sombra do Vento" de Carlos Ruiz Zafon:

Bastou-me ler as primeiras páginas para saber que este livro se transformaria num dos livros da minha vida. Uma escrita majestosa que nos transporta para uma Barcelona de outros tempos, mística e onde o amor vale tudo.

Se gostei bastante de toda a série "Cemitério dos Livros Esquecidos", a "Sombra do Vento" é sem dúvida o seu ex-libris. 

 

- "O Dom Supremo" de Henry Drummond adaptado por Paulo Coelho:

Este pequeno livro que se lê "num instante" é a tradução e adaptação de Paulo Coelho de um sermão de um missionário do Século XIX.

Partindo do evangelho de São Paulo aos Coríntios, o texto levá-los a refletir sobre a importância do amor e lembra-nos os 9 "frutos do Espírito Santo" que o compõem: a paciência, a bondade, a generosidade, a humildade, a delicadeza, a entrega, a tolerância, a inocência e a sinceridade. Se é um livro "cristão" de base, não deixa de ser uma leitura muito rica para qualquer pessoa para quem o amor seja a coisa mais importante do Mundo. 

É daqueles livros que leio de tempos a tempos, quando preciso de me lembrar que é o amor, mais do que a fé, a principal mensagem de Cristo. 

 

"Harry Potter" de J.K. Rowling:

A coleção "Harry Potter" faz parte da secção "literatura juvenil" mas, enquanto adultos não me parece mal visitar (ou revisitar) o Castelo de Hogwarts e redescobrir as aventuras dos seus alunos e viver as suas descobertas sobre magia e sobre amizade, coragem e ousadia. 

 

- "Equador" de Miguel Sousa Tavares:

Li este livro há muito tempo atrás mas guardo dele uma excelente memória. Um livro sobre a vida difícil nas colónias portuguesas no final da monarquia e a sua diferença flagrante com as noites de recepção da metrópole. Para mim O livro de Miguel Sousa Tavares a ler absolutamente (e não, ter visto a série não conta) e um daqueles que mais nos convida a viajar e a descobrir outras épocas e outras paragens. 

 

- "Anjos e Demônios" de Dan Brown:

Para mim o melhor livro deste autor americano. O primeiro livro onde aparece o simbologista Robert Langdon, o mesmo de "O código Da Vinci". Um livro que nos lembra a cada momento que os bons nem sempre são bons, que os maus nem sempre são os maus e sobretudo que existem bons e maus em todo o lado. 

 

E por aí, qual é o livro que vos transporta para outro lado? 

Um grande beijinho e até ao próximo post!

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Photo de Ioann-Mark Kuznietsov sur Unsplash

 

 

 

 

E se este Verão "desacelerassemos"?

Os nossos dias são pautados por uma velocidade desenfreada. 

Esse ritmo é, de certa forma, imposto pela era em que vivemos. Mas será que nós próprios não aceleraramos ainda mais do que o necessário?

Será que não nos habituámos a correr o tempo todo de forma a que nos sentimos uns incapazes se não podermos dizer "não tenho um minuto para mim?". 

Passo a contar-vos o episódio que deu origem a esta reflexão: 

Ao telefone uma pessoa muito próxima queixa-se do ritmo. Entre o trabalho e uma atividade extra que faz para ajudar a suportar algumas despesas da família ainda acompanha os dois filhos em atividades desportivas e artisticas. Os miúdos estão ocupados quase todos os dias da semana e aos fins de semana tem jogos e apresentações. Em determinadas alturas do ano, algumas dessas atividades ainda se sobrepõe com outras mais esporádicas. 

Diz-me ela: "Tenho mesmo de ver se acalmo. Eles aguentam mas eu tenho muita dificuldade em aguentar este ritmo". 

Ouvi o que me disse até ao fim e respondi que se calhar os miúdos também precisam de ir mais devagar. Para além de que se já lhes enchemos a agenda antes dos 10 anos nunca saberão parar. 

São indiscutiveis os benefícios tanto dos hobbies como das atividades desportivas seja para crianças ou para adultos. Mas estará correto deixarmos os miúdos gerirem agendas destas? E nós mesmo como é que, com uma agenda sempre tão cheia, poderemos ser surpreendidos pela própria vida e quem sabe descobrir novas ocupações e interesses? 

De uma forma geral, crianças e adultos, quantas destas atividades é que são realmente fontes de prazer e de resiliência e quantas delas são feitas porque alguém disse "que era bom para", por puro hábito ou simplesmente porque existe o medo de ser menos do que os outros se não se fizer no mínimo tanto quanto eles? Não seria melhor fazer menos mas tirar mais proveito do que se faz, garantindo também tempo para descansar, brincar, arrumar coisas ou simplesmente respirar?

Aproveitemos o Verão para refletir a tudo isto. Se acharmos que o que temos nos corresponde tanto melhor. Senão ainda vamos a tempo de refletir na organização da rentrée e podemos fazê-lo enquanto passeamos pelo campo, contemplamos o mar ou bebemos um copo numa esplanada. Há maneiras piores de desacelerar, não?

Um grande beijinho e até ao próximo post!

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Photo de Annie Spratt sur Unsplash

 

Nem sempre o que é bom passa depressa

Férias 2023. Três semanas em Julho, em Portugal. 

Uma primeira semana a 3 no Algarve. Nunca tinha acontecido... E mesmo com um pequenino que não pára sossegado, de termos a impressão de termos estado de férias "em guarda alternada" e de nos deitarmos "com as galinhas" foram momentos muito bem passados e sobretudo uma excelente ocasião para criar novas memórias em família.

Segunda Semana no "meu" Ribatejo. Aquela sensação de ser "o filho pródigo", a volta a casa, depois de um ano ausente Os cheiros conhecidos. A vista sempre marcante das Portas do Sol! 

Terceira semana em Trás-os-Montes. Aproveitar o miúdo e conhecer os sítios que fazem a história do pai dele. Entrar um bocadinho mais nas suas memórias e nos seus segredos de infância e adolescência,

Três semanas que foram muito boas e em que aproveitamos o tempo que tivemos uns com os outros e com os nossos. Três semanas que não passaram a correr porque fizemos o tudo por tudo para ir devagar. Para não correr. Sem uma lista enorme de pessoas e lugares a visitar mas desfrutar ao máximo daquilo que estava ao nosso alcance. 

Porque só me apetece continuar neste modo desacelerar mesmo agora que a rotina se voltou a instalar. 

Um grande beijinho e até ao próximo post! E boas férias se for caso disso 

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Avós: 4 razões para os aproveitarmos enquanto podemos!

Hoje festeja-se o Dia dos Avós e não podia deixar passar em branco esta data.

O meu marido e eu tivemos a honra de contar com a presença de quatro dos nossos avós no nosso casamento.

Desses quatro todos conheceram o nosso filho e três deles participaram no seu batizado em Março deste ano. Infelizmente o meu avô paterno deixou-nos no mês de Maio de forma mais ou menos repentina, um ano e pouco depois da minha avó.

Estamos, e temos estado, longe ao longo dos últimos anos mas os nossos avós têm sido prioridade absoluta durante os nossos períodos de férias e ligamos-lhes com frequência.

E a comemoração do dia deles é a ocasião perfeita para vos dar as nossas razões para termos esse cuidado tão especial por estes velhinhos que nos viram nascer mesmo quando já somos adultos:

- Os nossos avós viram-nos crescer e, salvo raras exceções, deixaram-nos fazer uma enorme quantidade de disparates tornando assim a nossa infância muito mais feliz.

- Os nossos avós acreditaram em nós e provavelmente ficaram do nosso lado em silêncio mesmo quando não o podiam expressar claramente.

- Acredito que os nossos pais e avós também tiveram os seus desacordos sobre opiniões, conselhos não solicitados e regras e limites mas, por nós, acabaram por se entender. E sejamos honestos, mesmo quando eles não fizeram tudo exatamente como os nossos pais queriam o resultado acabou por não ser assim tão desastroso, pois não?

- Os nossos avós são a nossa maior "lembrança" de que o tempo não volta para trás e que é um tesouro finito. E se não aproveitarmos o aqui e agora amanhã poderá já ser tarde demais.

E por aí, ainda tens a sorte de ter avós ou pelo contrário, mal os conheceste? 

Um grande beijinho e até ao próximo post!

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Fonte: Philippe Leone by unsplash 

 

 

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